22 de dezembro de 2010

UNCHARTED 3: Drake's Deception - Trailer

Nunca joguei nenhum Uncharted, e pessoalmente, não é um game que me chama a atenção (tenho a impressão de que é só um Tomb Raider com um protagonista masculino). Mas o jogo deve ter lá seus fãs, afinal, está chegando no terceiro capítulo e não dá sinais de querer parar...




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Dead Space Aftermath Trailer

A Visceral Studios tem uma inteligente estratégia de marketing para seus jogos. Praticamente todos os jogos da softwarehouse ganham animações em estilo anime. Foi assim com o primeiro Dead Space (Downfall), com Dante's Inferno e será assim com Dead Space 2 também.

A nova animação de Dead Space, chamada Aftermath, já está com previsão para sair, e promete muita sanguinolência.




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The Force Unleashed II: Battle for Endor

No primeiro The Force Unleashed, a expansão Ultimate Sith trazia um futuro alternativo, onde Starkiller teria substituido Darth Vader ao lado do Imperador, e não teria pensado duas vezes antes de despachar Luke e companhia para o além.

Battle for Endor, nova expansão para The Force Unleashed II trás o "Darth Starkiller" detonando todo mundo no final do Retorno de Jedi, com direito a matar Chewbacca e Han Solo com requintes de crueldade... Para quem sempre detestou aquele ursão com retardo mental, eis a oportunidade!




Star Wars: The Force Unleashed 2 - Battle for E..., posted with vodpod

Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds - Trailer

Mais um jogo de luta da série Marvel vs. Capcom. Espere Wolverine contra Morrigan, Hulk contra Albert Wesker e todos atrás do T-Virus (ou será Las Plagas? Ou algum virus novo?). O trailer já é dos mais épicos, vamos esperar que o games seja também...




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Crysis 2 Trailer

Novo trailer de Crysis 2. Pelo jeito aqueles ETs chatos do primeiro game estão aos montes no segundo. E em New York!

Espero que não tenha mais nenhuma fase "mala" onde você vai desarmado e em gravidade zero atrás dos ETs...




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Dead Space 2 Trailer

Novo trailer de Dead Space 2. Para os que (ainda) não conhecem a série, esse trailer explica bastante sobre os eventos do primeiro jogo e do prequel para Wii...




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15 de dezembro de 2010

Dead Space 2 Trailer

Boas notícias! O pessoal da Visceral já está com Dead Space 2 no gatilho e em pós-produção. Dia 21 agora (Dezembro) já sairá o demo (versão de demonstração) do game para PC! Não perca!




RT @USATODAYIntl: USA TODAY Tech - Trailer Park..., posted with vodpod

Mass Effect 3 Trailer

Quando games futuristas eram todos iguais, a Bioware inovou com Mass Effect. Agora a saga chega ao terceiro capítulos, com a Terra sendo devastada pelos malditos Reapers, máquinas inteligentes extraterrestres responsáveis por várias extinções em massa durante a história do universo.
É esperar para ver!




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Elder Scrolls V Trailer

Elder Scrolls Oblivion era um game muito bom, praticamente o pai medieval de Fallout 3. Eis que a Bethesda anuncia para o ano que vem a quinta parte da saga, agora com gráficos mais atuais e a qualidade que você já conhece! Junto com Dragon Age 2, 2011 vai ser o ano do RPG medieval no PC!




The Elder Scrolls V Release Date: 11.11.11, posted with vodpod

Homefront Trailer

A THQ já está a tanto tempo prometendo este game que ele já está ficando quase que nem Duke Nunkem Forever...

Neste FPS a Coréia do Norte se junta com a maior parte dos países asiáticos, incluindo Vietnã, e invade os EUA, que tomam uma baita surra. Vamos esperar que ele saia algum dia... antes disso acontecer de verdade, pelo menos...




Homefront E3 2010 Backstory Trailer [HD], posted with vodpod

Mortal Kombat 9 Trailer

Foi Soul Calibur que começou com a mania de incluir "convidados especiais" entre seus lutadores. Personagens de outros jogos e até de outras empresas apareciam em versões do jogo para diferentes consoles, e assim tivemos até Darth Vader nos ringues do game.

Agora Mortal Kombat também entrou na onda. E o convidado especial de Mortal Kombat 9 para PS3 é Kratos, o deus da guerra de God of War. Quais serão os convidados para Xbox360 e Wii?




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Batman Arkham City Trailer

Batman era um herói que estava perdendo a credibilidade. Mas depois dos excelentes filmes Batman Begins e Batman The Dark Knight e do maravilhoso game Batman Arkahm Asylum, parece que ele finalmente está dando a volta por cima.

O trailer do próximo game do Batman não desaponta. Desta vez o herói enfrenta Hugo Strange... Fora que ainda terá Coringa, Duas Caras, Mulher Gato e mais um monte de inimigos para se arrebentar nesse game!




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Resistance 3 Trailer

Lembra de Resistance, o "Gears of War" da Sony? Pois é, ele está chegando no terceiro episódio... embora o trailer seja com atores, e não mostre nada do jogo, é uma boa espera para quem tem um PS3...




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X-men Destiny Trailer

Mais um game de super-heróis. Vamos esperar que seja tão bom quanto Batman Arkham Asylum, e não mais um Ironman...




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Prototype 2 Trailer

Lembra de Prototype? Aquele "GTA T-Virus" que fez sucesso em 2009? Pois em 2012, se o mundo não acabar, a Radical Entertainment vai acabar com ele, voltando a saga de Alex Mercer, um dos personagens mais overpowers do mundo dos games. Podemos esperar ansiosos!




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9 de dezembro de 2010

Call of Duty Black Ops (*****)(PC, Xbox360, PS3)

Call of Duty Black Ops (*****)(PC, Xbox360, PS3)


Lembra do começo da década de 2000, quando a mania nos jogos de primeira pessoa (FPS) era II Guerra Mundial? Você matou nazistas em Battlefield, Medal of Honor e diversos outros... E Call of Duty nasceu na febre de jogos de II Guerra Mundial, mas na sua quinta edição, passou a enfocar guerras do presente.

Black Ops é o sétimo Call of Duty, e aqui a narrativa gira em torno dos Black Ops (algo como Operativos Negros), agentes da CIA especializados em missões antiéticas ou que ferem os Direitos Humanos. Se os Estados Unidos precisam matar algum líder político, religioso ou militar estrangeiro, fomentar rebeliões, depor governos, torturar, sequestrar e sabotar países estrangeiros, estes são os caras que fazem o serviço sujo.

A narrativa segue o estilo de Modern Warfare 2, bastante fragmentada e a cada fase você jogando com um personagem diferente. Cada fase é parte das memórias de Alex Mason (não, não é o protagonista de Prototype...), um ex-agente da CIA capturado por Fidel Castro e usado em experiências na União Soviética.

Durante um interrogatório feito por um vilão desconhecido, Alex vai se lembrando de suas ações, desde a malsucedida invasão americana de Cuba à fuga de um Gulag (campo de concentração) soviético, a Ofensiva de Tet no Vietnã e ações ilegais no Laos, Camboja e China. Cada lembrança é uma fase que coloca um pouco mais de informação e personalidade nos personagens.

Black Ops é muito bom em criar um clima grandioso para as fases. Você não tem tempo nem de respirar, seja fugindo pelos telhados de um labirinto de prédios na China ou desviando de aviões caindo no Vietnã. Mesmo as fases de infiltração são dinâmicas, divertidas e com muitas possibilidades de armamento, tática e ações.

A Inteligência artificial de Black Ops merece uma medalha de honra. Os inimigos reagem e atuam de forma bem convincente, assim como seus aliados. Eles se escondem, se protegem atrás de barricadas, armam emboscadas, tentam contornar o cenário para te surpreender por trás, trabalham em conjunto e até mesmo te enganam. Durante o jogo, estava eu atrás de uma barreira de sacos de areia e o inimigo atrás de outra. Volta e meia ele colocava a cabeça para fora a fim de me encontrar, então posicionei a mira da arma no local onde ele colocava a cabeça, pronto pra meter bala da próxima vez que ele fosse olhar... Para minha surpresa ele percebeu minha idéia e ao invés de enfiar a cabeça na minha mira, saiu agachado pelo outro lado da trincheira. Muito diferente daqueles inimigos que tomam um tiro e ficam andando em círculos e berrando...

O jogo singleplayer é muito divertido, e há ótimos momentos nele. Se você terminar a campanha no modo ultra-difícil, ainda terá a campanha dos zumbis. Sim, Call of Duty entrou no clima de The Walking Dead e criou uma campanha singleplayer/cooperativo onde você tem que lutar contra hordas de zumbis famintos, ao estilo Left 4 Dead.



O Multiplayer ainda é a melhor parte do game, com a tão falada customização de armas, insignias e personagens. Que tal sair por aí com uma AK-47 rosa cheia de Hello Kitties, uma carinha feliz de MSN pintada na cara e roupa de atirador de elite? Na vida real você iria direto para o hospício, mas em Black Ops  é apenas uma das várias opções de customização de personagens no multiplayer. Você pode escolher suas armas, criar suas insígnias, importar imagens do seu PC, e, a cada batalha no multiplayer, sozinho (contra a inteligência artificial) ou contra outros humanos, você ganha pontos para abrir mais e mais armas, roupas, pinturas facias e etc...

Realmente, Black Ops é muito bom. É diversão sem data para acabar, o tipo de jogo que sempre tem mais alguma coisa para você experimentar. Vale à pena.

Two Worlds II (***) (PC, Xbox360)

Two Worlds II (***) (PC, Xbox360)


Enquanto as grandes empresas do ramo de software ficam enrolando (sim, cadê a segunda parte de Starcraft 2, Blizzard?!), as pequenas empresas de games encontram espaço para se destacarem.

A Paradox e a semi-desconhecida Talesworld trouxeram o excelente Mount & Blade Warband, e agora a Reality Pump e a Top Ware trazem o surpreendente Two Worlds 2.

O jogo começa com você no comando de um protagonista sem nome, aprisionado por um imperador maligno que também é um poderoso necromante (e tem uma voz muito engraçada). O imperador quer acessar um poder demoníaco que sua irmã (que parece a Lady Gaga) possúi, só que isso drena a saúde dela também, então o tal imperador resolveu te usar como "band aid", drenando a sua saúde para recuperar sua irmã. Eis que um grupo de orcs invade o castelo e te resgata. Epa, algo inédito aqui! Orcs brutos, violentos e malignos salvando você de um necromante bruto, violento e maligno... não é algo comum em jogos de RPG.

A narrativa segue com você tentando arrumar um jeito de exterminar o tal necromante, com ajuda de uma sacerdotisa gostosona e de um grupo de orcs (sim, tem uma "orc" gostosona também).

Embora seja um pouco clichê, Two Worlds 2 consegue brincar com a narrativa, se tornando quase um GTA. Você tem muita liberdade e muitas missões secundárias para realizar, podendo se tornar um grande mago, um paladino honrado, um gladiador famoso, um bandido sanguinário ou um don Juan, transando com várias gostosonas ao longo do jogo, com direito a cenas de semi-nudez e insinuação sexual dificilmente vistas fora de um GTA.

Some isso às várias referências a filmes, livros e outros games. Você vai encontrar referências ao Clube da Luta, O Iluminado, Warcraft, Diablo, Indianna Jones, O Poderoso Chefão e vários outros, de um modo semelhante ao saudoso Fallout 2.

Graficamente Two Worlds 2 é muito bom. As texturas são sólidas, as expressões faciais e corporais são bem feitas, efeitos de movimento, pelo, grama e água são explêndidos, e a iluminação é excelente. As dublagens são bem feitas, embora alguns personagens merecessem uma voz melhor (principalmente o necromante).

Há muita opção de customização de seu personagem. Além dos tradicionais barba, cabelo e bigode, você pode definir a altura dele, largura e construir a face em detalhes. Ao longo do jogo você vai ganhando pontos que pode atribuir à várias habilidades, se dedicando mais ao combate corpo-a-corpo, ao arqueirismo, à magia ou à furtividade.

A mecânica de magia é muito original. Basicamente magia é feita à partir de "cartas", como em um Magic The Gathering. Ao longo do jogo você vai encontrando cartas de efeitos (raio, invocação, proteção, encantamento, efeito de área...) e de elementos (fogo, água, terra, mente, animais, plantas...) e cartas para "melhorar" a magia (melhor duração, dano, proteção, raio teleguiado, raio com ricochete...). Combinando estes três tipos de carta, você pode obter os efeitos mais divertidos e insanos. Que tal usar elemento Mente com Raio para teletransportar um monte de objetos pesados para cima do seu inimigo? Ou usar Invocação e Fogo para invocar um monstro? Some isso ao fato de que você pode dar nome à suas magias e você terá o sistema de magias mais original e divertido dos RPGs eletrônicos.

Assim como em Oblivion, aqui você também pode coletar plantas e partes de monstros para criar poções. Chifre de rinoceronte + Olho de gato pode resultar em uma poção de cura, por exemplo (embora na vida real resulte em uma baita diarréia e um processo das sociedades protetoras dos animais...).

Divertidas também são as opções de diálogo do protagonista. Seu personagem é o cara mais irônico de todos os RPGs eletrônicos, sempre tirando sarro dos inimigos ou reclamando de missões nonsense. Inesquecível o papo com um bêbado que acha que você é a mãe mumificada dele...

Two Worlds 2 tem alguns probleminhas também. Aparentemente os desenvolvedores nunca viram um cavalo na vida, nem montaram em um. Andar de cavalo neste jogo é um horror, além dos movimentos robóticos do animal não terem nada a ver com um cavalo de verdade, o bicho ainda empaca sem explicação a cada curva que você faz e tem a mania de empinar e te jogar da sela sem motivo algum. Todos os cavalos de Two Worlds 2 fazem isso. E é horrível. Se você gostou do cavalo de Shadow of Colossus e torceu o nariz pros cavalos de Mount & Blade, vai odiar os equinos de Two Worlds 2 até o osso.

Outro probleminha é a respeito de fechaduras. Basicamente quando você encontra uma arca ou baú fechado você pode tentar arrombar o fecho usando palitos de metal ou tentar quebrar o cadeado usando sua arma, com uma chance percentual dela se quebrar no processo. Para quebrar o cadeado bastaria atacar o baú... bastaria... O problema é que cada vez que você ataca, seu personagem "anda" alguns centímetros para frente, e quando você tenta atacar os cadeados, você acaba andando para a frente ou para os lados "sem querer" e não acertando o maldito do cadeado. É comum ficar longos 10 a 40 minutos tentando acertar o tal cadeado sem sucesso. Seria bem mais fácil se os desenvolvedores criassem uma animação do seu personagem forçando o fecho toda vez que você atacasse um cadeado...

Outro problema é o enorme medo que os desenvolvedores tem da pirataria. Praticamente a cada novo capítulo do jogo você é obrigado a digitar novamente o CD-Key. Sim, aquele codigo chato alfanumérico que vem pregado na embalagem do jogo ou no manual, e que a gente sempre acaba perdendo... Particularmente eu detesto CD-keys, e digitá-los a cada capítulo do jogo é quase como ter que mostrar a nota fiscal de um livro para um fiscal toda vez que você for passar de capítulo, um esforço desnecessário e um baita "corta-clima"...

Two Worlds 2 poderia ganhar cinco estrelas por aqui, mas a preguiça dos desenvolvedores realmente matou partes que eram para ser divertidas (tente participar das corridas de cavalo no jogo e tire suas conclusões...). No entanto, enquanto espera Dragon Age 2, você pode se divertir bastante com este game.

Rulers of Nations- Geopolitical Simulator 2 (PC) (***)

Rulers of Nations- Geopolitical Simulator 2 (PC) (***)


Um belo dia você já se pegou pensando "O que eu faria se EU fosse o presidente?". O que não falta são comentários de celebridades sobre o assunto. O que você faria? Diminuiria os impostos? Liberaria os cassinos? Obrigaria todas as modelos boazudas a posarem peladas? Invadiria a Argentina?

Pois agora você pode ver tudo isso na prática com Rulers of Nations 2, sem dúvida um dos jogos de estratégia mais difíceis que você já teve o prazer de jogar.

A maioria dos games de estratégia costuma colocar o jogador no papel de um general inquestionável, enviando pobres soldadinhos virtuais para missões suicidas em batalhas sangrentas. Alguns poucos, como SimCity, te colocam no papel de um ditador absolutista, com o poder de demolir o que quiser, construir o que quiser e mexer onde quiser sem maiores transtornos. Rulers of Nations te coloca numa posição realista de presidente ou ditador de algum país do mundo.

O principal desafio é que ninguém governa sozinho. Mesmo se você escolher jogar como um ditador do calibre de Kin Jong Il da Coréia do Norte, você ainda tem que agradar o partido que te apoia, seus secretários, ministros e a população em geral. Abaixe os impostos de uma vez e o partido vai simplesmente te destituir do poder, seja te aposentando ou simplesmente fazendo um golpe de estado. Aumente os impostos e a população vai se revoltar, te presenteando com um tiro na testa. Inunde um país vizinho com seus produtos de exportação e veja a economia mundial entrar em colapso e você acabar tendo que fugir para outro país.

Some a isso o fato de que você, assim como qualquer presidente ou ditador, não tem a mínima idéia do quanto de grana tem em caixa para tocar seus projetos. Você tem o tempo todo que se basear em projeções e suposições bem confusas. Que tal entrar numa guerra, acabar arrecadando pouco com os impostos e ver seu país falir?

A maior parte da ação de Rulers of Nations é exatamente o que os presidentes e ditadores fazem. Propor leis ao congresso, aprovar ou vetar leis propostas pelo congresso, aparecer na TV, fazer alianças políticas, tratar com organismos internacionais (ONU, banco mundial...), apontar ministros, depor ministros, viajar para o exterior e assinar tratados de comércio. Tudo de olho na famosa Lei de Murphy. A qualquer hora a economia mundial pode entrar em colapso por culpa sua, basta vender muito de um produto a preços muito baixos e pronto, o mercado inteiro vai por água a baixo. Ou começar a construir uma universidade pública e a arrecadação de impostos não der para pagar os custos da construção...

Embora os gráficos sejam um pouco toscos comparados a outros jogos atuais, e do game exigir muito conhecimento de macroeconomia, política teórica e estratégia financeira, Ruler os Nations é muito divertido. Nas primeiras quatro ou cinco vezes que você jogar, dificilmente conseguirá se manter no cargo por mais de um mês, mas depois de pegar o jeito do game, vai ver como é divertido levar um país pobre e esquecido da África à status de superpotência atômica mundial, ou de encarnar o Barack Obama e resolver a gigantesca dívida externa e interna dos EUA.

Embora seja praticamente todo um grande "sandbox", o jogo tem modos distintos. No modo Competição você tem de 1 a 4 anos para tocar seu país e se tornar o governante mais popular do mundo, podendo escolher entre as grandes potências (EUA, Rússia, Alemanha, Inglaterra...), os países que estão se destacando economicamente (Brasil, China, Índia...) e os países polêmicos (Irã, Coréia do Norte, Venezuela...).

No modo "Desafio" você pode escolher um jogo sem limite de tempo, começando em 2011, e vários desafios específicos, como lutar contra o aquecimento global, contra o terrorismo, contra uma crise econômica mundial... E neste modo você pode escolher qualquer um dos quase 200 países reconhecidos pela ONU, com direito a escolher um entre três ou quatro possíveis presidentes, e até ouvir o hino nacional de cada um.

A pesquisa foi muito bem feita, e o jogo escapa de algumas idéias absurdas que muitos estrangeiros tem. Finalmente a capital do Brasil é Brasília, e não Rio de Janeiro ou Buenos Aires. Os estados de cada país foram definidos corretamente, e os desafios de cada um foram muito bem feitos. Tente jogar com Israel ou com a Palestina e se veja em um imenso conflito de facções, extremistas, terroristas e forte pressão internacional. Tente jogar com um país como Brasil ou Argentina e você não terá que se preocupar muito com isso, mas sim com reestruturação econômica e investimentos em pesquisa e tecnologia.

É divertido também poder escolher entre políticos reais. Lá estão Barack Obama, Mahmut Ahmadimejad, Lula, Kin Jong Il, Vladmir Putin, Hugo Chavéz... todos devidamente renomeados para evitar processos, mas facilmente reconhecíveis (embora Lula e Kin Jon Il estejam menos feios no jogo...).

Resumindo, pegue um bom livro de macroeconomia, o Diário Oficial do seu país, o caderno de economia do jornal e mãos à obra, Rulers of Nations vale a pena ser jogado, mesmo que você seja expulso de vários países logo nas primeiras horas de governo...