23 de julho de 2010

StarCraft II Commercial

Comercial da TV americana. Finalmente um bom game para PC!




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StarCraft II - Ghosts of the Past Trailer

O novo trailer de StarCraft 2 mostra o que está por vir. Parece que a Blizzard vai finalmente voltar ao universo futurista depois de muitas promessas não cumpridas em cima de StarCraft Ghost.

E o melhor, a empresa já anunciou que o game será lançado no Brasil na mesma data que nos Estados Unidos, e por apenas 49,90, contra os 100 reais que custam a maioria dos lançamentos.




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14 de julho de 2010

Last Story Trailer

A Square/Enix, não satisfeita em ter uma das sagas de RPG eletrônico de maior sucesso no mundo (Final Fantasy), resolveu lançar um... concorrente direto para seu maior título. Last Story promete ser mais um RPG com o selo da empresa que a mais de uma década publica o famoso Final Fantasy!

O trailer é em japonês, mas as imagens mostram o que parece ser um bom game




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Curiosidades de World of Warcraft

Cuidadosamente copiado do site Arkade (www.arkade.com.br)

10 de julho de 2010

Red Faction Armageddon

A guerrilha Red Faction conseguiu a independência de Marte, expulsaram o governo terráqueo e agora vivem em um planeta livre.

O problema é que eles acabaram de descobrir que não são a única forma de vida naquele mundo. Os verdadeiros marcianos estavam vivendo no subterrâneo, e agora estão loucos para arrancar o couro dos humanos que invadiram seu planeta!

Parece que vem mais destruição e quebra-pau por aí !
Aguardem!




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Lord of the Rings: War in the North

Se você acha que todos os games possíveis sobre O Senhor dos Anéis já haviam sido feitos, está enganado...

Desta vez a guerra é no norte da Terra Média, local que não foi muito explorado nos filmes ou nos livros. Mais liberdade para os desenvolvedores, e, tomara, mais criatividade nos já manjados games de Senhor dos Anéis...




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Homefront

Depois que a União Soviética acabou, Saddam Hussein foi enforcado, bin Laden desapareceu e os alienígenas não invadiram a Terra, os Estados Unidos ficaram sem inimigos para novos games e filmes.

Pelo menos até Kim Jong Il, ditador da Coréia do Norte, decidir produzir armas atômicas.

Homefront é um shooter que segue a linha de Call of Duty Modern Warfare, com os Estados Unidos sendo invadidos, desta vez pela "Grande República da Coréia", comandada pelo filho do ditador depois de unificar as duas Coréias.

Esperamos que seja um bom game! E que não dê lá muitas idéias para os coreanos...




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StarCraft 2

Não, eu nunca vou perdoar a Blizzard por ter cancelado StarCraft Ghost, não depois de ter lançado um papel de parede com a protagonista da traseira mais empinada da história dos games...

Pelo menos não vamos ficar sem ver os zergs e protoss de StarCraft, a continuação de um dos RTS mais famosos dos anos 90 está de volta. Esse mês ainda ele deve sair nas lojas. É torcer e esperar...




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Fable 3

Se você já jogou Fable, sabe que não é um Dragon Age, mas é engraçado, divertido e absurdo na medida certa para agradar fãs de todas as idades.

Agora a série chega em seu terceiro episódio, com ares Steampunk. Parece divertido!




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Kingdoms

Novidade na E3. Parece que pela primeira vez a Crytech vai investir em um game medieval. O trailer não revela quase nada, mas pelo que vimos em Far Cry 2 e Crysis, a engine deve proporcionar, pelo menos, belos gráficos...




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Force Unleashed 2

Em Outubro a espera acaba, e finalmente poderemos jogar a continuação de um dos melhores games da série Star Wars. Force Unleashed foi um dos títulos mais criativos e interessantes do PS2, e sua continuação pretende repetir o feito no PS3!




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Warhammer 40k MMORPG

Tem dinheiro sobrando? Gosta de MMORPGs? Acha que Star Wars é coisa pra mocinha? Então prepare-se para o lançamento do MMORPG de Warhammer 40k, o cenário futurista mais pauleira já inventado.




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Disciples 3

A série Disciples sempre foi uma das mais bonitas em termos de arte. Mesmo sendo de um gênero pouco jogado, o de estratégia em turnos, ele sempre maravilhou pela estética impecável.

Agora, na era 3D, Disciples 3 promete revolucionar os games de estratégia com inéditas opções de customização dos personagens, gráficos maravilhosos e muito quebra-pau! Vamos torcer para que seja tão bom quanto o trailer!




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The First Templar

Mais um game anunciado na E3 desse ano. The First Templar promete mesclar história e fantasia na época das cruzadas.

Será um novo RPG para competir com Dragon Age 2 ou será um game de ação para fazer frente à Assassins Creed Brotherhood?




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Mindjack

No futuro, hackers podem invadir a mente das pessoas, e corporações podem controlar os cidadãos possuindo seus corpos. Estranho e sinistro, este game promete ação e uma narrativa inovadora. Pelo trailer, parece bem estranho também...




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Dead Space 2

Para os fãs de Dead Space, a espera já tem data marcada pra acabar. No final do primeiro mês de 2011, a saga de Isaac Clark irá continuar, agora com um planeta inteiro infestado de monstros. É esperar para ver!




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Black Prophecy

O Brasil estava sozinho na liderança dos MMO espaciais, com o excelente Taikodom. Eis que agora Black Prophecy promete surgir para fazer frente ao domínio brasileiro neste segmento.

A customização de naves parece interessante, e os efeitos são bem bonitos. Vamos ver se apenas o trailer é inspirador ou se o jogo é capaz de fazer frente a Taikodom...




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Front Mission Evolved

Pilotar mechas é legal, mas faz tempo que não vemos um bom game deste tipo por aí. Se depender de Front Mission Evolved, isso vai acabar.

Pelo trailer, parece um bom game de combate em mechas, com muita história para contar.




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Grease

Saudades dos Tempos da Brilhantina?
Pois é, não é que resolveram lançar um game do filme "Grease, Nos Tempos da Brilhantina", aquele com o Jhon Travolta...
Para saudosistas dos anos 70 e 80!




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Lionheart Kings Crusade

A Paradox ganhou experiência com o excelente Mount & Blade Warband, e agora quer colocar tudo o que aprendeu em um RTS estilo Total War.

Pelo trailer parece muito bom. Será que vai superar a marca de Medieval 2 Total War?




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Resident Evil Revelations

Mais um game da série Resident Evil chegando. Jill Valentine vai sofrer um bocado, e aparentemente à bordo de um navio infestado de zumbis...




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Naughty Bear

Ursinhos de pelúcia fofinhos. Toda garotinha ama de paixão. Principalmente quando eles estão lindinhos cantando e dançando em meio a outros bichinhos... No entanto, um dos ursinhos resolveu encarnar o Jason que existe dentro dele e virar um serial killer de pelúcia.

Com muitas referências a filmes, este game promete muito sadismo e mortes violentas. Se você sempre quis ser Michael Meyers, Jason Voorhes ou outro serial killer de filme de terror, eis sua oportunidade...




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Rift Planes of Talara

Pelo trailer parece mais um RPG genérico, estilo Dragon Age... Será que ele terá forças para fazer frente ao já anunciado Dragon Age 2?




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Kinect/ Project Natal

O que apareceu no início de 2009 como Project Natal, hoje é uma realidade. O Kinect é um aparelhinho capaz de reconhecer o corpo humano, e diferente do Eye Tool do PS2, que naufragou por falta de games, o Kinect já vem com uma série de jogos no estilo Wii, pondo os gamers sedentários para malhar.

Quando será que veremos games violentos no Kinect? Imagina jogar Mortal Kombat com essa coisinha? O difícil deve ser jogar com dois players, você vai praticamente espancar seu amigo até a morte antes do segundo round... hehehehehehhehe




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Transformers War for Cybertron

Se você tem idade suficiente para se lembrar do desenho animado, ou se conhece Transformers apenas dos filmes de Michael Bay, com certeza estava esperando este game.

War for Cybertron conta o que aconteceu antes dos Autobots e Decepticons chegarem na Terra, quando ainda estavam em seu planeta natal, e promete bastante destruição. Espere em breve uma resenha sobre este game aqui no Blog...




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Crysis 2

Lembra daqueles etzinhos chatos de Crysis, em forma de polvo, que queriam congelar a Terra? Pois é, eles voltaram com reforços, e bem no meio de New York.

Este trailer de Crysis 2 mostra que há coisas piores do que o bin Laden e o monstro de Cloverfield!




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end of nations

Depois de um longo tempo sumidos, os RTS (jogos de estratégia em tempo real) estão voltando à moda. Além dos recentes Command & Conquer 4 e Supreme Comander 2, parece que vem chumbo grosso por aí, com End of Nations inaugurando o MMO para RTS. Tomara que tenha modo Singleplayer também, e que seja tão bom quanto o trailer sugere




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Saw 2

O primeiro game de Jogos Mortais foi bem "mais ou menos". O segundo promete menos ação e mais armadilhas, sangue, tripas e terror.




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Blacklight Tango Down

Mais um shooter. Desta vez a ação acontece nas ruas das metrópoles, em meio a um grande caos. Será que Blacklight conseguirá se impor frente aos famosos shooters das séries Call of Duty e Battlefield?




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Tom Clancys HAWK X2

Mais um game com a marca do famoso escritor Tom Clancy. Ao invés da SWAT ou CIA, desta vez o foco é nos pilotos da Aeronáutica americana. Se você gosta de simuladores de vôo, vai arrepiar com este game!




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8 de julho de 2010

Silent Hill 8 anunciado!!!

Silent Hill 8 Anunciado!

A famosa série de terror Silent Hill vai ganhar mais um game, o oitavo até agora. Desta vez o protagonista é um presidiário, que escapa da cadeia e vai parar na sinistra cidade... Coitado dele, vai sentir saudades da prisão!

Darksiders para PC - Em Breve!!!

Darksiders para PC!!!

Se você, como eu, é mais um desafortunado, sem um Xbox360, PS3 ou PSP, e este ano ficou triste por causa de tantos jogos bons (Dantes Inferno, Bayonetta, Darksiders...) saindo só para consoles da nova geração, seus problemas se acabaram-se!

A THQ, produtora de Darksiders, já anunciou que, em 24 de Setembro, usuários de PC poderão jogar o game, até agora exclusivo para console. A versão para PC de Darksiders sairá nas opções "básico", só com o game, e "Hell Book", com gibi, arte de Joe Madureira e trilha sonora. Agora é esperar que Bayonetta e Dantes Inferno sigam o mesmo caminho e migrem para o PC...

(fonte: Revista Arkade www.arkade.com.br)


Warhammer 40.000 Dawn of War 2 - Chaos Rising (PC) (***)

Warhammer 40.000 Dawn of War 2 - Chaos Rising (PC) (***)

Está aí um game com o nome realmente grande! A expansão do primeiro Dawn of War 2 chega agora com um novo inimigo para os Space Marines, as forças do Caos.

Se você não conhece o universo de Warhammer 40.000, está na hora de conhecer. Criado na Inglaterra como um jogo de tabuleiro no início dos anos 80, Warhammer 40.000 se tornou um imenso universo expandido, com centenas de gibis, livros, games e até mesmo um filme, que deverá sair ano que vem nos cinemas.

Ao contrário de Star Wars e toda aquela lenga-lenga sobre Jedis honrados e bonzinhos, lado claro da Força e etc etc, Warhammer é um mundo brutal de violência e heroísmo bizarro onde os fracos, definitivamente, não tem vez. A maior parte da humanidade é mantida sob domínio do Imperium, um gigantesco império estrelar governado por uma espécie de Inquisição futurista. O Imperador humano que criou todo este império agora é mantido vivo por um engenho chamado "Trono de Ouro", e está incomunicável, praticamente morto pela velhice e pela traição de seu filho, Hórus.

Contra o Imperium se levantou uma rebelião muito diferente da de Star Wars. Através de pactos com divindades sombrias de uma dimensão paralela chamada Warp, os adeptos do Caos ganharam poderes mágicos e acabaram completamente corrompidos, se tornando selvagens invocadores de demônios e canibais.

Em Dawn of War 2 você joga com uma equipe de Space Marines (Fuzilheiros espaciais), a tropa de elite do Imperium. No primeiro jogo sua missão era proteger o sistema Aurelia de alienígenas invasores chamados Tyranids. Agora, em Chaos Rising, a coisa complicou mais para o lado dos personagens. Um planeta, desaparecido a mil anos desde que foi sugado pelo Warp, retornou coberto de gelo e infestado de adeptos do Caos, muitos deles ex-Space Marines.

Graficamente, o game continua a mesma coisa do anterior. Bons efeitos de luz e sombra, aliados à texturas competentes fazem ele se destacar bastante no quesito "beleza". Os efeitos sonoros também não melhoraram, muitos sons de armas continuam enjoativos, e a gritaria feita pelos personagens quase te deixa surdo, se não torrar sua paciência antes. Durante os combates, praticamente a cada golpe ou tiro, alguém grita algo em uma altura ensurdecedora... Pode até ser legal nos primeiros cinco minutos, mas depois de algumas horas, não tem quem aguente...

A jogabilidade é praticamente a mesma. A grande mudança veio com as novas missões, fases, equipamentos e interação entre os personagens e o mundo à sua volta. Dawn of War 2 tinha as missões mais chatas e repetitivas da história dos games de estratégia para PC. Praticamente você só deveria andar para frente em cada fase, destruindo todos os inimigos que aparecessem, para depois lutar contra um "chefão". Quase um Super Nintendo.

Agora as missões estão mais diversificadas. Com vários objetivos, condições que podem corromper ou recuperar seus personagens, mais "amarradas" com a história do game e com o passado dos personagens. Ao invés de só andar para a frente e descer porrada em algum chefe, agora você também vai ter que conquistar posições, salvar sujeitos em apuros, derrubar barricadas inimigas, defender um local, demolir uma construção específica... Bem mais interessante.

Na tela entre as missões, alguns personagens terão "falas" especiais dependendo do seu desempenho e do que está acontecendo na história. Você pode pedir para seu comandante, por exemplo, mais informações sobre a missão, ou até discutir com alguns aliados. Nada como um game da Bioware, mas bem melhor do que só sentar e assistir...

A idéia da corrupção é muito bem colocada e interessante. Deixar seus personagens com raiva vai aproximá-los do lado do Caos, e levá-los para longe do Imperador. Se durante uma missão você não conseguir cumprir todos os objetivos, salvar as pessoas que deveriam ser salvas ou sair destruindo propriedade do Imperium, seus soldados ficarão revoltados, e irão cair para o "lado negro", na prática eles perdem alguns poderes e ganham outros, assim como também poderão usar equipamento dos inimigos.

Em algumas missões, alguns personagens vão pedir para serem recrutados, por terem alguma ligação com ela. Se você deixá-los no banco de reserva, eles também irão se corromper para o Caos.

Há também itens e missões que podem "limpar" a corrupção dos personagens. Mas vê-los maus, usando armas demoníacas e quebrando tudo é beeeeeeemmmm mais divertido.

A narrativa de Chaos Rising é mais divertida e interessante do que a do Dawn of War original, e o game ainda vem com extras multiplayer, para serem jogados pelo Windows Live (que é um lixo, nem passa perto do Steam da Valve...).

Se você gostou do Dawn of War 2 original, vai amar Chaos Rising. Se você não conhece Warhammer 40.000, vai gostar muito do humor negro e do tom épico do cenário. Se você tem ouvidos sensíveis, fuja correndo deste game, antes que os péssimos efeitos sonoros e a gritaria sem fim invadam seu computador!

The Saboteur (PC, Xbox360, PS3) (****)

The Saboteur (PC, Xbox360, PS2) (****)

A história de The Saboteur se confunde com a de seu criador, o estúdio Pandemic. A Pandemic ganhou fama após os excelentes Star Wars Galactic Battleground. Após vários games fracassados da série Star Wars (sobretudo as horríveis adaptações dos filmes da nova trilogia, que são bem fraquinhos...), foi a Pandemic, com Galactic Battleground, a Lego, com Lego Star Wars e a Bioware, com KOTOR que levantaram a franquia.

Com a fama, a Pandemic fez história criando séries próprias, como a divertida Destroy All Humans e Mercenaries. A compra do estúdio pela EA Games o tornou ainda mais famoso, até The Saboteur entrar na linha de produção.

Atrasado diversas vezes, com sérios problemas de compatibilidade (tente jogar em um PC quad-core ou com uma placa ATI sem os patches mais recentes!), o game quase amargou o mesmo destino de StarCraft Ghost, a gaveta.

Por fim, a Pandemic se desfez. Os funcionários declararam o fechamento do estúdio e se mudaram para outros dentro da EA. Sem nada a perder, a Eletronic Arts lançou The Saboteur como um game triste, o último adeus dos estúdios Pandemic.

O triste fim da Pandemic

A narrativa de The Saboteur volta à Segunda Guerra Mundial, época explorada à exaustão a alguns anos atrás. Sem americanos e soviéticos, aqui temos apenas a Resistência Francesa. Na Segunda Guerra Mundial real, a tal Resistência fez foi proteger vinhos e obras de arte dos nazistas que ocuparam a França. Depois da guerra, eles se dedicaram a construir fama com linchamentos, humilhações e assassinatos de franceses que tinham cooperado com os nazistas durante a ocupação.

Em The Saboteur, no entanto, os franceses ganharam um grande aliado. Sean Devlin, mecânico de carros e piloto de corrida irlandês, é o protagonista do game. Após uma corrida na Alemanha nazista e uma briga com um piloto alemão que resultou na morte de seu melhor amigo, Devlin se mudou para Paris, só para ver a cidade ser invadida e ocupada pelas forças do III Reich.

Sem esperanças, o piloto acaba sendo cooptado pela Resistência para atuar como sabotador e assassino profissional. Á partir daí a narrativa fica cada vez mais rica, com agentes duplos, um padre vingador, uma namorada espiã e o passado obscuro de Devlin na Irlanda. Em certos momentos o game se aproxima de Wolfenstein, com relíquias mágicas escondidas em cemitérios, mas no geral está mais para um "GTA Paris".

De maneira similar aos jogos da Rockstar, aqui você pode ir para onde quiser, e fazer praticamente o que quiser. Os locais dominados pelos nazistas são branco e preto, escuros e sombrios, e os locais "libertados" são coloridos e alegres. Torres de vigia, zepelins e postos de revista estão por toda parte, assim como soldados nazistas. Destruir estas construções te dá moeda de troca com traficantes de armas pagos pela Resistência, e libertar presos e salvar pessoas que estão para ser executadas pelos alemães te dá moral com o povo.

Por todos os lados você vai encontrar carros e veículos militares da época da II Guerra Mundial. Eles são divertidos de se dirigir, e bem fiéis aos originais. As armas e objetos também são bem feitos, assim como os gráficos. Um show à parte é a inclusão de modelos seminuas em vários bordéis e cabarés de Paris. Por alguns momentos você jura que está jogando algum game da Rockstar. Brigar com nazistas gera um alarme, como com os guardas em GTA, e se o alarme chegar a nível cinco, até bombardeiros e tanques de guerra virão para cima de você.

De maneira geral, os gráficos são bem feitos e as texturas são bonitinhas, embora o jogo fique um pouco lento quando se passa de um local para o outro. O som é bem feito, embora algumas músicas sejam reprisadas à exaustão, e deixem partes do cenário muito chatas. As explosões e os efeitos de luz e sombra são divertidos e bem feitos. Há suporte para 3D com placas Nvidia 3D, mas eu particularmente não consegui testar este recurso...

No geral, The Saboteur é um game divertido, sobretudo para quem gosta de jogos da II Guerra Mundial. A ação corre solta, há boas fases "stealth" (sobretudo quando você se fantasia de nazista...), o modo não-linear como a história é contada diverte, e há muitas explosões, coisas para serem destruídas e inimigos para serem derrubados.

Praticamente qualquer construção pode ser escalada, como em Assassins Creed, e há alguns bonus por chegar ao topo de locais realmente difíceis de se escalar. A inteligência artificial é boa, e dá bastante trabalho despistar os nazistas, sobretudo quando há zepelins atrás de você.

De negativo pode-se ressaltar constantes quedas na velocidade do jogo (FPS), a maioria sem motivos, os diversos problemas de compatibilidade e savepoints bem longe uns dos outros, sendo que normalmente o jogo salva durante missões, sendo difícil salvar seu progresso se você está explodindo coisas na rua ou colecionando carros pela cidade. É realmente uma pena que The Saboteur seja o último game da Pandemic, eles evoluiram muito desde Mercenaries 2, e mereciam uma segunda chance.

Red Faction Guerrilla (***)

Red Faction Guerrilla (PC, Xbox360, PS3) (***)

A primeira vez que ouvi falar de Red Faction foi em uma época muito distante, onde os games eram muito limitados em questão de cenário. O jogo vinha com a promessa de ter cenários 100% destrutíveis. Você poderia pegar uma metralhadora e colocar uma parede abaixo na base da bala, por exemplo.

Hoje muitos jogos como Battlefield Bad Company contam com uma ampla possibilidade de destruição de cenários. Mas a série Red Faction ainda é líder nesta tecnologia.


Guerrilha!

Em Red Faction Guerrilla, o planeta Marte foi quase totalmente modificado pelo processo de Terraformação. O ar é respirável, e em muitas partes há plantas crescendo e belas mansões. Apesar da boa imagem passada para os terráqueos, Marte ainda é um local brutal e desumano. A Earth Defense Force (EDF, Força de Defesa da Terra), que deveria funcionar como uma polícia em Marte, acabou se tornando uma força de ocupação com ares totalitários. Os agentes da EDF saem pelas ruas atirando em quem quiserem, sequestram operários e mineradores para submetê-los a interrogatórios violentos e saqueiam os pobres e desabrigados. Nos locais mais ermos, humanos conhecidos como Marauders regrediram a um estado de selvageria, andando por aí com armaduras cheias de espinhos e crânios e matando pessoas por diversão.

Para se defender destes perigos, muitos mineradores e operários se juntaram à Red Faction, grupo terrorista com ares comunistas que luta pela idependência de Marte.

É neste cenário que o jogador, na pele de Alec Mason, aterrisa. Ao viajar para Marte a fim de trabalhar como engenheiro de minas, Alec acaba emboscado pela EDF, que o acusa de ser membro da Red Faction e ainda assassinam seu irmão na sua frente. Sem escolhas, Alec acaba se ligando mesmo aos terroristas, e as próximas horas de jogo são dedicadas a exterminar soldados e bases da EDF, assim como a descobrir alguns segredos sobre os Marauders e o mundo à sua volta.

Em relação aos gráficos e ao som, Red Faction Guerrilla é competente. Nada de tirar o fôlego, como em Call of Duty Modern Warfare 2, mas também nada "feio" como em Mount & Blade Warband. De negativo temos um estranho efeito, quando se movimenta o personagem na lateral, ou se gira o campo de visão dele, um desfoque desnecessário deixa o jogo um pouco confuso, embaralha os gráficos e torna difícil saber onde realmente se está, além de dar um pouco de vertigem. As animações são bem feitas, as texturas poderiam ser melhores, mas não fazem feio, e os objetos respondem bem à física do jogo. Aparentemente Marte teria uma gravidade bem menor do que a Terra (não sei se isso é verdade na vida real...). Lá, Alec Mason pode cair de grandes alturas sem se machucar tanto, saltar muito mais longe, arremessar objetos aparentemente pesados a enormes distâncias...

A jogabilidade também é interessante. Você pode "roubar" qualquer veículo que encontrar, e alguns, como os tanques de guerra e os robôs de construção (estilo aquele do Alien) são bem divertidos de se pilotar. Explosões e demolições são a alma do jogo. A maior parte do tempo você estará usando explosivos ou robôs para pôr abaixo todo tipo de construção, de torres de defesa a pedágios e de quartéis a torres de comunicação.

De fato, Red Faction Guerrilla é um jogo divertido, sobretudo para quem gosta de destruição em grande escala. O problema é que ele é muito pouco cativante.

Praticamente tudo o que vemos aqui já tinhamos visto em outros locais. Muita coisa dos Marauders parecem saídas de filmes como Mad Max, e de outros games como Fallout. A EDF é aquela "força militar futurista padrão" que aparece em centenas de games, e mesmo os robôs tem pouca personalidade.

Algumas escolhas dos desenvolvedores são, no mínimo, estranhas. Embora você tenha um enorme arsenal de lançadores de mísseis, explosivos, escopetas, rifles e metralhadoras, sua melhor arma é um simples e nada tecnológico... martelo. Sim, uma grande marreta de construção, que não parece ter nenhuma modificação tecnológica, é capaz de matar QUALQUER COISA no jogo, e de derrubar quase qualquer construção (a única coisa que não consegui derrubar com a marreta foi uma ponte...). Tá, é legal usar a marreta, sobretudo quando há algum inimigo atrás de um muro e você derruba ele e o muro em um golpe só... mas então por qual motivo inventaram metralhadoras e armas futuristas neste game? Porque todos os soldados não usam marretas? Caramba! Elas são mais fortes que escopetas e boa parte dos explosivos à sua disposição!

Outra coisa sem graça é o próprio protagonista. Mason é um herói à moda antiga, fala pouco, é usado como cobaia por praticamente todo mundo no game, recebe as missões mais estúpidas sem reclamar, tem agilidade, força e saúde sobre-humanas e uma regeneração de fazer inveja ao Wolverine. Não importa se você tomou vinte balas de fuzil, dois tiros de escopeta na cara e ainda caiu um prédio em cima da sua cabeça, basta ficar uns dois segundos parado atrás de um muro e pronto, já está novo em folha. Seria legal para um super-herói, um mutante ou ciborgue... mas para um engenheiro de minas? Não tem lá muito a ver...

A moda do coitado do Mason também é estranha. Ao ver o jogo de relance, meu irmão disse "Uai, que jogo engraçado! Você é um lixeiro?!". Sim, Alec Mason se veste como um lixeiro, até as listrinhas refletoras na roupa ele tem. Não seria muito ruim, se todos os outros personagens não tivessem roupas mais legais e armaduras mais "cool" do que você. Depois de um tempo você vai achar que é o único "freak" vestido daquela maneira em Marte...

As missões também acabam sendo repetitivas. Quase sempre você estará colocando alguma construção abaixo, matando alguém ou resgatando alguma pessoa. E praticamente nenhum personagem no jogo é minimamente interessante. São todos muito tradicionais, como o general maligno e incompetente, a inventora cheia de segredos, o líder confiante e esperançoso, o cowboy revoltado com sotaque texano... Não chegam nem perto dos personagens de um Mass Effect, por exemplo.

Outra coisa curiosa é que o jogo (através do líder da Red Faction e de um "manualzinho" de guerrilha) informa que "fazer ataques frontais à EDF é morte certa", e conclama o jogador a optar por táticas de guerrilha, emboscadas, sabotagens e infiltrações. Porém, em quase 100% das missões, você ESTARÁ fazendo ataques frontais à EDF, e eles caem como moscas, principalmente se você sair distribuindo marretadas neles. É... nada de guerrilhas por aqui...

No mais, Red Faction Guerrilla é um game de ação desmiolada, como aqueles filmes do Rambo e do Schuaizneageer dos anos 80, cheio de explosões, violência gratuita, um protagonista quase imortal, robôs gigantes arremessando carros longe. É extremamente divertido, mas não cativa nem prende o jogador. É um game sobre um cara vestido de lixeiro demolindo prédios e dando marretadas, não sobre uma guerrilha buscando a liberdade de um planeta.