28 de dezembro de 2011

2012 - O que vem por aí

2012 - O que vem por aí

Além do fim do mundo, podemos esperar ainda mais (e melhores) games para o próximo ano. Que tal aproveitarmos o Ano Novo e conferir o que vem por aí no seu console ou PC?

- The Last of Us (PS3):

Data de Lançamento: Não divulgada

A produtora Naughty Dog investe em duas coisas que estão em extinção ultimamente: games exclusivos para um único console e zumbis.

The Last of Us será exclusivo para PS3, e contará com dois personagens em um mundo destruído por uma praga misteriosa, que transforma as pessoas em monstros nojentos, no melhor estilo Resident Evil. Uma garotinha e um cara barbudo (pai dela? irmão?) devem juntar recursos e tentar sobreviver. Vamos esperar que seja melhor do que Dead Island...




- Mass Effect 3 (PC):

Data de Lançamento: 06/03/2012

O fim do mundo vai mesmo chegar em 2012, pelo menos em Mass Effect 3, onde o comandante Sheppard e sua tripulação irão enfrentar os Reapers, uma raça de robôs do tamanho de cidades inteiras que tem um único objetivo: Destruir TODOS os seres vivos da galáxia.

No novo trailer de Mass Effect 3, é possível ver o tamanho da encrenca, com Sheppard (tentando) vencer um dos Reapers.




 - The Amazing Spiderman 2012 (PC, Xbox360, PS3):

Data de Lançamento: 03/05/2012

O Cabeça-de-teia chega mais uma vez aos consoles. Pelo visto aprenderam bastante observando os últimos games do Batman, e, para não lançar mais um daqueles jogos toscos que saem junto com os filmes o pessoal da Beenox está se esforçando neste novo game.

A promessa é que The Amazing Spiderman seja um game de mundo aberto, englobando diversos vilões dos  gibis, sem se prender na narrativa do filme.



- Command & Conquer Generals 2 (PC):

Data de Lançamento: final de 2012/início de 2013

Mais um capítulo da série Command & Conquer Generals, dessa vez ainda mais interessante, não só por estar nas mãos da BioWare (Dragon Age, Mass Effect...) como também por ter sido desenvolvido com a engine Frostbite 2 (Battlefield 3), o que garante gráficos, sons e animações ainda mais incríveis do que os antigos.




- Command & Conquer Tiberium Alliances Online (PC, browser)

Data de Lançamento: primeiro semestre de 2012

Depois que Age of Empires virou jogo online free-to-play, outro clássico do RTS resolveu seguir o mesmo caminho. C&C Tiberium Alliances Online promete levar a mesma guerra de sempre para a internet, sendo jogado diretamente do browser em HTML5, o que possibilita você jogar do seu PC contra alguém em um MAC ou iPad, tablet Android, iPhone, Nokia... qualquer coisa que abra internet e rode HTML5...

Pelo visto será um game bem mais para "Fazenda Feliz" do que para Command & Conquer, mas ainda assim vale a pena se inscrever para o Beta no site http://alliances.commandandconquer.com




- Amy (PC, Xbox360, PS3):

Data de Lançamento: primeiro semestre de 2012

O apocalípse zumbi chegou e além de você ter que salvar sua pele, ainda tem que cuidar de uma pirralha medrosa enquanto os mortos-vivos fazem churrasco de cérebros humanos por aí...

Amy promete inovar, sendo mais voltado para se esconder (e esconder a molequinha) do que brigar com os inimigos.





- Spec Ops The Line (PC, Xbox360, PS3):

Data de Lançamento: sem data anunciada.

Imagine que você é um soldado americano (já não é muito bem vindo em países árabes...), estacionado em Dubai, onde a amizade dos emires com o governo dos EUA garante uma vida livre de extremistas, terroristas ou simplesmente gente querendo te arrebentar pelas ruas.

Agora imagine que uma tempestade de areia de proporções bizarras simplesmente soterrou Dubai e matou a maior parte das pessoas, levando o emirado a um estado de caos onde todo mundo quer acertar as contas na base da bala. A 2K promete um shooter diferente, com escolhas morais (matar civis inocentes ou não? Deixar o povo saquear lojas ou não?) e muitas possibilidades de uso do cenário.




- Game of Thrones RPG (PC, Xbox360, PS3):

Data de Lançamento: primeiro semestre de 2012

Depois que a Atlus e a Cyanide não levaram muita fé na obra de R.R.Martin e lançaram o porco Game of Thrones Genesis (praticamente o pior RTS de 2011), a série da HBO estourou e os fãs demandaram um game à altura.

Eis que já está anunciado para 2012 (possivelmente no primeiro semestre) um RPG que se passa no mundo da série (de livros e de TV), com dublagem dos atores da HBO e narrativa escrita em conjunto com o próprio R.R.Martin. O estúdio também promete recursos de bullet time durante as batalhas, mundo aberto e possibilidade de explorar locais que aparecem na série de TV e nos livros, recriados em detalhes.



- Soul Calibur V (PS3, Xbox360):

Data de Lançamento: 31/01/2012

O game de luta mais esperado de 2012 chega bem no começo do ano. Além de contar com a participação especial de Ezio Auditore de Assassins Creed, ele também trará de volta o ninja Yoshimitsu de Tekken (agora com uma roupa ainda mais bizarra) e outros personagens novos, como o moleque Xiba e o réptil alado Aeon.

Vale a pena conferir!



- Fortnite (plataformas não divulgadas):

Após ser acusado de plágio de Minecraft, o novo game da Epic mostra a que veio. Aqui o negócio é passar os dias recolhendo peças e sucata e montando um forte intransponível, e de noite tentar defendê-lo de hordas e hordas de monstros.

A Epic Games não divulgou ainda as plataformas, mas provavelmente o jogo estará disponível para PC, Xbox 360 e PS3. A empresa garantiu que entrega o game ainda em 2012, mas ninguém arrisca uma data mais precisa.


21 de dezembro de 2011

Serious Sam 3 tem proteção anti-pirata criativa.

Serious Sam 3 tem proteção anti-pirata criativa.

Ao invés de investir em um monte de códigos ou obrigar os jogadores que compraram o jogo legalmente a ficarem o tempo todo conectados à internet (estamos falando com vocês, Blizzard, Ubisoft e Maxis!), Serious Sam 3, novo game da Croteam, usa um recurso criativo, visto anteriormente em Dark Souls.

Se o jogo percebe que está sendo rodado de forma pirata (sem a mídia original ou com CD Key falso), ele libera um monstro fodástico que te caça pelas fases, fazendo qualquer partida se tornar um exercício de frustração. O monstro imortal, extremamente rápido e que praticamente te mata com um ataque só é um escorpião vermelho/rosa (dependendo da versão do jogo) com um torso humano (como um centauro) e metralhadoras dentro das garras.

É isso ai piratas! Preparem-se para virar comida de escorpião!

20 de dezembro de 2011

NetherRealm quer descansar de Mortal Kombat

NetherRealm quer descansar de Mortal Kombat

Depois de muita porrada e do épico Mortal Kombat 2009, Ed Boon, criador da franquia e atual cabeça da NetherRealm Studios, subsidiária da Warner Brothers, afirma que quer "tirar férias" de Mortal Kombat e se dedicar a outros projetos.

Com a empresa tendo sido criada sobre as cinzas da antiga Midway Studios, há especulações de que entre os "outros projetos" estariam outras franquias da Midway, que poderiam ganhar novos ares e versões nas mãos da nova empresa de Boon...

18 de dezembro de 2011

Modern Warfare e 3DS batendo recordes.

Modern Warfare e 3DS batendo recordes.


A Activision já não tinha do que reclamar depois dos recordes que Call of Duty Modern Warfare 3 tem batido, agora então, é só alegria para a softwarehouse. O novo game da franquia chegou a lucrar - pasmem - um bilhão de dólares, em meros 16 dias de venda. Nunca antes na história desse planeta uma empresa do ramo do entretenimento lucrou tanto em tão pouco tempo com um único produto

A empresa computou que já foram vendidas mais de 30 milhões de cópias do jogo, e o servidor multiplayer de Call of Duty MW3 tem seis milhões de jogadores, sendo um milhão pagantes (conta premium Call of Duty Elite).

Se você não acha muito, vale lembrar que o número de cópias vendidas é maior do que a população de New York, Tóquio, Londres, Paris e Madrid... juntas. Ou de São Paulo, Cidade do México, Hong Kong e Beijing juntas. Só de jogadores online ativos no multiplayer o número ultrapassa a quantidade de vítimas do Holocausto na Segunda Guerra Mundial, ou do que o número de soldados e oficiais (ativos) de todo o Exército dos Estados Unidos hoje. São números bem impressionantes, não?

E não é só a Activision que tem motivos para sorrir. A Nintendo, depois de amargar um baita prejuizo e ter que despedir montes de empregados, agora está recuperando sua grana com as vendas do 3DS. O game móvel da empresa vendeu 2.37 milhões de unidades, sendo 795.000 apenas no último mês.

A empresa do Mário anda tão contente que nem quer deixar o criador do encanador bigodudo e de Zelda, Shigeru Miyamoto, se aposentar. Depois de anunciar sua aposentadoria, Miyamoto foi chamado de volta para a empresa, que declarou que tudo não passou de um mal entendido.

Vamos esperar que a Nintendo recupere a tempo de colocar o WiiU no mercado!

16 de dezembro de 2011

S.T.A.L.K.E.R. na geladeira.

S.T.A.L.K.E.R. na geladeira.

A boa série ucraniana de FPS S.T.A.L.K.E.R. está ameaçada. Mesmo tendo anunciado uma continuação da série para o ano que vem, a GSC Gamesworld informa que dificilmente iremos voltar à Chernobyl em um novo game.

A TV ucraniana UkraNews anunciou que o CEO da companhia, Sergei Grigorovich, esté fechando as portas da softwarehouse por "motivos pessoais", e o twitter oficial da GSC informou que a empresa "Tentará continuar a série da melhor maneira possível". Embora não tenha ficado muito famoso aqui, STALKER arrebatou uma multidão de fãs na Rússia e Ucrânia, e pelo jeito a série ficará na "geladeira" até a empresa se decidir se fecha ou não...

14 de dezembro de 2011

PS3 Safadeeeeeeenho

PS3 Safadeeeeeeenho

Se você tem um PS3 e gosta de filmes pornográficos, há uma novidade para você.

A SugarDVD iniciou um serviço de streaming pornô para o PS3. Basta entrar no site à partir de seu PS3 e se cadastrar, pagando aenas 9,95 doláres por mês para ter acesso a um amplo acervo de pornografia.

Obviamente o site não é seguro para se abrir no serviço (ou na frente de pessoas sensíveis) e não é recomendado para menores de idade. Então se o pirralho de seu irmãozinho joga no seu PS3, tome cuidado para não pegá-lo fazendo "justiça com as próprias mãos" depois de assinar o serviço.


12 de dezembro de 2011

Video Game Awards 2011












Todo ano a rede americana de televisão Spike TV (ex-TNN) faz o Video Game Awards, uma espécie de "Oscar" dos games. E este ano a luta foi acirrada, com Batman Arkham City e Skyrim brigando pau a pau pelo título, seguidos dos quase gêmeos Battlefield 3 e Call of Duty Modern Warfare 3.

Vamos então aos ganhadores:

GAME OF THE YEAR (Jogo do ano)
The Elder Scrolls V: Skyrim

STUDIO OF THE YEAR (Estúdio do ano)
Bethesda Game Studios

CHARACTER OF THE YEAR (Personagem do ano)
The Joker – Batman: Arkham City

VIDEO GAME HALL OF FAME AWARD (Prêmio "Hall da Fama")
"The Legend of Zelda"

GAMER GOD AWARD (Prêmio "Deus dos Games")
Blizzard Entertainment

BEST XBOX 360 GAME (Melhor jogo de Xbox360)
Batman: Arkham City

BEST PS3 GAME (Melhor jogo de PS3)
Uncharted 3: Drake's Deception

BEST Wii GAME (Melhor jogo de Wii)
The Legend of Zelda: Skyward Sword

BEST PC GAME (Melhor jogo de PC)
Portal 2

BEST HANDHELD/MOBILE GAME (Melhor jogo de celular)
Super Mario 3D Land

BEST SHOOTER (Melhor FPS)
Call of Duty: Modern Warfare 3

BEST ACTION ADVENTURE GAME (Melhor jogo de aventura)
Batman: Arkham City

BEST RPG (Melhor RPG)
The Elder Scrolls V: Skyrim

BEST MULTI-PLAYER (Melhor Multiplayer)
Portal 2

BEST INDIVIDUAL SPORTS GAME (Melhor jogo de esportes induviduais)
Fight Night Champion

BEST TEAM SPORTS GAME (Melhor jogo de esportes de equipe)
NBA 2K12

BEST DRIVING GAME (Melhor jogo de corrida)
Forza Motorsport 4

BEST FIGHTING GAME (Melhor jogo de luta)
Mortal Kombat

BEST MOTION GAME (Melhor jogo controlado por movimento)
The Legend of Zelda: Skyward Sword

BEST INDEPENDENT GAME (Melhor jogo independente)
Minecraft

BEST ADAPTED VIDEO GAME (Melhor jogo adaptado)
Batman: Arkham City

BEST SONG IN A GAME (Melhor trilha sonora)
"Build that Wall (Zia's Theme)" by Darren Korb – Bastion

BEST GRAPHICS (Melhores gráficos)
Uncharted 3: Drake's Deception

BEST PERFORMANCE BY A HUMAN MALE (Melhor dublagem masculino)
Stephen Merchant as Wheatley – Portal 2

BEST PERFORMANCE BY A HUMAN FEMALE (Melhor dublagem feminino)
Ellen McLain as GLaDOS – Portal 2

BEST DOWNLOADABLE GAME (Melhor jogo por download)
Bastion

BEST DLC (Melhor DLC)
Portal 2 Peer Review

MOST ANTICIPATED GAME (Jogo mais antecipado)
Mass Effect 3

GAMETRAILERS.COM TRAILER OF THE YEAR (Melhor trailer)
Assassin's Creed: Revelations – E3 2011 Trailer

30 de novembro de 2011

Irã proíbe Battlefield 3

Irã proíbe Battlefield 3

Mahmoud Ahmadinejad, o simpático (ironia) presidente iraniano, não gostou nada do novo game da EA, que possui um mapa reproduzindo as ruas de uma cidade iraniana, até com um histórico bazar persa para os jogadores se enfrentarem dentro.

Embora a EA Games não tenha nenhuma filial ou distribuidora autorizada no país de Mahmoud, o presidente decretou que o jogo seja banido das lojas e mercados do Irã.

O banimento lembra outros "mimimi" como o caso de Mercenaries 2, proibido por Hugo Chavez por colocar os personagens em meio a uma guerra civil na Venezuela. O Brasil andou aparecendo também no rol dos países que não gostam de ver seus cenários em games, tendo proibido Counter Strike a um tempo atrás depois que alguns políticos se escandalizaram com um mod que colocava as favelas do Rio de Janeiro entre os cenários do jogo. Vamos esperar que a Dilma não implique com o esperado Max Payne3, que se passará nas ruas de Sampa...

28 de novembro de 2011

SOPA - A lei que pode matar a internet

SOPA - A lei que pode matar a internet

A "Web 1.0" nasceu em 1993 e chegou ao Brasil em 1995, como uma grade rede mundial de computadores onde qualquer pessoa com conhecimento de HTML e figuras em .GIF animadas podia expressar suas opniões criando sites e blogs.

Na virada do milênio, surgiu a Web 2.0, onde os leitores poderiam também participar dos sites, mesmo sem saber nada ou quase nada de HTML. Com sites animados (JAVA, Flash...), redes sociais, sites "Wiki", redes de blogs e mecanismos de busca, se tornou possível comentar publicações, criar conteúdo em conjunto, disponibilizar arquivos e participar de eventos simultâneos, como em MMOs e outros jogos sociais.

A Web 3.0, no entanto, pode ser um pesadelo absolutista de fazer inveja ao Big Brother de George Orwell.

Já a algum tempo que a indústria do entretenimento anda perdendo vapor. Não houve a transição do DVD para o Blu-Ray como houve do VHS para o DVD, os filmes andam fazendo cada vez menos bilheteria (com excessão da Saga Crepúsculo e similares) e reciclando velhas fórmulas há muito tempo gastas. Na indústria da música a coisa não está muito melhor, com cantores de talento sendo trocados por atores-mirins de musicais Disney e bandas criadas a mando dos produtores, sem qualquer afinidade ou gosto pela música que tocam.

A indústria de games, apesar de andar batendo recordes por aí (Call of Duty e Skyrim liderando listas de mais vendidos), caiu em um marasmo intelectual difícil de sair, com centenas de games idênticos sendo cuspidos no mercado e tentando se manter as custas de outros. Para cada Call of Duty e Battlefield há dezenas de outros shooters idênticos naufragando por aí, e até gigantes do entretenimento digital como a Nintendo estão amargando perdas pesadas, principalmente pela falta de novidades (francamente, alguém ainda fica sem dormir quando um novo Mário ou Zelda é anunciado?).

O que fazer? Contratar roteiristas competentes? Pagar melhor os que já estão no mercado? Não, parece que essa não é a decisão dos magnatas da mídia, tanto que volta e meia há greves de roteiristas nos EUA por melhores salários.

Ao invés de tentar consertar seus pontos fracos, a indústria do entretenimento resolveu buscar um bode espiatório nos piratas, principalmente nas pessoas que baixam e compartilham arquivos digitais de música, vídeo ou jogos pela internet. E para combatê-los, estão pretendendo soltar uma bomba atômica na internet, destruindo tudo o que a rede representa e para a qual existe.

A amarga SOPA

Esta bomba tem nome, engraçado em língua portuguesa, mas de consequências devastadoras. O SOPA (Stop Online Piracy Act) é uma proposta de lei que deve ser votada no Congresso Americano até o fim de 2011 e pretende dar poderes sem precedentes para as grandes corporações.

Atualmente a coisa funciona mais ou menos assim: Vamos supor que o Blog da Resenha publicou um trailer de algum game que vai ser lançado. A EA games de alguma maneira ficou sabendo e não gostou de ver material dela (o trailer) no site. A EA então entra em contato com o dono do site (Eu) e pede que o conteúdo seja retirado. Como eu sou um cara legal, eu logo deleto o vídeo. Caso contrário a empresa poderia me processar e exigir o pagamento de direitos autorais para ela, com direito a multa.

O SOPA daria poderes às corporações de pular toda a parte de contato com o site, processo, julgamento e direito de defesa do réu. Com esta lei aprovada, a EA pode preencher um pedido de bloqueio no Ministério da Justiça americano e tirar do ar TODO o Blogger, não só o Blog da Resenha, mas todo e qualquer conteúdo da rede social / site / portal pode ficar indisponível de um dia para o outro, por quanto tempo a empresa quiser.

Esse modelo, baseado no bloqueio do DNS do site, não é novidade, na verdade ele é amplamente utilizado por governos controversos, como o da China, Irã e Coréia do Norte.

A principal diferença é que não há muitas redes sociais, portais ou grandes sites de busca localizados, por exemplo, na Coréia do Norte. Portanto um bloqueio no DNS do Blogger por lá não afeta ninguém no Brasil ou em Portugal. As grandes redes virtuais, no entanto, estão quase todas localizadas nos EUA ou hospedadas em servidores americanos, e um corte no DNS delas poderia tirar toda a rede do ar.

Outro problema é a extensão do poder dado às corporações, sem qualquer direito de defesa do acusado. Uma grande empresa como a EA games, por exemplo, poderia "tirar do ar" sites de empresas menores como a Taleworlds ou Zynga alegando (falsamente) posse de material com direitos autorais. Impossível? Não quando estamos falando, ainda que hipoteticamente, de uma empresa que comprou direitos de TODOS os times de futebol americano para mais ninguém poder produzir games do esporte... Se ela tivesse o poder de bloquear qualquer site na internet, porque não tirar as outras empresas do ar?

- Se a SOPA passar...


Mesmo diante dessa SOPA toda (que me perdoem o trocadilho), brasileiros e portugueses podem ficar despreocupados, pois a lei só terá efeito nos EUA. Basicamente vai servir para piorar a crise econômica por lá, uma vez que empresas que lidam com conteúdo criado por usuários de sites, como o Facebook, Google (que é dona do Orkut, Google+, Blogger e Youtube), Wikipedia e outros, terão que se mudar dos EUA para sobreviver.

Esses sites, incapazes de ser acessados de dentro das fronteiras americanas, terão que se concentrar na América Latina, Europa, parte da Ásia e Oceania que não tem leis de bloqueio de DNS. Sem acesso ao mercado americano, muitas redes sociais e sites de vídeo por streaming simplesmente deixarão de existir, acreditando que "não vale a pena" continuar investindo em um site para o resto do mundo.

Diante da abertura que essa lei dá, sem determinar realmente o que é pirataria ou quem vai intermediar entre os sites acusados e as corporações, é possível que a internet dos EUA se torne extremamente fechada, com redes de TV como a Fox e CNN fechando acesso, pela internet, a canais estrangeiros como a Al Jazeera e Globo News.

A pirataria continuará da mesma forma, pois a maioria dos sites de torrent e troca de arquivos são hospedados na Europa, e os piratas americanos ainda poderiam obter conteúdo pirata acessando estes sites pelo IP (Protocolo de Internet, que não será bloqueado como o DNS) ou através da "Web Profunda", parte da internet inacessível aos browsers normais ou que usam protocolos exóticos, diferentes dos HTTPs e HTTPs que estamos acostumados.

Sua rede social favorita, sites de vídeos como o Youtube, sites de games como Gamespot e de notícias podem estar com os dias contados, mas os piratas que baixam jogos crackeados, filmes gravados por câmera de celular e músicas retiradas de CDs não terão mais que um breve inconveninente ao acessar estes conteúdos. Isso se eles morarem nos EUA...

25 de novembro de 2011

Deus Ex Human Revolution (PC, PS3, Xbox360, Mac) (****)

Deus Ex Human Revolution (PC, PS3, Xbox360, Mac) (****) 

Já a algum tempo a Bioware tem se destacado no gênero RPG, com as séries Mass Effect, Dragon Age e Old Republic. Eis que a Eidos, uma das mais tradicionais softwarehouses do mercado (Tomb Raider) e a Square Enix, uma das pioneiras nos RPGs eletrônicos (Final Fantasy) resolveram sair das sombras e trazer mais um grande game para nós jogadores.

Deus Ex Human Revolution é um excelente RPG com uma atmosfera bastante sombria e, como não podia deixar de ser, atual. Em um futuro próximo, próteses mecânicas são tão baratas e comuns que não só amputados e deficientes físicos as usam, forças de segurança, soldados e até prostitutas tem trocado partes do corpo perfeitamente funcional por peças biônicas.

Tudo isso tem causado um grave problema na sociedade. Os favoráveis às Augmentations (literalmente "melhoramentos") advogam que os humanos agora podem escolher o caminho de sua própria evolução, implantando braços mais fortes, pernas mais ligeiras, olhos mais eficazes, pulmões mais eficientes e trocando seus órgãos de carne por metal e plástico. A maioria da população, no entanto, acha absurdo "abandonar" sua humanidade para se tornar um ciborgue, e com razão, pois as empresas que fabricam os implantes praticamente controlam os pacientes, vendendo drogas anti-rejeição, manutenção e podendo até mesmo controlar remotamente as peças cibernéticas.

 Neste mundo você controla Adam Jensen, chefe de segurança de uma das maiores empresas fabricantes de peças cibernéticas, a Sarif Industries. Um belo dia em que você está escoltando a chefe dos cientistas da indústrias (e, por coincidência sua namorada), que vai a uma palestra em Washington, mercenários fortemente armados invadem o laboratório da Sarif e matam todo mundo. Adam só sobrevive com uma intervenção desesperada dos cientistas, que trocam a maior parte de seu corpo por implantes mecânicos.

Adam é então solto em um mundo onde abundam conspirações, atos de terrorismo e traições, em um enredo digno de bons filmes de espionagem. Absolutamente ninguém é confiável, e todo mundo parece ter (muitas) coisas a esconder.

Não só a dublagem é excelente como também as animações, dando uma nova profundidade aos diálogos. Você pode perceber se um personagem está mentindo, ou não está dizendo tudo o que sabe, por sua linguagem corporal. As animações também conseguem integrar de maneira excelentes as partes biônicas, biológicas e roupas dos personagens, sem aqueles efeitos meio bizarros de pontas saindo através de pele e roupas dos personagens.

Por falar em gráficos, Deus Ex tem excelentes modelos e texturas bem competentes. A paleta de cores recheada de amarelões, verde-limão e laranja pode doer um pouco na vista, mas o jogo é competente em variar os ambientes e inserir grande quantidade de modelos diferentes. O design das roupas e objetos também merece destaque, com uma moda cheia de dobraduras, bordados e babados que esperamos nunca ver pela frente, mas que dão uma personalidade a Deus Ex diferente dos demais games futuristas.

O melhor do game, no entento, é sua liberdade de ação. Embora seja bastante linear (as cidades e empresas parecem formadas de apenas meia dúzia de caminhos paralelos) e não privilegie a exploração como outros RPGs fazem, Deus Ex te dá infinitas oportunidades de completar suas missões como bem entender.

O jogo apenas lhe dá missões e ferramentas para cumprí-la, cabendo a você escolher para onde vai ou como vai chegar lá. Suponhamos que você tem que recuperar um disco com dados importantes das mãos de bandidos, você pode subir em um prédio e pegar os bandidos um a um com um rifle de precisão, ou pegar uma metralhadora giratória e sair chutando portas feito um Rambo, ou usar da furtividade para se esgueirar pelo quartel general dos meliantes e eliminá-los um a um com golpes fatais, ou ficar invisível e se esgueirar por tubos de ventilação para roubar o tal disco sem ser visto e sem matar ninguém, ou hackear os computadores dos inimigos, virando as torres, robôs e câmeras de segurança contra eles... Fique a vontade para fazer como quiser, desde que no final o tal disco esteja em mãos do sujeito que te deu a missão.

Essa liberdade adiciona bastante fator replay, principalmente por cada aproximação liberar diferentes achievements. Completou a missão sem ser visto por qualquer inimigo ou câmera? Agarre o achievement "Ghost" (Fantasma). Não matou ninguém a missão toda? Achievement "Humanitarian" (Humanitário), e por aí vai.

Também é divertido encontrar referências a outros jogos e à cultura pop espalhados pelo mundo de Deus Ex, como cartazes de Final Fantasy XXVIII (28!!!) e um curioso personagem chamado "Anonymous" que usa um boné escrito "#Chan" (em alusão a sites como o 4chan.org, onde o grupo hacker Anonymous costuma se encontrar).

Quem é fã de uma boa história de espionagem, cheia de reviravoltas e paranóia com certeza gostará de Deus Ex, assim como fãs de um bom FPS que sempre quiseram buscar caminhos alternativos ou mudar de estilo para eliminar os oponentes.

A escolha de cores é meio infeliz, assim como algumas poucas texturas (principalmente do helicóptero/nave da Sarif, um dos veículos mais feios da história dos games), e os loadings frequentes e terrivelmente demorados, mas a narrativa bem costurada, excelentes diálogos e liberdade de ação compensam a espera e os tons mostarda do game.



CD Projekt Red promete mais games até 2014

Olha lá! Mais games chegando!
CD Projekt Red promete mais games até 2014:

A novata polonesa CD Projekt Red, estúdio da série The Witcher está com grandes planos para os próximos anos.

A empresa promete "um grande" game para 2014 / 2015, e dois outros títulos saindo antes, provavelmente um ano que vem e outro em 2013.

Especula-se que o "grande game" para 2014 seja The Witcher 3, continuando a história que ficou parada em The Witcher 2, com a morte dos reis e quebra-pau generalizado no mundo. Um dos outros jogos deve ser They, shooter sci-fi apresentado na E3 de 2007 e nunca lançado. O outro game permanece um mistério.

Seria outro jogo ambientado no mundo de The Witcher? Resta esperar para saber...

24 de novembro de 2011

World of Warcraft em perigo

World of Warcraft em perigo:

Desde de 2004, quando foi lançado, World of Warcraft tem dominado o mercado de MMORPGs, mas esse domínio pode estar perto do fim.

Segundo a Blizzard, dona do game, o mundo de Warcraft já perdeu 10% de seus jogadores esse ano, e pode perder mais. A consultoria Lazard Capital Markets fez uma pesquisa nos EUA e descobriu que 57% dos jogadores de WoW estão entediados com o jogo e já não vêem muita graça nas novas expansões. Dos que deixaram o MMO da Blizzard, 43% migraram para outros MMOs como EVE Online, World of Conan, Warhammer Online e outros.

O maior medo da empresa é o MMO da Bioware, Star Wars the Old Republic. 50% dos jogadores de WoW disseram que pretendem comprar o game, e mai 38% disseram que "talvez" comprem. 87% dos que jogaram o beta de The Old Republic já pagaram a pré-compra do jogo.

Dos que largaram o mundo medieval de WoW, 50% disseram que talvez voltariam se rolasse uma promoção ou se a Blizzard abaixasse o preço, e apenas 33% disseram que voltariam quando sair a mais nova expansão para o jogo, Mists of Pandaria.

Faz sentido, afinal, entre ser um panda lutador de kung-fu e um cavaleiro jedi, qual você escolheria?

23 de novembro de 2011

Temporada de processos no mundo dos games

Temporada de processos no mundo dos games


Diferente do Brasil, onde processar alguém ou alguma empresa leva séculos e só gera aborrecimento, nos Estados Unidos recorrer à justiça leva a um bom dinheiro, e tem gente que vive só disso.

E empresas também. Se tornou comum recentemente empresas registrando patente de uma enormidade de besteirinhas no mundo da informática, desde estilos de menu a posição de botões e ícones, apenas para processar gigantes como a Apple e Microsoft quando elas acidentalmente criam algo parecido com as patentes dessas empresas picaretas.

Uma empresa americana chamada Impulse Technologies patenteou em 1996 a idéia de "movimentar-se na frente de um computador ou console, ter seus movimentos captados por ele e com isso mover um avatar virtual", e agora, do nada, resolveu ganhar uma grana em cima da Nintendo (por causa do Wii), Microsoft (por causa do Kinetic), Sony (por causa do PS Move e do extinto Playstation Eye) e centenas de produtoras de games que usam esses sistemas.

No Brasil algo assim nunca iria para a frente (ou levaria mil anos para esgotar todos os recursos), mas nos EUA é bem provável que as empresas tenham que pagar uma gorda conta para os picaretas da tal Impulse Technologies.

A EA games também se meteu numa roubada. Quando anunciaram Battlefield 3, foi prometido um pacote especial para PS3 com Battlefield 1943 incluído. BF3 foi lançado e nada do tal pacote. Uma companhia de advogados americanos (que aparentemente gostam muito de FPS) resolveram comprar briga e processar a empresa, querendo o tal pacote com BF1943 incluso... A EA tentou remediar, prometendo incluir expansões para BF3 no prometido pacote, mas os advogados são irredutíveis, eles querem jogar na Segunda Guerra Mundial ou nada feito.

...vai entender esses advogados gringos...

21 de novembro de 2011

Xbox 720 sai em 2012!

Xbox 720 sai em 2012!

Rumores dizem que a Microsoft já está com o novo Xbox engatilhado para lançar no fim do ano que vem, provavelmente com um anúncio oficial na E3 de 2012.

Especulações rodam na internet sobre o formato e poder de fogo do futuro console da turma do Bill Gates, incluindo curiosas apostas em consoles em forma de sapato (?) e esférico (??).

Lembrando-se de como o Xbox original era feio (basicamente uma caixa com um "X" no meio), não dá para duvidar muito destas especulações. Afinal acertaram a cara do WiiU algums meses atrás.

Mais rumores dizem que a Sony não vai deixar barato, e já inclusive parou de desenvolver games para PS3, voltando seus esforços para o futuro PS4.

Como você acha que será o novo Xbox?


20 de novembro de 2011

Call of Duty Modern Warfare 3 bate todos os recordes de vendas

Call of Duty Modern Warfare 3 bate todos os recordes de vendas


A Activision não tem do que reclamar. Recém-lançado, o novo game da série Call of Duty bateu TODOS os recordes de vendas de TODAS as mídias até hoje.

O game vendeu NOVE MILHÕES de cópias em pré-venda, até o dia do lançamento do jogo.

Nas primeiras 24 horas à venda nas lojas, Modern Warfare 3 vendeu 6.5 Milhões de cópias só nos EUA e Europa. No mundo todo a venda, nesse primeiro dia, somou... cof cof... 400 MILHÕES de dólares!

Para se ter uma idéia, isso é mais que o dobro de toda a bilheteria de estréia de Titanic (1997), Avatar (2009), Star Wars Episódio 1 (1999), toda a série Senhor dos Anéis e toda a série Crepúsculo JUNTAS! Sim, as maiores bilheterias da história do cinema não atingem os 400 milhões que a Activision embolsou em seu novo FPS.

19 de novembro de 2011

Hackers Invadem a Steam

Hackers Invadem a Steam

Você costuma comprar games pela Steam, serviço online da Valve? Então corra para cancelar seus cartões de crédito!

Segundo o diretor do serviço, Gabe Newell, no começo de Novembro a Steam foi invadida por hackers, que tiveram acesso aos bancos de dados com e-mails, senhas, dados de games e, o mais preocupante, dados bancários e informações de cartões de crédito de milhões de usuários do serviço.

Ninguém sabe ainda a extensão do problema ou quantos usuários podem ter tido suas contas vazadas, nem se foram os mesmos hackers que atacaram a PSN a algum tempo atrás.

O acontecimento acendeu novamente a questão: será mesmo seguro confiar dados bancários e fazer compras com cartão de crédito por redes de games como a PSN e a Steam? Se até os bancos que gastam milhões com segurança eletrônica todo ano podem ser (e são) invadidos por hackers, quanto mais redes mantidas por empresas de games...

Para os usuários da Steam que andam preocupados com o vazamento, vão ai as mesmas dicas que foram dadas ao pessoal da PSN:

-Cancele seu cartão de crédito e peça um novo... AGORA!

Se os hackers que invadiram o Steam tiveram acesso a seu cartão de crédito, você está correndo perigo. Melhor cancelar ele o mais rápido possível. Antes ficar sem cartão por alguns dias e pagar uma tarifa básica para o banco do que arriscar uma fatura monstruosa em compras on-line feitas por larápios.

-Renove suas senhas.

Você é do tipo que usa a mesma senha pro Facebook, Orkut, E-mail, MSN, PSN, Xbox Live, Steam e etc? Melhor mudar as senhas então, ou os hackers podem sair invadindo suas redes sociais e serviços de e-mail. Lembre-se de que eles sabem seu nome e e-mail, então não é bom arriscar...

-Cuidado com Spam e Trotes

Você não caiu naqueles Spams sobre príncipes africanos querendo contas no exterior pra depositar fortunas, caiu? Então cuidado redobrado agora, pois os hackers podem "vender" as pilhas de informação obtidas na Steam para outros mal-intencionados, ou começarem eles mesmo a emitir Spams com seu nome, e-mail, endereço e telefone...

Em falar em telefone, os caras também sabem o seu número, e podem tentar trotes como aqueles tradicionais trotes de sequestro que marginais brasileiros gostam de passar de dentro da cadeia. 

18 de novembro de 2011

RPG de Game of Thrones anunciado

RPG de Game of Thrones anunciado

Se você acompanha séries de TV americanas, provavelmente já conhece Game of Thrones, premiada série baseada nos romances de R.R. Martin, Crônicas do Fogo e Gelo.

Eis que a inexperiente Cyanide Studios pegou os direitos da crônica de R. R. Martin e lançou um RTS muito vagabundo sobre Game of Thrones, sem nada a ver com a série de TV da HBO. O jogo ficou tão pobre e, simplesmente, ruim, que não seria páreo para Warcraft 2 de 1995, quanto mais para os jogos atuais.

Eis que a Atlus, empresa-mãe da Cyanide, adquiriu os direitos da série de TV e está disposta a se redimir diante dos fãs dos livros e do seriado. A empresa já anunciou um RPG baseado no universo dos romances de R.R.Martin, com direito a dublagem feita pelos atores da série e, pelo menos, 30 horas de gameplay.

O autor R.R.Martin estará monitorando de perto o desenvolvimento do jogo, para garantir que o fracasso do RTS Game of Thrones Genesis não se repita. Preparem-se! O Inverno está chegando!

16 de novembro de 2011

Coisas que os games deveriam parar de fazer

Coisas insuportáveis que os games deveriam parar de fazer:

Você foi a uma loja, comprou um jogo para seu console favorito. Com certeza é o jogo que você queria, pelo que leu, viu nos trailers no Youtube e comentários na internet... a não ser por um pequeno detalhe... uma daquelas pequenas coisas insuportáveis que os games deveriam parar de fazer.

- Enchendo Linguiça:


A maioria dos brasileiros é familiar com a expressão "encher linguiça". Para outros lusofónos, é o ato de ficar acrescentando coisas inúteis ou irrelevantes no meio de algum serviço, normalmente para fazê-lo parecer maior.

Já a algum tempo os games tem passado a ser avaliados como os filmes, pelo tempo de duração. Claro, ninguém quer gastar cinquenta ou cem reais (ou euros ou qualquer outra moeda) em um jogo que será completado em uma única tarde, e um game muito curto, como o aguardado From Dust, acaba perdendo apelo junto aos consumidores. Para "aumentar" o jogo, os game designers descobriram uma fórmula terrivelmente insuportável, ficar "enchendo linguiça" com minigames que simplesmente não tem nada a ver com o jogo em si.

A série Fable costuma fazer isso com dezenas de minigames rítimicos onde você tem que forjar armas, tocar violão ou fazer tortas para ganhar um dinheiro extra, mas nenhum jogo é tão irritante com isso como GTA IV.

Pense bem, GTA é uma série sandbox, onde você pode pegar qualquer veículo, qualquer arma, e sair destruindo tudo na cidade, apenas pelo prazer de fazê-lo. Cumprir as missões da narrativa te leva a novas regiões e te dá novos veículos e armas para sair disseminando o caos, mas o grande apelo deste tipo de jogo é a liberdade de sair por aí quebrando tudo, tentando saltos impossíveis ou atropelando pedestres.

Eis que em GTA IV, assim como em GTA San Andreas, você é o tempo todo pertubado por parentes e amigos de seu personagem, querendo sair com ele para comer hamburger ou jogar dardos. Ok, uma interação com personagens vez ou outra é interessante, e se eles tiverem alguma história interessante para contar ou possibilidades de interação que fazem sentido na narrativa. Mas assistir um sujeito gordo de cavanhaque comer sanduiche e jogar boliche uma vez a cada vinte minutos é um tanto cansativo.

Pior ofensa: GTA IV, praticamente todo mundo com quem você se relaciona (e sobrevive) é louco por minigames de dardos e boliche.

Quem faz isso certo: RPGs da Bioware. Mass Effect e Dragon Age trabalham bem com os personagens do jogo. Se relacionar com eles trás efeitos no jogo, leva a ótimos diálogos e até a romances bem críveis (com direito a cenas tórridas). Com sorte é possível presenciar momentos únicos como músicas cantadas pelos personagens ou a ridícula "dancinha do robô".

- Revisitando o mesmo local 200 vezes.

Lembra da época do SNES e Mega Drive, onde Mário e Sonic tinham dezenas (senão centenas) de fases diferentes, em dificuldade crescente? Pois é, bons tempos aqueles.

Ultimamente com os gráficos cada vez melhores ao seu alcance, e cada vez mais esforço despreendido em criar um cenário bonito, os game designers andam com um desejo mórbido de fazer você experimentar cada milímetro do que eles construíram. Não basta passar por um corredor cheio de canos uma vez, o jogo tem que te obrigar a passar pelo mesmo corredor pelo menos umas 200 vezes, para que você aprecie cada junção, cada válvula que os designers modelaram naqueles canos.

Jogos como Rage te obrigam a voltar várias vezes para o mesmo cenário/ruína/construção durante a campanha, com as mais diversas desculpas.

Pior do que ter que fazer todo o caminho de volta para o mesmo lugar é só ter que dar uma de carangueijo e "andar para trás" a fase toda uma vez que você chegou em seu objetivo. Halo usa esse recurso à exaustão. Libertou o prisioneiro? Pegou os arquivos? Assassinou seu alvo? Hora de dar meia volta e combater denovo toda a população da nave ou edifício que você demorou horas para invadir, só que dessa vez seu objetivo é cair fora dali.

Pior Ofensa: Rage. Praticamente toda construção ou área nova que você descobre será revisitada pelo menos duas vezes ao longo do jogo. Pelo menos eles tem a decência de mudar os inimigos na maioria das vezes...

Quem faz isso certo: Diablo. O jogo original contava com um sistema que automaticamente gerava novos calaboços, alterava a paleta de cores e distribuia inimigos, garantindo que cada partida nunca fosse igual, e que você nunca visitasse o mesmo lugar duas vezes na sua vida...

- Coisas que não pertencem a esse jogo.

Digamos que você gosta de corrida. Realmente ama jogos de corrida, possúi todos os Need For Speed desde o primeiro título, coleciona carrinhos de latão e sonha em ter uma Ferrari na garagem. Você vai a uma loja, compra um novo game de corrida de carros... e é obrigado a passar longas horas escolhendo diálogos de seu personagem, atirando em inimigos e outras ações de games de RPG e ação, que você por acaso odeia.

Desde a época do SNES que algumas softwarehouses tem a estranha mania de enfiar pedaços de certo game em outro, sem que ambos tenham nada a ver entre si. Na época do SNES já era comum encontrar games como os da série Star Wars ou Stargate que, apesar de serem jogos de ação e plataforma, contavam com terríveis fases de pilotagem de nave, com controles ruins e que não tinham nada a ver com o resto do game.

Recentemente mais e mais games tem adquirido a mesma estratégia. GTA San Andreas, por exemplo, possui missões onde você é obrigado a dançar apertando botões conforme eles deslizam sob a tela, da mesma maneira que Guitar Hero. Para quem detesta jogos do estilo de Guitar Hero e adora games de ação sandbox estilo GTA, tais fases são um pesadelo sem fim.

Mais recentemente Rage entrou para o clube acrescentando fases de corrida obrigatórias ao longo da campanha singleplayer. Em um game de tiro, onde seu objetivo é arrebentar a cara de mutantes usando armamento pesado, controlar um carro para correr um trajeto de terra dentro do tempo estipulado pelo jogo não é apenas irritante, é completamente "nada a ver" com o resto do game.

Pior Ofensa: GTA San Andreas. Além das fases de dança, há corrida, mountain bike, tiro "on rails" e um monte de outras coisas que não tem nada a ver com o resto do jogo. E o pior, são obrigatórias, ou você faz, ou não progride na narrativa...

Quem faz isso certo: The Suffering. Apesar de ser um game de terror e ação em terceira pessoa, você pode mudar a visualização para FPS a hora que preferir... ou nunca usar esse recurso se não quiser.

- Modo Stealth obrigatório

Um agravante do item anterior, que parece atacar a maior parte dos games atualmente.

Não importa se é um RPG, um FPS, um jogo de ação, plataforma, corrida, fantasia medieval, terror... cedo ou tarde o game inventa uma desculpa (normalmente jogando o protagonista em uma prisão ou calaboço sem suas armas e equipamentos) para te forçar a se esgueirar sem ser detectado pelos inimigos, normalmente dando "game over" quando você é visto por eles.

Não me leve a mal, jogos do tipo stealth, onde você tem que se esgueirar furtivamente por trás dos inimigos, são divertidos. Mas esses são games feitos com esse objetivo em mente, títulos como Metal Gear Solid e Hitman tem toda uma mecânica de disfarce, linha de visão, sons, etc etc que vão te ajudar a cumprir seu objetivo. Fable e Zelda não tem.

Fora que isso levanta o mesmo problema que o item anterior. Quem não gosta de jogos assim e compra um Call of Duty para pegar uma metralhadora e sentar chumbo nos inimigos só irá ficar irado e frustrado com essas sequências. Quem gosta de games stealth joga Splinter Cell ou Hitman.

Pior Ofensa: Fable. Você só usa o "modo stealth" uma vez. E sim, é obrigatório. Aparentemente está lá só pra te irritar.

Quem faz isso certo: Assassins Creed e Deus Ex Human Revolution. Em ambos os games o stealth faz parte do cardápio, mas você não é obrigado a usá-lo se não quiser.

- O "Zé Ninguém"

Games hoje são mais do que um jogo, eles contam uma história, são um tipo de mídia. Não importa se a história é simples como "um bando de pássaros decide fazer ataques kamikaze em porcos verdes depois que esses roubaram seus ovos" ou complexa como um Elder Scrolls.

Muitos games, no entanto, ao invés de apresentar um personagem ou deixar você montar um, te deixam no comando de um herói sem nome, sem passado e sem história, na esperança de que o jogador "se veja na pele" do protagonista.

Acontece que videogames são diversões escapistas. A maioria das pessoas não quer gastar as horas vagas delas sendo elas mesmas. Quando estamos atrás dos controles ou do mouse, queremos ser fuzileiros espaciais futuristas, ninjas, guerreiros medievais, soldados... não jovens de classe média estudando para provas e fritando hamburgers no McDonalds...

Jogos com protagonistas sem nome e sem passado lembram aqueles filmes ruins da Sessão da Tarde. Tente lembrar do nome de pelo menos três personagens interpretados pelo Jean Claude Van Damme...

Pior Ofensa: Rage. Porra Bethesda, depois de nos dar dois épicos Fallouts e cinco incríveis Elder Scrolls, nos coloca na pele de um anônimo que não faz idéia de quem é, o que fazia antes dos eventos do jogo e nem mesmo consegue falar uma única frase....

Quem faz isso certo: Planescape Torment. Brincando com o clichê, esse RPG antigo da Black Isle nos dá um herói chamado "Sem nome" (Nameless One) e sem memória... pelo menos ele saiu em busca do seu passado e ainda se tornou um personagem bem carismático.

- Julgar distâncias em 2D

Suponhamos que você está andando na rua e topa com um buraco. Por algum motivo você decide saltar o buraco. Na vida real você tem um órgão dentro do ouvido que vai julgar sua posição como um acelerômetro de um tablet, se você tem dois olhos funcionando, irá enxergar em três dimensões, sabendo a profundidade do buraco e a distância que a outra margem está do seu pé. Você tem tato nos pés para sentir a borda do buraco e consegue julgar a distância dele baseado na comparação com outros objetos em volta.

Agora, em um FPS, para saltar o mesmo buraco, você só pode confiar na sua visão. E em apenas duas dimensões.

Por algum motivo obscuro (talvez saudades da época dos games de plataforma com visão lateral, como Super Mário Bros), game designers amam colocar partes, em games de FPS, onde você deve saltar plataformas, armadilhas, lasers, campos minados e outros desafios. Pior ainda, para ser mais "real", alguns games como Red Orchestra 2 te obrigam a "adivinhar" a distância de alvos e calibrar suas armas de acordo. Mas em uma visão 2D, como eu vou saber se um inimigo está a 100 metros ou a 1km de distância? Ainda mais em um campo gramado que se estende ao infinito, sem qualquer referência de tamanho ou distância?

Pior Ofensa: Red Orchestra 2. Logo no tutorial o game te dá um rifle sniper e alvos que aparecem em um infinito campo gramado, sem qualquer indicador de tamanho ou distância, e te obriga a calibrar o maldito rifle de acordo com a distância dos alvos. Só se for na chutometria, né?

Quem faz isso certo: Batman Arkham Asylum e Legacy of Kain Soul Reaver. Ambos os protagonistas, Batman e Raziel, podem planar, e depois de algum tempo se fixar em superfícies sólidas, seja usando bat-ganchos ou poderes sobrenaturais. Mesmo que seja difícil julgar a distância de um salto, raramente você cairá para a morte quando for pular de um lado para o outro. Uma câmera capaz de rotacionar também ajuda bastante a ter referência de distâncias.

- Testes de Paciência:

Embora nós gamers gostassemos de ficar na pele de um fuzileiro espacial ou cavaleiro medieval 24 horas por dia, nenhum de nós pode. A maioria de nós tem alguma vida social (namorada/o, colégio, faculdade, emprego), precisamos dormir de vez em quando, ir ao banheiro, comer... Muitas vezes temos que parar um game no meio da ação, salvar o progresso e depois continuar outro dia.

Infelizmente alguns game designers pensam que seu público tem todo o tempo do mundo para assistir 40 minutos de cutscenes entre cada minuto de jogo, ou enfrentar inimigos que só podem ser atacados uma vez a cada meia-hora e ainda te obrigam a ficar esquivando durante todo esse tempo.

Ou pior ainda, games que aliam cutscenes desnecessáriamente longas (e impossíveis de "passar rápido") e inimigos que só se tornam vulneráveis uma vez a cada dez minutos com loadings intermináveis. Jogos como Darksiders se tornam um transtorno quando em alguns chefes você deve esperar vários minutos para poder desferir um único golpe. E Duke Nukem Forever provavelmente tem esse título devido a seus loadings, que levam uma eternidade.

Mas os piores nesta lista são os jogos orientais. As séries Yakuza e Metal Gear Solid tem narrativas complexas e bem interessantes, mas suas cutscenes são simplesmente gigantescas, e nem todo jogador tem cinco ou seis horas disponíveis para assistir a tantos filmes cuja ação poderia acontecer enquanto você controla o personagem... Não é à toa que volta e meia morre um oriental de embolia pulmonar depois de passar dias jogando games sem parar nem para ir ao banheiro...

Pior Ofensa: Yakuza. Os jogos da série se resumem a ligar o console, esperar 20 minutos de loading, assistir 40 minutos de cutscenes (que não dá para "pular"), jogar durante 5 minutos, esperar mais 15 minutos de loading, assistir mais 20 minutos de cutscenes, perder a paciência e chutar o controle na parede.

Quem faz isso certo: Call of Duty. Diga o que quiserem da série, mas em Call of Duty a narrativa se desenvolve enquanto você joga. Se seu personagem, na história do jogo, vai saltar um precipício e ficar batendo papo com outros, você vê tudo em primeira pessoa, faz ele andar até o precipício, aperta o botão de saltar, aperta botão para se segurar do outro lado e por aí vai... melhor do que sentar e ficar vendo a narrativa acontecer por si só, como se fosse um filme.

- Tem certeza que você não roubou esse game?

É fácil cair para o Lado Negro da Força. Qualquer um hoje que possúi acesso à internet (e se você está lendo esse blog, as chances são que você têm acesso à rede) pode baixar jogos e filmes piratas em sites como Piratebay.org e outros. Mesmo se você não tem acesso à rede, basta passar em uma feira qualquer ou abrir um jornal para ver gente vendendo DVDs e Blu-Rays pirateados.

Para tentar combater os piratas, as empresas de games tomam um rumo meio contrário. Ao invés de privilegiar os que compram jogos originais (brindes, convites para testar Betas de novos games, conteúdo extra...) elas resolvem punir quem anda na lei, exigindo que o jogador "prove" que não pirateou o jogo.

A coisa mais nefasta já inventada é o tal do "serial" ou "CD Key", um código alfanumérico impossível de decorar que você não pode perder de maneira alguma, sob pena de nunca mais poder instalar seu game favorito ou jogá-lo. E não é só isso, já a algum tempo os games (sobretudo os de PC) te obrigam a jogar com o disco dentro do computador, apenas para o jogo confirmar que você possui o disco original dele, e em troca isso aumenta o tempo dos loadings, desgasta seu disco, seu leitor de CD/DVD/Blu-Ray e impede, por exemplo, que você e seu irmão/a joguem em duas máquinas diferentes, em LAN.

Além de serem inúteis essas tentativas de proteger os games dos piratas (jogos piratas vem com programas chamados "cracks" que "enganam" o game para ele achar que é original), eles acabam é te jogando no submundo da internet. Perdeu o serial de um game que você comprou em uma loja? Para arrumar outro basta procurar no Google e ser redirecionado para sites como o PirateBay.org...

Pior Ofensa: Two Worlds 2 e The Witcher. O primeiro te pede o maldito serial a cada capítulo do jogo que você termina, apenas para confirmar que você comprou o game (vai que você tem só metade do DVD... derp!), o segundo te obriga a baixar um programa de terceiros para validar o jogo, inserir serial, depois desinstalar o tal programa, baixar atualizações, inserir serial denovo... uma chateação sem fim.

Quem faz isso certo: Mount & Blade. A produtora TaleWorlds disponibiliza o game de graça no site, combatendo os piratas em seu próprio território. Baixando o jogo gratuito você experimenta para ver se gosta, mas só pode evoluir seu personagem até certo nível (exatamente quando você está mais interessado no jogo), te dando o gosto de experimentar o game e te tentando a comprar o original para ganhar coisas extras.

- Forever Online: 

A moda começou com a Ubisoft, e logo se espalhou pela EA e outras empresas de games, chegando até na Blizzard recentemente. Mais uma vez parte-se do princípio que os consumidores roubam games baixando versões piratas na internet. Se eles tem internet, tem condições de ficar com ela ligada o tempo todo enquanto jogam, só para a empresa poder receber a informação de que se jogo é original e te dar um "ok" virtual para jogar.

É como se cada vez que você fosse jogar bola com os amigos, tivesse que passar na sede da Nike para ela vistoriar suas chuteiras e bolas e só então permitir que você jogue.

E o pior é que não é só isso. Você tem que estar o tempo todo online, mesmo que o jogo não vá usar internet nem ser multiplayer. É como se você só pudesse jogar futebol com chuteiras da Nike NA sede da empresa. Se sua internet cair, ou se você não tiver como deixar ela ligada durante todo o tempo que está jogando, você simplesmente não pode jogar o game que comprou.

Estas empresas provavelmente acreditam que todo o seu público mora em países como Coréia do Sul e Finlândia, que tem internet wireless gratuita de qualidade (que nunca cai) que viaja por cabos de fibra ótica no país inteiro. A gente do lado de cá do Atlântico (mesmo nos EUA), que tem internet que viaja por cabos metálicos, fica a mercê do mal tempo e de problemas físicos nos provedores...

Pior Ofensa: StarCraft 2. Não bastou demorar mais de uma década para fazer o game, a Blizzard resolveu adotar o modelo Forever Online e ainda obrigar o jogador a comprar mais e mais permissões para continuar jogando... Não importa o quanto pague, você nunca será dono de sua cópia do game... a não ser que recorra aos "cracks" piratas do PirateBay.org

Quem faz isso certo: RPGs da Bioware. Dragon Age 2 e Mass Effect 2 te oferecem a opção de login na internet, onde você pode baixar novas roupas para os personagens, comprar expansões, e publicar no Facebook e Twitter quando seu personagem sobe de nível. Mas se você não tiver internet à disposição ou se ela cair, pode continuar jogando sem problemas.

- Missões de Carteiro

A vida de um carteiro é logicamente cheia de aventura, ação e emoção, entregando correspondências e pacotes para pessoas em diversos locais da cidade, não é mesmo? Não, não é.

Não se sabe qual o motivo dos game designers então entulharem praticamente todos os games com missões de carteiro, onde você tem que simplesmente levar um pacote ou mensagem de uma pessoa para outra, muitas vezes por caminhos que nem ao menos são perigosos.

Aparentemente em nenhum mundo de game há serviços de correios, uma vez que os personagens sempre confiam suas mensagens e entregas ao primeiro sujeito que vêem (o protagonista) para entregar a estranhos que ele nem faz idéia de quem sejam. Nem jogos futuristas escapam dessa maldição, ao invés de usar e-mails ou algo parecido os personagens ainda preferem o bom e velho papel / holograma / tablet, de preferência escrito à mão...

Pior Ofensa: Fable III. Sério, a cada pessoa que você tenta ficar amigo, você tem que entregar uma mensagem ou pacote em algum lugar para ela, como "prova de amizade".

Quem faz isso certo: É difícil achar um RPG ou FPS que não use esse truque. Mais uma vez, Call of Duty não costuma perder tempo com serviço de entregas...