A maioria dos garotos acima de 13 anos já leu ou pelo menos já ouviu falar da famosa revista Playboy. Presente em mais de uma dezena de países, da Rússia ao Japão e da Romênia ao Brasil, ela é talvez a mais bem sucedida revista pornográfica de toda a história.
No entanto, nem todos sabem a história por trás da Playboy. Como um jornalista herdeiro de uma boa fortuna no final dos anos 60 criou a marca, estampando na primeira capa a mulher mais cobiçada da época, Marlyn Monroe.
Pois bem. Playboy the Mansion não é apenas um game de adminstração nos moldes de The Sims, mas uma verdadeira aula de história para os fãs da revista.
Na mansão do coelhinho
Playboy the Mansion é um game, no mínimo, inovador. Quantos simuladores de editora de revistas você conhece no mercado? Pois então, nele você assume a forma do hoje quase centenário criador da marca Playboy, Hugh Hefner, em sua "era de ouro", quando ele ainda era jovem e menos milionário um pouco.
Sua missão, assim como na maioria dos simuladores do tipo Sim City, The Movies e Tycoon, é encher os bolsos de grana, e para isso você precisa fazer uma revista pornô se tornar um sucesso nos EUA conservadores dos anos 60/70.
Toda a sede da Playboy inicialmente é localizada na mansão de Hugh, com o piso térreo reservado a festas e o piso superior reservado para o trabalho (onde o coitado dorme ninguem sabe...). Lá você tem que contratar jornalistas, fotógrafos e "coelhinhas" (uma mistura de garçonete com barwoman), dar festas para atrair celebridades, organizar seu time para fazer entrevistas, matérias, publicar contos, fazer ensaios e também manter uma vida pessoal polêmica o bastante para atrair o interesse das pessoas.
O game se assemelha muito ao The Sims da EA, e em certas partes também lembra o divertido The Movies. Embora assuma o papel de Hugh Hefner, você pode customizar seus funcionários, namoradas e celebridades e, se tiver grana, sua própria mansão.
Embora não pareça à primeira vista, Playboy the Mansion é bastante desafiador. Pensou que era moleza ficar clicando mulheres nuas o dia todo? Que nada! Você vai ter que cansar a mente e os dedos para colocar uma revista nova nas bancas todos os meses. Isso porque você vai ter que prestar atenção nos assuntos que estão em alta em cada mês, arrumar celebridades para fotografar (depois da Marylin Monroe na primeira edição, ninguem espera que venha uma qualquer na capa!), para entrevistar, para colaborar com matérias e contos e também coordenar sua própria vida, lidar com brigas de namoradas e pessoas que simplesmente se negam a aparecer em sua mansão para uma entrevista. Vivendo em uma propriedade daquele tamanho, Hugh tem contas astronômicas para pagar, e espere só uma revista encalhar nas bancas logo no começo do game para você se ver no vermelho, tendo que vender aparelhos de som e sofás para lançar a revista do mês seguinte...
Assim como em The Sims, a interação entre os personagens é o carro chefe do game. Hugh pode se relacionar com todos os personagens que vê, escolhendo uma relação mais profissional, amigável ou, no caso de mulheres, amorosa. Mas tudo tem um preço. Proponha uma parceiria com um empresário e veja ele quebrar e levar sua revista junto, ou fique amigo de alguém e corra o risco do cara se tornar um "mané" e ficar aparecendo na sua mansão só para comer de graça...
Os gráficos não são lá grande coisa, e lembram bastante The Sims e The Movies. A música é composta de blues, jazz e outros ritmos mais americanos, incluindo rock das antigas. Várias bandas da época de seus pais (e avôs!) podem ser encontradas na trilha sonora de Playboy the Mansion, mas em geral são músicas bem lentas, sem aquela "animação" da trilha de The Sims. A jogabilidade é fluida, e é fácil perder a noção de a quanto tempo se está jogando o game. As vozes dos personagens (que parecem falar a mesma língua de The Sims) são chatinhas e desagradáveis, mas não chegam a comprometer a diversão.
Sua missão, assim como na maioria dos simuladores do tipo Sim City, The Movies e Tycoon, é encher os bolsos de grana, e para isso você precisa fazer uma revista pornô se tornar um sucesso nos EUA conservadores dos anos 60/70.
Toda a sede da Playboy inicialmente é localizada na mansão de Hugh, com o piso térreo reservado a festas e o piso superior reservado para o trabalho (onde o coitado dorme ninguem sabe...). Lá você tem que contratar jornalistas, fotógrafos e "coelhinhas" (uma mistura de garçonete com barwoman), dar festas para atrair celebridades, organizar seu time para fazer entrevistas, matérias, publicar contos, fazer ensaios e também manter uma vida pessoal polêmica o bastante para atrair o interesse das pessoas.
O game se assemelha muito ao The Sims da EA, e em certas partes também lembra o divertido The Movies. Embora assuma o papel de Hugh Hefner, você pode customizar seus funcionários, namoradas e celebridades e, se tiver grana, sua própria mansão.
Embora não pareça à primeira vista, Playboy the Mansion é bastante desafiador. Pensou que era moleza ficar clicando mulheres nuas o dia todo? Que nada! Você vai ter que cansar a mente e os dedos para colocar uma revista nova nas bancas todos os meses. Isso porque você vai ter que prestar atenção nos assuntos que estão em alta em cada mês, arrumar celebridades para fotografar (depois da Marylin Monroe na primeira edição, ninguem espera que venha uma qualquer na capa!), para entrevistar, para colaborar com matérias e contos e também coordenar sua própria vida, lidar com brigas de namoradas e pessoas que simplesmente se negam a aparecer em sua mansão para uma entrevista. Vivendo em uma propriedade daquele tamanho, Hugh tem contas astronômicas para pagar, e espere só uma revista encalhar nas bancas logo no começo do game para você se ver no vermelho, tendo que vender aparelhos de som e sofás para lançar a revista do mês seguinte...
Assim como em The Sims, a interação entre os personagens é o carro chefe do game. Hugh pode se relacionar com todos os personagens que vê, escolhendo uma relação mais profissional, amigável ou, no caso de mulheres, amorosa. Mas tudo tem um preço. Proponha uma parceiria com um empresário e veja ele quebrar e levar sua revista junto, ou fique amigo de alguém e corra o risco do cara se tornar um "mané" e ficar aparecendo na sua mansão só para comer de graça...
Os gráficos não são lá grande coisa, e lembram bastante The Sims e The Movies. A música é composta de blues, jazz e outros ritmos mais americanos, incluindo rock das antigas. Várias bandas da época de seus pais (e avôs!) podem ser encontradas na trilha sonora de Playboy the Mansion, mas em geral são músicas bem lentas, sem aquela "animação" da trilha de The Sims. A jogabilidade é fluida, e é fácil perder a noção de a quanto tempo se está jogando o game. As vozes dos personagens (que parecem falar a mesma língua de The Sims) são chatinhas e desagradáveis, mas não chegam a comprometer a diversão.
Game puxa-saco
Playboy the Mansion é um jogo bastante desafiador, até mais do que a maioria dos Tycoons e similares. Há sempre muitos fatores em jogo para o sucesso da revista, e não é fácil conseguir fazer a edição boa o bastante. Fora a questão administrativa, bastante bem feita, o game é, no mínimo, suspeito...
...Suspeito de um puxa-saquismo extremo.
Parece que os desenvolvedores, pressionados pela admiração por Hugh Hefner, e pela vontade de tirar uma grana a mais do velho, resolveram exagerar na puxação de saco para ele. Seu personagem, o jovem Hugh Hefner, é simplesmente perfeito. Ele consegue, em segundos, convencer qualquer zé-mané que ele nunca viu antes, a assinar um contrato com ele. Mulheres ele abate em série, nenhuma delas resiste a dois ou três cliques de mouse ou controle. Todos ficam amigos de Hugh assim que apertam sua mão.
Você já sofreu para arrumar uma namorada para seu personagem em The Sims? Já teve que lidar com ciúmes e crises de estrelismo em The Movies? Esqueça. Hugh Hefner não tem este tipo de problemas. Nenhuma garota virtual vai achar ruim se seu Hugh trair ela com uma estagiária na maior cara dura, no meio de uma festa de gala. Nenhuma coelhinha acha ruim o assédio sexual do chefe.
Embora pareça irrelevante, isso cansa um pouco, principalmente depois de algumas horas de jogo, e também tira bastante do desafio do game. E, contrariando o ditado machista de "quem gosta de homem é viado, mulher gosta é de dinheiro", não é a grana de Hugh que faz ele ser irresistível, mesmo se você estiver no vermelho, nenhum outro personagem irá deixar de praticamente se curvar a você... Dentro da mansão, você manda em todo mundo, e ninguém vai discutir se você colocar sua equipe editorial toda para andar de roupas íntimas ou de topless pela redação da revista... Mais anti-ético impossível!
Além da babação de ovo para o criador da revista Playboy, o game também peca pelo puritanismo. Quando se trata das fotos para capa da revista e para o poster central, você pode dirigir a modelo, escolhendo a locação dentro da mansão, roupa que ela vai usar e ponto de vista da câmera. Enquanto ela faz pose, você procura o melhor ângulo e manda brasa. No entanto, mesmo se tratando de uma revista PORNOGRÁFICA, a nudez virtual das modelos (um tanto quanto quadradonas) se resume a um topless meia-boca...
Beeeemmmm sem graça, comparado à revista de verdade. Provavelmente essa foi uma estratégia da Ubisoft para baixar a censura de 18+ para 16+, mas tornou o game bem decepcionante...
Se você realmente gosta da revista Playboy, o game Playboy the Mansion ainda trás uma série de extras, no mínimo, interessantes. Conforme você cumpre as missões do game, você pode escolher liberar nos extras coisas como TODAS as capas da Playboy americana, dos anos 60 ao final dos anos 90, TODOS os posteres centrais no mesmo período de tempo, fotos de Hugh Hefner servindo o exército na Segunda Guerra Mundial e muito mais. Durante os loadings (bastante frequentes, por sinal) aparecem na tela algumas curiosidades sobre a revista, como as publicações de maior tiragem da Playboy americana, trechos de entrevistas com famosos, número de mulheres fotografadas e etc...
Playboy the Mansion é um game interessante para quem gosta de jogos de administração, e, até onde eu sei, é o único do tipo a ser um simulador de editora de revista. As "pitadas" de The Sims são pouco desafiadoras, mas os extras e o desafio de colocar uma revista de sucesso nas bancas a cada mês compensam, principalmente para quem gosta da Playboy "de verdade".
...Suspeito de um puxa-saquismo extremo.
Parece que os desenvolvedores, pressionados pela admiração por Hugh Hefner, e pela vontade de tirar uma grana a mais do velho, resolveram exagerar na puxação de saco para ele. Seu personagem, o jovem Hugh Hefner, é simplesmente perfeito. Ele consegue, em segundos, convencer qualquer zé-mané que ele nunca viu antes, a assinar um contrato com ele. Mulheres ele abate em série, nenhuma delas resiste a dois ou três cliques de mouse ou controle. Todos ficam amigos de Hugh assim que apertam sua mão.
Você já sofreu para arrumar uma namorada para seu personagem em The Sims? Já teve que lidar com ciúmes e crises de estrelismo em The Movies? Esqueça. Hugh Hefner não tem este tipo de problemas. Nenhuma garota virtual vai achar ruim se seu Hugh trair ela com uma estagiária na maior cara dura, no meio de uma festa de gala. Nenhuma coelhinha acha ruim o assédio sexual do chefe.
Embora pareça irrelevante, isso cansa um pouco, principalmente depois de algumas horas de jogo, e também tira bastante do desafio do game. E, contrariando o ditado machista de "quem gosta de homem é viado, mulher gosta é de dinheiro", não é a grana de Hugh que faz ele ser irresistível, mesmo se você estiver no vermelho, nenhum outro personagem irá deixar de praticamente se curvar a você... Dentro da mansão, você manda em todo mundo, e ninguém vai discutir se você colocar sua equipe editorial toda para andar de roupas íntimas ou de topless pela redação da revista... Mais anti-ético impossível!
Além da babação de ovo para o criador da revista Playboy, o game também peca pelo puritanismo. Quando se trata das fotos para capa da revista e para o poster central, você pode dirigir a modelo, escolhendo a locação dentro da mansão, roupa que ela vai usar e ponto de vista da câmera. Enquanto ela faz pose, você procura o melhor ângulo e manda brasa. No entanto, mesmo se tratando de uma revista PORNOGRÁFICA, a nudez virtual das modelos (um tanto quanto quadradonas) se resume a um topless meia-boca...
Beeeemmmm sem graça, comparado à revista de verdade. Provavelmente essa foi uma estratégia da Ubisoft para baixar a censura de 18+ para 16+, mas tornou o game bem decepcionante...
Se você realmente gosta da revista Playboy, o game Playboy the Mansion ainda trás uma série de extras, no mínimo, interessantes. Conforme você cumpre as missões do game, você pode escolher liberar nos extras coisas como TODAS as capas da Playboy americana, dos anos 60 ao final dos anos 90, TODOS os posteres centrais no mesmo período de tempo, fotos de Hugh Hefner servindo o exército na Segunda Guerra Mundial e muito mais. Durante os loadings (bastante frequentes, por sinal) aparecem na tela algumas curiosidades sobre a revista, como as publicações de maior tiragem da Playboy americana, trechos de entrevistas com famosos, número de mulheres fotografadas e etc...
Playboy the Mansion é um game interessante para quem gosta de jogos de administração, e, até onde eu sei, é o único do tipo a ser um simulador de editora de revista. As "pitadas" de The Sims são pouco desafiadoras, mas os extras e o desafio de colocar uma revista de sucesso nas bancas a cada mês compensam, principalmente para quem gosta da Playboy "de verdade".
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