27 de agosto de 2006

Command & Conquer: Renegade



Command & Conquer: Renegade (*)

Dizem que de boas intenções o inferno está cheio... Command & Conquer então deve estar ocupando a primeira fila de lá.

A idéia era boa. A série Command & Conquer, desde seu surgimento em 1996, sempre foi clássica. No entanto, sempre foi focada na estratégia em tempo real (RTS). Fazer um novo jogo da série como shooter de ação era uma excelente idéia, principalmente para se colocar o mundo do RTS na visão de um soldado.

Boas idéias

A série Command & Conquer tem um dos melhores enredos entre jogos de RTS. Tudo começa depois da II Guerra Mundial, Albert Einstein, com uma máquina do tempo, volta aos anos 1930 e impede que Hitler entre para o partido nazista. Resultado, a II Guerra Mundial não aconteceu, mas uma guerra atômica entre a URSS (União Soviética) e a GDI (Global Defense Initiative, Iniciativa de Defesa Global, uma união de EUA com Europa Ocidental).

Anos depois, o que sobrou da guerra foi a GDI e a NOD (um grupo terrorista dissidente da antiga URSS). Depois de uma longa trégua, a guerra reinicia com a descoberta de um mineral extraterreste, o Tiberium, altamente radioativo, que se reproduz no planeta Terra.

A série Command & Conquer se divide em duas. A clássica acontece na guerra entre a GDI e a NOD, enquanto a série Red Alert narra o passado, no conflito entre a URSS e a GDI.

Renegade se passa na série clássica, onde você comanda um Comando, um soldado poderoso e treinado em todo tipo de combate e uma das unidades do RTS. No enredo, a guerra contra a NOD se agrava, e você deve se infiltrar além das linhas inimigas atrás de Kane, lider da NOD.

A idéia principal da série é mostrar o universo de C&C em outra perspectiva. Você pode entrar dentro das construções do RTS, usar os veículos e combater as unidades da série. Todas as construções são extremamente detalhadas, com banheiros, cozinhas, centros de treinamento, oficinas, dormitórios... tudo o que deveria existir dentro de quarteis e fábricas de veículos de verdade.

Além do modo Single Player, o jogo conta com Multiplayer e um tipo de jogo que seria o diferencial deste game, o modo Command & Conquer. Neste modo você lutaria em combates do RTS, podendo escolher o lado, as armas, construir veículos e soldados, tudo em primeira pessoa o que os fans da série conhecem do RTS.

Muitos problemas

Apesar de ter tudo para dar certo, o game é um fracasso absoluto. Muitos problemas mesmo...

O modo Single Player é decepcionante. As missões são extremamente lineares, objetivos vão surgindo conforme se anda, mas quase todos se resumem a explodir algo que está à sua frente. Até mesmo as fases que acontecem em campo aberto são extremamente lineares, é impossível tomar outro caminho, surpreender um inimigo pelas costas ou algo assim. As fases são como se fossem túneis, onde você só pode andar para a frente ou para trás.

Na maioria delas não é necessário nem ler os objetivos. Atirando em tudo o que se move (e não é do seu time) você já estará cumprindo eles.

Embora os veículos e armas sejam os mesmos da série em RTS, o que agrada muito aos fans, o mesmo não acontece com os inimigos. Além dos mais tradicionais do RTS, há inimigos novos, o ruim é que eles são praticamente "clones" (para não dizer cópias) dos monstros do game Return to Castle Wolfenstein.

Além dos monstros, muitas fases também são idênticas às deste jogo, o que nos leva a pensar que a Westwood pode ter se "inspirado" nele...

Outro grave problema é quando a missão envolve resgatar ou proteger um personagem (uma das poucas onde você não tem que explodir o que aparece pela frente). Normalmente o personagem que deveria ser protegido sai correndo feito um louco, muito à sua frente, servindo de alvo para todos os ataques inimigos antes que você possa fazer qualquer coisa... Um comando "venha/pare" tornaria estas missões mais jogáveis.

O modo Command & Conquer seria o grande diferencial deste jogo, onde você poderia jogar o RTS em primeira pessoa, no entanto, ele tem um grave problema. Este modo tem um cenário só. Por estranho que pareça é verdade, há apenas um único cenário, mas sem nenhum aviso disso, ou seja, quem não sabe vai passar horas tentando descobrir como mudar o cenário.... Nenhum patch lançado pela Westwood conserta o problema....

Embora seja um modo de jogo interesssante, o único cenário presente é minúsculo, e cansa logo na terceira ou quarta vez que se joga nele. Consiste apenas das duas bases (NOD e GDI), um morro e um campo de Tiberium...

Outro problema, as estruturas de defesa das bases são quase indestrutíveis, os soldados do seu time são umas moscas mortas, ficando só andando de um lado para o outro, e o tempo de jogo é muito rápido, não dando tempo para destruir a base inimiga....

As cutscenes também são fracas, com os mesmos gráficos do jogo. Não tem como jogar contra Boot no modo Multiplayer e o jogo Single Player é fácil, sem graça, sem criatividade e mal feito.

Site oficial: www.ea.com/Renegade

25 de agosto de 2006

Warzone 2100



Warzone 2100 (****)

O que você mais quer de um RTS (Real Time Strategy, game de estratégia em tempo real)? Unidades customizadas que podem ser adaptadas à sua estratégia? Muitas tecnologias à disposição para pesquisar? Diversas opções de construção? Gráficos tridimensionais?

Quando se fala em Warzone, pouca gente conhece este ótimo RTS. Talvez grande parte do anonimato de Warzone 2100 se deve à falta de uma campanha de marketing eficaz por parte da Eidos (a mesma produtora por trás do sucesso de Tomb Raider).

Zona de Guerra

Warzone é um RTS que trás muitas boas idéias, até então inéditas ou subutilizadas em outros games. A princípio o jogo não parece grande coisa. Por ser um pouco antigo, as cutscenes (os "filminhos" do jogo) não são lá muito impressionantes, e o menu principal também carece de um tratamento gráfico melhor.

O enredo também não é lá muito original. Em um futuro próximo, por volta de 2050, uma guerra nuclear devasta a Terra. Apenas alguns humanos sobrevivem ao cataclisma, em refúgios subterrâneos. Em 2100, depois da radioatividade diminuir, os sobreviventes saem do subsolo para "reconstruir" o planeta, e ai começam a ocorrer conflitos entre grupos de sobreviventes.

O jogo em si, no entanto, é o que realmente impressiona. As unidades são totalmente customizáveis, e, conforme você destrói fábricas e centros de pesquisa inimigos, você pode "roubar" tecnologia deles, recebendo novas peças para montar suas unidades. Seus subordinados podem ser montados de acordo com sua estratégia, desde veículos fracos, porém rápidos e baratos, até tanques lentos mas resistentes.

Cada unidade tem três partes: o corpo, que pode ser mais ou menos resistente; a propulsão (rodas, esteiras, holvercraft, asas...), que define a velocidade dele e também ajuda na resistência; e as armas/utilidades. Neste quesito tem-se uma variedade enorme de armamentos, que vão desde metralhadoras a canhões anti-tanque, baterias anti-aéreas a lançadores de mísseis e morteiros, sendo que alguns são melhores contra infrantaria, outros contra veículos e outros contra construções, e alguns demoram bastante para recarregar, dando possibilidade para inúmeras combinações. Os equipamentos de utilidade também são diversos, incluindo construtores, reparos, radares diversos entre outros.

Quanto às construções, elas seguem o padrão normal dos RTS, fábricas de veículos, centros de pesquisa, HQ... No quesito defesas, no entanto, há uma variedade enorme de opções. Além de cercas e muros, há três ou quatro tipos de construções com as mesmas armas disponíveis para veículos, como torres, barricadas, poços e casamatas. Uma torre com canhão anti-tanque tem um alcançe maior, mas é mais fácil de atingir do que uma casamata ou uma barricada com o mesmo canhão, o que encoraja inúmeras estratégias de defesa.

Há centenas de tecnologias a serem pesquisadas, entre novas peças para unidades, novas armas, novas construções, melhorias entre outras. Cada uma possui uma cutscene para aquele tipo de tecnologia. Cada tecnologia de armas, por exemplo, tem uma cutscene, o que torna o jogo muito bonito, embora os gráficos delas sejam um pouco ultrapassados.

Os gráficos do jogo em si compensam a pouca atenção dada aos menus e cutscenes. Além de bonitos (melhores que os do Warcraft III, por exemplo), não pesam tanto, permitindo que o jogo funcione em computadores mais antigos (já fiz ele funcionar em um Pentium I...). Os efeitos de iluminação são competentes, o cenário pode ser girado 360º, e os comandos para isso são simples o bastante para não confundir o jogador, como acontecia em outros jogos, como a série Myth. Também é possível aproximar a ação, colocando-se em uma visão quase na perspectiva das unidades.

Os cenários e as misões são bem variados, vão de desertos a àreas verdes e cidades em ruínas, e as missões podem acontecer tanto em locais próximos à sua base quanto em locais distantes, sendo que às vezes você deverá selecionar algumas unidades para embarca-las em direção a outros cenários.

Um ponto positivo é o fato de que sua base não precisa ser reconstruida a cada missão, como ocorre na maioria dos RTS. Sua base permanece a mesma em grande parte do jogo, permitindo aprimora-la cada vez mais ao invés de ter que construir uma nova a cada fase. Apenas em algumas fases, quando você é obrigado a evacua-la, você tem que recomeçar do zero.

Outro ponto positivo é o fato do jogo só usar uma fonte de recursos. Nada de procurar ouro, madeira, ferro, comida e etc... Você precisa apenas de petróleo. Com alguns poços e um gerador de energia você já pode começar a construir seu exército.

Mesmo com todos estes pontos positivos, Warzone 2100 sente o peso do tempo( foi lançado em 1999). Os gráficos das cutscenes são ultrapasssados, os menus não empolgam, e o enredo, por mais que ele se desenvolva bem, não é muito criativo. Está passando da hora da Eidos e da Pumpkin Studius lançar "Warzone 2"...

Requisitos de Sistema:

-Pentium 166 Mhz

-32 MB RAM

-CD-Rom 8X

-Placa de Video 2MB, aceita várias placas 3D

A Eidos não dá mais suporte ao jogo e ele não tem site oficial. Ele foi vendido na revista CD Expert nº44

23 de agosto de 2006

Age of Empires III


Age of Empires III (**)

A série Age of Empires sempre teve, desde seu primeiro jogo, o objetivo de misturar RTS (Real Time Strategy, Estratégia em tempo real) e história, de forma a divertir quem está procurando um bom game e quem procura conhecer melhor a história mundial. De fato, esta junção tornou o jogo bastante famoso entre professores da matéria, que buscam na série uma maneira de aliar informação e diversão.
O terceiro jogo da série foi lançado com a promessa de continuar a saga iniciada com o primeiro Age of Empires. O primeiro jogo teve como tema a Antiguidade, o segundo a Idade Média e o terceiro trata da Era Moderna, com as Grandes Navegações e as colônias nas Américas.
A saga do Novo Mundo
Age of Empires III é um jogo que investiu pesadamente na parte gráfica. A idéia da Microsoft era criar um jogo luxuoso, com gráficos impressionantes e realistas. Muito foi investido nisso, e o jogo é realmente muito bonito, embora não tanto quanto foi aclamado por ai....
O game também trás algumas boas idéias em relação aos anteriores da série.
Uma grande idéia foram os povos nativos das Américas. Se, em meio ao jogo, você achar uma tribo nativa, você pode construir um posto de troca na aldeia, comprando soldados e tecnologia indígena, inca, asteca, maia entre outros nativos.
Outra ideia interessante é a da Metrópole, que governa sua colônia. Matar inimigos e explorar o mapa (ou descobrir uma trilha na floresta) lhe garante pontos de experiência. Com o tanto certo de experiência você pode mandar buscar na sua metrópole coisas diversas, como mercenários, reforços, comida, ouro, madeira....
A animação das unidades também foi bem feita. Agora elas não atacam as construções com espadas e lanças, mas sim jogando tochas nelas para incendia-las. Os heróis tem poderes especiais e as unidades são produzidas nos quartéis em grupos de cinco (exceto os construtores), o que agiliza o jogo e proporciona um exército muito maior.
Beleza não poe mesa...
Embora bonito e com algumas idéias inéditas, Age of Empires III perde muito para seu antecessor, principalmente no que é o principal objetivo da série, a junção entre história e RTS.
O enredo do jogo é uma "maionese trip" indigesta, capaz de revoltar até quem não conhece história. Ao contrário de Age of Empires, onde você podia jogar campanhas com povos da Antiguidade, e Age of Empires II, onde cada campanha era a vida de um herói medieval real, como Joana d'Arc e Willian Wallace, Age of Empires III trás apenas uma campanha, sobre uma bizarra "família Black".
Na primeira parte da campanha (dividida em três partes), o total nonsense já dá o tom. Os turcos vem para a América antes de Colombo (!), e os templários os perseguem(!!), aliando-se aos astecas(!!!), e tudo para combater uma sociedade secreta chamada Circle of Ossus(!!!!), que treina animais albinos (!!!!!) e procura a fonte da juventude, que o jogo diz dar imortalidade a quem bebe de sua àgua.
A tal Circle of Ossus é formada por idiotas completos, em certa parte do jogo, eles acham a fonte da juventude/imortalidade, e em vez de beber da àgua, esperam calmamente que você a destrua (e desde quando balas de canhão destroem fontes de àgua???!!!).
Além do enredo maluco, o jogo também tem inúmeros problemas. O principal é de ordem econômica. Por qual razão a Microsoft deixou que torrassem dinheiro em quase uma dezena de civilizações com características, unidades, construções e dublagens diferentes, se há apenas uma campanha? Obviamente se investiu muito no modo Multiplayer, deixando o modo Single Player a ver navios...
A tão aclamada excelência gráfica do jogo tem alguns problemas também. A maioria dos gráficos belíssimos diz respeito a efeitos de sombra, àgua e iluminação. Quando todos eles estão ligados o jogo fica lento, tende a travar e acontecem bugs gráficos em máquinas menos potentes. Quando desligados, o cenário perde muito da sua beleza.
A jogabilidade também decepciona. Enquanto no Age II tinhamos uma caixa de texto explicando qual unidade era melhor contra certo inimigo, no Age III temos uma confusa caixa de texto cheia de números e símbolos que mais confundem do que informam, o que acaba levando a estratégia ao mesmo patamar do Age of Empires original: faça muitos soldados e vença na superioridade numérica.
Outro problema é a escassez de àrvores. Mesmo a mais densa selva acaba em poucos minutos, e, enquanto ouro e comida podem ser providenciados em construções como as fazendas e plantations (latifúndios), o mesmo não acontece com a madeira.
Certas construções possuem limite para o cenário. Tudo bem que centros de cidade e fortes sejam limitados, mas colocar limites em torres de defesa é algo que beira o absurdo. Como você não pode construir nem mesmo uma dezena de torres de defesa (que por sinal são muito fracas), acaba sendo necessário deixar tropas em sua colônia para protege-la...
Algumas idéias do jogo também não são muito boas. Ao longo do cenário você pode encontrar "tesouros". estes tesouros são protegidos por "guardiões", que podem ser animais, piratas, indios, bandoleiros entre outros. Acontece que só os herois podem resgatar os tesouros, e eles, na maioria das vezes não valem à pena. Você sacrificaria dois ou três mosqueteiros em uma luta contra ursos para recuperar um aldeão ou 50 peças de ouro?
Outra idéia inútil: A cada missão é possível "personalizar" sua metrópole. Seria divertido, se a tal "personalização" não se resumisse a bandeirinhas, telhados de cores diferentes e pessoas andando na rua... E ainda é preciso pontos especiais para adicionar essa frescura numa tela raramente usada no jogo...
Outra bizarrice é o fato de os heróis serem imortais. Eles nunca morrem, apenas caem e ficam recitando poesia (!) até serem resgatados por tropas. Se a idéia funcinou bem em Age of Mitology (afinal heróis mitológicos raramente morrem...), em Age III ela parece simplesmente ridícula.
Veredito final, Age III confirma o ditado de "beleza não põe mesa". Feito para ser bonito e para fazer a festa em Lan Houses, o game decepciona quem quiser joga-lo em modo Single Player, é pesado, exige um computador de última geração e é inútil para ser usado por professores de história...
-site oficial: www.ageofempires3.com

22 de agosto de 2006

GTA Vice City


GTA Vice City (****)

GTA Vice City é o quarto jogo da série GTA, da produtora Rockstar, assim como os outros seis jogos da série, tem como ponto forte a grande liberdade de ação e o tom bem humorado e politicamente incorreto. O jogo segue a linha iniciada com GTA3, com perspectiva de terceira pessoa (estilo Tomb Raider).

Grand Theft Auto (algo como "grande ladrão de carros") Vice City é um jogo, no mínimo, impressionante. A parte gráfica é um destaque à parte, com gráficos bem trabalhados, veículos e personagens bem detalhados e iluminação excelente. O ambienete do jogo remete aos coloridos anos 80, com todo o visual espalhafatoso de uma Miami da "era disco", como camisas floridas, ternos rosa choque, carros tigrados, òculos Ray-ban e todo o exagero próprio da época.

O enredo principal do jogo é a dura vida de Tommy Vercetti, um capanga de mafioso que, após ser emboscado e perder o dinheiro do chefe, é obrigado a recupera-lo nas ruas sujas de Vice City. Como não poderia deixar de ser, tratando-se de um jogo da Rockstar, há uma infinidade de missões secundárias, sem ligação com Tommy. Há inúmeros veículos com missões próprias, como viaturas policiais, ambulâncias, carros de bombeiros e motos de pizza, além de missões tipo "rampage" (massacre), onde você tem um tempo limite para eliminar uma quantidade certa de marginais ou veículos. A liberdade de ação também possibilita sair pela cidade fazendo o que quiser, de roubar carros e lojas a iniciar perseguições cinematográficas pelas ruaas de Vice City.

A Cidade
GTA Vice City tem muitos pontos positivos. Muitos mesmo. Além da enorme liberdade de ação (você pode fazer quase tudo pela cidade, de comer pizza a comprar estabelecimentos, como fábricas de barcos, redes de taxi e até um bordel) o jogo mostra um cenário completo. A Vice City é uma cidade enorme, com ambientes que vão de praias a favelas de imigrantes haitianos e cubanos, aeroportos, portos, depósitos de lixo, mansões, becos e até um quartel do exército. Os personagens da cidade mudam de acordo com o horário e as condições climáticas. Pode-se ver pessoas fazendo cooper na praia pela manhã, enquanto prostitutas e mendigos infestam as calçadas durante a noite. É possível ver muitas coisas acontecendo na cidade o tempo todo, de brigas de gangues a perseguições policiais, atropelamentos e, ocasionalmente, até mesmo o personagem do jogador pode ter o carro furtado por outro ladrão...
Outro ponto positivo de GTA Vice City é sua trama, muito bem amarrada, com muitos personagens secundários carismáticos e divertidos. As missões seguem uma ordem mais ou menos linear, embora muitas vezes várias delas apareçam ao mesmo tempo, permitindo ao jogador escolher qual ele quiser resolver primeiro.
Muitas e pesssoas na cidade podem interagir com o jogador, normalmente vendedores e prostitutas, e pode-se entrar dentro de algumas construções, como a boate e o shopping center, o que torna o jogo muito mais rico e acrescenta muitas possibilidades de ação.
Nem tudo são flores....
GTA Vice City chega muito perto de ser um jogo perfeito... mas, como todos sabem, ninguém é perfeito. O principal problema do game é a diferença monstruosa de dificuldade das missões. Algumas são estupidamente simples, não requerendo nenhum esforço para serem completadas, enquanto outras são absurdamente difíceis, como a tenebrosa "demolition man" (na qual você tem que colocar bombas em um edifício em construção usando um helicóptero de brinquedo. O tempo é escasso, o helicóptero é lento e muito difícil de manobrar, explode facilmente se for atacado ou encostar nas paredes e é alvo de atiradores e inimigos o tempo todo....). Pior ainda é quando estas missões absurdamente difíceis não estão no final do jogo, mas sim no meio e até no início dele!
Outros problemas menores são os bugs gráficos, muito comuns quando se dirige muito rápido. Nestas situações os obstáculos parecem "sumir", sendo muito fácil colidir com muros, palmeiras ou outros carros.
Embora tenha alguns pequenos problemas, GTA Vice City é um ótimo jogo. São tantas as missões secundárias que é diversão garantida mesmo após as missões do enredo principal terem sido terminadas.
Boato...
A Rockstar é famosa por deixar coisas ocultas em seus jogos, os famosos "easter eggs" (literalmente "ovos de páscoa", conteúdos ou programas ocultos). Circula um boato na internet de que, se a pessoa tiver instalado no mesmo computador os jogos GTA Vice City, GTA San Andreas e GTA3, uma estrada se abrirá em cada cenário, possibilitando que personagens de um jogo "viajem" para a cidade do outro jogo...
De fato, se você voar com um helicóptero ou avião perto do farol da praia, em GTA Vice City, poderá ver no minimapa uma estrada "fantasma" ligando uma rua ao limite do mapa... Seria a estrada para San Andreas ou Liberty City???
Ficha Técnica
-Pentium III/ Athlon/ 1.2 Ghz Celeron/Duron
-128 RAM
-CD/DVD 8X
-915 MB espaço livre
-Placa 3D (32 MB)
-Windows 98/ME/XP

21 de agosto de 2006

Headhunter de Agosto


Este mes de Agosto foi tranquilo.... tranquilo ateh demais!
Pouca gente visitou o Blog... mas pelo menos tivemos resenhas de quatro jogos, um por semana.
No fim do mes temos o balanço das resenhas, o q q rolou por ai no mes... e o nosso Headhunter (caçador de cabeças) para eliminar o jogo mais patetico e ridiculo resenhado aki!!!!!
Este mes tivemos dois RTS e dois de açao (1 e 2 pessoa). Warzone 2100 sentiu o peso da idade (quase 6 anos, é dificil um jogo ser considerado bom mesmo depois de tanto tempo...!!!), mas alcançou quatro estrelas com suas boas ideias, liberdade de customizaçao de unidades e por ser um RTS competente...
Vice City jogou sujo e honrou a serie GTA com quatro estrelas tambem! A Rockstar pode se orgulhar da cria. Poucos jogos conseguem se manter divertidos mesmo depois de serem "zerados"....
Se Vice City honrou a serie, o mesmo naum pode ser dito de Age of Empires III. O que era para ser a mais nova cria da serie Age of Empires da Ensemble Studio e Microsoft provou ser uma palhaçada decepcionante, mas se salvou da navalha do Headhunter por ter um visual legal e por ser um RTS regularzinho....
O decapitado do mes foi mesmo Command & Conquer: Renegade! Naum se pergunte pq a Westwood nunca mais se envolveu com açao em primeira pessoa depois deste fracasso!!!! Renegade faz tudo o que naum deve. Falta criatividade, a pouca que tem naum funciona, acaba se "inspirando" em outros jogos..... Decepçao total!!!!
MORTE A ELE!!!!

Blog da Resenha

Você já gastou tempo e dinheiro em um jogo que não valeu a pena? Já se decepcionou com um game que parecia ser o máximo quando tava na vitrine e na verdade é um lixo?
Foi pensando em pessoas que gostam de bons games que o Blog da Resenha foi criado. Toda semana estaremos colocando uma ou mais resenhas de games no blog. Cada resenha tem como objetivo mostrar se o jogo é bom, quais são os pontos fortes e fracos e, acima de tudo, se vale a pena gastar grana nele...
Qualquer dúvida, sugestão, crítica ou dica pode ser colocada no Blog ou enviada a orcbruto@gmail.com. Virus, spywares, bugs e spams podem ser enviados para outro e-mail...heheheh