- Gladiadores - Shadow of Rome vs. Colosseum: Road to Freedom
Gladiadores sempre renderam bons filmes, desde Ben-Hur até o Gladiador. No entanto, o mesmo infelizmente não acontece no mundo dos games. Raramente se vê um bom jogo baseado em gladiadores romanos.
Entre os jogos históricos, provavelmente a II Guerra Mundial possui a maior quantidade de games, incluindo sucessos como Call of Duty, Commandos, Battlefield 1942, Brothers in Arms, Medal of Honor, Wolfenstein e centenas de outros. O império Romano também está bem representado com a série Caesar, CivCity Rome, Rome Total War entre outros. Mas pouquíssimos jogos tratam exclusivamente das violentas lutas nas arenas romanas, onde a morte era certa e o sangue corria solto.
Basicamente os games mais conhecidos são Shadow of Rome, Colosseum Road to Freedom, Gladiator Sword of Vengance (para PS2) e Gladiators of Rome (para PC). O último é um horrendo game de estratégia com toques de RPG, lento, chato e sem muito ritmo. Gladiator Sword of Vengance não tem muita base histórica, e apela para a mitologia no melhor estilo God of War.
Para a resenha, vamos colocar, na mesma arena os dois games mais divertidos de gladiadores. Faça suas apostas e prepare suas armas, pois a batalha mortal entre Shadow of Rome e Colosseum Road to Freedom está para começar...
Visão Geral
Colosseum: Este game cumpre o que promete. É um jogo de gladiadores, no melhor estilo "beat'em up". Apesar de alguns elementos de RPG (você pode construir seu próprio personagem e treiná-lo para aumentar suas habilidades), a excência do game é o combate em grande escala nas arenas, onde uma infinidade de gladiadores se enfrentam em combates sangrentos. Na maioria destas lutas seu objetivo é simples: mandar todos os inimigos para a vala...
Shadow of Rome: Este é um game difícil de classificar. Tudo começa com o assassinato de Júlio César por Brutus. À partir daí o jogo alterna entre dois personagens: Agripa, um centurião romano, e Octavianos, um muleque sobrinho de César. Com Agripa o game varia entre um jogo de aventura/ ação, um jogo de corrida (de bigas) e um quebra pau de gladiadores. Com Octavianos o game se torna um stealth no estilo Hitman (seria esse garoto o ancestral do agente 47?), onde você tem que estrangular soldados pelas costas, ocultar seus corpos e pilhar suas roupas. Em alguns momentos, como Octavianos, o jogador tem a oportunidade de jogar um RPG, comprando itens para decorar sua casa, conversando com NPC's e caçando moedas perdidas pela cidade. A parte boa: tem uma grande diversidade de jogos diferentes em um só. A parte ruim: você é obrigado a jogar todos para o enredo progredir, se você não gosta de stealth, por exemplo, algumas partes do game serão chatíssimas...
Gráficos e Som
Colosseum: As cutscenes do game são primorosas, parecendo filme de Hollywood. No jogo em si os gráficos não decepcionam, mas também não animam muito. A platéia das arenas, por exemplo, é muito mal feita em termos gráficos, e também não tem muita influência no jogo, não gritam, não se comovem, e só dá pra saber como está a luta através de uma barra que marca o quanto a platéia está gostando do combate. Os inimigos são variados, e a gigantesca quantidade de itens à disposição faz com que eles pareçam ainda mais diversificados. As animações são boas, mas também não chegam a ser excelentes. Em alguns pontos os personagens e itens podem passar "através" de outros, e algumas texturas não são lá grande coisa. Quanto ao som, este é bem feito na maioria das vezes, embora algumas músicas sejam um pouco enjoativas...
Shadow of Rome: As cutscenes, em sua maioria, utilizam os mesmos gráficos do jogo. O intro é empolgante, embora não seja tão bom quanto o de Colosseum. No jogo os cenários são muito bons, com texturas competentes e gráficos bem feitos. Os personagens, no entanto, em certos momentos parecem ser meio "quadrados", e o contorno de alguns chega a ficar serrilhado em alguns pontos. Durante a maioria dos combates, as figuras humanas parecem destacadas do ambiente, sem sombras muito competentes e com uma paleta de cores diferente dos cenários. Há pouca variedade de personagens, e a maioria parece muito igual fisicamente. Embora existam gladiadores de vários tamanhos e formas, não há muita variedade deles. O som não é dos melhores, mas funciona bem. Muitas músicas são chatas e repetitivas, sobretudo nas missões stealth, e o game não tem uma trilha sonora muito criativa.
Jogabilidade
Colosseum: Logo no início do jogo, você é convidado a construir seu próprio personagem. Um treinador de gladiadores oferece diversas opções, como região de origem (que determina a aparência física de seu personagem), profissão anterior (que determina os atributos físicos dele), em que deus acredita e etc. Você também pode dar um nome para seu gladiador, e à medida que termina o jogo, novas opções para a construção do personagem são liberadas.
No game há uma infinidade de armas, armaduras, escudos, elmos e adereços que podem ser comprados de um armeiro ou pilhados nas arenas, o que serve para personalizar ainda mais seu personagem. Dependendo das armas e escudos utilizados, você pode progredir na carreira de gladiador, ganhando níveis em quatro "classes": Uma arma e/ou escudo pequeno, duas armas, uma arma e escudo grande, e desarmado. Tais níveis liberam novas habilidades, golpes especiais e aumentam o dano que seu gladiador causa.
Os combates são divertidos e dinâmicos, havendo diversas categorias nas quais você pode batalhar. Battle royale, por exemplo, é o famoso "cú de vaca", onde todos os gladiadores presentes na arena lutam contra todos. Em Survive você deve sobreviver em um determinado período de tempo, enquanto os outros gladiadores tentam te matar. Em Hunting você luta contra animais ferozes. Há dezenas de modos de combate, e você pode escolher participar ou não de cada luta, de forma que se você, por exemplo, não gostar de um modo, pode simplesmente não lutar nele.
As batalhas em si são bastante complicadas. Os comandos são difíceis, e muitas vezes acertar um oponente é um suplício. Basicamente os quatro botões principais, quadrado, triângulo, X e O; atacam os braços, pernas e cabeça do oponente, enquanto os botões de cima do controle defendem, saltam, abaixam e, L1, se segurado enquanto apertar um dos quatro botões principais, arremessa o que se estiver segurando. No entanto, não há nenhum botão que "trave" a mira em um oponente. Como os personagens movem-se rápido, muitos golpes perdem-se no ar, e alguns podem acabar acertando eventuais aliados, o que torna o combate complicado.
Outra dificuldade diz respeito ao dano. Quando se acerta um oponente, um número sobe dele, indicando o dano. No entanto, dependendo da cor deste número o alvo pode ter ou não recebido este dano. Números verdes e azuis indicam que o dano foi absorvido pelo escudo ou armadura, e números vermelhos e brancos indicam que o personagem foi ferido. Como isso não é informado durante o jogo, é comum pensar, nas primeiras vezes, que as armaduras e escudos não protegem nada contra ferimentos...
Outro problema é a pobreza das arenas. O jogo começa na Arena Largus, um quintal onde você briga com outros escravos. Além desta há apenas a Arena Atilius e o Coliseu. Embora maior, o Coliseu não possui um armeiro, e em poucas batalhas pode-se ver a arena mudar de visual... Com o tempo isso costuma ficar enjoativo...
Shadow of Rome: Como possui uma quantidade enorme de estilos diferentes, Shadow of Rome também possui diferentes graus de jogabilidade, com diferentes controles e objetivos. Algumas vezes isso se torna fonte de frustração, pois tão logo você acostume com um controle pode-se ver às voltas com outro completamente diferente...
Não é possível fazer seu próprio gladiador, nem mesmo escolher itens para ele. Antes das batalhas, em algumas delas, são oferecidas opções limitadas de armamentos. Elmos, escudos e armas diferentes, no entanto, devem ser obtidos no calor da batalha.
As batalhas, por si só, são o "show" de Shadow of Rome. Com uma mecânica fácil e rápida, você pode executar os mais insanos combos que pode imaginar. Certas armas e golpes arrancam cabeças, pernas, braços, cortam gladiadores ao meio entre outros efeitos "gore". Os combates abusam da carnificina, e há espaço de sobra para fraturas expostas, mutilações e atos bizarros.
Qualquer coisa fora do convencional rende "salvos", homenagens da platéia. Experimente arremessar uma cabeça recém cortada para o público e eles irão ao delírio, recompensando-o com armas ainda mais fortes, comida (que recupera sua "vida") e itens. Jogar objetos, partes de corpo, inimigos e armas na platéia também rende salvos, assim como fatiar inimigos ou aplicar combos sangrentos. A diversão do público é marcado por uma barra. Quando ela está cheia, pode-se apelar para a platéia (X + quadrado) para receber mais armamento ou comida.
As batalhas são bastante criativas, normalmente possuindo cenários diversos, como fortificações, pontes, torres, armadilhas e etc. Algumas lutas possuem missões, como resgatar um manezão aprisionado (enquanto outros gladiadores tentam matá-lo), matar um gladiador específico e coisas do tipo. Isso nem sempre é bom, sendo que algumas das lutas mais chatas envolvem destruir estátuas de pedra marcadas com a bandeira inimiga mais rápido do que seus oponentes tentam destruir as suas...
A IA não é grande coisa, e muitas vezes parece que seus inimigos possuem Ignorância Artificial ao invés de Inteligência. Nas missões stealth a coisa piora. Os seus oponentes são babacas preguiçosos, e basta alguns segundos escondido para que eles parem de procurar o "invasor" do palácio do Imperador... O mais bizarro é a fleuma e a sanguinolência do garotinho Octavianus, que invade palácios e casas estrangulando soldados, afundando o crânio de serviçais com jarras de vinho, apedrejar senadores e arremessando sapos em donzelas, tudo com a maior naturalidade... Ele não se importa nem um pouco em dizimar metade dos guardas, políticos e donzelas de Roma, mesmo sendo ele um membro da realeza e (aparentemente) um rapazinho dócil e gentil que fica horrorizado quando vê um assassinato (não cometido por ele pelo menos...). Perto do que o muleque faz, o homicído do César é fichinha...
Enredo
Colosseum: Este game, em si, não tem lá um enredo muito criativo. Você começa como um escravo gladiador que é vendido para uma academia de gladiadores. O dono diz que, se você gerar renda o bastante para ele, será libertado e poderá comprar escravos para si. Seu objetivo no jogo é conseguir lutar o melhor possível para poder pagar seu próprio preço em menos de 50 dias e se tornar um homem livre.
O game possui cinco finais diferentes, dependendo de suas escolhas. Há um final onde você consegue o dinheiro e se aposenta. O final onde continua lutando. O final onde não consegue o dinheiro. O final onde aceita trabalhar para o Império Romano e um final secreto, onde você tem que provocar tumulto no Coliseu e matar pelo menos 100 soldados romanos de uma só vez...
Colosseum tenta ser o mais histórico possível. Ao comprar armamento, é possível encontrar muitas peças reais, usadas por gladiadores da Roma antiga. E é possível até mesmo se armar como um deles. Embora existam peças "mágicas" que concedem bônus extras, não há muita influência mitológica no jogo, e a maioria dos personagens são muito fiéis à história.
Shadow of Rome: Como mencionado antes, este game se passa depois da morte de Júlio César. A história, no entanto, para por aí. O enredo, embora envolvente e interessante, abusa da "licença poética". O pai do centurião Agrippa é acusado do crime, e sua mãe é executada por um brutal burocrata romano, comandante de uma tropa de guerreiros bizarros (que inclui uma mulher fantasiada de urubu e um condutor de biga boiola vestindo roupa de toureiro...). Octavianus, sobrinho do imperador, resolve se infiltrar no Senado Romano para poder descobrir quem matou seu tio (caramba! Mas o muleque não é da realeza??? Porquê ele não simplesmente pede para assistir as seções do senado ao invés de ficar se infiltrando e matando senadores e soldados para isso???), enquanto Agrippa, no mato sem cachorro, desiste da carreira militar e resolve se vender como gladiador para o irmão de uma garota que salva sua vida, a fim de poder lutar nas arenas e ser escolhido para ser o carrasco a decapitar seu próprio pai...
O enredo aparentemente não faz muito sentido, e se parar-mos para pensar, é absurdamente bizarro. No entanto, no jogo ele funciona bem, com muitas cutscenes, personagens misteriosos, intriga e conspiração. Na verdade funciona tão bem que muitas vezes nem percebemos o quanto ele é esquisito...
Veredito:
Colosseum (***): Divertido, bem feito e com toques de RPG. Chega a lembrar Diablo II em alguns momentos. No entanto, carece de um enredo melhor e um sistema de combate mais prático. Também é pobre em arenas e desafios, ficando repetitivo muito rapidamente. Um modo "2 player versus" também não seria ruim.
Shadow of Rome (***): Muito bem feito graficamente e bem executado, tem muita violência e alguma interatividade. Por outro lado, ao misturar diversos estilos de jogo em um só, Shadow of Rome consegue desagradar a gregos e a romanos. O enredo também é bastante bizarro, e muitas "fases" são insuportavelmente difíceis, chegando ao ponto de tornarem o game frustrante.
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Ficou com vontade de conferir estes games mas não tem um PS2? Seus problemas se acabaram-se! https://qualityimportadora4.websiteseguro.com/product_info.php?products_id=63&idPonto=54
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk o Senado não pode deixar que ninguem saiba de quem assasinou de César mais é filho do Pompeyo e outros Gladiadores o filho do Pompeyo é Sexto irmão da Claudia q matou Agripa e agripa não vai matar o pai dele o Vipsanio ele vai salvar ele
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk o Senado não pode deixar que ninguem saiba de quem assasinou de César mais é filho do Pompeyo e outros Gladiadores o filho do Pompeyo é Sexto irmão da Claudia q matou Agripa e agripa não vai matar o pai dele o Vipsanio ele vai salvar ele
ResponderExcluirafff que lixo,eu ja joguei shadow of rome no ps2,tem as partes de STEALTH como disseram,e tudo,mais ao assistir o video do road to rome,cara,nao tem nem como comparar.no road to rome,na pior que dragon ball,o cara acerta golpes rapidos demais com armas estilo mace, a engine do jogo e ruim.no shadow of rome cada golpe e de fato um golpe,faz diferenca,e real,agora esse naruto ai do road to rome,muito feio kkkkkkkk
ResponderExcluirEu joguei todos os citados no texto, porem meu preferido é colosseum por ser um RPG com ação por ter muitas armas e armaduras alem de uma boa historia e batalhas longas com bastante desafios, já shadow of rome eu não gostei pelos graficos borrados e pelos gladiadores que tomam asteroides
ResponderExcluirvoces que jah jogaram o Colosseum Road to Freedom. digam uma coisa... vcs conseguem salvar no memori card? prq os meus jogos do Road sempre davam pau quando eu queria salvar...obrigado
ResponderExcluirShadow of rome e muito bom e nao e tao dificil.lutar com um elefanta dois tigres e varios urubus ao mesmo tmpo e bem legal.
ResponderExcluirA comparaçao ficou muito boa,mais a parte do Colosseu ficou muito resumida
poh meu shadow of rome eh bem melhor do que esse outro ai,e naum eh dificil vcs que sao burros ou prequiçosos!!!blz cara jogei pela 1 vez e naum vir nenhuma dificuldade
ResponderExcluirSinceramente, prefiro 1000 vezes o Shadow of Rome. Por que?
ResponderExcluir*Os golpes são mais reais
*O enredo é bizarro mas é muito bom
*É emocionante você ficar no meio de uma arena matando seus inimigos.
*E a trilha sonora não é irritante mesmo! Muito boa de se ouvir.
Bem, essa é a minha opinião.
Esse jogo é bom e eu discordo do que o escritor disse a respeito de Otavio pois naquela época, tanto pela conspiração quanto pela idade ele era barrado legalmente, e varias vezes os gladiadores tinham de de fazer coisas bizarras!
ResponderExcluirPrefiro shadow of rome por ter uma jogabilidade simples e divertida .
ResponderExcluirA trilha sonora de Shadow of Rome não é nenhuma obra de arte mas tem umas musiquinhas bem legais como por exemplo a luta contra descius