Desde de 1996, com o primeiro game da série Command & Conquer, o conflito entre soviéticos e norte-americanos nos games de RTS se tornou um tema comum.
Toda a linha Command & Conquer Red Alert trata de uma hipotética guerra entre Estados Unidos e União Soviética nos tempos da chamada Guerra Fria. Até mesmo games como a série Fallout guardam ecos deste período, quando o mundo vivia sob a iminência de uma guerra nuclear entre duas super-potências.
Mundo em Conflito
No entanto, nenhum game até hoje conseguiu se aproximar de World in Conflict. Tanto em questão de gráficos quanto em excelência do enredo, jogabilidade e até mesmo dos sons. Não é pouco falar que este jogo da Sierra é simplesmente o melhor RTS já feito até hoje.
Os elogios não são poucos. A primeira fase de World in Conflict já mostra o objetivo do jogo.
Os gráficos são excelentes, mesmo em computadores medianos, e mesmo com todas as opções gráficas desabilitadas, ainda é muito superior à maioria dos RTS. As cidades são recriadas com um realismo impressionante. A escala entre os soldados e as construções e veículos também é perfeita, sendo possível enviar seus soldados para dentro de uma construção e observá-los nas janelas e varandas.
Os tanques e veículos militares foram recriados à perfeição. Destaque para detalhes visível somente com muito zoom, como mochilas dos soldados, números dos chassis, antenas e soldados nas janelas.
Os efeitos de destruição também deixam no chinelo a maioria dos jogos atuais. Atire em um prédio com um tanque de guerra e veja o mesmo cair igual ao World Trade Center, deixando uma nuvem de poeira no ar. Atire no chão com a artilharia e uma cratera permanente irá se formar. Carcassas de tanques e veículos também voam para todos os lados, assim como árvores e postes.
O cuidado com os gráficos chega a extremos de fazer os fios dos postes se movimentarem quando sobrevoados por helicópteros.
O som também é um show à parte. Além dos diálogos bem cuidados, é divertido descobrir que, pela primeira vez em um RTS, as unidades conversam entre si. Coloque duas unidades próximas e dê o máximo de zoom possível para vê-las conversando. Se não estiverem em combate, elas jogam conversa fora, falam de armas, mulheres, tanques, medo de morrer... Praticamente cada soldado tem sua própria personalidade, e é bastante divertido ouví-los, embora o jogo quase não dê tempo para apreciar estes detalhes.
O enredo é extremamente movimentado, e praticamente não há tempo livre para o jogador apreciar a beleza dos cenários, as nuvens refletidas nos arranha-céus e o vento balançando objetos em cena.
No game, a União Soviética invadiu a Europa ocidental em 1989. Enquanto os Estados Unidos, juntos com a OTAN, estavam combatendo os russos na França, a URSS teve a audácia de invadir Seattle, usando navios mercantes com soldados e tanques disfarçados. Com poucos soldados em solo americano, os Estados Unidos são obrigados a tomar medidas drásticas, convocando oficiais aposentados, guarda nacional, polícia e todo mundo que tiver disponibilidade para pegar em armas.
É então que o jogador assume o papel de um jovem tenente, no comando de uma reduzida força militar, ajudando um marechal aposentado a expulsar os russos do território americano, antes que a China aproveite a guerra para invadir a Costa Oeste dos Estados Unidos.
As missões são tensas, recheadas de objetivos primários e secundários. A Inteligência Artificial é boa, e os combates raramente são fáceis.
O que mais chama atenção, no entanto, são as cutscenes. Embora a maioria delas seja estática, elas são recheadas de tramas paralelas que tornam World in Conflict muito mais próximo de um drama de guerra do que de um combate desmiolado.
Todos os personagens principais tem suas próprias narrativas. Um marechal que se acha muito velho para guerrear, e teme que seus soldados não o respeitem mais. Um comandante francês que deixa sua esposa grávida em casa para poder defender seu país. Um oficial inexperiente, cujo padastro é um alcóolatra e agride sua velha mãe. Dois amigos soldados que acham um toca-fitas
e acabam criando uma amizade em volta do aparelho... Todas as histórias são comoventes, bem escritas, inteligentes, e muitas são melhores do que enredos de filmes como O Resgate do Soldado Ryan e Platoon.
Com isso World in Conflict foge da ação desmiolada e torna seus personagens muito mais humanos. É fácil sentir dó de alguns personagens e raiva de outros.
As missões também são bem planejadas e executadas. Ao contrário da maioria dos RTS, aqui você não constrói nada. Durante a guerra você pode usar o rádio para pedir novas unidades ou apoio de artilharia, que chegam de avião ao campo de batalha.
Detalhista ao extremo, com ótimos gráficos, sons e jogabilidade, World in Conflict peca apenas por suas poucas fases. É possível terminar o jogo em um único dia, e fora a campanha principal, com as forças dos Estados Unidos, e o Multiplayer tradicional, não há outros modos de jogo, nem editor de mapas.
Em resumo, World in Conflict é um game como não se via a muito tempo. Destaque para o patrocínio da rede de fast food Burger King, cujas lojas aparecem tanto nas cutscenes quanto no trailer e no jogo. World in Conflict é melhor que um Mega Whopper e um BK Shake juntos.
este jogo e muito bala jogo jogos de guerra a muito anos no minimo 4 a 5 anos este e ums dos mulheres jogos de querra criado at[e hoje.
ResponderExcluireste jogo [e o melhor jogo de guerra que j[a joguei jogo jogos de guerra a 4 ou 5 anos começei em 2007em janeiro mais sem duvida e o melhor.
ResponderExcluir