26 de janeiro de 2011

Command & Conquer 3 (PC) (***)

Command & Conquer 3 - Tiberium Wars (PC) (***)

Command & Conquer foi um dos grandes jogos da antiguidade do RTS. Lançado em 1996, brigou duramente com Warcraft II pela supremacia entre os jogos de estratégia, e se tornou uma série memorável, ganhando muitos jogos derivados.

Em C&C3, tudo gira em torno do Tiberium. Nos anos 90, um meteoro caiu na Terra e trouxe uma forma estranha de cristal radioativo, que crescia como fungos e logo se tornou uma fonte de energia barata, renovável e valiosa. Agora, no século XXI, o Tiberium não é mais tão bem vindo. De fato, grandes partes do planeta estão tomadas por esse cristal maldito, e completamente limpas de quaisquer seres vivos.

De um lado está a GDI (Iniciativa de Defesa Global), espécie de ONU, formada pelos países mais desenvolvidos e sediada em "zonas azuis", locais livres de Tiberium, tentando organizar politicamente o mundo. De outro lado está a Irmandade NOD, uma seita terrorista comandada pelo sombrio Kane, que tem planos secretos para o Tiberium e para a humanidade.

Durante o jogo, uma nova facção dá as caras. Alienígenas que usam o Tiberium (e provavelmente criaram ele) são atraídos para a Terra por Kane e dão início a uma invasão extraterrestre.

C&C3 conserva tudo o que tornou a série única. As cutscenes filmadas com atores reais, incluindo Tricia Helfer (Battlestar Galactica), Josh Holloway (Lost) e Joseph D. Kucan, que interpreta Kane desde o primeiro Command & Conquer. Infelizmente não há gatas do calibre de Gemma Atkinson e Kelly Hu, como em Red Alert 3.

Os gráficos, efeitos de iluminação e sombras estejam muito melhores que nos games anteriores, assim como os modelos e personagens. O som continua muito bom, com músicas que realmente prendem a atenção do jogador e excelentes efeitos sonoros.

No entanto, C&C3 tem alguns problemas. O maior deles é que este é um jogo extremamente desequilibrado. Há unidades que se tornam praticamente invencíveis se aliadas a outras, e algumas que nem precisam de aliadas. Um grupo de cinco ou seis tanques Mammoth são páreo para qualquer outra unidade, assim como algumas naves dos alienígenas. Os NOD tem que suar a camisa, uma vez que não só suas unidades são sensivelmente piores, mas suas missões são terrivelmente mais difíceis na campanha single-player.

Enquanto as missões da GDI se resumem a "Construir uma base capaz de produzir tanques Mammoth - fazer cinco mammoth - sair esmagando tudo o que está na frente", as missões dos NOD chegam a um ponto em que você tem que proteger os aliens (extremamente hostis a você e incompetentes para se defender) dos GDI (com vários tanques mammoth), sem dinheiro, sem espaço para expandir sua base e sem unidades.

Nada contra fases difíceis, mas faltam coisas assim para os GDI e os aliens, e mesmo a maior parte das missões dos NOD é absurdamente fácil.

Para multiplayer, a diferença de forças entre os NOD e os GDI atrapalha muito, transformando muitas brigas em um constante corrida dos GDI para construir tanques e dos NOD para construir defesas e evitar ter a base esmagada em poucos minutos.

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