22 de fevereiro de 2010

Iron Man 2

Tá bom, Iron Man foi um jogo horrendo... Uma das piores adaptações de filmes/gibis que muitos já viram. A Sega promete se redimir de seus pecados com Iron Man 2, agora com mais ação, gráficos melhores e menos bugs...

Será que vai dar certo?




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Warhammer Dawn of War II: Chaos Rising Trailer

Parece que vem coisa boa para PC. Se você gostou do excelente Dawn of War II, vai se divertir com esta expansão, agora com as forças malignas do Caos.

Já está prometido uma nova (e imensa) campanha single player onde você pode escolher se aliar ou não com os demônios do Caos.




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16 de fevereiro de 2010

Wii Sports Resort (Wii) (*****)

Wii Sports Resort (Wii) (*****)




Como pode um acessório de menos de três centímetros aprimorar tanto a precisão do controle? O Wii Motion Plus virou de cabeça para baixo tudo aquilo que se conhecia por jogabilidade. Ele também tem um sistema de calibragem muito rápido e eficaz. O único problema é que ele come muita bateria, então eu recomendo que você compre pilhas recarregáveis. Mas não é do Wii Motion Plus do que este review se trata, mas sim do que foi possível fazer graças a ele: a ilha de Wuhu. Um universo novo que além de ser lar de um jogo revolucionário (e, talvez de mais jogos da marca) serve também como modelo para o nosso. É uma ilha paradisíaca totalmente sustentável e ecológica. A energia é eólica, os carros elétricos as florestas, respeitadas.


Além da crítica social, há doze esportes esperando por você. A seleção não é dos esportes mais conhecidos e populares, mas sim dos esportes que permitem a diversão e o melhor aproveitamento do acessório novo. Um dos primeiros fatos que chamam a atenção é o quanto os jogos são completos. O jogo de frisbee, por exemplo, tem o modo praia (você joga para um cachorro pegar) e o modo golf, com 18 buracos e mais três a serem desbloqueados. Outros jogos que merecem ser notados nesse quesito são o ciclismo e principalmente os esportes aéreos, particularmente o turismo, com 81 pontos turísticos para serem visitados. São Doze jogos que sozinhos não teriam sucesso, mas juntos já dão seus frutos.


A Nintendo acertou em cheio com novos jogos simplesmente geniais e viciantes. O sistema usado nos jogos de espadas é perfeito e fácil de aprender, e o modo Assalto (você vai andando por aí com uma espada nocauteando outros miis) parece que vai evoluir para um game próprio. Outro jogo que aproveitou o Motion plus é o de arco e flecha. Um jogo simples, divertido e fiel à realidade, mas que não deixa de esconder seus segredos.

Os fãs do Wii Sports podem comemorar. Três jogos da versão anterior foram “repaginados”: Tênis, Golf e Boliche. Mesmo com quadras disponíveis, o tênis virou ping-pong com a desculpa que as bolas tinham sido roubadas. Ficou bem mais fácil controlar pra onde a bola vai ou o efeito. Já o Golf ganhou mais buracos e um reconhecimento da força da tacada melhor, ou seja, agora aquela tacada fraquinha impossível do Wii Sports ficou muito mais fácil. O boliche é o que ficou mais difícil, ou melhor, mais real. É mais difícil colocar o efeito desejado e fazer strikes seguidos.


Mas ambos os tipos, novos e antigos são especialmente feitos para que você não pare de jogar. Agora, além de se tornar um profissional aos 1000 pontos de habilidade, você pode se elevar ao patamar de estrela se chegar aos 2000. E para te ajudar a passar a tarde inteira diante da tela da TV, ainda há os selos. Conquistas, como acertar alvos secretos, ou acertar todas as cestas, que não vão te deixar sossegado até que você conquiste todos eles.


Na matéria de gráficos, o jogo está no limiar do suficiente e do bom. Não seria possível igualar a imagem aos consoles da concorrência, mesmo porque não foi essa a proposta da Nintendo ao elaborar o Wii. E com mais atenção na imagem, a jogabilidade não teria o espaço que merece e o jogo obviamente não seria o mesmo. Fica combinado então que os gráficos estão bons. Razoáveis. Condizentes com a experiência que o jogo quer proporcionar.


Enfim, o Wii Sports resort tem o melhor a oferecer para qualquer público que decidir comprar-lo. Uma verdadeira revolução do mundo dos games. Nota 10 com louvor!



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Esta resenha foi contribuição de Antonio Augusto Abelo. Contribua você também com o Blog da Resenha, envie novidades, resenhas, notícias, avaliações, montagens de Photoshop e outros para orcbruto@yahoo.com.br !

5 de fevereiro de 2010

Empire Total War (PC) (**)

Empire Total War (PC ) (**)

A série Total War, iniciada com o inovador Shogun Total War, se tornou um marco nos games de estratégia. Ela conseguiu juntar de forma majestosa as batalhas históricas da série Age of the Empires com o microgerenciamento da série Civilization, e ainda acrescentou algo então inédito, o realismo de ver-mos centenas de milhares de soldados diferentes no campo de batalha. Nada de juntar um "exército" de cinco ou nove soldados, aqui você controla centenas, milhares, milhões.... E pode ver todos eles, quais usam bigode, quais usam barba, quais estão com espadas nas mãos, quais estão com machados...

O ápice da série foi com Rome Total War, onde a série mergulhou na Antiguidade clássica trazendo as invenciveis legiões romanas, excelentes controles, batalhas agitadas e muita surpresa ao longo de vários turnos de jogo.

O seguinte Medieval II Total War foi praticamente uma reedição de Rome, mas com novos gráficos e se passando na Idade Média.

Agora a série desbanca na modernidade, com a Revolução Industrial e o Neocolonialismo como planos de fundo. E naufraga.

Império
Para dizer a verdade, Empire Total War não é um naufrágio completo. Há uma porção de boas idéias nele. Agora você pode pesquisar tecnologias (o que não existia nas versões anteriores...), nomear ministros para governar seu império (tente ficar longe dos corruptos!), e foi acrescentada a tão esperada "Batalha Naval", onde você pode controlar em tempo real suas embarcações.
A batalha naval é realmente linda. Os controles são simples e dão muitas opções. Você pode tanto enfiar no fundo do oceano os navios inimigos, usando balas de canhão comuns, como optar por atirar correntes (que se prendem nos mastros e velas) para deixar os navios inimigos mais lentos, atirar balas de mosquete para matar a tripulação e então invadir os navios e roubá-los para si. Os gráficos são lindos, e os navios são danificados em tempo real, perdem mastros, enchem de água e depois de afundarem é possível ver a tripulação se agarrando a tábuas e barris, em pleno oceano.
Outra adição bem vinda é uma campanha histórica independente, contando a colonização e independência dos Estados Unidos, com belíssimas cutscenes.
Em terra, no entanto, o game parece um pouco inacabado. A inteligência artificial é a pior possível, e muitas vezes passa o tempo simplesmente andando de um lugar para o outro, sem destino. Lembra-se das alianças e traições de Rome Total War? Ou dos grandes eventos de Medieval II Total War, como as cruzadas e invasões mongóis? Esqueça. Aqui o jogo roda "duro", paradão, sem nenhuma ação notável da Inteligência Artificial.
Bugs são constantes. Por exemplo, na campanha da história dos Estados Unidos, pegue um exército e ataque uma fortaleza inimiga, mas não a invada, apenas faça o cerco. Quando ela atacar... surpresa, você estará DEFENDENDO a fortaleza que estava invadindo!
Coisas assim acontecem o tempo todo. De cavalos ficando presos em portões até soldados passando através de árvores. Os gráficos das batalhas em terra são muito inferiores aos de Medieval II Total War, e mesmo de Rome Total War. As cores são foscas, a iluminação ambiente é ruim, os modelos são mal-feitos (quando os soldados recarregam os canhões, eles nunca acertam a boca destas armas, sempre jogando as balas ao lado da arma... Essa animação mal feita não chega a atrapalhar, mas é ridícula frente aos canhões de Medieval II Total War), e o elemento estratégia é quase nulo.
Se em Medieval II e Rome tinhamos um terreno extremamente detalhado, com relevo bastante realista, em Empire Total War temos em 99% das vezes um terreno plano, feio, sem muito detalhe ou possibilidades de se criar uma boa estratégia. As batalhas acabam se resumindo à superioridade numérica. Outra coisa ridícula é a quase inexistência de Inteligência artificial para suas tropas. Em Rome e Medieval II, se você posicionava arqueiros no campo, e o inimigo chegasse pelos lados ou por trás, seus arqueiros giravam o tronco, miravam e atiravam no oponente. Em Empire Total War, todas as suas unidades de ataque à distância são cegas, surdas e tem torcicolo, sendo incapazes sequer de OLHAR PARA O LADO, permitindo que qualquer um as pegue desprevenidas, mesmo se atravessar na frente delas e então ir para suas laterais.
Some a isso o fato do jogo ser absurdamente pesado. Os programadores optaram por colocar algumas DEZENAS de facções atuando juntas em cada turno. Se em Rome e Medieval II já era cansativo esperar dez ou quinze povos/facções atuarem em cada turno, em Empire você vai ter que esperar por pelo menos uns TRINTA. E a maioria desnecessários. Imagina você jogando com a Índia, e tendo que esperar para passar de turno porque os Estados Unidos estão brigando com o Império Otomano. Se as nações e facções fossem divididas por região (algumas para a Ásia, algumas para América e outras para Europa), o jogo seria mais fluido.
Mesmo sem toda essa enrolação, o game pesa. E sem motivos. Os gráficos não são grande coisa, mesmo com todas as opções no máximo, eles ainda perdem bastante para os de Medieval II ou de Warhammer Mark of Chaos. O som também não é tão bom, apenas razoável. Na verdade não deveria ser tão pesado, mas é impossível rodar Empire Total War sem uma placa de vídeo de, no mínimo, 1 Giga, e sem pelo menos 4 GB de memória RAM...
É uma pena que um game com tantas boas idéias tenha sido transformado em uma carroça pesada, tosca e mal acabada... Espero que isso não se repita em Napoleon Total War, que já está prometido para o primeiro semestre de 2010...