Thief II - The Metal Age (*)
Jogos em primeira pessoa normalmente se resumem a tres passos simples: 1) entre na sala, 2)mate o inimigo ou monstro, 3)pegue o tesouro, power-up ou qq outro icone...
No final dos anos 90, alguns estudios tentaram reverter essa formula adicionando opções de furtividade, sobretudo em jogos de espionagem, como Splinter Cell.
A serie Thief (ladrao) tenta trazer essa ideia para uma idade media, onde o jogador encarna um habilidoso ladino, capaz de se esgueirar pelas salas de castelos e apagar tochas com flechadas certeirtas...
Robin Hood
O segundo jogo da serie, Thief II, the Metal Age, tenta continuar a premissa do primeiro (que infelizmente não consegui ainda uma cópia para avaliação no Blog...), com o ladino medieval, seus truques, sua furtividade e seus gadgets (quase um James Bond).
A movimentação não é difícil, e é possivel aprender todos os comandos em apenas alguns segundos de tentiva e erro. O personagem deve se esconder nas sombras para surpreender suas vitimas.
Em combate direto a melhor opção é tentar fugir, seu personagem eh incrivelmente fraco, e poucos golpes já são o suficiente para mata-lo. No HUD há um marcador que mostra o quão bem escondido você está. Estar em meio a sombras e abaixado é garantia de sucesso...
Há muitas boas idéias, como a possibilidade de agarrar objetos comuns, como caixas, espelhos, pedras, e arremessa-los a distancia, para chamar a atenção dos inimigos. também é possível remove-los do local onde cairam, esconder os corpos e evitar que outros detectem sua presença...
Erro de Mira
Embora a idéia por trás de Thief II seja boa, o jogo eh muito, muito, muito, mas muito ruim mesmo.
A começar pelos gráficos, temos a impressão de que o artista responsavel pelas texturas 3d foi demitido e o iluminador tomou o lugar dele... Os gráficos são muito escuros, as testuras sao horriveis, há objetos mal feitos, o efeito de agua é horroroso e há muitos bugs graficos.
O enredo é inexistente ou initeligivel... Parece que existe algum, mas não há legendas nas cutscenes, o som de voz é ruim, o ambiente é confuso e os personagens são completamente desinteressantes
O clima do jogo é muito estranho. De longe parece uma Idade Media... mas com energia eletrica. Voce pode apagar tochas com flechas, mas nao pode desligar a luz eletrica, nem com interruptor, nem quebrando lampadas. Alem de eletricidade, tem tambem magia (!!!). Se há magia, por que raios alguem usa eletricidade?! Claro que nem sempre essa mistura eh ruim, em Legancy of Kaim: Soul Reaver temos locais aparentemente medievais, mas com tecnologia. No entanto, Thief II está looooonnnnggggggeee da ambientação primorosa de Soul Reaver...
Mas é a jogabilidade que assusta. Voce tem uma espada que causa mais dano mas afeta sua furtividade, e eh um sacrificio matar alguem com a espada. Voce tem um porrete que nao afeta a furtividade mas tem a mesma utilidade da espada (entao pq a maldita espada?). Voce tem um arco que eh uma aberraçao! O arco eh de longe a arma mais problematica de se usar. Quanto mais voce segura a tecla de tiro, mais força e distancia alcança a flecha (Turok?), no entanto, se você segurar mais de 10 segundos, entra em um modo "sniper", se segurar mais um pouco o personagem desiste de atirar (!!!). Entao PORQUE O MALDITO MODO SNIPER????
Resumindo, eh um jogo ruim, puro e simplesmente...
Ruim é o seu comentário sobre esse jogo. Sem ofensas, mas percebi que vc nem jogou direito.
ResponderExcluirDeve só ter dado uma passeada e pronto.
Nada disso amigo.
A escuridão dos ambientes e texturas é proposital. E mesmo assim vc ainda pode aumentar o gamma do jogo nas opções de vídeo.
Vc disse várias coisas incorretas sobre o jogo Thief 2. Uma delas é que não dá pra apagar a luz elétrica. Dá sim. Tem interruptores em vários lugares. Vc não deve ter encontrado nenhum pq jogou pouco.
Faltou dizer tb que a inteligência artificial do jogo é muito boa pra época de seu lançamento. Os inimigos espiam vc e escutam seus barulhos mesmo quando não o vêem.
É claro que não podemos compará-lo com os jogos lançados atualmente (2008). Mas o que caracteriza a qualidade de um jogo não são suas texturas ou seus recursos gráficos. Pois esses dois só são modernos quando o jogo é lançado. Depois ficam ultrapassados.
Por isso, opinar sobre um jogo é classificá-lo pela sua jogabilidade, sensações que ele te passa ao jogar, mesmo sendo mais antigo, ok?
Eu poderia ficar aqui comentando várias coisas sobre seu comentário, mas acho que já foi sufuciente pra vc entender a minha opinião.