27 de abril de 2010

Dawn of War II (***)(PC)

Dawn of War 2 (***) (PC):

Warhammer 40.000, e seu jogo irmão, o Warhammer Fantasy, são pouco conhecidos no Brasil, mas na Europa e nos EUA, ambos são extremamente famosos, servindo de inspiração para as mais diversas obras.

Warhammer 40.000 (ou 40k, como costuma ser abreviado) foi criado como um jogo de tabuleiro no início dos anos 1980, e tinha como pano de fundo um futuro distópico, onde a humanidade era governada pelo terrível Imperador, vivendo praticamente uma era medieval com tecnologia futurista. O Imperador era reverenciado como um deus, e uma inquisição futurista garantia que todos o servissem com fervor suicida.

Entre os humanos, os mais poderosos eram os Adeptus Astarte, também conhecidos como Space Marines (algo como Fuzileiros Espaciais), soldados modificados por engenharia genética, portando partes biônicas, armaduras robóticas e armamento extremamente pesado. Um Space Marine sozinho poderia facilmente dizimar um exército inteiro de alienígenas ou desertores humanos.

Devido a seu cenário exagerado, humor negro sutil e crítica social, Warhammer 40k ganhou vários fãs no hemisfério norte, e junto um universo expandido capaz de rivalizar com o de Star Wars. Hoje Warhammer tem gibis, jogos de tabuleiro, action figures, games eletrônicos para as mais diversas plataformas e até alguns curtas-metragens (e um filme longa metragem prometido a tempos, mas ainda sem data de lançamento...).

O Começo da Guerra (denovo!)

Dawn of War 2 é a continuação do excelente Dawn of War, lançado no início dos anos 2000. No entanto, ele praticamente reinventa o jogo original. Não é mais um RTS onde você tem que fazer quartéis, torres de defesa ou castelos futuristas.

Ao contrário, Dawn of War 2 é um game mais próximo do antigo Commandos do que de um Warcraft. Aqui você conta com pequenas esquadras (ou mesmo personagens solitários), todos famosos Space Marines, prontos para fritar alienígenas nas bordas da galáxia.

Cada um deles tem suas próprias habilidades especiais. Seu comandante atua sozinho, mas é mais forte que um tanque. Thaddeus e sua equipe possuem jetpacks e podem voar sobre o campo de batalha. Avitus carrega armas pesadas, enquanto Cyrus fica invisível e Tarkus pode arremessar granadas. Em cada fase você pode levar até quatro personagens/equipes, e coordenar todos eles é a chave para o sucesso.

Entre as fases você pode personalizar suas equipes com equipamento encontrado durante a batalha. Que tal colocar seu comandante para carregar um lança-mísseis, ou dar à Cyrus um rifle de precisão? Isso dá margem a muitas estratégias. Se Cyrus fica invisível, por exemplo, porque não enchê-lo de explosivos remotos, minas terrestres e outras armadilhas, para infiltrá-lo em terreno inimigo e espalhá-las por lá?

Cada peça de equipamento encontrada no campo de batalha trás um pouco da história de Warhammer 40k, e um fã irá de deliciar em tentar descobrir todas as inúmeras referências contidas em cada uma delas. Quem é novato no universo de Warhammer 40k também irá se divertir com o estilo exagerado e o humor negro do cenário. Que tal um lança-chamas (!!!) usado em execussão de hereges? Ou o personagem Thaddeus, que sozinho(!) e desarmado(!!) arregaçou todo um exército(!!!) de revoltosos?

A força dos Space Marines fica clara durante os combates. Com apenas uma meia-dúzia de soldados você consegue esmagar centenas (e talvez milhares) de inimigos, sem ao menos suar. Quanto mais rápido e eficiente você for, mais seus soldados irão evoluir, tornando-se verdadeiras máquinas de matar.

O enredo é bem construído, cheio de reviravoltas, atos heróicos absurdos e surpresas. Praticamente não dá para entrar em maiores detalhas sem revelar algumas das diversas surpresas presentes no game.

Os gráficos também são bons. Em relação ao primeiro Dawn of War, neste game os personagens parecem mais magros e altos, mais metálicos e menos "borrachosos". Os reflexos e os efeitos de luz são muito bons, assim como os pedaços de construções e barricadas voando para todos os lados. Os combates continuam sanguinários, embora menos do que no primeiro Damn of War. Há muitos "fatalities" dados tanto pelos Space Marines quanto pelos inimigos, com direito a muito sangue e corpos espalhados pelo chão.

Embora seja interessante, Dawn of War 2 tem um ponto negativo importante. As fases são praticamente todas iguais. Você escolhe seu esquadrão, desce em algum lugar de algum planeta e atravessa uma região infestada de inimigos, para combater um chefão que SEMPRE fica do lado oposto de onde você começou. Isso funciona bem nas três primeiras vezes que você vai para o combate... mas algumas fases depois você já vai estar achando a tela de personalizar suas unidades mais interessante do que os combates em si, e quando isso acontece nesse tipo de jogo é sinal que temos um problema por aqui.

Ao longo do game a coisa só vai piorando. Fora uma ou outra hora em que você terá de defender uma posição ou estrutura importante, e as fases finais, tudo é muito repetitivo. O cenário, os inimigos, as táticas... Isso torna o jogo um pouco chato, e dá um pouco de vontade de "passar rápido" as fases só para saber mais do enredo...

Os efeitos sonoros também não ajudam. Embora os diálogos entre os personagens sejam divertidos e bem construídos, os sons em si são irritantes. As armas tem sons monótonos e enjoativos, os personagens berram o tempo todo coisas como "Esmague o Alienígena!" e "Pelo Imperador!". Estes berros são repetitivos, e também são repetidos milhares de vezes por batalha, à uma altura insuportável aos ouvidos, que deixa a música de fundo quase como um detalhe...

Dawn of War 2 é bonito e tem uma história empolgante. Se você é fã de Warhammer 40k ou gosta de games com bom enredo, vai se divertir. Se você está procurando ação de qualidade em um RTS, jogue o Dawn of War original.

20 de abril de 2010

Clash of Titans trailer

Games baseados em filmes raramente são bons. Este ainda tem o agravante de ser baseado em uma refilmagem de um filme antigo.

Mas vamos torcer para que seja tão bom quanto um God of War.




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Stargate Resistance trailer

Provavelmente você se lembra de um antigo filme de ficção científica dos anos 90 chamado Stargate. Ele virou série de TV (muito ruim, na minha opnião), e agora voltou ao mundo dos games (eu não ouvia falar de Stargate desde os tempos do SNES).

Pelo jeito será um multiplayer estilo Counter Strike ou Unreal Tornment.




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True Crime Trailer

Parece que a Activision resolveu lançar um concorrente para Yakuza. True Crime trás ainda mais ação nas ruas de Tóquio, e parece muito bom!




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Lost in Shadow

Ta aí um trailer estiloso!




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F.E.A.R.3 Trailer

Tá, eu não joguei F.E.A.R. nem F.E.A.R.2, e talvez por isso não tenha entendido nada desse trailer confuso e escroto...




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Splatterhouse Trailer

Aberrações mutantes lutando Luta Livre ao som de ópera... Ta aí um dos trailers mais escrotos que eu já vi... Pelo menos o game parece ser interessante




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Monster Hunter 3 trailer

Monster Hunter 3 promete te colocar para caçar novos monstros em seu mundo medieval. O trailer é bem feito, e o game parece divertido...




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Singularity Trailer

O novo game da Raven, Singularity, promete ser um shooter diferente onde seu personagem possúi um artefato capaz de controlar o tempo. Entre as promessas estão a capacidade de "reverter" um objeto danificado a sua condição anterior, parar o tempo para poder eliminar os oponentes ou mesmo "envelhecê-los" até que eles virem múmias... Parece bom!




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Lego Harry Potter trailer

OK, a Lego, além de fabricar aquelas pecinhas que se encaixam, resolveu enveredar pelo mundo dos games e fez isso com o pé direito. Antes da LEGO assumir franquias como Batman e Star Wars, os jogos dessas séries estavam bem ruinzinhos, e foi exatamente traduzindo eles para o mundo das pecinhas encaixáveis que eles conseguiram criar alguns dos melhores games que se pode encontrar por aí.

O próximo alvo da LEGO é a série Harry Potter, que ainda não teve nenhum game de respeito. Parece promissor!




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Nier trailer 2

OK, o outro trailer era meio estranho. Esse ganhou meu respeito...




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Nier trailer

Ok, um bárbaro caolho com um livro flutuante que tem uma carinha feliz na capa... Se não fosse um game da Square Enix eu já ia desconfiar do que os desenvolvedores andaram fumando por aí...

Resta saber se será um game no nível de um Final Fantasy...




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19 de abril de 2010

Assassins Creed (PC, PS3, Xbox360)(***)

Assassins Creed (PC, Xbox360, PS3)(***)

Durante a terceira cruzada, os exércitos cristãos liderados pelo rei inglês Ricardo Lionheart se reuniram na fortaleza de Acre, na costa do Mar Mediterrâneo para tentarem retomar Jerusalém das tropas de Saladino.

Esse supostamente é o pano de fundo de um dos games mais famosos da nova geração de consoles. Criado quase como o jogo icônico do PS3, acabou "vazando" com versões para outras plataformas.

Apesar de todo o marketing e boas intenções por trás de Assassins Creed, o jogo é apenas "legalzinho"...

Assassino

Logo que foi lançado, Assassins Creed foi vendido como uma espécie de Hitman medieval. Você estaria na pele de Altair, um membro da Ordem de Hassam (também conhecidos como Hashissin, termo que originou a palavra "assassino"), que iria mudar o destino do Oriente Médio da época das cruzadas assassinando personalidades importantes e usando da furtividade e da estratégia para cumprir suas missões na Idade Média.

Qual não é a surpresa quando se descobre que Assassins Creed é um game... FUTURISTA?! Pois é. Na verdade o enredo do game é sobre um barman (!) sequestrado por templários (!!) e obrigado e usar uma máquina de realidade virtual (!!!) capaz de ler sua "memória genética" (!!!!) e fazê-lo assistir a vida de seu antepassado, o assassino Altair.

Seria até uma premissa interessante, se isso não significasse o dobro de loadings, menus e cutscenes chatas e inúteis (Altair tomando esporro de seu mestre, ou o tal barman tendo que ouvir uma explicação de vários minutos sobre o que é memória genética). O desenvolvimento do game também é lento e ruim,

Altair é um personagem chato, sem muito carisma. Metido, enjoado, irresponsável, arrogante... ele tem tudo para ser detestado logo à primeira vista. Após colocar o Ordem em perigo, ele toma esporros e porradas de seu mestre e é obrigado a assassinar nove pessoas desagradáveis em três cidades, Acre, Jerusalém e Damasco como forma de redenção. Sua personalidade oscila da total submissão à revolta sem causa, e sua busca parece girar em torno de um artefato roubado pela Ordem de Hassam das mãos dos Templários e de uma conspiração de templários para recuperá-la.

Fora Altair, todos os outros personagens parecem excessivamente rasos, sem muito apelo e sem nenhuma personalidade. Os mais interessantes são os seus alvos, que vão desde comerciantes de escravos inescrupulosos a médicos loucos.

A geografia de Assassins Creed é realmente tosca. Damasco (atualmente na Síria), Jerusalém e Acre parecem ficar a poucos metros uma da outra, e o caminho entre elas é quase sempre uma estrada reta, escavada entre paredões de rocha. Engraçado perceber que Altair consegue viajar de uma cidade para a outra em minutos, mas as tropas de Ricardo Lionheart e de Saladino levam meses para fazer o mesmo percurso (!!!).

Apesar de todas estas falhas na narrativa, Assassins Creed é razoavelmente divertido. As três cidades são grandes, vívidas e cheias de desafios, desde salvar cidadãos pobres das mãos de soldados malvados até assassinar alvos ou escoltar seus aliados para fora do local. As cidades são divididas em um bairro pobre, um classe média e um rico, com bastante diferença entre os cidadãos que andam em cada um, as construções, casas e torres.

Altair podem saltar pelos telhados com facilidade, basta apertar e segurar um ou dois botões para que ele execute toda forma de locomoção, de andar em uma viga de madeira à escalar uma torre. Em cada cidade há dezenas de torres para serem escaladas, e ao chegar no topo, mais é revelado do mapa da cidade, além de se obter uma bela visão do local.

Os controles, para PC, são ruins e esquisitos, pois tentam emular o que seriam para PS3 e Xbox360. Muitas vezes você tem que segurar um botão para que outro mude de função, e não raro você estará segurando três ou quatro botões ao mesmo tempo para executar um combo ou se defender de um ataque. Os comandos nem sempre funcionam bem, e às vezes você vai ter que ficar brigando com o mouse para fazer o que você quer.

Os gráficos são muito bons, sobretudo no que diz respeito às roupas dos personagens, à arquitetura das cidades e os combates. Atrapalha um pouco o HUD futurista e os fluxogramas e tabelas de dados que ficam brilhando em volta de um inimigo selecionado ou item encontrado. Não que não sejam bem feitos, mas simplesmente não combinam com o resto, e quebram o clima da aventura, meio lembrando que tudo não passa de "um jogo dentro do jogo".

O som é bem feito, mas alguns efeitos e falas são chatos. Enquanto você percorre a cidade, vai encontrar agitadores políticos, conclamando o povo para as cruzadas ou para lutar contra os europeus. O irritante é que você pode ouvi-los de longe, e todos falam apenas duas ou três frases, sempre as mesmas, sem trégua, sem parar, o tempo todo... Tem hora que se torna um alívio descer dos telhados e matar o cara só para não ouvir aquele discurso chato o tempo todo... Pena que ele logo dá respawn, e começa tudo de novo...

As missões também são bastante repetitivas. Basicamente você tem que tomar esporro do seu mestre, ir para uma das três cidades, subir nas torres e partes altas dela, ajudar seus aliados por lá (em missões que vão de corridas nos telhados a assassinatos), tomar esporro deles, e então tomar esporro do chefe da Ordem de Hassam no local e, finalmente, matar seu alvo. É incrível o tanto que Altair é maltratado por seus colegas, talvez por isso ele seja um personagem tão chato!

Os combates são divertidos, e envolvem muitos ataques, contra-ataques, arremessos e "fatalites" bastante sangrentos. Entre as opções de armas estão o ataque desarmado (que supostamente não deveria atrair os guardas... Mas atrái, contrariando a dica do próprio jogo!), uma lâmina oculta que substitui o dedo anelar direito de Altair, e pode ser usado para assassinatos furtivos, uma espada longa e uma espada curta que é usada em conjunto com facas de arremesso.

Infelizmente os assassinatos furtivos são muito difíceis de se executar. Praticamente você tem que subir em cima de seu alvo, pelas costas, para poder fazê-lo, e quase todo mundo vira automaticamente de frente para você quando você se aproxima... Em 100% das vezes é mais fácil, rápido, seguro e divertido usar a espada, as facas ou simplesmente arremessar a vítima de cima de um telhado.

Fora a lâmina oculta, Altair não tem outra forma de fazer assassinatos furtivos. Nem com as facas. Ou seja, longe de ser um Hitman, que poderia te matar de milhares de formas, muitas vezes é até difícil lembrar que existe um modo furtivo de matar alguém no game...

A IA não é das melhores, principalmente no que se trata dos guardas. Nas telas de loading, uma voz robótica dá dicas que simplesmente não funcionam. Segundo ela, andar normalmente não alerta os guardas. Mentira, na maioria das vezes eles te atacarão sem qualquer motivo quando você estiver andando, e muitas vezes vão te ignorar se você estiver correndo ou escalando edifícios. Segundo a voz, lutas desarmadas não atraem os guardas. Mentira, eles sempre vão reagir e te enfiar uma espada no bucho quando você for empurrado por algum louco ou bêbado na rua, o que faz pensar se é crime punido com morte ser empurrado nestas cidades...

Há alguns bugs, locais onde Altair pode ficar "preso", paredes invisíveis e obstáculos inexistentes, mas no geral o game é limpo, e estes locais são raros (eu já cai "dentro" de uma casa após executar um combo, e simplesmente não consegui sair, ficando preso no local...), e na maioria das vezes, fazer Le Parkour por Damasco ou Acre será uma experiência divertida.

Basicamente Assassins Creed é um game bem feito, com bons gráficos, som satisfatório, cidades interessantes, missões (na maioria das vezes) divertidas, boas lutas e muito espaço para explorar. Correr, saltar e escalar com Altair é o melhor do game, assim como executar combos terminados em fatalities sangrentos. Infelizmente a narrativa é a pior possível, as cutscenes são toscas e muitas vezes sem propósito, os personagens não tem carisma e a repetição constante das mesmas missões torna o game um pouco desagradável. Se você não liga muito para enredo, pode gostar muito deste jogo.

13 de abril de 2010

Transformers War for Cybertron

Se você assistiu o ótimo anime Transformers quando criança, ou os razoáveis filmes de Michael Bay, você provavelmente quis criar seu próprio robô alguma vez. Agora o game Transformers War for Cybertron vem com essa possibilidade.

Resta saber se o resto do game presta...




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Crysis 2

Crysis é um game bem ao estilo de seu irmão Far Cry. Começa como um game de guerra até aliens/mutantes aparecerem e forçarem você a mudar completamente de jogo...

O trailer de Crysis 2 mistura todo tipo de elementos que fazem sucesso em games com alienígenas: uma música lenta, fora de lugar, uma aparência pós-apocalíptica, soldados americanos se ferrando frente aos monstros... Lembra uma mistura bizarra de Alien vs Predator e Dead Space. Mas funciona, é um belo trailer




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Jogos Mortais 2

O game de Jogos Mortais não foi lá grande coisa... Com um modo de combate desnecessário e tosco, controles pouco precisos, jogabilidade meia-boca e armadilhas fáceis, ele foi um game de terror mediano.

Agora a Konami pretende chutar o balde com a continuação do game. Pelo trailer dá pra ver que está bem mais sangrento e perturbador! Quem gosta de Jogos Mortais pode ir preparando o bolso, e tomara que dessa vez seja um game memorável...




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Tekken Movie

Filmes baseados em videogames geralmente são ruins. Fora um ou outro, como o primeiro Mortal Kombat e o mais novo Silent Hill, a grande maioria é uma porcaria sem tamanho, principalmente os feitos por Uwe Boll...

Eis que vai sair o filme baseado na série Tekken. Pelo trailer dá para ver alguns personagens clássicos, como Eddie Gordo, Yoshimitsu e outros... Mas parece um daqueles clássicos filmes de luta dos anos 80, daqueles que estreavam Chuck Norris ou Van Damme fazendo sempre o mesmo papel...




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Tekken Movie

Filmes baseados em videogames geralmente são ruins. Fora um ou outro, como o primeiro Mortal Kombat e o mais novo Silent Hill, a grande maioria é uma porcaria sem tamanho, principalmente os feitos por Uwe Boll...

Eis que vai sair o filme baseado na série Tekken. Pelo trailer dá para ver alguns personagens clássicos, como Eddie Gordo, Yoshimitsu e outros... Mas parece um daqueles clássicos filmes de luta dos anos 80, daqueles que estreavam Chuck Norris ou Van Damme fazendo sempre o mesmo papel...




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Gears of War

Mais um Gears of War para o seu Xbox360. Tido como o game icônico deste console, este shooter parece querer ser o último da série. Pelo jeito parece bom!




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Napoleon Total War (PC, ****)


Napoleon Total War (PC) (****)
A série Total War nasceu ainda nos anos 90, com o diferencial de trazer para o mundo dos RTS milhares de unidades em cada campo de batalha, e um casamento maravilhoso entre jogos de estratégia em tempo real e em turnos.
O ápice foi com o excelente Rome Total War, e continuou com o ótimo Medieval II Total War. Seguindo a linha do tempo, a Creative Assembly trouxe Empire Total War, sobre o neo-colonialismo.
Empire Total War não chegou nem aos pés de seus predecessores. Pesado, lento, feio, cheio de bugs e exigindo muito dos computadores, Empire foi uma triste decepção para os fãs da série...
Eis que a Sega e a Creative Assembly resolveram se redimir de seus pecados, e lançaram agora Napoleon Total War, praticamente Empire Total War com todos aqueles problemas resolvidos...
Napoleão

Depois de explorar Japão Feudal (Shogun Total War), Antiguidade Clássica (Rome Total War), Idade Média (Medieval e Medieval II Total War) e Era Moderna (Empire Total War), a série chega nas Guerras Napoleônicas, causadas por um italiano baixinho que acabou se tornando imperador da França depois que a Revolução Francesa cortou as cabeças dos nobres anteriores.
O game possúi dois modos single-player. Na campanha Napoleônica você joga com o famoso general Napoleão Bonaparte e seus comandantes, desde a infância de Napoleão até sua ascenção como imperador e sua derrota na batalha de Waterloo. Cada "bloco" de campanha ilustra um período do conturbado período, das primeiras viagens do jovem Napoleão à campanha da Itália, conquista do Egito, Rússia e, finalmente, a briga pela Inglaterra, Áustria e Espanha. Paralelamente cada "bloco" também serve como um tutorial, introduzindo aos poucos as novas mecânicas de Napoleon Total War, como a pesquisa de tecnologias, comando em batalhas, guerra naval e outros.
Cada bloco também é coroado com magníficas cutscenes, cenários bem constrúidos e uma quantidade absurda de missões paralelas. Todas as campanhas são tensas, com poucos turnos para se fazer muita coisa. Na campanha do Egito, por exemplo, você tem apenas 60 turnos para dar a volta no mapa, enfrentar a marinha inglesa (sem estar equipado com NENHUM navio, logo no começo), conquistar a cidade do Cairo e subjulgar os beduínos do deserto. Dá para perceber como o Napoleão de verdade foi um cara durão, encarando tantos frontes diferentes ao mesmo tempo.
Outro modo single-player é a tradicional campanha, onde você escolhe uma nação inimiga de Napoleão Bonaparte (Rússia, Inglaterra, Áustria...) e luta contra o império francês, conquistando áreas em vários continentes.
No multiplayer temos batalhas históricas para se jogar com amigos e um modo campanha também. No entanto, jogar um game de turno pela internet é muito cansativo, e você vai ter que esperar muito se alguém for ao banheiro ou atender o telefone e esquecer de passar o turno dele...
Durante o jogo singleplayer, quando você se envolve em uma batalha equilibrada, há a possibilidade de procurar na internet por outro jogador humano para que ele te enfrente com o exército inimigo. Para quem não gosta de combater inteligência artificial, é uma boa idéia.
O jogo em si é praticamente igual a Empires Total War, mas com seus problemas, na maioria das vezes, resolvidos. Napoleon é muuuuuiiiiittttttoooo mais leve, e roda bem em computadores mais simples, ao contrário de Empires, que ficava pesado até mesmo em um Core i7 com 18 GB de Ram e placa 3D de 1 GB...
Se você tem a sorte de ter uma supermáquina, Napoleon tem suporte a gráficos ainda melhores, iluminação dinâmica, texturas especiais e água que reflete o céu super detalhado.
As unidades são bem detalhadas, a animação é bem feita, sobretudo as lutas corpo-a-corpo, e agora é possível destruir o mundo à sua volta. Um tiro de canhão deixa uma cratera no solo, construções vêm abaixo com bombas e granadas, e ao final de uma batalha o campo fica parecendo um monte de ruínas.
A inteligência artificial é muito boa. Muito melhor do que os suicidas de Empire Total War, que andavam em linhas, só esperando para serem dizimados por canhões. No nível normal de dificuldade já dá para ver tropas tentando te cercar, se adaptando à sua estratégia e abusando de estruturas defensivas.
O som também é magnífico, e os ruídos das armas e dos soldados cresce à medida que se dá zoom na batalha. No máximo de zoom é possível ouvir os soldados conversando, recarregando suas armas, marchando e até tocando música enquanto viajam pelo campo de batalha. Pela primeira vez também, cada nação fala sua língua. Veja soldados franceses gritando em francês, oficiais ingleses dando ordens em inglês, árabes falando árabe, russos falando russos, austríacos gritando em alemão... Nada daquele "inglês com sotaque tosco" de Medieval II e Rome. Os discursos de Rome Total War fazem falta (e eram beeeemmmm divertidos), mas aqui temos batalhas navais tão boas quanto as de Empire Total War.
A única coisa que impede Napoleon de conquistar as cinco estrelas do Blog da Resenha são detalhes que tornam o game inferior à Rome e Medieval Total War. Se a era medieval e a antiguidade eram interessantes por terem vários povos, cada um com seu modo de lutar, suas unidades e estratégias, Napoleon peca por ser muito repetitivo. Praticamente todos os povos deste game são absolutamente idênticos, com milícias armadas com mosquetes, tropas de infrantaria com mosquetes, tropas de choque com mosquetes, cavalaria com mosquetes... praticamente só mudam de roupa e cor da pele... Fora o fato de que as civilizações se tornam muito desinteressantes por serem muito semelhantes, tirando um pouco o brilho de se jogar novamente o modo campanha com outro povo.
Algumas batalhas são muito fáceis também. Se te atacarem em uma cidade usando apenas cavalaria, apenas esconda sua infrantaria ou milícia dentro de alguma construção e então vá ao banheiro ou faça um lanche enquanto a cavalaria inimiga é massacrada, ficando rodando em volta da construção e tomando bala até ser eliminada. Em Rome Total War o próprio game impedia que você invadisse alguma cidade apenas com cavalaria...
Embora seja um pouco repetitivo, Napoleon Total War é uma "versão consertada" de Empire Total War, e é muito bom. Se você gosta de história da França, é fã de Napoleão Bonaparte ou apenas sonha em atirar com um mosquete, não pode perder esse game!

7 de abril de 2010

Trailer oficial do filme Halo

Ok, você é fã de Halo e do Master Chief. Se navegou pela internet neste 1º de Abril, deve ter topado com a notícia de um trailer oficial de um suposto filme baseado na franquia.

Sim, só que ao invés de ser um filme de Hollywood, cheio de efeitos especiais, é um filme de Bollywood (indiano), com todas aquelas dancinhas, músicas toscas e Hare Babas da vida...

Muito engraçado!




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Mass Effect 2 Kasumi

Ao invés de lançar mão de novos códigos esquisitos (como o infame CD Key) para se proteger da pirataria, a Bioware foi mais esperta.

Prevendo a pirataria de Mass Effect, ela agora está lançando "adicionais" para o game, que só podem ser acessados através da rede Cerberus Network, disponível só para quem comprou o game original.

Além de novas roupas, armas e armaduras, a Bioware tambem está colocando na rede novas missões e personagens incluindo uma nova (e gatíssima) auxiliar para o Comandante Sheppard, a infiltradora Kasumi Goto.




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Splinter Cell Conviction

O agente Sam Fischer está de volta, agora mais revoltado do que nunca, à procura dos assassinos de sua família. Parece que vem coisa boa por ai!




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5 de abril de 2010

Mass Effect 2 (******) (PC, Xbox360)

- Mass Effect 2 (Xbox 360, PC) (******)

Qual foi a ultima vez que voce sonhou com algum personagem de ficçao? E qual foi a ultima vez que voce se pegou pensando em algum personagem ficcional como se fosse uma pessoa real?

Se faz tempo que voce nao experimenta estas senseçoes, prepare-se. Todas elas veem em uma caixinha onde esta escrito "Mass Effect 2".

Mass Effect foi uma grata surpresa da Bioware, e agora sua segunda ediçao expande ainda mais este universo.

A narrativa começa onde Mass Effect parou. Depois de ter salvo o universo da ameaça alienigena dos Reapers, o comandante Sheppard e sua tripulaçao estavam satisfeitos, voando para mais uma missao de rotina na nave Normandy. Isso ate ela ser despedaçada por uma nave alienigena desconhecida, ocasionando a morte de Sheppard e do navegador Pressly, e quase levando embora toda a tripulacao.

Se voce completou as missoes secundarias de Mass Effect, deve se lembrar do Cerberus, uma corporaçao supremacista humana maligna que fazia experiencias loucas com humanos e alienigenas em planetas longinquos. Pois eh exatamente esta corporaçao que foi a responsavel por resgatar e "reconstruir" seu personagem.

E entao Mass Effect 2 se funde de maneira primorosa ao primeiro game da serie. Tudo o que voce fez no primeiro game tem efeitos neste, incluindo os finais alternativos. Voce deixou seu amigo Krogan morrer? O irmao dele assumiu o posto. Voce abandonou um dos humanos no primeiro game? Agora amigos dele vao querer sua cabeça...

Eh possivel ate mesmo importar seu comandante Sheppard para Mass Effect 2, e continuar jogando com ele, com os mesmos poderes e habilidades.

Os graficos sao excelentes, embora haja alguns probleminhas de sombra e luz dinamica. Cada lugar do universo de Mass Effect tem seu "tom", sua paleta de cores e texturas, desde os mundos deserticos ate os cemiterios de espaçonaves, mundos-cidades, plataformas espaciais... Eh possivel reconhecer perfeitamente um mundo ou parte do game apenas olhando a textura e cores da tela.

Os efeitos sonoros e as vozes sao impecaveis. Cada personagem tem seu jeito de falar, sua entonaçao e maneirismos, do extremamente formal Legion ateh a punk revoltada Jack e o insano e atrapalhado professor Mordin Solus. A trilha sonora eh muito bem colocada, e fora algumas musiquinhas meio chatas do primeiro Mass Effect (como a que toca quando voce abre o painel de exploraçao espacial), a maioria dos efeitos sonoros desagradaveis do primeiro game foram eliminados.

A interface foi simplificada, e funciona perfeitamente, embora os seus aliados as vezes ainda fiquem presos em portas ou esquinas...

A IA eh muito boa, e em alguns pontos eh bastante desafiadora. Na maioria dos combates, no entanto, a coisa se resume a se esconder atras de uma parede ou caixa, esperar o inimigo descarregar a arma e entao mandar bala nele. Nao ha muito espaço para estrategias mais refinadas, mas a variedade de inimigos e cenarios eh o bastante para te manter ocupado e se divertindo com isso.

O melhor, como em Mass Effect e DragonAge Origins, eh a interaçao com os demais personagens. Praticamente todos os seus aliados, inimigos e ateh personagens que aparecem de fundo, tem historias fascinantes, e agem de maneira extremamente natural, demonstrando como funciona o mundo de Mass Effect.

Entre os personagens que voce pode encontrar estao um krogan (especie de alienigena guerreiro parecido com um sapo ou tartaruga gigante) criado por engenharia genetica, querendo descobrir mais sobre si mesmo e sobre sua raça, um drell (especie de alienigena reptiliano) amargurado pela perda da esposa e portador de uma doença degenerativa incuravel, uma justiceira que esta caçando sua propria filha, uma assassina desalmada, entre muitos outros. Ate mesmo personagens de fundo, que estao nos cantos apenas para "ocupar espaço" tem suas historias e seus dramas, como a extraterrestre que voce fica no bar no planeta Illium, desabafando para um amigo como eh dificil ter um namorado humano, ou o krogan apaixonado que resolve ler poesia para sua amada no meio de uma praça...

Conversar com seus aliados libera novas missoes, a medida que eles se sentem mais a vontade para pedir sua ajuda para resolver problemas pessoais deles. Dependendo de quao "bom" ou "mal" voce eh ou se torna, voce pode se envolver amorosamente com membros de sua tripulaçao. Se voce sair enfiando sua arma na cara de todo mundo, xingando ou executando friamente seus inimigos, atraira a confiança de aliados como Jack, Legion e o assassino drell Thane Krios mais rapidamente, e podera acabar namorando um deles.

Uma adiçao divertida eh a possibilidade de agir de maneira bondosa ou maligna durante as cutscenes. O mercador nao quer te dar um desconto? Enfie sua pistola na cara dele com o clique de um botao e pronto, voce agora pode comprar tudo por metade do preço. Um inocente esta na mira de um atirador de elite? Jogue-se na frente e impeça a morte dele. Ser bom ou mal depende muitas vezes de um simples botao, e no universo de Mass Effect, faz mais diferença do que ter uma mira impecavel.

A unica coisa chata no game eh a parte de exploraçao de planetas. Para achar recursos minerais que irao te ajudar a fazer upgrades em sua nave ou armas, voce tem que ficar "escaneando" com o mouse cada uma das centenas de planetas, asteroides e estaçoes espaciais do game... O que eh muito cansativo... Por sorte nao eh algo indispensavel para se evoluir no game. Bastam um ou dois planetas e voce jah tera material o bastante para fazer os upgrades que precisa...

Ha tambem diversas possibilidades de personalizaçao de seu personagem. Voce pode customizar as roupas dele, a armadura, a cabine do capitao (comprando pets, modelos de naves espaciais e peixes para aquario) e mesmo sua propria nave.

Em resumo, Mass Effect eh um game excelente. Merece as rarissimas seis estrelas aqui do Blog da Resenha!