Há poucos games de RTS no espaço. E a maioria não é lá muito realista quanto à guerras e batalhas espaciais. A maioria dos RTS espaciais, como Starcraft e Star Wars Galatic Battleground por exemplo, ignoram o fato de que, no vácuo o movimento é tridimensional, sendo possível voar para qualquer "lado".
A série Homeworld é simplesmente inovadora no que diz respeito à batalhas espaciais, trazendo toda a tridimensionalidade do infinito para o seu PC.
Mundo Natal
Homeworld 2 é um game com muitos pontos positivos. Um verdadeiro clássico dos RTS. A começar pelos gráficos maravilhosos. Tudo neste game é um esplendor de detalhes. Embora seja um pouco antigo, seu primor gráfico é simplesmente hipnotizante.
Os efeitos de luz, sombra, movimento e animações são de tirar o fôlego. O espaço em si é bastante dinâmico, com planetas, asteróides, nebulosas e estrelas brilhantes, todos formando uma beleza ímpar, raramente vista em games. Esqueça aquele espaço escuro e feioso de Starcraft e Star Wars, em Homeworld o infinito se parece mais com aquelas fotos da NASA, cheio de brilho e cor.
As naves são extremamente detalhadas, Sendo bem divertido vê-las de perto, com tantos brilhos, aberturas e locais onde outras naves entram e saem. As naves maiores tem vários compartimentos, como motores, quartéis, módulos de pesquisa e construção, e todos são extremamente detalhados.
A trilha sonora também se destaca pela beleza e originalidade. No exterior existe inclusive CDs de áudio com a trilha sonora da série Homeworld, toda orquestrada, com um ar de filme de ficção científica. Ao contrário de outros games, onde dificilmente se nota a música de fundo, em Homeworld 2 ela salta aos ouvidos.
As cutscenes, apesar de simples, praticamente imagens estáticas com uma ou outra animação, conseguem transmitir um clima de ficção científica dos anos 80, com desenhos maravilhosamente bem feitos e bem integrados na narrativa do game.
O enredo do jogo também é fascinante. Apesar de todos terem nomes virtualmente impronunciáveis, a história é concisa e cativante, e logo no início do jogo já é fácil se identificar com as facções envolvidas. Em tudo ela lembra as boas obras de ficção espacial, como Duna e Star Trek, e foge do esteriótipo "pop" de Star Wars, que se tornou muito comum nos games futuristas.
Os efeitos de luz, sombra, movimento e animações são de tirar o fôlego. O espaço em si é bastante dinâmico, com planetas, asteróides, nebulosas e estrelas brilhantes, todos formando uma beleza ímpar, raramente vista em games. Esqueça aquele espaço escuro e feioso de Starcraft e Star Wars, em Homeworld o infinito se parece mais com aquelas fotos da NASA, cheio de brilho e cor.
As naves são extremamente detalhadas, Sendo bem divertido vê-las de perto, com tantos brilhos, aberturas e locais onde outras naves entram e saem. As naves maiores tem vários compartimentos, como motores, quartéis, módulos de pesquisa e construção, e todos são extremamente detalhados.
A trilha sonora também se destaca pela beleza e originalidade. No exterior existe inclusive CDs de áudio com a trilha sonora da série Homeworld, toda orquestrada, com um ar de filme de ficção científica. Ao contrário de outros games, onde dificilmente se nota a música de fundo, em Homeworld 2 ela salta aos ouvidos.
As cutscenes, apesar de simples, praticamente imagens estáticas com uma ou outra animação, conseguem transmitir um clima de ficção científica dos anos 80, com desenhos maravilhosamente bem feitos e bem integrados na narrativa do game.
O enredo do jogo também é fascinante. Apesar de todos terem nomes virtualmente impronunciáveis, a história é concisa e cativante, e logo no início do jogo já é fácil se identificar com as facções envolvidas. Em tudo ela lembra as boas obras de ficção espacial, como Duna e Star Trek, e foge do esteriótipo "pop" de Star Wars, que se tornou muito comum nos games futuristas.
Guerra Espacial
Sendo uma obra de arte maravilhosa, Homeworld 2 seria um grande filme de Hollywood, mas como game ele tem vários problemas, principalmente no que diz respeito à jogabilidade.
O HUD não possui nenhum minimapa, o que torna difícil localizar suas naves nos mapas enormes. Apertando barra de espaço se entra em um modo de "zoom out", com um monte de indicadores inúteis no game, que só servem para dificultar a visão.
Os recursos e naves se mantém de uma fase para a outra, mas o game é simplesmente muito rápido e com poucos recursos por fase, o que torna uma tarefa ingrata coletar os tais recursos. Muitas vezes a fase acaba antes que você tenha drenado todos os asteróides e sucatas espaciais, enquanto outras vezes a fase continua por um longo tempo sem nada que possa ser drenado, e é fácil ficar sem nenhum recurso em algumas missões.
A enorme variedade de naves disponíveis para a construção também é um problema, uma vez que a maioria delas é inútil em batalha. Se você não souber o que construir, pode acabar com um monte de naves fracas e que são facilmente batidas pelos inimigos.
As formações que as naves podem fazer não fazem muita diferença na batalha. E há muitos comandos virtualmente inúteis em batalha. Não há muito tempo de "paz" para se coletar recursos, reparar naves ou construir novas unidades. Praticamente durante todo o tempo você estará sendo atacado por hordas infinitas de inimigos armados até os dentes e com recursos infinitos, enquanto você tem que suar para conseguir drenar alguma sucata ou asteróide enquanto seus coletores e sua nave-mãe ficam sendo fustigados por milhares de inimigos.
A movimentação tridimensional também é problemática. Basicamente você clica com o botão esquerdo para mandar as unidades de moverem horizontalmente e clicando e segurando com o botão esquerdo para elas se moverem verticalmente. Falta um botão de pause que permita dar essas ordenas às unidades, e no calor da batalha é difícil dar maiores orientações de movimento para suas naves.
O grande problema de Homeworld 2, no entanto, é o limite que existe para cada tipo de unidade. Ao invés de um limite geral, para todas as unidades, o limite de quantidade é específico. Você pode ter apenas um certo número de caças, um certo número de corvetas, um certo número de fragatas e assim por diante. Isso prejudica muito a estratégia. Quer fazer um exército imenso só de naves fracas e vencer na superioridade numérica? É impossível. Quer fazer um exército de elite, só com algumas dezenas ou centenas de naves toras? Também não é possível...
Por fim, Homeworld 2 é um jogo bonito, com ótimos gráficos, música, efeitos sonoros e enredo, mas com uma jogabilidade deficiente. Seria um ótimo filme, mas como jogo tem suas limitações...
O HUD não possui nenhum minimapa, o que torna difícil localizar suas naves nos mapas enormes. Apertando barra de espaço se entra em um modo de "zoom out", com um monte de indicadores inúteis no game, que só servem para dificultar a visão.
Os recursos e naves se mantém de uma fase para a outra, mas o game é simplesmente muito rápido e com poucos recursos por fase, o que torna uma tarefa ingrata coletar os tais recursos. Muitas vezes a fase acaba antes que você tenha drenado todos os asteróides e sucatas espaciais, enquanto outras vezes a fase continua por um longo tempo sem nada que possa ser drenado, e é fácil ficar sem nenhum recurso em algumas missões.
A enorme variedade de naves disponíveis para a construção também é um problema, uma vez que a maioria delas é inútil em batalha. Se você não souber o que construir, pode acabar com um monte de naves fracas e que são facilmente batidas pelos inimigos.
As formações que as naves podem fazer não fazem muita diferença na batalha. E há muitos comandos virtualmente inúteis em batalha. Não há muito tempo de "paz" para se coletar recursos, reparar naves ou construir novas unidades. Praticamente durante todo o tempo você estará sendo atacado por hordas infinitas de inimigos armados até os dentes e com recursos infinitos, enquanto você tem que suar para conseguir drenar alguma sucata ou asteróide enquanto seus coletores e sua nave-mãe ficam sendo fustigados por milhares de inimigos.
A movimentação tridimensional também é problemática. Basicamente você clica com o botão esquerdo para mandar as unidades de moverem horizontalmente e clicando e segurando com o botão esquerdo para elas se moverem verticalmente. Falta um botão de pause que permita dar essas ordenas às unidades, e no calor da batalha é difícil dar maiores orientações de movimento para suas naves.
O grande problema de Homeworld 2, no entanto, é o limite que existe para cada tipo de unidade. Ao invés de um limite geral, para todas as unidades, o limite de quantidade é específico. Você pode ter apenas um certo número de caças, um certo número de corvetas, um certo número de fragatas e assim por diante. Isso prejudica muito a estratégia. Quer fazer um exército imenso só de naves fracas e vencer na superioridade numérica? É impossível. Quer fazer um exército de elite, só com algumas dezenas ou centenas de naves toras? Também não é possível...
Por fim, Homeworld 2 é um jogo bonito, com ótimos gráficos, música, efeitos sonoros e enredo, mas com uma jogabilidade deficiente. Seria um ótimo filme, mas como jogo tem suas limitações...
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