14 de abril de 2008

Chrome

Chrome (*)

2003 foi um ano bom para os shooters de primeira pessoa, com a chegada do poderoso Doom 3, tão realista e bem construído que poucos PCs na época poderiam rodá-lo sem maiores problemas.

Paralelamente também outro shooter saiu do forno. O infame Chrome, agora chegando baratinho até sua banca de revistas na Fullgames (já foi lançada a um tempo, mas só agora tive coragem para avaliar essa "pérola").

Jogo Estranho com Gente Esquisita...

Quando se pega Chrome pela primeira vez, a impressão é que estamos diante de um shooter futurista descompromissado, daqueles divertidos mas que raramente lembramos por muito tempo. Bons para matar o tempo, na melhor das hipóteses.

Você controla Logan, um caçador de recompensas fortemente armado, que, na compania de seu amigo Ron "Pointer" Harper sai pelo espaço em busca de criminosos para matar. Depois de um pequeno acidente, conhece uma garota chamada Carrie (que, diga-se de passagem, é a cara e o corpo da atriz Jessica Alba...). As armas são bem desenhadas, você possui um inventário onde pode armazenar uma quantidade limitada delas, você pode entrar dentro de veículos, como em Battlefield, tem implantes cibernéticos legais , e a jogabilidade parece bem divertida... nas primeiras fases...

No entanto, à medida que o jogo progride, seus inúmeros defeitos acabam por se sobrepor à suas qualidades. A IA é, na melhor das hipóteses, ruim. A ambientação é quase inexistente, dando a impressão que o jogador caiu de paraquedas em um mundo futurista do qual o game não nos diz praticamente nada. Você não faz idéia de quem são seus empregadores, que planetas são aqueles que você invade para cumprir suas missões ou por qual motivo tudo está acontecendo. Nem mesmo o título é explicado, e você vai ficar muito tempo boiando sobre qual a razão os humanos do futuro brigam por cromo! (Sim, Chrome em português é cromo, uma liga metálica que serve principalmente para deixar objetos de metal brilhando e espelhados...)
Para compensar essas falhas, o game investe na frustração para o jogador. Por exemplo o fato de que, no início de cada missão, você deve escolher as armas que levará consigo... e depois não é possível voltar nesta tela de seleção, nem mesmo reiniciando a fase. Esqueceu de pegar o lança-mísseis que ocupa quase seu inventário todo e só agora descobriu que precisa dele para estourar uns tanques de guerra? Se ferrou, vai ter que recomeçar todo o jogo, desde a primeira fase...
Algumas missões simplesmente funcionam mal. Em uma delas, você tem que entrar desapercebido dentro de uma base inimiga. No entanto, a missão costuma falhar, falando que você foi visto, mesmo quando não há nenhum inimigo ou câmera de vigilância à quilômetros, enquanto em outras partes da mesma fase você pode sambar na frente dos guardas que não será "game over"... Patético...
Como um todo, Chrome parece um game muito antiquado, talvez da época do primeiro Alien vs. Predador. No entanto, aparentemente seus gráficos sofreram uma "gambiarra" para ficarem mais bonitos, e isso acaba gerando "bugs", sobretudo se você tem uma placa de vídeo GForce...
No geral, Chrome é decepcionante como shooter. Simplesmente mal feito, sem um roteiro convincente e muito mal executado, nem o clone da Jessica Alba salva esse game de um naufrágio sofrível...
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