Que atire o primeiro sabre de luz quem não acha The Force Unleashed um dos games mais originais já lançados no universo Star Wars. Agora a Lucasarts promete a continuação da saga do ex-aprendiz de Darth Vader. Vamos aguardar e torcer para que seja tão bom ou melhor que o primeiro...
Acho que não tem nenhuma franquia de games que joga no mercado mais títulos por ano do que Hallo. Nunca tive oportunidade de jogar, mas pelos gráficos, parece bem feito
Se você gosta de games de "velho oeste" e tem saudades de Desperados e de Outlaws, vai gostar dessa série da Rockstar (GTA, Bully). Os gráficos impressionam pelo realismo, e logo no trailer já se pode ficar em dúvida se esse é o jogo mesmo ou se é um filme de cowboy...
Se você já acompanha o Blog da Resenha a algum tempo, deve saber que eu sou muito exigente com games. São poucos os que merecem cinco estrelas, e muitos são tão violentamente criticados que acabam gerando fúria nos fãs.
Até hoje apenas um jogo tinha ganhado cinco estrelas por aqui. Não sem motivos, o excelente Fallout 3 recebeu este prêmio. Agora ele divide o pódio com outra obra prima do mundo dos games, Dragon Age Origins, a nova "jóia da coroa" da Bioware...
A Era do Dragão
Nos anos 90 houve uma época na qual a Bioware comandava o mercado de RPGs eletrônicos, disputando espaço com a poderosa Square/Enix. Com licença da TSR, então grande fabricante de RPGs "de mesa", a softwarehouse lançava toneladas de excelentes jogos baseados nos mundos de fantasia medieval de Dungeons & Dragons.
Com a chegada do ano 2000 a TSR faliu e foi comprada pela americana Wizards of the Coast (fabricante do card game Magic The Gathering), que tinha sua licença em posse da Atari. À partir de então a japonesa Atari ficou responsável por lançar games baseados em Dungeons & Dragons, como os medianos Neverwinter Nights I e II e o MMORPG de D&D.
Neste meio-tempo a Bioware foi comprada pela EA Games, e recebeu recursos para criar o excelente Mass Effect, saindo do nincho de "Fantasia medieval" que havia ocupado por anos.
Agora a Bioware retornou à seu antigo projeto de criar um game de fantasia medieval, mas dessa vez sem nenhuma conexão com o Dungeons & Dragons. Dragon Age Origins marca o início de uma nova saga, que promete pelo menos mais três episódios.
A história do game se passa em um reino medieval assolado por invasões de monstros malignos chamados coletivamente de "The Blight". Na época em que o jogo se passa já houveram cinco invasões, e todas foram repelidas por uma aliança de humanos, anões, magos e cavaleiros. Para lutar contra estes monstros foi criada uma ordem de cavalaria chamada de "Grey Warden" (algo como "Vigilantes Cinzentos").
Você inicia o jogo tendo que criar seu personagem, assim como em Mass Effect. A diferença é que cada "tipo" de personagem possúi uma história pregressa, que serve tanto de introdução ao jogo quanto para delimitar sua personalidade.
Em cada uma dessas "histórias" você vai encontrar personagens que serão úteis depois, durante o enredo de Dragon Age Origins, e muita coisa muda dependendo de como você jogou sua "origem", o que te deixa sempre com vontade de jogar novamente, apenas para ver como seria se você fosse de outra raça, classe ou se agisse de outra maneira...
Os gráficos de Dragon Age Origins exigem bastante do computador, mas são apenas medianos em comparação com outros jogos como Batman Arkham Asylum e Prototype. As texturas podem parecer um pouco "pobres", mas isso em nada diminui os outros méritos do game.
O som é simplesmente esplendoroso. Você nunca irá esquecer seu primeiro encontro com um dragão, e o som assombroso que a criatura faz, berrando e rosnando, e os sons sendo ecoados pelas ruínas onde ela está. A trilha sonora é digna de um Oscar, sobretudo as partes "cantadas" pelos personagens.
Os controles são simples e seguem a tradição de um Baldur's Gate. Aperte "espaço" para pausar, clique com o botão direito do mouse no inimigo para atacar, seleciona a magia que você quer em uma barra horizontal... tudo o que qualquer amante de RPGs eletrônicos já conhece desde Baldur's Gate.
O que mais chama a atenção em Dragon Age Origins, no entanto, é a profundidade com que os personagens são criados. Nada daqueles personagens "genéricos" ou esteriotipados. Todos aqui tem uma personalidade forte, uma história rica, cheia de traumas, lembranças e opniões próprias. Do bárbaro estrangeiro monossilábico, preconceituoso e violento à maga cheia de mágoas em relação à própria mãe, e que se faz de durona para sobreviver, todos tem uma personalidade bem rica.
O modo de interação com eles também se destaca. Seus aliados não estão lá apenas para ajudar no combate. Você pode presenteá-los com coisas encontradas durante as missões, e algumas delas terão significados profundos para alguns personagens. Tente dar um espelho de presente para a maga Morrigan, ou flores para a barda Lelianna, e veja suas reações ao receberem presentes que lembram suas infâncias tristes e amargas...
Quanto mais você conversa com eles, os presenteia e age como eles agiriam (sendo cruel como Morrigan ou caridoso como Lelianna, por exemplo), mas próximo seu personagem se torna deles, e você pode gastar longas horas conversando sobre a vida deles, ouvindo eles contarem histórias, cantarem canções... Você pode até mesmo se envolver romanticamente com seus aliados, com direito a cenas de sexo implícito. E o game não poupa polêmica, da barda lésbica que se apaixona por personagens femininas à insinuações de uso de drogas, violência extrema, tortura, estupro, magia negra, sacrifícios humanos, sanguinolência e "fatalites" estilo Mortal Kombat, tem de tudo um pouco.
A única queixa fica por conta das falas. As falas dos outros personagens são todas dubladas, mas sua personagem é muda (!!!), você pode escolher um texto com o que dizer, mas não há som de sua personagem falando, como havia nos excelentes diálogos de Mass Effect... Uma pena, uma vez que somos obrigados a escolher um tipo de voz na etapa de criação de personagem...
É divertido ver também a interação entre seus aliados. Coloque o bárbaro preconceituoso e machista em um grupo só de mulheres e ouça ele reclamar que elas deveriam estar na cozinha. Coloque a barda lésbica junto com a maga Morrigan (que tem peitos imensos) e ouça ela ficar passando "cantadas" na colega... Muitas vezes eles também se intrometem em suas falas com mercadores ou outros personagens, expressam suas opniões e até brigam entre si...
O enredo do game também é explêndido. A história por trás de Dragon Age Origins não se limita a te colocar para combater inimigos atrás de inimigos. Na maioria das vezes as partes mais desafiadoras são quando você é confrontado com situações onde não há escolhas óbvias. Em certa parte, por exemplo, você se depara com um rei que foi envenenado, tendo sido seu filho possuído por um demônio. O que fazer? Matar o menino, mesmo sabendo que ele é o único herdeiro do velho rei? Aceitar que um mago maligno sacrificar a mãe do menino para expulsar o demônio? Negociar com o coisa-ruim?
Em resumo, é um game poderoso, com uma história excelente, uma interação fora do comum, e efeitos sonoros dignos de Hollywood. Os gráficos deixam um pouco a desejar se compararmos com os jogos mais novos, mas jogá-lo compensa cada centavo. Vale a pena ter o original e baixar novas aventuras no site da Bioware.
Nos anos 90 houve uma época na qual a Bioware comandava o mercado de RPGs eletrônicos, disputando espaço com a poderosa Square/Enix. Com licença da TSR, então grande fabricante de RPGs "de mesa", a softwarehouse lançava toneladas de excelentes jogos baseados nos mundos de fantasia medieval de Dungeons & Dragons. 
Você inicia o jogo tendo que criar seu personagem, assim como em Mass Effect. A diferença é que cada "tipo" de personagem possúi uma história pregressa, que serve tanto de introdução ao jogo quanto para delimitar sua personalidade. 
Os controles são simples e seguem a tradição de um Baldur's Gate. Aperte "espaço" para pausar, clique com o botão direito do mouse no inimigo para atacar, seleciona a magia que você quer em uma barra horizontal... tudo o que qualquer amante de RPGs eletrônicos já conhece desde Baldur's Gate. 
Quanto mais você conversa com eles, os presenteia e age como eles agiriam (sendo cruel como Morrigan ou caridoso como Lelianna, por exemplo), mas próximo seu personagem se torna deles, e você pode gastar longas horas conversando sobre a vida deles, ouvindo eles contarem histórias, cantarem canções... Você pode até mesmo se envolver romanticamente com seus aliados, com direito a cenas de sexo implícito. E o game não poupa polêmica, da barda lésbica que se apaixona por personagens femininas à insinuações de uso de drogas, violência extrema, tortura, estupro, magia negra, sacrifícios humanos, sanguinolência e "fatalites" estilo Mortal Kombat, tem de tudo um pouco.
