19 de maio de 2010

Medal of Honor trailer

Novo trailer de Medal of Honor. Parece que assim como Call of Duty e Battlefield, Medal of Honor vai finalmente deixar a 2ª Guerra Mundial para trás e chegar nos dias atuais.




more about "NEW MEDAL OF HONOR TRAILER", posted with vodpod

Dead Space 2 trailer

Vem ai o novo game da série Dead Space. Parece que o "Resident Evil espacial" ainda tem muito combustível para gastar, e pelo jeito vai ser ainda mais bizarro e assustador do que o primeiro.




more about "Dead Space 2: Primer trailer promocio...", posted with vodpod

Assassins Creed Brotherhood trailer

É... eu não sou muito fã de Assassins Creed. Mal saiu o Assassins Creed 2 e já estão anunciando o 3... Pena que pelo trailer não dá nem para ter uma noção de como vai ser...




more about "Assassin's Creed: Broterhood: Teaser ...", posted with vodpod

Lara Croft and the Guardian of Light

Faz muuuuiiiiitttttoooooo tempo que eu não vejo um bom game da série Tomb Raider. E parece que não vai ser dessa vez. Lara Croft com visual de Warcraft 3? Modo Co-op com um asteca?! Lara detonando dragões com um lança-chamas?! É... parece no mínimo estranho...




more about "Lara Croft and the Guardian of Light:...", posted with vodpod

Call of Duty Black Ops

Novo Call of Duty a caminho! Parece bom!




more about "Call of Duty: Black Ops", posted with vodpod

17 de maio de 2010

Bulletstorm

Parece Borderlands.... mas não é!
Esse promete ser um novo Shooter multiplayer para Xbox 360 e PC, com muita interatividade entre você e o cenário.
Parece bom!




more about "Bulletstorm Trailer", posted with vodpod

Fã malucão de Street Fighter

Se você tem mais de vinte anos, deve se lembrar do arcade de Street Fighter, onde em uma fase bônus você tinha que arrebentar um carro.

Ae vem um fã malucão e resolve se vestir de Ryu para... arrebentar um carro!




more about "Street fighter fan", posted with vodpod

O maior cheater de CS

Nunca mais reclame daquele seu amigo com aimboot no Counter Strike!

(a propósito, Counter Strike é proibido no Brasil. Se você tem e joga, você vai pra cadeia junto com o casal Nardoni ou a juíza que espancou a criancinha. Só no Brasil mesmo...)




more about "The biggest cheater ever", posted with vodpod

10 de maio de 2010

Divinity 2: Ego Draconis (PC, Xbox360) (**)

- Divinity 2: Ego Draconis (PC, Xbox360) (**)



A Bioware, com suas séries Dragon Age, Mass Effect e Knights of the Old Republic é, sem dúvida, uma das mais prolíficas produtoras de RPGs eletrônicos atualmente.



Mas não é a única.



A belga Larian Studius também tem uma série muito bem avaliada na Gamespot, a série Divinity.



Quando postei aqui no Blog da Resenha um trailer de Divinity II Ego Draconis, um leitor falou muito bem do game, por isso eu corri atrás para jogá-lo e resenhá-lo aqui.



De fato, a primeira impressão é bem forte. Temos aqui algo raro, um RPG medieval com personalidade própria. Em Divinity há navios voadores, fortalezas flutuantes, dragões, caçadores de dragões, armaduras com um visual próprio, personagens cativantes e divertidos, quests interessantes e muito humor, muitas vezes sutil. Basta olhar em um cemitério qualquer para ver um monte de piadas divertidas sobre supostas celebridades mortas.



Mas então o que deu errado? Porque ele ganhou apenas duas estrelas no Blog da Resenha?



Bonitinho mas ordinário


De fato, graficamente, Divinity é excelente. A engine Gamebryo é a mesma de Fallout 3, mas lembra mais o recente Avatar the Game. Os cenários são extremamente detalhados, coloridos e bastante bonitos. Até mesmo a arte das telas de loading são satisfatórias. As texturas são excelentes e os efeitos de luz fazem uma grande diferença.


Jogar Divinity 2 Ego Draconis em um computador bom, com todas as opções de gráfico no máximo é uma experiência gratificante.


O som também destaca. A canção tema é belíssima, e toda a trilha sonora é impecavelmente marcante. Os efeitos sonoros também são bem feitos, desde os cantos dos pássaros até os berros dos monstros.


No entanto, o mesmo não pode ser dito das animações. A animação de seu personagem principal é tão ruim, mas tão ruim, que chega a incomodar. Experimente saltar de algum local e você verá seu personagem "planando" rente ao chão, com os braços e pernas abertos, feito um bonecão de posto, antes de finalmente "parar" e voltar a andar novamente. Em alguns momentos também ele irá andar sem mover as pernas, apenas pairando imóvel sobre o chão.


Os controles são bem ruins, principalmente para saltar, quando se está jogando no PC. Em várias partes o game se torna um jogo de plataforma e você tem que se esguelar para conseguir saltar com os controles com resposta demorada, sem precisão e sem controle da distância do salto. Você sempre salta a mesma distância, o que não existe nos games desde GTA Vice City, onde dependendo da força e dos outros botões (para a frente, atrás, lateral...) apertados você saltava em ângulos diferentes e distâncias diferentes.


Divinity também é um game bem decepcionante, sobretudo nos combates. O jogo não tem escrúpulos nenhum em te jogar para enfrentar sozinho uma tropa de seis a oito inimigos de uma vez, cada um deles com três ou quatro níveis a mais do que seu pobre personagem. Fica a impressão de que os desenvolvedores não querem que você prossiga no game, e, a menos que você explora as falhas de IA dos inimigos, suas chances de sair vitorioso de QUALQUER combate são mínimas.


A inteligência artificial dos inimigos, como mencionado acima, é cheia de falhas. Se você estiver apanhando muito em um combate (e isso acontece o tempo todo), basta recuar alguns metros e os inimigos vão guardar as armas e ir embora (!). Se você se aproximar com cuidado, apenas um ou dois dos seus inimigos vão perceber sua presença, e, ao invés de alertarem os colegas, virão te enfrentar sozinhos (!!). O pior é que se você se distanciar muito, sendo seguido pelos inimigos, eles subitamente irão parar, ficar imortais (a barra de vitalidade deles não diminui, não importa o quanto você espanque os coitados) e depois vão voltar correndo para seus lugares (!!!).
Os problemas com a IA, somados à mania do game de te colocar pra enfrentar adversários sempre em situações extremamente desfavoráveis, e à movimentação tosca, praticamente matam um game muito bonito, com uma excelente trilha sonora e uma narrativa divertida. Uma pena que isso tenha acontecido a ponto de deixar Divinity 2 praticamente injogável.

Knights of the Old Republic II The Sith Lords (PC) (****)


Knights of the Old Republic II The Sith Lords (PC) (****)


Sem dúvida, a Bioware é a grande fabricante mundial de RPGs eletrônicos hoje. Houve uma época em que a Blizzard chegou a alcançar este posto, mas depois de sucessivos cancelamentos e adiamentos de games, e da atenção voltada quase que somente para seu MMORPG World of Warcraft, a Bioware rapidamente retomou seu posto com os excelentes Dragon Age e Mass Effect.

Porém, à muito tempo atrás numa galáxia distante a produtora já despontava com seus games ambientados na série Star Wars.

Ao contrário da maioria dos games de Star Wars, Knights of the Old Republic (ou "KOTOR" entre os fãs) não se passa na época da saga cinematográfica, mas milhares de anos antes, o que dá mais liberdade para a produtora ousar na narrativa sem ofender os fãs mais "hardcore" da trilogia.

Os Lordes Sith
Por muito tempo ouvi falar de KOTOR, mas só agora pude por minhas mãos nessa saga. O primeiro game, já com uma década de idade, se recusa a rodar no Windows 7, por isso tive que começar logo de KOTOR 2: The Sith Lords.
O game se passa logo depois das guerras com os Mandalores, alienígenas belicosos que invadiram a República. Com o fim dos Mandalores, a República caiu em uma guerra civil entre os Jedis que tinham lutado contra os Mandalores e os que tinham ficado no planeta Coruscant, sem interferir na briga.
A guerra civil praticamente devastou a República e acabou com uma parte dos Jedi se juntando aos Sith, uma seita que segue o Lado Negro da Força, e outra sendo praticamente toda devastada.
Seu personagem é um ex-jedi que perdeu completamente a conexão com a Força após o fim da guerra civil, e é encontrado meio morto em uma nave a deriva, caçado por Lordes Sith e pela Ordem Jedi sobrevivente.
O game é um show, como a maioria dos títulos da Bioware. São praticamente dois games em um, com suas ações podendo levá-lo para o Lado Negro da Força e a se juntar com os Sith, ou ao lado iluminado, se juntando aos Jedi. Seus aliados também dependem do caminho que você escolher. Torne-se um Sith e terá a opção de ter aprendizes de Sith, robôs assassinos, droids torturadores e Mandalores a seu lado. Torne-se um bom Jedi e atraia outros jedis, engenheiros pacifistas e justiceiros.
Você pode personalizar seu personagem com equipamentos, ajustando perícias, aprendendo poderes da Força e tomando decisões complicadas ao longo do game. Se você não jogou KOTOR original, pode personalizar sua "história" falando com outros personagens.
Embora existam poucos mundos a serem explorados, e cada um seja bem limitado, todos tem um ambiente muito particular, sendo fáceis de se reconhecer. Há muitas missões secundárias a serem resolvidas e muitos personagens interessantes para se conversar.
Em cada mundo você vai ser obrigado a tomar várias decisões importantes. Em certo planeta você terá que decidir se ajuda um general linha dura a dar um golpe de estado ou se apoia uma rainha ineficiente. Todas as duas decisões podem te levar para o lado negro ou iluminado da Força, dependendo de como são tomadas ou do motivo que te leva a apoiar um ou outro governante. O jogo abusa do relativismo moral e de decisões complexas. Você atacaria um civil desarmado? E se ele fosse um Sith? E se estivesse arrependido? E se tivesse destruido milhões de mundos? E se estivesse querendo destruir você? Nada em KOTOR 2 é fácil.
O som é bastante bom para um game tão antigo (o jogo é de 2003), e os sabres de luz, tiros de laser e explosões soam realistas, sobretudo em contraste com a maravilhosa música de fundo. Há uma quantidade surpreendente de fundos musicais, vários para cada planeta, ambiente, local ou acontecimento, e todos podem ser acessados fora do game.
Os gráficos são bem envelhecidos, principalmente no que diz respeito às margens, que são bastante "picotadas". Um efeito "molhado" de reflexos é introduzido de forma sem-vergonha por cima de animações mal-feitas dos rostos dos personagens e das texturas medíocres. Em 2003 já existia tecnologia o suficiente para se fazer uma textura mais realista...
No geral os combates são balanceados e o game nunca é impossívelmente difícil nem estupidamente fácil. A narrativa é cativante e sempre te impulsiona para a frente. Embora os finais decepcionem um pouco por serem menos épicos do que se espera, o game em geral vai te fazer desejar ser um Jedi... ou um Sith.

Rapelay (PC) (*)

Rapelay (PC) (*)



Volta e meia aparece algum game que gera polêmica. Quem não lembra dos protestos contra o primeiro GTA, só porque você podia atropelar pessoas na rua? Ou da proibição de Requiem Avenging Angel, onde você podia fazer seus inimigos explodirem em quadrados vermelhos?



Eis que sempre aparece algum espertinho tentando promover games novos exatamente através da polêmica. Foi assim com Carmageddon, proibido em vários países incluindo Brasil, e também com o atual Call of Duty Modern Warfare 2 e sua fase de metralhar civis.



A produtora japonesa Illusion é especializada nisso, e recentemente acendeu a indignação de milhares de grupos feministas ao redor do mundo com seu game Rapelay (um trocadilho muito do tosco com as palavras "Rape" = "Estupro" e "Replay"), um "simulador de estupro".



Eis que o Blog da Resenha se aventurou a averiguar esse tal game. Se matar e torturar já são atos mais ou menos comuns no mundo dos games (a ver pelo game The Punisher (PS2)), estupro, e sexo em geral é novidade. Fora os RPGs mais recentes da Bioware (e o lendário Duke Nunken 3D), é difícil ouvir falar de sexo em games. Seria esse Rapelay tão violento e imoral quanto a mídia sensacionalista gritava aos quatro ventos?



Tosco até o osso

A primeira impressão quando se inicia o tal Rapelay é que estamos frente a frente com um daqueles games de Super Nintendo. Os menus são toscos até dizer chega. Parecem feitos no RPG Maker 95.


Além dos menus toscos vem a observação de que o game só existe em japonês. Há traduções feitas por "fãs" em inglês, russo e outras línguas, mas todas são extremamente incompletas, com erros bizarros de gramática e traduções ao pé da letra que tornam difícil saber do que se trata a narrativa.


Aparentemente o game é sobre algum maníaco tarado que quer vingança contra um grupo de meninas atacando elas no metrô. Fora isso os personagens são rasos como um pires.


A jogabilidade se resume a ficar "passando a mão" virtual nas meninas e, depois de algum tempo, fazer sexo com elas. Violência? Estupro? Sadismo? Esqueça. A "polêmica" em cima do game é puramente mercadológica e você não vai ver nada que já não tenha visto em algum filme pornô. As cenas de sexo estão mais para Emmanuelle (aquela série tosca dos anos 70 que passa na Band sábado de madrugada) do que para o sadomasoquismo underground que o game "promete".


Os gráficos são muito fracos, principalmente no que diz respeito às texturas. Desafio não existe. Os controles também são toscos, usando os botões direito e esquerdo do mouse para mover a tela, controlar o HUD e "pegar" nas garotas. Só que com o acúmulo de funções, volta e meia você vai girar a tela quando queria dar uma apalpada nas japinhas, ou acabar deixando a menina cair da sua mão quando queria era dar uma movimentada na câmera.



Antes de sair por aí querendo proibir essa tosqueira, as feministas e políticos podiam jogar um pouco. Eles iriam querer proibir o game por ele ser mal-feito e tosquíssimo, e não por ser violento ou imoral.