Chegando em Janeiro de 2010, Darksiders é mais um game sobre o fim do mundo. A diferença é que aqui você não tem que tentar sobreviver. Pelo contrário.
Você joga com Guerra, um dos quatro cavaleiros do Apocalipse, e seu objetivo é espalhar o caos e a destruição.
Muitos inimigos, muitas masmorras, customização de armadura... Parece muito bom!
Está chegando, em Março de 2010, a primeira expansão para Warhammer 40.000 Dawn of War II.
Chaos Rising vai continuar a luta dos Space Marines, desta vez contra as forças do Caos. Além de novas habilidades, armas e personagens, você também vai ter o sistema de corrupção, podendo tornar suas tropas malignas e chegar em um final diferente.
Talvez você não saiba, mas o Batman foi um dos primeiros superheróis a aparecerem nos quadrinhos e na TV. Nos anos 40, em plena 2ª Guerra Mundial já existia o "homem-morcego" nos gibis da Detective Comics, atual megacorporação DC Comics.
Nos anos 90, no entanto, o pobre Batman entrou em decadência. Os filmes deram uma aura beeeemmmm boiola ao herói (ok, ele sempre foi meio suspeito, mas filmes como Batman e Robin realmente exageraram...), e os quadrinhos se concentraram em detonar o coitado, que ficou paraplégico, se aposentou, sofreu com um terremoto de proporções absurdas, enfrentou aliens, clones e aquilo de sempre...
Eis que agora, no final dos anos 2000's, Batman está voltando à antiga forma. Dois filmes recuperaram o herói como o maior detetive do mundo (ainda que seja difícil dar credibilidade a um mané que sai fantasiado de morcego...), e agora o game Arkham Asylum vem para colocar o morcego como o herói mais cool, violento, inteligente e sombrio do momento.
Festa estranha com gente esquisita...
A Eidos é aquela conhecida empresa que nos deu Tomb Raider, e, depois de um tempo sumida, ressurgiu com este excelente game.
Tudo em Batman Arkham Asylum beira a excelência. Os gráficos são primorosos, os efeitos de luz são excelentes, as vozes são simplesmente maravilhosas (com direito a Mark "Luke Skywalker" Hammil como Coringa), os personagens são extremamente bem construídos, o enredo é divertido, as fases são desafiadoras, a ambientação é incrivelmente bem feita e a música é muito boa.
No enredo, Batman consegue pegar o seu arquinimigo Coringa, e o leva em cana para o Asilo Arkham, o hospício judiciário de Gotham, onde ficam os vilões mais escrotos da cidade. Logo no início vemos que este não é um jogo raso ou um daqueles horrendos games baseados em filmes. O asilo está cheio de conspirações, e tudo cheira a problemas. O novo diretor é um daqueles tubarões capitalistas que só quer encher o bolso, e por isso abre parte do asilo para tratar doentes comuns. Ele ainda está tentando concorrer a prefeito, e pretende investir pesado na "cura" de alguns supervilões para se dar bem com a opnião pública.
Por outro lado, o homem-morcego saca que algo não está certo. O Coringa se deixou prender muito facilmente, e isso é mal sinal.
A abertura, com você, Batman, escoltando o palhaço do crime pelos corredores do hospício, é deliciosa para fãs de quadrinhos. Vários vilões antigos vão dando as caras aos poucos, assim como aliados do morcegão.
Todos os personagens estão extremamente bem construídos. Do incisivo e monosilábico Batman ao verborrágico Coringa, cheio de piadinhas de mal gosto, disparando observações bizarras pelos altofalantes do hospício a cada dez segundos.
Some a isso alguns vilões famosos, como o Charada, que te desafia a encontrar antigos personagens dos quadrinhos e pistas em todo o gigantesco hospício, e outros nem tanto, como a Harlequina, Era Venenosa, Crocodilo, Espantalho...
Além deles você ainda vai brigar com capangas do Coringa, loucos do asilo e armadilhas cuidadosamente preparadas por seus inimigos. O divertido é que os controles são simples, basta um botão ou dois para emendar combos imensos e arrebentar a fuça de seus alvos. Os golpes são tão bem feitos e chegam a doer no jogador de tão realistas e brutais. Além da porrada comum (Batman é treinado em centenas de artes marciais, e você vai reconhecer alguns golpes específicos de karatê, judô, muay thai...), ele ainda conta com vários "brinquedinhos", como os tradicionais bat-bumerangues, explosivos, arrombadores de portas, lançadores de corda... Tudo para arrebentar seus inimigos com classe.
No entanto, vale lembrar que Batman não tem superpoderes. Ele ainda pode morrer com um tiro na cara. Contra inimigos armados, o melhor é investir na furtividade, ativando o excelente modo stealth do game. O morcegão conta com visão de raio-X e com suas habilidades acrobáticas e lançadores de arpões para subir em gárgolas, plataformas e tubos de ventilação, surgir por trás de inimigos desprevenidos e acabar com eles silenciosamente. A visão especial do Batman também permite ver a pulsação dos oponentes, e nada é mais engraçado (e sádico) do que derrubar furtivamente um bando de capangas e ver os últimos de desesperarem e sairem atirando em tudo, incluindo uns nos outros, se borrando de medo.
Conforme você investiga o asilo, vai encontrando antigos aliados e inimigos do Batman, alguns que não dão as caras em revistas ou filmes à mais de 60 anos! Cada um encontrado mostra um perfil com a história dele, primeira aparição no universo de Batman, qual doença psiquiátrica ele sofre, e às vezes até mesmo divertidas fitas de áudio com sessões de psicanálise dos vilões (Crocodilo e Coringa são os mais engraçados). As fichas são a diversão de todos os fãs de quadrinhos, principalmente por incluirem personagens tão antigos e raros. Você lembra do Chapeleiro Louco? E do Homem-Calendário? E do Cara de Lama? Pois é, estão todos aqui!
O jogo flui sempre divertido, sem partes brochantes demais, e com muitos extras (nada mais difícil do que concluir todos os desafios do Charada!) que tornam divertido jogar denovo. Quanto mais você avança, mais você libera desafios extras que liberam pontos no sistema Live (Xbox360 e PC, PS3 ficou de fora dessa).
Se você gosta do homem-morcego, se você gosta de quadrinhos e, principalmente, se você gosta de jogos extraordinariamente bem feitos, compre Arkham Asylum. Vale cada centavo.
Você já deve conhecer o Mundo Canibal, aqueles sujeitos que criaram as divertidas animações da Havaianas de Pau, Chuck Nóia e outros. Agora os caras deram pra atacar o Wii da Nintendo, juntando vídeos onde as pessoas usam o Wiimote para quebrar suas TVs acidentalmente.
É tão engraçado quanto as videocassetadas do Faustão. Principalmente com a narração absurda do Mundo Canibal. Vale à pena!
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Como diria essa imagem da internet: "Ao contrário da opnião popular, essas coisas não fazem de mim um assassino... Talvez o Wiimote, esse troço é perigoso!"
Talvez você nunca tenha ouvido falar de Howard Phillips Lovecraft. No início do século XX, ele revolucionou a literatura de terror. Até então os livros e contos de horror eram quase sempre relacionados a vampiros e fantasmas angustiados e melancólicos. Lovecraft foi um dos pioneiros em criar verdadeiras mitologias, escrevendo livros sobre monstros que haviam habitado a Terra a milhões de anos, deuses esquecidos, criaturas vingativas, magia negra e insanidade.
Suas obras não ficaram tão famosas quanto a de escritores mais modernos, mas tiveram grande influência na cultura pop, inspirando gente do calibre de Robert Howard (criador de Conan, o Bárbaro) e Stephen King.
O conto mais conhecido de Lovecraft diz respeito a Cthulhu, um monstro meio-polvo com poderes quase divinos, que habita o fundo do oceano, tirando um cochilo de bilhões de anos e que, se despertado, destruiria toda a humanidade sem piedade.
Não é de hoje que tentam adaptar os clássicos de Lovecraft para jogos. Muitos games, como Dead Space, tem elementos da mitologia Cthuliana, e outros, como Prisioners of Ice, são diretamente baseados nas obras do escritor.
Call of Cthulhu: Dark Corners of Earth tem uma história quase tão antiga quanto a dos deuses-monstros do autor. O jogo foi anunciado a mais de uma década atrás, e passou na mão de diversas softwarehouses. A idéia era fazer um jogo de terror e suspense o mais similar possível à obra do autor.
Durante todo este tempo, o game foi sendo feito e refeito, cancelado e anunciado, prometido e abandonado, até cair nas mãos da ressuscitadora de games cancelados, a Bethesda Softworks (Fallout 3, que também tem uma história similar).
Os cantos sombrios da Terra:
Call of Cthulhu tem como protagonista o detetive Jack Walters. O personagem é um detetive da polícia de Boston, que, em uma investigação, se vê envolvido com os horrores dos livros de Lovecraft. Dizer mais do que isso é quebrar o clima de suspense do jogo.
O game é muito bom em criar uma ambientação ao mesmo tempo sombria e condizente com os contos do autor no qual se baseia. Um fã irá encontrar referências explícitas a diversos contos de H. P. Lovecraft. Passagens inteiras de seus livros são transportadas com sucesso para o PC, como a cena de perseguição do livro Shadow over Innsmoth. (Sombras sobre Innsmoth).
O jogo também abusa de efeitos visuais e sonoros, principalmente para indicar que seu personagem está perdendo a sanidade. Se deparar com imagens atrozes, monstros e coisas assim faz com que a visão de Jack fique nublada, turva ou que ele tenha alucinações. Ás vezes o simples fato de se equilibrar em um telhado ou ponte já é o bastante para distorcer a visão do personagem, indicando seu medo de altura. Os efeitos sonoros também são bem feitos, e em muitos locais, quando Jack está sozinho, é possível ouvir vozes ou passos.
Os puzzles de Call of Cthulhu são bem feitos, e alguns vão te deixar roendo unhas por horas até descobri-los. A maior parte das pistas para os puzzles estão em documentos escritos que são achados pelo caminho e contam um pouco da história dos locais onde você está.
Apesar das boas idéias, dos bons efeitos sonoros e da adaptação quase perfeita das obras de Lovecraft, Call of Cthulhu peca um pouco nos gráficos. O jogo é um pouco antigo, datando de 2005, mas tem gráficos bem inferiores aos outros da época. Os personagens são excessivamente "quadrados", e os efeitos de anti-alias não ajudam muito. Os efeitos de luz também são fracos, e a animação é capenga.
O que mais conta contra Call of Cthulhu, no entanto, é a jogabilidade. A princípio o game se mostra como um jogo investigativo em primeira pessoa, estilo CSI. Mas toda a investigação se restringe somente a recolher um ou outro papel caído por aí.
Como shooter, o game é bem capenga. Seu personagem é muito frágil, lento e pesado, é difícil desviar de ataques, ele morre rapidamente e praticamente não consegue se esgueirar furtivamente pelo cenário. Fora o fato de que você fica mais da metade do jogo sem uma arma sequer. Nem mesmo socos e chutes estão disponíveis. Tudo o que você pode fazer é correr dos inimigos e rezar para que nenhuma bala o atinja.
Se você for ferido, prepare-se para um demorado processo de recuperação. O personagem carrega consigo bandagens, linha, agulha, talas e demais equipamentos de primeiros socorros, e para recuperar seus ferimentos leva um longo tempo no jogo se enfaixando e se tratando. É uma opção realista, mas prejudica bastante o andamento do game.
A interação com os outros personagens também beira a inexistência. Seu personagem apenas geme de dor, e, seguindo a tradição dos shooters antigos, é completamente mudo. Embora ele mantenha um diário que pode ser lido no início de cada capítulos, não há maiores opções de interação com outros personagens, como as falas de Fallout 3 ou os longos e divertidos diálogos de Mass Effect.
A impressão é que Call of Cthullu foi um laboratório para o pessoal da Bethesda desenvolver Fallout 3. Embora tenha algumas adições criativas e seja bem adaptado dos livros de Lovecraft, os gráficos ruins e a jogabilidade indecisa torna o jogo cansativo.
Bons tempos aqueles dos anos 90, quando saiu Diablo, e os games se destacavam pela narrativa bem feita e pelo carisma dos personagens.
Eis que parte dos desenvolvedores do Diablo original resolveram misturar anime e o estilo que consagrou o jogo.
Pessoalmente achei o resultado bem feio. Parece aqueles MMORPG gratuitos do BitComet... Uma pena que ninguém mais tem coragem de ir onde o Diablo original foi e explorar jogos de terror com seriedade...
Tá bom, onde eu já vi isso? Essa corda parece ter vindo de Prototype, a ilha lembra Far Cry, as invasões de veículos se parecem com Mercenaries, a trama lembra um monte de filmes ruins dos anos 90 e o paraquedas eu já vi em algum jogo do qual eu não me lembro no momento...
Você já deve ter ouvido falar bastante no novo filme do James Cameron, o tal Avatar (e que não é com aquele moleque com uma seta na cabeça, do desenho animado de mesmo nome).
Parece aquela velha história de humanos maus que topam com alienígenas pacíficos e primitivos, e um deles fica camarada dos aliens e coisa e tal. Só que para piorar os aliens aqui são smurfs gigantes beeeemmmm ridículos. Saudades do tempo do Alien o Oitavo Passageiro...
Como é mania agora, ainda nem saiu o filme e já estão anunciando o jogo. Parece que vai ser um shooter beeeemmmm genérico, no estilo dos games de Star Wars, com várias paisagens coloridas, tiros, explosões e veículos...
Vamos torcer para que eu esteje errado e o filme e o game sejam realmente bons, mas tudo aponta para o velho oportunismo do cinema americano...
É sempre a mesma coisa. Você compra um game novo, fica jogando o dia todo, comendo desgracitos de queijo, equilibrando lata de coca-cola na barriga e acaba com aquela pança enorme.
O Wii Fit Plus promete te colocar em forma, mesmo jogando videogame. É uma academia completa em um CD só. Yoga, alongamento, adbominal, flexão... tudo no videogame.
Agora não tem mais desculpa para dizer que jogador de videogame é tudo sedentário...
Depois de inventar moda com Silent Hill The Room, a série anda olhando para trás e voltando às origens.
Uma olhada neste trailler já mostra o que nos espera em Shaterred Memories. Música sinistra, fantasmas em câmeras (estilo Fatal Frame?), criaturas bizarras, aquele rádio barulhento... Parece coisa muito boa!
2010! Finalmente! Mais um Castlevania para o delírio dos fãs. Esse parece ter uma história, gráficos (e espero, controles) mais bem cuidados do que os últimos. Tomara que seja tudo o que está prometendo...
O que é mais importante na vida de um homem dos 15 aos 40 anos? Mulheres bonitas sem roupa ou Counter Strike. Não responda ainda, você pode estar errado!
Os russos resolveram tirar a prova. Durante um campeonato de Counter Strike em uma LAN House da terra de Vladimir Putin, os organizadores trouxeram para dentro algumas strippers. Inicialmente vestidas, elas comprimentaram os jogadores, que, pasme, não tiraram os olhos da tela. Então elas começaram a tirar a roupa e... nada! Os jogadores, com fones de ouvido, continuaram concentrados no jogo.
Frustradas, as strippers começaram a abusar, se beijando e tocando, subindo em cima das mesas, muitas totalmente nuas, e até cutucando os marmanjos, que as ignoraram completamente...
Ficam no ar várias dúvidas sobre o poder de concentração dos jogadores russos de Counter Strike, ou sobre a masculinidade deles...
Abaixo, algumas fotos do "evento".
Reportagem completa (em inglês) no http://englishrussia.com/?p=5750
Adaptar um filme de hollywood já é complicado, imagine adaptar para games um clássico da literatura com mais de 500 anos de idade, todo escrito em forma de poesia...
Sorte que a tarefa ficou com o pessoal da Visceral Games (Dead Space). Apesar das muitas liberdades poéticas que eles tomaram (Dante, no clássico e na vida real nunca foi um guerreiro, e sim um escritor italiano), o resultado parece ter sido incrivelmente bom.
Chuck Norris é o cara. E por isso ele ganhou um game de celular só dele.
Entre as opções está a de arremessar carros nos inimigos, pegar helicópteros em pleno vôo com as mãos nuas e expor toda a sua fúria =D
O game ainda permite que o jogador tire uma foto sua, de um amigo ou inimigo e coloque na cara das vítimas de Chuck Norris para eles tomarem uns Roundhouse kicks...
Algum engraçadinho resolveu comparar os atuais consoles de videogame com armas de fogo... Pessoalmente eu não concordo que o PC seja tão superior aos outros.... =D