29 de fevereiro de 2008

Resident Evil 4

Resident Evil 4

Bom, é minha primeira resenha nesse site, que conheci a pouco tempo, mais que gostei muito, já que ele cumpre o que promete, e como eu gosto dos assuntos aqui tratados, resolvi tentar me juntar a ele.
E consegui.
Pra estrear, nada melhor do que um jogão, Residente vil 4 (Inicialmente criado para GameCube, e logo foram criadas versões para PS2, PC, e também para Wii).Eu já tive o prazer de jogar a versão de PS2, e tenho ele também no meu PC, vou tentar falar de ambos.

PlayStation 2 (*****)

Os movimentos são a primeira vista um tanto difíceis, com um sistema de mira inovador, onde sumiu a famosa “mira”, tradicional em shoteers, e surgiu um laser, que tornou o jogo muito mais realista.
Logo no inicio já se pode ter uma idéia do clima do jogo, quando somos atacados por um grupo de ganados, nome carinhoso dos habitantes locais.Ah essa altura também, nossa situação não é das melhores, tendo em vista que estamos na pele de Leon, um agente do governo Americano, que viaja pra Espanha, numa busca pela filha do Presidente, seqüestrada a pouco tempo.
A jogabilidade é perfeita, câmera em terceira pessoa nos ajuda a ver possíveis seres hostis em nossa volta, enquanto podemos mirar e ativar a câmera em primeira pessoa, que facilita o tiro.
O arsenal do jogo é um caso a parte. Eliminando inimigos, ou quebrando objetos, nós podemos achar Pesetas, a moeda local, que pode ser usada futuramente na compra de artigos de combate, desde sprays de primeiro socorros para regenerar a vida, até o mais variado estoque de armas, com espingardas calibre doze, magnuns, rifles, pistolas 9mm, e até mesmo lança foguetes.
Os gráficos e áudio do jogo são grandes aliados na hora da briga.Sons de moto-serra, gritos enfurecidos, barulhos de golpes, tudo (quando não nos apavora) nos leva a ficar mais atentos, enquanto lutamos contra o inimigo, que diga-se de passagem esta muito bem detalhado, e com uma IA incrível, podendo combinar táticas com seus amigos para ver a melhor maneira de te pegar, desde pular as janelas, quebrar portas, ou até mesmo usar escadas em casas maiores.
E na hora ‘da porrada’ vale tudo, tudo mesmo, e se você quiser economizar tiros e bancar o mestre kung fu, esteja a vontade, porque Leon, tem um ótimo porte físico, podendo pular de lugares altos tem se ferir, alem de conseguir desferir poderosos golpes em inimigos que estão confusos (normalmente por causa de flash bangs, ou tiros em lugares estratégicos).
O cenário também pode ser usado em suas artimanhas para escapar dos ganados, podendo pular cercar, usar móveis para tampar entradas, ou chutar escadas, tudo para atrapalhar a vida de seus inimigos.
O game é ENORME, tendo alem dos extras finais, aberto depois de completado, possui ainda uma sala de tiro dentro do jogo, isso que eu não falei dos ‘chefões’, que sendo em Residente vil, não poderiam ser pouca coisa, tendo o temido 'el gigante' (jogue e logo você sera apresentado a ele), um bichinho simpático dentro do lago, e também, alguns menores, como o garrador, homem de olhos costurados e garras, um sub-chefe.
RE4 versão de pc, tem a mesma base da de PS2, com diferença apenas no controle (óbviamente), caso vc não use um joystick (o meu caso).Nada que não de pra se acostumar, logo eu estava jogando melhor no pc do que no PS2 (heheh).As texturas são um tanto inferiores, mais alguns pcs mais antigos podem não conter o tranco.
Aparentemente, os efeitos de luz e sombra, são quase que 100% desligados no pc, e a chance de 'bugs' é grande.Mas, apesar de tudo isso, confesso que preferi jogar RE4 no pc, onde eu ja tinha familiaridade com os controles.A história do jogo é envolvente, assustadoramente envolvente.Indepentende do console, eu recomendo, e muito, que vc jogue Resident Evil 4.

Felipe Michels Walter (felipemichelswalter@hotmail.com - Joinville - SC )

28 de fevereiro de 2008

Games que gostaríamos de ver

Games que gostaríamos de ver:


- Def Jam Fight for Goiânia + Expansion Pack Fight for Barretos: Os jogos da série Def Jam são famosos por colocarem cantores de rap e hip hop americanos para lutar em brigas de rua, com direito a muito sangue, quebra quebra e merchandising... Mas e se a EA resolvesse expandir a série para... digamos... outros estilos de música. Pensando nisso, criamos Def Jam Fight for Goiânia. Para quem não sabe, Goiânia, capital de Goiás, é a cidade que mais produz duplas sertanejas em todo o Brasil, cedo ou tarde acaba o espaço para tantos cantores, e o resultado é a migração deles para as lutas de rua.
Bote sua calça apertada, fivela brilhosa, chapéu de cowboy e seu refrão sobre caipiras traídos, chegou a hora de botar pra quebrar pelo controle da cidade. Como não podia deixar de ser, as lutas são de duplas contra duplas (Daniel e Leonardo se unem em uma nova dupla), e os extras incluem um mini-game de rodeio.
Ao todo são centenas de personagens à disposição, cada um com seu repertório "country". Dos mais conhecidos Zezé di Camargo e Luciano e Bruno & Marrone aos mais obscuros Milionário & José Rico, Rick & Renner, João Pestana & Gordão...
O expansion pack inclúi também os filhos dos sertanejos, como Sandy & Júnior (em sua fase country), Wanessa Camargo e outros. E novos cenários em Barretos, outra "meca" sertaneja do Brasil.
Jogue no volume máximo (se tiver coragem... ou saco...)


- Iraq's Army: America's Army marcou a estréia do exército dos Estados Unidos na produção de jogos para PC. Extremamente tendencioso (imagine o Lula fazendo um game sobre a política econômica dele...), um pouco ultrapassado e bastante vigiado pelo Pentágono (sempre em busca de mais um recruta...), o game retrata a "Guerra ao Terror" do Bush no Oriente Médio.
Mas venhamos e convenhamos, não é muito desafiador estar na pele de um soldado americano, lotado de armas e equipamentos modernos, contra um bando de árabes mal-vestidos e mal equipados. Pensando nisso, criamos Iraq's Army, onde você pode ver "o outro lado da guerra". Nessa você é o iraquiano mal armado e mal equipado, tendo que usar paus, pedras e estilingues para (tentar) não acabar na prisão de Guantanamo.
A anarquista Rockstar seria a produtora perfeita para este game ainda mais anárquico. Com alguma sorte dá para descolar armas "especiais", como cães-bomba, cimitarras, anthrax e até mesmo uma AK-47. E não se esqueça de aproveitar seu "poder de homem-bomba". Foi atingido? Está cercado? Foi capturado? Então exploda e mande tudo e todos pelos ares!!!
Um game para quem tem temperamento explosivo!



-Tropa de Elite/ Elite Squad - Capitan Nascimento Revenge: Sem dúvidas, Tropa de Elite foi o filme de maior sucesso em toda a história do cinema nacional. Nunca antes um filme brasileiro fez tanto sucesso entre todas as faixas etárias da população.
De olho no mercado mundial, agora que o filme do BOPE é Urso de Ouro no Festival de Berlim, criamos "Elite Squad - Capitan Nascimento Revenge", o game oficial de Tropa de Elite. A EA, com sua experiência em Counter Strike, poderia lançar um shooter contando a saga do Capitão Nascimento, o personagem mais famoso do Brasil, desde seu tempo como "aspira", seu treinamento no BOPE (aperte ESC para "pedir pra sair"), sua luta ao crime e sua transformação em justiceiro depois que foi deixado pela mulher...
O game teria fases em todas as favelas cariocas, incluindo o Morro do Dendê, presente na expansão "BOPE at arms - Road to Dendê Hill". Algumas fases bônus levariam Nascimento para as zonas mais perigosas de São Paulo e do entorno de Brasília, onde o capitão faria, sozinho, o que a Força Nacional de Segurança suou para fazer...
Além de Shooter, Elite Squad também teria antológicas cenas de interrogatório, no estilo The Punisher, onde se poderia usar o saco, a vassoura e outros "brinquedinhos". Nascimento também comandaria a tropa no estilo Swat, com as teclas de F1 a F12 representando os membros de seu esquadrão.
Esse game é faca na caveira!



- Hitman Brasília Money: A situação saiu do controle. Corrupção, lavagem de dinheiro, escândalos, mensalão, CPI... Ninguém suporta mais os desmandos dos políticos brasileiros, não importa o partido, todos se envolvem em ações abjetas. Quem poderia nos salvar? Bin Laden? Chapolin Colorado?
Não, a resposta certa é o Agente 47, o matador mais violento, sutil e sagaz da história dos games. 47, contratado para eliminar todos os políticos brasileiros envolvidos em maracutaias (pelo menos uns 99,99% deles...), não pouparia esforços ao se esgueirar pelas ruas de Brasília, se infiltrar no Congresso, na Câmara e até na Granja do Torto, e mandar pro Além todos os safados de gravata que assaltam o país.
Prepare-se para armas inovadoras, como cartões corporativos que cortam gargantas, malas recheadas de dólares, estrelinhas do PT arremessáveis e até mesmo cuecas cheias de dinheiro... Extremamente desafiador, este game lhe dará o gostinho de fazer com os políticos aquilo que eles fazem com você todos os dias...
E no final, 47 ainda se verá frente-a-frente com mais um clone seu, o diabólico Marcos Valério...

23 de fevereiro de 2008

Mais novidades chegando...

Mais Novidades Chegando:

O mundo dos games não para, e com os novos consoles no mercado, jogos novos estão chegando aos montes. Prepare seu coração (e seu bolso!) para as últimas novidades.


- Final Fantasy XIII: A Square-Enix não cansa de alongar a franquia Final Fantasy, que já vai chegar no seu décimo terceiro título (sem contar as variações, como Final Fantasy X-2, Dirge of Cerberus e outros...). O trailer do novo game fez sucesso na E3, e em breve veremos ele chegando pra PS3...








- Resident Evil V: Nós já falamos dele por aqui, mas Resident Evil nunca é demais! Enquanto Chris espera pra embarcar para a África, ficamos entusiasmados com o novo trailer do game. Os inimigos são muitos, são perigosos, são inteligentes e tem megafones à disposição para dedurar seus esconderijos... Parece que é encrenca das grandes...







- LEGO Indiana Jones/ LEGO Batman: Quem viveu os anos 80 e 90 conhece LEGO como um brinquedinho de peças plásticas feitas para se montar estruturas, animais, naves e etc. No século XXI, no entanto, o bom e velho LEGO veio para o mundo digital. O primeiro título, LEGO Star Wars conseguiu a façanha de ser mais divertido e fiel à série do que os games "sérios" de Star Wars, como resultado, a franquia cresceu e agora vai incorporar Indiana Jones e Batman, na rabeira dos novos filmes de ambos (prometidos para 2008).






- Too Human: Quem vê de longe pensa que se trata de mais um genérico de Gears of War e Resistance: Fall of Man, com soldados futuristas combatendo alienígenas cibernéticos. No entanto, parece ter mais coisas interessantes no recheio... Deuses nórdicos? Mitologia futurista? Kratos vestido de soldado ciborgue??? Parece coisa boa!






- Turning Point: Fall of Liberty: E se os Estados Unidos tivessem sido invadidos pela Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial? E se você fosse um simples civil, em uma Nova York sitiada, com bombardeiros do III Reich sobre sua cabeça? Neste game você tem a oportunidade de viver essa luta. Embora interessante, parece coisa meio requentada. Já vimos zepelins destruindo a Estátua da Liberdade em Command & Conquer Red Alert 2, já batemos em nazistas semelhantes em Return to Castle Wolfenstein, e a idéia do civil americano resistindo à invasões estrangeiras já foi explorada em Freedom Fighters... falta saber se Turning Point terá alguma coisa especial para diferenciá-lo dos outros...





-Gears of War II: A regra básica no mundo dos games é: se fez sucesso, vai ter continuação. E Gears of War II é a mais nova continuação do jogo icônico do Xbox 360. O trailler não diz muito, mas podemos esperar mais sangue e tripas na guerra entre humanos e alienígenas. Além, é claro, das divertidas metralhadoras - motosserra...

8 de fevereiro de 2008

The Suffering



The Suffering (*****)


A Midway é famosa por fazer games ultra-violentos, como a série Mortal Kombat, e este jogo de ação não foge a regra. Na verdade, The Suffering está em um nível completamente acima de muitos games ditos violentos. Se você gosta de horror "gore", este é o jogo ideal...
Uma pequena sinopse: em The Suffering você joga com um serial-killer esquizofrênico no corredor da morte de uma prisão assombrada em uma ilha amaldiçoada durante uma verdadeira explosão de mortos-vivos. Sentiu o drama?

O Sofrimento
The Suffering é um excelente game, tanto no que diz respeito aos gráficos quanto ao som e a jogabilidade e, sobretudo, ao enredo.
Neste game você controla Torque, um prisioneiro condenado ao corredor da morte por ter, supostamente, assassinado a própria esposa e os dois filhos. A prisão Abbot, para onde ele é enviado, fica nas misteriosas ilhas Carnate, com uma terrível fama de serem amaldiçoadas. Durante toda a história dos Estados Unidos, fatos macabros marcaram estas ilhas, desde o descobrimento do Novo Mundo até recentemente, quando a prisão foi construida sobre uma antiga base militar da II Guerra Mundial.
A prisão Abbot é o presídio com maior número de assassinatos, rebeliões, suicídios e revoltas de toda a américa, e é neste inferno que você terá que sobreviver.
Logo no início do game, o presídio é atacado e quase todo mundo morre. Apenas Torque e uma meia dúzia de pessoas sobram. O que matou todo mundo? Se eu contar perde a graça...
A história do game vai sendo construída ao longo do jogo. Em cada local da ilha que você visita são liberadas informações, contadas por personagens do jogo. Cada uma delas ajuda a decifrar o grande mistério por trás das ilhas Carnate, e também mostram de onde vieram cada um dos monstros que assombram o local.
Há uma grande liberdade de ação para o personagem principal. Você pode perambular por onde quiser na ilha, embora muitas vezes o caminho esteja bloqueado, o que o força a ir a locais específicos do mapa. Durante o game você irá encontrar, além de monstros, várias pessoas tentando sobreviver neste caos. Se você ajudá-las ou matá-las, isso irá ter influência direta no enredo, assim como no final do jogo.
Como o personagem principal é esquizofrênico, o jogo abusa de alucinações visuais e auditivas. Em certos pontos é difícil, ou quase impossível, distinguir a realidade dos delírios de Torque. À medida que o personagem vai entrando em contato com mais monstros e locais sombrios, os delírios vão ficando cada vez piores, tornando The Suffering uma experiência bastante perturbadora.
Os efeitos sonoros são bastante sombrios, e servem para gerar um clima sombrio no game. O visual também é magnífico, sendo que, se você preferir, pode mudar a camêra da visão em segunda pessoa para primeira pessoa. As armas e os monstros são bastante detalhados, e a Inteligência Artificial é assombrosa. Prepare-se para ser cercado, emboscado ou flanqueado pelos monstros, ou, se você for furtivo o bastante, poderá vê-los brigando entre si ou atacando outros personagens nas horas vagas...
Sangue e Tripas...
The Suffering é um tudo o que se espera de um bom game de ação. Tem mortes a rodo, sangue a perder de vista e tripas espalhadas por todo o cenário. No entanto ele pode decepcionar quem espera um jogo de horror no estilo Resident Evil.
Os combates são o foco principal em The Suffering. Há dezenas de inimigos na tela, pulando por todos os lados. Se você espera um jogo de terror soturno, como um Silent Hill ou similar, pode tirar o cavalo da chuva, The Suffering está mais para "O Massacre da Serra Elétrica" do que para Hitchcook.
Outro ponto fraco deste game é a falta de extras. Fora o jogo principal e um "caderno" com a história da ilha e dos monstros locais (liberados conforme de avança no jogo), há apenas um Making Of (bem fraquinho) e um documentário sobre prisões assombradas (denovo, bem fraco). Mesmo depois de terminar o game, não há nenhuma novidade ou modo diferente que o estimule a jogar denovo... O que é uma pena, pois The Suffering é o tipo de jogo em que você fica torcendo para não chegar ao final...
Algumas versões para PS2 apresentam bugs, sobretudo nos loadings. Algumas vezes o loading simplesmente não termina, e é recomendado sempre salvar o jogo para não ter que recomeçar tudo novamente...
Em resumo, The Suffering vale cada centavo, é um ótimo jogo de ação e um game de terror bastante perturbador...