9 de dezembro de 2010

Call of Duty Black Ops (*****)(PC, Xbox360, PS3)

Call of Duty Black Ops (*****)(PC, Xbox360, PS3)


Lembra do começo da década de 2000, quando a mania nos jogos de primeira pessoa (FPS) era II Guerra Mundial? Você matou nazistas em Battlefield, Medal of Honor e diversos outros... E Call of Duty nasceu na febre de jogos de II Guerra Mundial, mas na sua quinta edição, passou a enfocar guerras do presente.

Black Ops é o sétimo Call of Duty, e aqui a narrativa gira em torno dos Black Ops (algo como Operativos Negros), agentes da CIA especializados em missões antiéticas ou que ferem os Direitos Humanos. Se os Estados Unidos precisam matar algum líder político, religioso ou militar estrangeiro, fomentar rebeliões, depor governos, torturar, sequestrar e sabotar países estrangeiros, estes são os caras que fazem o serviço sujo.

A narrativa segue o estilo de Modern Warfare 2, bastante fragmentada e a cada fase você jogando com um personagem diferente. Cada fase é parte das memórias de Alex Mason (não, não é o protagonista de Prototype...), um ex-agente da CIA capturado por Fidel Castro e usado em experiências na União Soviética.

Durante um interrogatório feito por um vilão desconhecido, Alex vai se lembrando de suas ações, desde a malsucedida invasão americana de Cuba à fuga de um Gulag (campo de concentração) soviético, a Ofensiva de Tet no Vietnã e ações ilegais no Laos, Camboja e China. Cada lembrança é uma fase que coloca um pouco mais de informação e personalidade nos personagens.

Black Ops é muito bom em criar um clima grandioso para as fases. Você não tem tempo nem de respirar, seja fugindo pelos telhados de um labirinto de prédios na China ou desviando de aviões caindo no Vietnã. Mesmo as fases de infiltração são dinâmicas, divertidas e com muitas possibilidades de armamento, tática e ações.

A Inteligência artificial de Black Ops merece uma medalha de honra. Os inimigos reagem e atuam de forma bem convincente, assim como seus aliados. Eles se escondem, se protegem atrás de barricadas, armam emboscadas, tentam contornar o cenário para te surpreender por trás, trabalham em conjunto e até mesmo te enganam. Durante o jogo, estava eu atrás de uma barreira de sacos de areia e o inimigo atrás de outra. Volta e meia ele colocava a cabeça para fora a fim de me encontrar, então posicionei a mira da arma no local onde ele colocava a cabeça, pronto pra meter bala da próxima vez que ele fosse olhar... Para minha surpresa ele percebeu minha idéia e ao invés de enfiar a cabeça na minha mira, saiu agachado pelo outro lado da trincheira. Muito diferente daqueles inimigos que tomam um tiro e ficam andando em círculos e berrando...

O jogo singleplayer é muito divertido, e há ótimos momentos nele. Se você terminar a campanha no modo ultra-difícil, ainda terá a campanha dos zumbis. Sim, Call of Duty entrou no clima de The Walking Dead e criou uma campanha singleplayer/cooperativo onde você tem que lutar contra hordas de zumbis famintos, ao estilo Left 4 Dead.



O Multiplayer ainda é a melhor parte do game, com a tão falada customização de armas, insignias e personagens. Que tal sair por aí com uma AK-47 rosa cheia de Hello Kitties, uma carinha feliz de MSN pintada na cara e roupa de atirador de elite? Na vida real você iria direto para o hospício, mas em Black Ops  é apenas uma das várias opções de customização de personagens no multiplayer. Você pode escolher suas armas, criar suas insígnias, importar imagens do seu PC, e, a cada batalha no multiplayer, sozinho (contra a inteligência artificial) ou contra outros humanos, você ganha pontos para abrir mais e mais armas, roupas, pinturas facias e etc...

Realmente, Black Ops é muito bom. É diversão sem data para acabar, o tipo de jogo que sempre tem mais alguma coisa para você experimentar. Vale à pena.

Um comentário:

  1. Anônimo10:02 PM

    Tenho visto algumas resenhas postas aqui..eu so chegado numa resenha...não sei se vc ta na ativa ainda...bom blog...poderia até fazer umas resenhas de filmes também..um abraço amigão..

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