26 de junho de 2009

Star Wars Battlefront 2 (PC, PS2, Xbox)


- Star Wars Battlefront 2 (PC, PS2, Xbox) (***)

Vamos ser francos, quem nunca se imaginou nas épicas batalhas dos filmes da série Star Wars? Quem nunca pensou quando criança, em ser um piloto imperial, um jedi ou mesmo um daqueles stormtroopers que caem aos montes nos seis filmes da série?

A fixação dos Star Wars é tão grande que, no censo de 1999, na Inglaterra, 3% dos britânicos declararam ter como religião a crença dos Cavaleiros Jedi.

Eis que a Lucasarts, uma das mais tradicionais softwarehouses do mundo, resolveu, em conjunto com a Pandemic (Destroy all Humans), lançar uma continuação para seu shooter de Star Wars.

Battlefield Star Wars?

Quem se lembra dos idos anos 90, com certeza se lembra da Lucasarts como uma das melhores e mais originais empresas de games do mundo. Sucessos como The Dig, Full Throttle e a série Dark Forces fizeram a alegria de quem tinha um PC naquela década.

No entanto, o tempo passou e a Lucasarts ficou para trás. Após amargar prejuízos em suas infindáveis sequências de Dark Forces/ Jedi Knight e nos medianos Star Wars Rebellion e Yoda Stories, a empresa passou a, muito descaradamente, copiar games famosos, mudando apenas os skins dos personagens para os personagens de Star Wars.

Quem não se lembra do tosco Star Wars Galactic Battlegrounds? A cópia do programa por trás de Age of Empires II, da Microsoft, era tão descarada que alguns tiros laser dos stormtroopers chegavam a ficar fincados no chão, como acontecia com as flechas e lanças de Age of Empires...

Star Wars Galaxies, MMORPG da Lucasarts feito no vácuo de World of Warcraft, também naufragou, com poucas assinaturas e mundos praticamente vazios.

Eis que a Lucasarts resolveu então, clonar outro sucesso. A vítima da hora foi a série de shooter Battlefield. Star Wars Battlefront é praticamente um "Battlefield Star Wars". E, embora seja muita falta de criatividade da empresa, não é um game ruim.

O grande trunfo de Star Wars Battlefront 2, continuação "Battlefield" do primeiro, é justamente a grande quantidade de modos de jogo disponível.

O game passa por toda a saga Star Wars, principalmente do Episódio III ao Retorno de Jedi. Quatro facções são disponibilizadas para o jogador: os Separatistas e seus dróides, A República e seus clones, O Império e seus Stormtroopers, e os Rebeldes.

No modo single player, é possível jogar uma interessante campanha que conta a saga da guarda pessoal de Darth Vader, antes mesmo de Vader existir. Sabe os clones que lutaram contra os separatistas no final de Star Wars Episódio II? Eles são os astros da campanha, o esquadrão 301, que com o surgimento do Império, se tornaram os mesmos Stormtroopers a invadir o planeta Hott em O Império Contra-Ataca, e a defender Endor em O Retorno de Jedi.

Quem é fã da série vai se deliciar com a campanha. Com cenas dos filmes como cutscenes, ela enfoca muitos pontos até então ocultos da saga, sobretudo o que aconteceu nos bastidores dos eventos mostrados nos filmes. O tal esquadrão 301 foi o responsável por distrair as naves na batalha do início do Star Wars Episódio III para que Anakin e Obi-Wan pudessem resgatar o senador Palpatine, deu apoio tático na invasão do templo Jedi em Coruscant, onde Anakin exterminou todos os Jedi do planeta, destruiu a fábrica de clones da República, encontrou peças para a construção do canhão da Estrela da Morte...

Não à toa, é uma das melhores campanhas single-player já vistas em shooters. A narrativa cativa, a ação é ininterrupta e as batalhas fazem sentido.

Ainda singleplayer, é possível jogar uma campanha customizada, um misto de shooter e estratégia. Escolha uma facção e viage pelos planetas de Star Wars, recrutando soldados e combatendo seu rival. Este modo é divertido e dá liberdade para você escolher onde e quando quer lutar.

As batalhas em si também são interessantes. Embora a maioria dos cenários sejam menores do que os de Battlefield, o objetivo é o mesmo, capturar pontos estratégicos e matar inimigos até que eles fiquem sem reforços. Após muitas mortes você tem a oportunidade de jogar com personagens dos filmes. Chewbacca, Bobba Fett, Darth Vader, Luke Skywalker, Han Solo... dependendo do planeta é possível jogar com eles, ligeiramente mais poderosos que os outros soldados, mas bem divertidos para os fãs.

Assim como em Battlefield, você pode entrar em qualquer veículo. Com destaque para os imensos andadores AT-AT do império e para as motinhas de O Retorno de Jedi.

O Lado Negro da Força

Infelizmente, Star Wars Battlefront 2 tem seu "lado negro". Principalmente no que diz respeito à inteligência artificial do jogo. Ou melhor, à falta dela.

Talvez para tornar mais desafiadoras as batalhas, a Lucasarts e a Pandemic optaram por diminuir drasticamente a inteligência artificial de seus aliados. Na maioria das fases tem-se a impressão de que se está jogando sozinho, pois os demais soldados aliados ficam simplesmente andando em círculos ou parados em algum lugar, se escondendo de medo.

O pior é que os soldados inimigos também não tem uma IA avançada. Pelo contrário, eles são apenas programados para matar o jogador, só isso. Frequentemente eles ignoram centenas de inimigos do lado deles para atirar em você.

Se o Battlefield original tinha um grande menu de ordens para se dar à IA, coisas como tomar uma base específica, defender um lugar, dar suporte e entrar em veículos específicos, Battlefront 2 se resume a duas ordens simples, dadas quando você está dentro de um veículo: "entrar" ou "sair", dada para os soldados próximos. Isso prejudica muito um game onde deveriam acontecer batalhas massivas.

Na campanha single player há fases quase injogáveis. Um exemplo é a onde você invade o templo Jedi junto com Anakin. Em certa parte você tem que defender uma biblioteca que os Jedi querem destruir, mas seus soldados não cooperam, preferem ficar no saguão principal do templo, enquanto cabe a você, sozinho, proteger dezenas de estantes de livros de uma turba de Jedis enlouquecidos, capazes de te matar com uma só espadada.


Outro problema é o número de reforços. Assim como em Battlefield, você tem um número limitado de soldados em campo. A cada soldado morto, o número diminui, até que você não possa mais dar "respawn" quando morre. No entanto, diferente de Battlefield, em Battlefront 2 os soldados são praticamente suicidas. Eles enfrentam sem medo metralhadoras fixas, veículos muito maiores que eles e andam em círculos, sem rumo, pela fase, frequentemente dando as costas para os inimigos. Por mais que você sobreviva e mate inimigos, logo estará sozinho na batalha, sem mais aliados ou "respawns" disponíveis.


Problemático também é o combate espacial. Alardeado como o grande diferencial de Star Wars Battlefront, esses cenários ocorreriam no espaço, onde você deve destruir a nave-mãe dos inimigos. Cada nave-mãe tem pontos importantes que devem ser explodidos para tirá-la de jogo, como ponte de comando, suporte de vida, antena de comunicação e etc, sendo que alguns ficam dentro da nave, e tem que ser destruídos à pé, pousando no hangar e lutando pessoalmente.

Isso em teoria. Na prática não adianta nada explodir estes pontos que a nave inimiga NÃO sai de jogo. E seus aliados normalmente ficam voando sem rumo e sendo abatidos sem dó pelos inimigos, sem te ajudar nem um pouco.

O patch, liberado pela Lucasarts, que deveria resolver estes problemas, na verdade só os faz piorar. Por incrível que pareça o tal patch só deixa as unidades mais burras ainda. Com ele instalado é até engraçado ver rebeldes e stormtroopers andando uns de costas para os outros, em círculos, sem se engajarem em batalha.

Em resumo, Star Wars Battlefront 2 é um game para ser jogado em modo Multiplayer, ou para você encarnar o Rambo e dizimar um exército inteiro sozinho. Se você é fã de Star Wars e Battlefield, aproveite o relançamento de Star Wars Battlefront (por volta de 20 a 30 reais). Se não joga em modo multiplayer e está procurando diversão de qualidade, melhor economizar para comprar um legítimo Battlefield...


14 de junho de 2009

Empire Earth 3 (PC)

Empire Earth III (PC) (*)

A série Empire Earth sempre sofreu de uma grave crise de identidade. Criada na esteira da série Age of Empires da Microsoft, a primeira versão de Empire Earth se destacou como um RTS simpático, que, embora visualmente inferior aos Age of Empires, possuia novas missões, civilizações e unidades, e uma jogabilidade divertida.

A continuação, Empire Earth II, ao tentar se distanciar o máximo possível da série Age of Empires, acabou em algum ponto bizarro entre a série Civilization e um tosco RTS com inteligência artificial péssima, jogabilidade estranha e gráficos ruins.

Eis que surge Empire Earth III, agora ligado à rede Games for Windows, da Microsoft. Seria este um RTS no nível do primeiro Empire Earth? Ou seria mais uma horrenda continuação, como Empire Earth II?

O bom, o mau e o feio

Empire Earth III, pode-se dizer, é infinitamente melhor do que Empire Earth II, mas ainda está muito aquém do primeiro game da série.

Os principais modos de jogo, single player e multiplayer, focam em dominação mundial através de territórios mostrados em um globo. Para tanto, você pode escolher três "civilizações" pra lá de genéricas.

Os europeus correspondem a uma mistura tosca de romanos com cavaleiros medievais, forças da OTAN, vikings, bárbaros estilo Conan e similares. O oriente médio também é uma força pouco específica de turcos, árabes, indianos e similares. E o extremo oriente joga na mesma panela japoneses, chineses, coreanos e nepaleses. Tudo muito confuso, misturado e jogando pela janela as diferenças óbvias entre as nações do mundo real. Mas tudo bem, até ai não chega a ser realmente um problema, é possível se divertir em um RTS que não seja tão historicamente correto.

O problema começa com os gráficos. Curiosamente, parece que cada unidade e construção foi feita por um designer diferente. Algumas unidades, como os lanceiros ocidentais, são caricaturais, quase como os humanos de Warcraft III, com braços e troncos desproporcionais à cabeça. Outras, como as arqueiras, são extremamente detalhadas, proporcionais e bem modeladas. A mudança constante de estilos entre as unidades dá a impressão de que Empire Earth III é um jogo mal acabado, feito com partes do que eram para ser outros games diferentes.

A jogabilidade também é falha. A inteligência artificial continua ruim, e agora ainda há um agravante, as "missões" que você recebe durante o jogo são toscas, chatas e inconsistentes. Que tal encontrar uma princesa que se perdeu na selva? Ou atacar uma região do mapa para que outra se alie à você? Ou atacar a mesma região para que ela se alie à você?

Não há praticamente nenhuma narrativa ou trama que leve o jogador à invadir os territórios vizinhos. O único motivo para continuar a constante invasão de territórios (mais mal marcados do que no jogo de tabuleiro War) é a vontade de ver o jogo prosseguir...

A total ausência de narrativas, as missões sem sentido, as facções pra lá de genéricas e o design bagunçado de unidades e estruturas torna Empire Earth III um game, na melhor das hipóteses, ruim. Não tão ruim quanto seu predecessor, mas ruim o bastante para deixar os jogadores com preguiça de levá-lo adiante.



10 de junho de 2009

Sins of a Solar Empire (PC)

Sins of a Solar Empire (PC) (***)

Bons games de RTS no espaço são difíceis de se encontrar. Por ser tridimensional, o ambiente espacial costuma convidar desenvolvedores de games a usar versões simples, em 2D, como nos games RTS de Star Wars, ou procurar alternativas rebuscadas e controles de utilidade duvidosa, como na série Homeworld.

Eis que surge, como alternativa, Sins of a Solar Empire, um game simples sem ser simplório, com controles fáceis e simpáticos, excelentes gráficos, boa trilha sonora e boas idéias.

Sins of a Solar Empire é um game de RTS dos mais tradicionais. Aqui você tem recursos e locais para captá-los (dinheiro, conseguido cobrando impostos nos planetas que você domina, metal e cristais, extraídos de asteróides), unidades que constroem estruturas que por sua vez pesquisam tecnologias ou constroem outras unidades. Tudo como qualquer bom RTS.

A única adição é a existência das naus capitâneas, imensas naves-mãe que custam muitos recursos para serem construídas, mas que também são poderosas e, ao enfretarem muitas batalhas, "sobem de nível", adquirindo novas habilidades e aumentando seu dano e poder de ataque.

Há naus capitâneas especializadas. Algumas servem de hangar para pequenas naves, enquanto outras são excelentes para se conquistar planetas, ou para destruir outras naus capitâneas.

Embora seja bastante similar a outros bons RTS, como Warcraft e Command & Conquer, Sins of a Solar Empire consegue converter facilmente a jogabilidade deste gênero para o espaço tridimensional. A maior parte das construções são plataformas espaciais, que flutuam na órbita dos planetas. O espaço é bonito e colorido, com nebulosas, sóis e estrelas brilhantes. As naves são detalhadas e bonitas de se ver, reproduzindo as características de cada raça do jogo. A movimentação é simples e intuitiva, apenas mire o mouse para onde quiser ir e role a roda do mesmo, pronto, você está lá. Não importa se quer mudar sua visão na horizontal ou na vertical, tudo muito simples se comparado à complicação de um Homeworld.

Diferentemente deste, aqui não há muitos limites para a quantidade de naves que você pode comandar. Se pesquisar todas as tecnologias de aumento de frota, você pode construir um exército gigantesco de naves de diversos tamanhos.

Como adição, temos os piratas espaciais. Uma tela própria do jogo permite a você "subornar" os tais piratas para que ataquem seus inimigos. Caso não faça isso, seus inimigos farão, e logo você pode se ver rodeado por piratas desprezíveis.

As batalhas são espetáculos bastante divertidos, com explosões, pedaços de naves voando para todo lado, raios, mísseis, bombas... Tudo para agradar quem gosta de uma boa destruição espacial.

Pecados de um Império Solar

Sins of a Solar Empire tem jogabilidade, gráficos e design para se tornar um grande jogo... Mas infelizmente comete deslizes graves que realmente "matam" o jogo.

Logo ao iniciar, o jogo já mostra uma imensa falta de criatividade com a cutscene inicial (e única
no jogo). Enquanto títulos atuais trazem verdadeiros filmes, tão ou mais bonitos que obras de Hollywood, Sins of a Solar Empire começa com uma cutscene tosca, quase toda montada com imagens paradas que se sobrepõe, um efeito tão fraco que qualquer um consegue fazer no Flash. Ou mesmo no Microsoft Powerpoint...

O jogo, por incrível que pareça, não tem recurso para colocar legendas (subtitles) nesta cutscene, e a voz mixada que narra a pretensa "história" do game não é lá muito inteligível.

Quanto à narrativa, bem.... Sins of a Solar Empire não tem nenhum modo "história", apenas mapas que podem ser jogados em multiplayer ou singleplayer. Sem um enredo cativante, ele perde bastante para Homeworld, por exemplo, cuja jogabilidade é debilitada mas a história é divertida.

As raças disponíveis também são bastante clichê. Temos os humanos, com suas naves e estruturas militarizadas, quadradonas e cheias de números e placas. Temos os extraterrestres monstruosos, com naves cheias de pontas. Temos os extraterrestres bonitinhos, espiritualizados, com naves angulosas e construções cheias de cristais brilhantes.

Sim, já vimos isso antes. Os Terran, Zergs e Protoss de Starcraft. Os humanos, klingons e vulcanos de Star Trek. Os humanos, jedi e sith de Star Wars. Os humanos, Tyranids e Eldar de Warhammer 40.000... Os alienígenas de Sins of a Solar Empires parecem ser uma mistura de todos estes exemplos, com todos os clichês possíveis para o estilo Space Opera.

O sistema de diplomacia também é pra lá de tosco. Subitamente, no meio do jogo, alguém lhe
pede dinheiro. Se você der dinheiro ao "mendigo espacial", ele se torna seu aliado, caso contrário seu status diplomático com ele não muda. Não há opção de contactar as outras raças, você tem que esperar alguma vir esmolar na sua porta para decidir se quer se aliar ou não. Pior ainda. Depois de um tempo eles começam a fazer exigências absurdas, do tipo, "destrua todas as naves da raça tal em tantos minutos" ou "minere tanto de cristal/metal em tantos minutos".

Soma-se a isso o fato de que você não pode, por exemplo, coordenar ataques com seu "aliado" ou esmolar recursos para eles. Decepcionante.

2 de junho de 2009

E3 2009 - A maior convenção mundial de games

E3 2009 - A maior convenção mundial de games

Todos os anos acontece, nos EUA, a famosa E3, Eletronic Enterteinment Expo, a convenção mundial de entretenimento eletrônico, ou, melhor dizendo, de games.

Nos últimos dois anos, no entanto, a E3 entrou em crise. Os organizadores proibiram estandes das produtoras, a feira foi fechada apenas para convidados, deixando a imprensa e o público de fora, e as últimas novidades em games ficares escondidas dos olhos dos compradores. Péssimo negócio.

Agora com a crise mundial e mais gente tendo que ficar em casa jogando videogame, sem dinheiro para viagens ou shows, a indústria de jogos eletrônicos aposta em novos recordes de vendas.

Como antigamente, a E3 de 2009 é aberta ao público e à imprensa. Estandes das produtoras enchem os salões e cada uma tenta chamar a atenção do público e da mídia para seus produtos. Estão de volta os cosplayers profissionais, atores que se vestem dos
personagens de games e ficam nos estandes, chamando os visitantes, e das gostosonas com pouca roupa, atraindo a marmanjada para os
últimos lançamentos das empresas de games.

E por falar em lançamentos, as promessas não param. Novos Halo, novo The Sims, novo Fallout (já???), novo Diablo, novo Left 4 Dead e a grande estrela desta E3, o novo Rock Band, trazendo nada mais nada menos do que a maior banda de rock da história, os Beatles, com presença dos verdadeiros Beatles (exceto o John Lennon, que já morreu...).

Dê uma olhada no que a indústria dos games promete para 2009 e 2010:

- Super Mario Galaxy 2:

Se você tem mais de vinte anos, deve se lembrar da febre que Super Mario Bros já foi para os consoles da Nintendo, nos áureos tempos do Super Nintendo e do Nintendinho.

Agora a Nintendo promete mais um título trazendo o encanador italiano bigodudo Mario e seu irmão Luigi. Mario Galaxy 2 continua a saga de RPG do primeiro, agora para Wii, aproveitando ao máximo o controle revolucionário do console.

Veredito: Provavelmente vai matar a saudade dos personagens clássicos, os saudosistas dos anos 90 vão comprar com certeza.




- New Super Mario Bros.:

Falando em Mario e Luigi, mais um game da dupla está a caminho. Para o portátil da Nintendo, este jogo relembra os velhos tempos dos games 2D, onde se pulava plataformas, esmagava tartarugas e comia-se cogumelos.

Ou seja, mais uma aposta da Nintendo no saudosismo dos fans.

- Left 4 Dead 2:

Considerado um dos melhores games multiplayer de 2007, Left 4 Dead está ganhando agora uma continuação, com os quatro sobreviventes de uma infestação de zumbis denovo lutando contra os cadáveres.

Pelo jeito deve ser coisa boa vindo ai! Principalmente com a promessa de armas de ataque corpo-a-corpo. Se o trailer não estiver mentindo, prepare-se para usar motosserras (oba!), machados, pás e até frigideiras contra os mortos-vivos.



- Alan Wake:

Nem só de continuações e saudosismo vive a E3. Uma das grandes promessas é o thriller Alan Wake, novidade para Xbox 360 e PC.

Aparentemente se trata de um título de terror, no melhor estilo Silent Hill, onde a investigação e o clima de suspense são mais importantes do que hordas de mortos-vivos... É esperar para ver.



- Saboteur:

Houve uma época em que a II Guerra Mundial estava na moda. Centenas de títulos, na maioria shooters, alternavam nas prateleiras, entre os Call of Duty, Battlefield, Medal of Honor e etc.

Quando todo mundo pensava que o tema estava esgotado, eis que surge Saboteur, mais um game baseado na II Guerra Mundial, mas agora explorando um novo tema. Nele você encara um terrorista da Resistência Francesa, e precisa usar da furtividade para detonar os nazistas que estão dominando seu país.

Uma bem vinda mistura de Hitman com II Guerra.... É de dar água na boca!




- Rock Band Beatles:

A grande surpresa dessa E3. A briga entre as séries Rock Band e Guitar Hero continua, trazendo cada vez mais bandas de peso. Depois de Metallica, Sepultura e Motörhead, é a vez de Beatles, uma das mais antigas bandas de rock, e uma das mais famosas da história.

O game pretende cobrir toda a tragetória dos Beatles, desde a fase "terno e gravata" dos anos 60 até a lisérgica fase "hippie" dos anos 70. As músicas mais famosas, as grandes apresentações e os clipes que marcaram época vão estar todos digitalizados, em CG, para o aspirante a cantor, bateirista ou guitarrista curtir.



- The Sims 3:

A série The Sims, da Maxis, chega a sua terceira versão. Basicamente é a mesma coisa de sempre, um simulador de "vida real" onde você tem que criar sua família, sua casa, brigar com os vizinhos, matar um mané afogado, comprar mobília e torrar uma grana com os inúmeros pacotes de expansão com novas roupas, móveis e personagens...

No entanto, The Sims 3 parece ter gráficos imensamente detalhados, que vão exigir uma boa placa 3D e muita memória RAM.




- Tekken 06:

Mais um game da série Tekken, que começou nos arcades e migrou para os consoles. Aparentemente teremos mais ou menos os mesmos modos de jogo de Tekken 5, um game de luta com um game de aventura single-player embutido, uma tendência mais ou menos comum entre os games de luta atuais.

Parece que nesta versão foi incluída também uma opção de criação/customização de personagens, além de novos recursos gráficos. Parece que vem coisa boa por aí!




-Dead Rising 2:

2009 é mesmo o ano das continuações de games de zumbis. Além do novo Left 4 Dead, foi prometido na E3 também um novo Dead Rising, o título de zumbis exclusivo do Xbox 360.

Agora a ação se desenrola em uma Las Vegas tomada por mortos-vivos. O objetivo? Sobreviver a qualquer custo.




-Bayonetta:

Mais um título original anunciado nesta E3. Bayonetta é mais um RPG oriental onde as forças do bem e do mal duelam nos dias atuais.

Nos moldes dos últimos Final Fantasy, espere ver um grande duelo entre bruxas e freiras minimamente vestidas e com acesso a magias e poderes de encher os olhos. Pelo trailer, parece ser um game bem movimentado.




- Mafia 2:

Após a EA trazer o excelente GodFather II, a 2K trás a continuação de seu Máfia, com novos gráficos, novos desafios, nova história e novo protagonista.

Prepare o macarrão, a tommy-gun e o terno risca de giz, o mundo dos mafiosos italo-americanos dos anos 30 ainda vai render muitos bons games por aí.



-Halo Reach / Halo ODST:

Os fans de Master Chief podem ficar satisfeitos. A Bungie e a Microsoft vão estar lançando dois novos games da série Halo.

Reach continua a guerra iniciada em Halo 2, enquanto ODST é uma história paralela do soldado Mombasa, ambos na guerra contra os alienígenas Covenant.

Como os games anteriores, ambos exclusivos para Xbox 360.






- Dante's Inferno:

Com a chegada do novo Diablo, da Blizzard, a EA não dormiu no ponto e também resolveu se aventurar no tema.

Este game, baseado na Divina Comédia de Dante Aliguiere, trás o protagonista em busca de sua amada no inferno. Se Diablo III for cancelado pela Blizzard, já temos um bom substituto.




- Nier:

Se você acha Final Fantasy e Kingdom Hearts games muito coloridos, hora de conhecer o "lado negro" da Square/ Enix.

Dos produtores de alguns dos melhores RPGs do mundo, vem Nier, uma ficção científica pós-apocalíptica nos moldes de Fallout. Parece bom, muito bom!




- Battlefield Bad Company 2:

Se tem uma série que estava "sumida" nos últimos tempos, era Battlefield. Após a excelente série sobre a II Guerra Mundial e a mediana continuação nos tempos atuais e no futuro, Battlefield volta com todo o tiroteio que uma boa guerra merece.

Dá até saudades da musiquinha tema da série...




- Diablo III:

A Blizzard anunciou, novamente, a continuação da série Diablo, com excelentes trailers. Resta saber, vai sair mesmo? Ou teremos um novo Starcraft Ghost? Um game jamais lançado?




-God of War 3:

A saga de Kratos já tem continuação no forno. É a segunda E3 na qual a Sony anuncia God of War 3 para o PS3.

Depois dos excelentes God of War e God of War II, podemos esperar mais um violento, imoral e extremamente divertido game. Só se espera que não seja exclusivo para o PlayStation 3...




- Fallout 4 (???)

Fallout e Fallout II, lançados pela TSR/ Black Isle, nos anos 90, foram os melhores games de RPG ocidental da história. Narrativas profundas, cenário exótico, toques de humor e violência fizeram destes games cult.

Mais de dez anos depois, a Bethesda Softhouse comprou os direitos de Fallout, que havia amargado os fraquinhos Fallout Tactics e Fallout Brotherhood of Steel, e lançou o maravilhoso Fallout 3. Eis que a mesma empresa já anuncia o Fallout 4 (!!!).

Ainda sem trailer (os trailers de Fallout 4 no Youtube são fakes péssimos) ou screenshots, está prometido para 2010. Resta esperar...