God of War (PS2) ****
Agora que consegui comprar um PS2, no Blog da Resenha vai ter avaliação de jogos para este console também. E vamos começar hoje em grande estilo com God of War, talvez um dos mais famosos e brutais jogos de PS2.
Agora que consegui comprar um PS2, no Blog da Resenha vai ter avaliação de jogos para este console também. E vamos começar hoje em grande estilo com God of War, talvez um dos mais famosos e brutais jogos de PS2.
Deus da Guerra
God of War é um jogo excepcional. O visual é belíssimo, a jogabilidade é amigável, o enredo é envolvente e a ação é ininterrupta. O que mais chama atenção no game é o altíssimo nível de testosterona, esse sim é um jogo de MACHO. Além do altíssimo grau de violência, sangue, tripas e "fatalitys", há um nível assombroso de mulheres boazudas com pouca roupa, e algumas até mesmo nuas, além de um mini-game sexual estilo Hot Coffee (embora o do GTA seja mais explícito e divertido...).
No que diz respeito aos gráficos, God of War aproveita tudo o que o lendário rocessador do PS2 pode prover, com imagens belíssimas, extremamente detalhadas e cutscenes primorosas. Os efeitos de luz também são assustadoramente belos, assim como o nível de detalhes dos inimigos.
A princípio a jogabilidade é simples e fácil de aprender. As armas do personagem principal, Kratos, espadas presas por correntes, se comportam como correntes de verdade, dependendo do movimento do direcional pode-se faze-las chicotear, estalar e esticar em todos os ângulos possíveis.Há também muitos "especiais", ataques monstruosos que você pode fazer contra inimigos feridos ou fracos, que não devem nada a nenhum fatality do Mortal Kombat. Coisas como pegar o inimigo pelo pé e usa-lo como arma, empala-lo na espada, arremessa-lo ou até mesmo parti-lo ao meio com as próprias mãos.
O jogo é bem equilibrado, com inimigos interessantes, todos saídos da mitologia grega, entre ciclopes, minotauros, medusas e centauros. A impressão é a de estar jogando Age of Mitology em segunda pessoa (hehehe). Há também muitas armadilhas, a maioria delas criadas e assinadas por um sujeito com o ridículo nome de Pathus Verdes (!!!), e que vão fazer você querer chingar a mãe deste cara (que pelo nome parece mais ter vindo de Patópolis...heheheeh). Embora as armadilhas sejam bastante dificeis e algumas até chatas, nenhuma delas é impossível, e basta um pouco de senso de estratégia e boa cordenação motora pra ultrapassar todas.
Os cenários do jogo também são um destaque à parte, com muitos palácios, ruínas e castelos, com destaque especial para o enorme complexo de labirintos construidos pelo tal Pathus Verdes nas costas de um gigante (!!!).
O enredo também é muito interessante. O personagem principal, Kratus, era um general do exército espartano que, prestes a morrer, fez um pacto com Ares, o deus da guerra da mitologia grega. Ares deu a ele as "Lâminas da Fúria", espadas presas a correntes e aos braços do personagem. O problema é que ele também deu a Kratus uma terrível sede de sangue, que o levou a matar sua família. (Deuses fazendo heróis gregos enlouquecerem e matarem suas famílias? Onde já vi isso antes? Hércules!!!).
Apesar do enredo se passar na grécia, God of War foge do otimismo Disney e do misticismo de Cavaleiros do Zodíaco, se aproximando mais das tragédias gregas épicas. Praticamente todos os personagens tem um fim trágico (incluindo o tal Pathus Verdes... Perdeu os dois filhos, a mulher e se suicidou enquanto construia a fortaleza nas costas do gigante... bem feito pra um cara que além de bolar as armadilhas mais foda do jogo ainda teve o trabalho de assinar boa parte delas!), além da violência correr solta e de ninguém ser "bonzinho" por lá (o cara mais "gente boa" é Hades, o deus da morte...heheheh)
O sistema de experiência também é muito interessante. Quando você destrói um inimigo ou parte do cenário, Kratus ganha experiência na forma de bolinhas vermelhas. Essa "excência" vermelha pode ser depois usada para fazer "upgrade" nos poderes e armas do personagem. A maioria dos upgrades trás novos movimentos com as armas, mais potência para os poderes, combos com eles, novas características e visual, o que te deixa sempre querendo ver o que vem de novo no próximo upgrade.
Deus está Morto...
God of War é um jogo digno de nota, mas tem um problema grave. Alguns dos tais Fatalitys, principalmente os feitos em monstros grandes, como ciclopes e minotauros, exige que se faça uma combinação de botões que aparecem rapidamente na tela para serem concluidos. Isso em parte distrai a atenção do jogador, que ao invés de ver a cena, fica preocupado em enxergar o símbolo da tela, o que nem sempre é fácil visto que muitos cenários são escuros ou com cores similares às dos botões.
Outro problema decorrente deste é que alguns chefes, incluindo uma absurdamente chata hidra, logo no começo da game, só podem ser mortos com estas combinações de botões. O caso da hidra é ainda mais grave, porque envolve apertar um único botão na mesma velocidade que ele aparece na tela, e muitas vezes o jogador acaba apertando mais rápido ou mais lento e perdendo a sequência. Além do fato de que esse tipo de manobra pode contribuir para o jogador desenvolver uma LER (Lesão por Esforço Repetitivo)... E diante da mão engessada e do médico não dá pra por a culpa na maldita hidra. Se você não tem uma cordenação motora muito boa, pode ter problemas para passar de certas partes do jogo.
Fica também um alerta. Prefira sempre comprar o jogo original. Quando zerado, God of War libera vários extras, como Making Off, entrevistas com os criadores, filmes e etc. Esses extras não existem na versão "alternativa"(eufemismo para PIRATA) do jogo, só na original...
God of War é divino: Gráficos excelentes, enredo envolvente, desafios inteligentes, batalhas sangrentas, mulheres nuas...
God of War peca: Combos demasiadamente difíceis, alguns chefes são enjoativos...
Recomendado para: Quem quer sangue, mulheres peladas e muita porrada...
Não recomendado para: Quem tem pouca coordenação motora, quem tem estômago fraco...
Nenhum comentário:
Postar um comentário