26 de janeiro de 2007

Warcraft II


Warcraft II (*****)


RTS é um estilo de game que se encontra aos montes por ai. tem jogos de estratégia baseados em praticamente tudo o que você possa imaginar, de mundos de literatura, como a Terra Média de Tolkien; a mundos futuristas, alienígenas, cenários baseados na História, desde a idade da pedra até os dias de hoje. Desta forma, é difícil um jogo se sobressair. Warcraft II conseguiu.


Orcs e Humanos


Antes deste jogo, a Blizzard era uma produtora mediana de bons títulos, como Warcraft e Blackthorne, mas foi o Warcraft II que realmente a lançou ao estrelato. Um enredo envolvente é marca registrada dos games da Blizzard, e com este não é diferente. O manual de instruções de Warcraft II é praticamente um livro, dedicando boa parte de suas páginas a detalhar a história da civilização Orc e Humana e os motivos que as levaram à guerra. Durante o jogo esse enredo é trabalhado de forma incrível, fazendo com que os personagens importantes do game realmente se destaquem perante o jogador. Os gráficos, apesar de antigos, são muito bons, dão substância aos personagens, deixando-os com uma aparência musculosa e bem tridimensional, embora os gráficos sejam em 2D. A jogabilidade é simples sem ser simplória. Apesar de haver um menu no HUD para todas as opções de ataque e movimentação das unidades, os mesmos comandos podem ser feitos com o botão direito do mouse, o que torna o jogo agradável para veteranos e iniciantes. A música é um detalhe a parte. O tema do jogo "gruda" na cabeça, mas sem ser chato. A trilha sonora é o mais èpico possível, dando uma atmosfera medieval ao jogo. As fases são divertidas e bem trabalhadas, exigindo muita estratégia por parte do jogador. Batlhas navais são bastante empolgantes, e as facções são bem equilibradas. (Orcs causam mais dano, mas tem menos armadura, humanos são ao contrário) O gerador de mapa é simplório, e a única missão que se pode colocar é a de exterminar todos os inimigos. No entanto, é possível, com certa criatividade, criar belas paisagens e desafios interessantes.


As Hordas


Warcraft II tem poucas desvantagens. Uma que eu poderia citar é a falta de escala entre os personagens e as construções. As casas são muito pequenas e os soldados muitos grandes em comparação a elas. Isso não chega a atrapalhar, e convém lembrar que na época era "moda" nos RTS. Em Age of Empires a diferença era muito mais gritante. De fato, Warcraft II é um ótimo jogo, apesar de um pouco envelhecido pela ação do tempo. Se o Warcraft III tivesse seguido a linha deste, seria um jogo realmente memorável.

19 de janeiro de 2007

Warcraft III



Warcraft III (***)


Alguns jogos costumam se tornar clássicos involuntários. Games medianos como o mod multiplayer Conter Strike e o RTS Myth foram alavancados ao estrelato quase que por acaso.
Esse definitivamente não é o caso da série Warcraft, extremamente bem feita, já se tornou clássica desde o início.

A Arte da Guerra
A Blizzard é uma das mais importantes produtoras de games do mundo. Seus jogos destacam-se dos outros por dois motivos, tem um enredo envolvente e são extremamente bem feitos. Desde os tempos dos videogames Super Nintendo que a Blizzard faz a diferença com seu antigo e divertidíssimo Blackthorn. Nos anos 90, iniciou uma série de RTS com gráficos ultrapassados chamada Warcraft, onde humanos e orcs batalhavam em um mundo medieval fantástico (obviamente inspirado em Senhor dos Anéis). O jogo fez tanto sucesso que no ano seguinte foi lançada sua continuação, Warcraft II, de longe um dos melhores, se não o melhor RTS já feito.
Depois de se aventurar na ação/RPG com seu Diablo I e II e no RTS com Starcraft (que de início muitos pensaram ser orcs e humanos no espaço), a Blizzard, pressionada pelos fãs, voltou ao cenário de Warcraft com sua terceira edição.
O enredo, como sempre é envolvente. Intimamente ligado com o dos jogos anteriores da série, é difícil citar algo sem fazer spoiler... Digamos que de um lado temos os Humanos, não tão bonzinhos como de costume; do outro temos os Orcs, muito mais bonzinhos que de costume; além dos Mortos-Vivos, que fazem papel de vilão; e os Elfos da Noite, protegendo a natureza...
A estória é bem amarrada, sendo que os fanáticos pela série vão relembrar alguns personagens e acontecimentos dos jogos anteriores.
A ambientação também é primorosa, assim como a jogabilidade, não acrescentando muito ao que já haviamos visto em Warcraft II. Agora os heróis realmente fazem a diferença, com muitos poderes, ganham experiência, se tornam mais fortes...
É divertido ver como o cenário também mudou. No Warcraft II tinhamos porcos, ovelhas e outros animaizinhos andando pelo mundo, que poderiam ser mortos facilmente e não lutavam, ficando só como parte do cenário de fundo. Em Warcraft III temos dezenas de tipos de animais nos cenário, de inofensivos a inimigos ferozes e muitas vezes mais poderozos que os inimigos.
Mas o que realmente chama a atenção no game são as "cutscenes", os filmes entre as fases. O nível de detalhe gráfico é impressionante, fazendo os personagens do jogo parecerem pessoas reais (diga-se de passagem, mais reais do que os do filme Final Fantasy, que fez um alarde danado...).
O Caos
Afinal, o jogo é um Warcraft, tem enredo maravilhoso, filmes capazes de te levar às lágrimas, boa jogabilidade... o que deu errado para ele ganhar apenas tres estrelas?
Pra começar, Warcraft III é um jogo feio. Se Starcraft e Diablo rumavam para gráficos cada vez mais detalhados e realistas, parece que Warcraft III fez o caminho inverso. A equipe gráfica parece ter se concentrado demais nas cutscenes e esqueceu do game em si.
Os gráficos são realmente horrorosos. Os personagens são caricatos, as construções não tem escala, os efeitos de luz são pífios... Até mesmo os portraits (retratos animados dos personagens, no HUD) são feios e muitos beiram o ridículo. Outros chafurdam...
Não bastasse os gráficos estarem ruins, o enredo tomou rumos inesperados. Se você já jogou ou não liga muito pra estoria, leia a seção "spoilers" abaixo.
Outro problema é a seleção de tropas. O problema vem se alastrando desde o primeiro game até Starcraft, você só pode selecionar uma quantidade minúscula de tropas de cada vez... Aqui não é excessão....
A criatividade também passa longe da Expansão, Frozen Throne. Além de manter os mesmos problemas do Warcraft III normal, ele ainda tem uma grande falta de inovação no que diz respeito às fases. Elas normalmente se resumem a uma fórmula: Você tem duas bases e dois exércitos diferentes pra comandar, e vai ficar sob ataque o tempo inteiro. O que parece desafiador no começo se torna chato ao longo de algumas dezenas de fases praticamente idênticas...
Outro problema é o Editor de Mapas. No Warcraft II, fazer suas próprias fases era divertido, em Starcraft ele abria uma gama enorme de possibilidades extremamente criativas, embora fosse um pouquinho complicado de se pegar o jeito (certa vez fiz um trabalho de literatura usando o editor de mapas do Starcraft...). Em Warcraft III o editor de mapas pode fazer qualquer coisa, até mesmo construir personagens novos, mas é absurdamente complicado. Se você não for um gênio da computação ou um engenheiro de computação com pós-doutorado, é pouco provável que você consiga montar uma fase single player por lá... Até mesmo um mapa simples para deathmatch é absurdamente foda de se fazer...
Spoilers (cuidado, aqui eu vou contar coisas do enredo do game, se você se importa em saber de antemão, não leia...)
O maior problema de Warcraft III, no entanto, é a onda de moralidade que invadiu a série.
No primeiro jogo, os humanos viviam tranquilos e em paz em seu reino, quando um bando de monstros sanguinários de pele verde, os orcs, invade seu mundo, vindos de uma fenda entre as dimensões. No segundo jogo a guerra se amplia, os humanos fecham a fenda por algum tempo, mas na expansão eles tem que viajar para o mundo dos orcs para tentar fecha-la permanentemente.
Em ambos, os orcs são seres crueis, sanguinários e malignos, usam magia negra e adoram demônios, e são capazes de atos indizíveis. Eles são o tipo de ser que colocaria óleo de rícino na merenda escolar de uma creche sem pestanejar...
No Warcraft III, pasmem, somos apresentados a uma desculpa das mais esfarrapadas para a "má indole" dos orcs nos jogos anteriores. Segundo o enredo, eles (os orcs) eram seres pacíficos (!), bonzinhos (!!) e amigáveis (!!!), mas, no entanto, um de seus líderes fez um pacto com demônios e tornou os orcs seres maus, expansionistas e adeptos da guerra...
Os orcs da Warcraft III retornam à sua bondade, se juntando com os Tauren, uma raça de minotauros e passando a possuir uma cultura que lembra muito os índios norte-americanos (totens, capas de pele, xamâs, espíritos, mocassins...). Absolutamente ridículo.
Ai muitos podem dizer "Mas os vilões são os Mortos-Vivos!!!". Mentira. Eles estão sendo manipulados pelos mesmos demônios que manipularam os Orcs, aqui chamados "Legião Flamejante" (a simples menção da palavra "demônio" costuma diminuir as vendas nos EUA, e a Blizzard que já publicou dois "Diablos" deve ter experiência com isso...).
Quem é o vilão do enredo então??? Simples, a Legião Flamejante... mas ela não está disponível para ser controlada pelo jogador. O mais perto de vilão que há para se jogar é justamente os Humanos, que seguem o príncipe Arthas, um sujeito que vai sucumbindo à maldade ao longo do enredo. (Mas também não é mal, lógico, está apenas sendo controlado pelo Rei Lich, que por sua vez também está sendo controlado pela Legião Flamejante...).
Os Elfos da Noite também são uma raça estúpida. Eles são frágeis, ficam invisíveis e suas construções são àrvores, que se levantam e lutam. No entanto, no enredo eles são um tipo de "Capitão Planeta" misturado com New Age de botiquim... Parecem saidos de algum filme da Disney...
No fim, temos quatro raças INIMIGAS de caras bonzinhos!!! Todos "manipulados" pela Legião Flamejante para lutar uns contra os outros.... Saudades da época em que havia menos moralismo nos EUA e podíamos ver VILÕES de verdade nos games...
A expansão trás algumas raças diferentes. Temos os "Naga", homens-peixe difíceis de se combater quando se joga contra eles e extremamente frágeis quando se joga com eles (será que a Blizzard acha que o jogo fica mais difícil e desafiador assim???). Temos também os Blood Elvens (Elfos do Sangue), que se tornam inimigos dos humanos depois de serem usados como "bucha de canhão". Mas vale lembrar, nenhum deles é mau, eles só estão sendo "manipulados" pela Legião Flamejante....
No final, Warcraft III até fica engolível, sobretudo para quem gosta muito da série, mas poderia ser beeeemmmmm melhor.... Ou talvez os programadores estivessem sendo "manipulados" pela Legião Flamejante.....hehehehehehehe

15 de janeiro de 2007

Hitman2



Hitman 2 (****)





Quem nunca sonhou em estar na pele de um agente secreto ou outro herói furtivo? Em se infiltrar em locais bem guardados, atingir alvos virtualmente intocáveis e usar de furtividade para chegar onde nenhum outro jamais chegou? Talvez movido por um sonho assim surgiu Hitman, uma das melhores (senão a melhor) série de games de ação furtiva do mundo...

Assassino
O primeiro Hitman surgiu no auje dos jogos de ação furtiva, e, embora fosse muito falho do ponto de vista da jogabilidade e da parte técnica, soube suprir suas falhas com um enredo envolvente e altas doses de ação.
O sucesso do matador de aluguel conhecido como "Agente 47" logo inspirou a Eidos a produzir uma continuação para o game, que surgiu sob a forma de Hitman2
O maior desafio com certeza foi o enredo. O primeiro game terminava de forma a amarrar todas as pontas soltas e não deixar espaço para continuação. No entanto, a Eidos fez um excelente trabalho, conseguindo criar um enredo novo, envolvente e crível.
Depois do final do um, abalado com os segredos que descobre sobre si mesmo, 47 decide se aposentar em um mosteiro na Itália. Os problemas começam quando mafiosos, decididos a usar de seus serviços altamente especializados, sequestram o padre que dava asilo ao matador, e o obrigam a juntar uma quantidade enorme de dinheiro para pagar o resgate. Então 47 volta a fazer o que mais sabe, matar!
O jogo tem uma sensível melhora em relação ao primeiro. Aqui temos mais movimentos, como abaixar-se, correr de forma mais cômoda, olhar pelo buraco da fechadura de portas... Mais ainda nada de botão de saltar ou escalar...
O game em si tem algumas adições muito divertidas. As armas que você encontrar na fase, 47 vai leva-las para o mosteiro, e você poderá escolhe-las no início de suas missões. Hé também a opção de testa-las contra um pobre espantalho ou contra porcos e pombos quando se está no mosteiro. Sempre que uma fase termina, 47 volta para lá.
Ao contrário do primeiro game, Hitman2 não tem problemas com a morte de civis ou policiais durante as fases, e também não há a questão de dinheiro que se perdia por matar essas pessoas.
Dependendo de quão furtivo ou violento se é, um indicador marca a "personalidade" de seu personagem, que pode variar de "Gun hired" (pistoleiro) a "Mass murderer" (assassino em massa)...
Os gráficos são bonitos, há bastante possibilidades novas, como se locomover pelos esgotos das cidades, e o modo de cumprir as missões depende exclusivamente do jogador. Se você quiser entrar mandando bala em tudo e todos, terá a mesma probabilidade de se dar bem do que se optar por ser furtivo ou por se disfarçar, e não há missões com objetivos lineares como havia no primeiro. A ordem em que você vai cumpri-los depende de você...
Assassinado
Hitman2 é melhor do que o primeiro, mais criativo, bonito e divertido, mas tem algumas falhas graves...
A mais grave é o fato dele falhar naquilo que pretende ser, um jogo furtivo... Se no primeiro você tinha grandes chances de morrer se saisse atirando a esmo, neste tudo se inverte. O modo furtivo, onde 47 anda sem fazer barulho, é muito lento, e não consegue acompanhar os passos dos outros personagens, o que torna praticamente impossível emboscar alguem... O andar normal do personagem também é muito lento, o que torna o jogo tedioso quando se precisa percorrer longas distâncias...
A coisa mais odiosa que já apareceu no mundo dos games é a "barra de desconfiança" que há no HUD de Hitman2. A princípio ela serve para indicar quando os personagens estão desconfiando do agente 47. Se você está disfarçado, por exemplo, e corre ou mexe em um defunto, ou faz algo suspeito, os outros personagens desconfiarão de você... O problema é qe a barra mede esta desconfiança de um modo muito bizarro, piscando a partir do meio dela, ao invés de medir "subindo" uma barra, como um termômetro ou o medidor de vida do agente 47... No fim das contas ela não serve para nada...
A inteligência artificial também tem falhas. Praticamente todo mundo desconfia do pobre agente 47. Mesmo quando você não está disfarçado ou fazendo algo suspeito alguns personagens irão começar a atirar sem motivo....
Algumas missões também estão muito fáceis. Como o "elemento infiltração" está comprometido pelo excesso de desconfiança dos personagens e o "elemento furtividade" pela lentidão dos movimentos do agente 47, sobra apenas a ação insana estilo Rambo. Ou seja, no final das contas Hitman2 é praticamente um Quake ou Duke Nukem careca e em segunda pessoa...

7 de janeiro de 2007

Vampire: Bloodlines



Vampire Bloodlines (***)





RPGs de mesa normalmente são uma boa fonte de inspiração para games. Uma das maiores empresas de RPG de mesa, a TSR (comprada pela Wizards of the Coast) já havia se aventurado no ramo dos games diversas vezes, mas sua principal concorrente, a White Wolf (detentora de jogos famosos, como Vampiro e Lobisomem), nunca havia antes feito um jogo eletrônico.
A White Wolf estreiou com Vampire: Redemption, um game aparentemente mediano (não consegui uma cópia para avaliação ainda...), e agora está de volta com Vampire Bloodlines, seu mais novo título na linha Vampiro.

Linhas de Sangue
Embora ainda não tenha conseguido uma cópia de Redemption para avaliação, pude ver em revistas de games e RPG várias críticas relacionadas ao game. Aparentemente a história linear demais (você começava com um cavaleiro das cruzadas, que era transformado em vampiro e sobrevivia até os dias atuais) e o modo multiplayer que nunca funcionou eram grandes pontos negativos no game.
Bloodlines parece vir redimir este problema. Aqui não temos modo multiplayer, e, diga-se de passagem, ele não é necessário.
Em Bloodlines você não tem um personagem fixo, podendo criar o seu de modo muito parecido com o RPG de mesa, escolhendo um vampiro entre os "clãs" disponiveis (jogadores de RPG vão reconhece-los como os clãs da Camarilla, associação de vampiros que luta para ocultar a existência de seres sobrenaturais dos olhos mortais).
Os clãs disponíveis tem uma versão masculina e feminina para o personagem, e embora a "ficha" do personagem seja montada de modo diferente do RPG (mais fraco, diga-se de passagem...), os poderes vampíricos e as linhas gerais são as mesmas, possibilitando até que o jogador leve seu personagem "de mesa" para o game (com seris restrições, diga-se de passagem...).
O enredo é muito bom para um jogo onde não se tem um personagem fixo. Há muita liberdade de ação, muitas opções diferentes para seu personagem, lugares para visitar, vampiros para encontrar, humanos para chupar...
Os dialogos são consistentes, as imagens são muito boas e os personagens são carismáticos (principalmente a extremamente carismática e gostosa vampira da foto...heheheh).
A jogabilidade não é difícil, e pode ser aprendida em alguns segundos, basicamente se resume a botões de movimento (frente, trás, esquerda, direita...), ataque, inventario, saltar, ação (abrir portas, falar, pegar coisas...) e chupar sangue, além das habilidades vampíricas.
O game em si não é nem muito difícil nem muito fácil, no tempero ideal, e passa longe da megalomania dos games da TSR (aqui você não é um "escolhido", "divindade", "imortal" ou etc, só um vampiro tentando sobreviver...).
A Máscara
Bloodlines é um jogo muito bom, mas tem alguns grandes defeitos. O principal é a configuração.
O jogo só roda com resolução de tela de 1280 x 720 ou mais. Ou seja, se você não tem um telão no monitor do seu micro, terá problemas grandes com a resolução...
Outro problema é que o jogo usa muitos recursos gráficos (sobretudo iluminação) desnecessários e que não podem ser desligados. Se você não tiver uma placa gráfica potente ou se seu PC não for poderoso, prepare-se para loadings demoradíssimos e uma velocidade de tartaruga...
É compreensivel que o estúdio quisesse esnobar sua tecnologia gráfica de ponta (as animações são muito boas, diga-se de passagem...) e suas mulheres maravilhosas (até os Nosferatu, vampiros famosos pela feiura, tem mulheres monumentais...), mas podia incluir a opção de desligar alguns recursos ou piora-los para tornar o jogo acessível para donos de computadores mais antigos...
Algumas revistas especializadas e sites de resenha levantaram o problema do uso de armas de fogo no game, que é complicado e praticamente obsoleto, já que ataques com armas brancas ou desarmado seriam mais eficazes... Pessoalmente eu não achei que o sistema de armas de fogo estivesse ruim, uma vez que estamos falando de um RPG e não um shooter, não há necessidade de melhorar mais ainda no que refere a armas de fogo...
Outro problema, o game se baseia demais no RPG de mesa. Alguns conceitos importantes deste são mostrados nas telas de loading, mas alguem que nunca jogou o RPG terá muita dificuldade em assimilar de uma só vez toda a política de clãs de vampiros...
Em resumo, Bloodlines é um excelente RPG eletrônico. Se você é fã de Vampiro: a Máscara, tem um monitor enorme de LCD, uma placa grafica competente e um PC de última geração, não perca este jogo. Caso contrário, pense duas vezes antes de se aventurar nele...