27 de janeiro de 2011
Cities XL (****) (PC)
Este é um tipo de jogo que estava sumido a algum tempo. Os simuladores de administração de cidades começaram com o inventor de Spore e Sim City, que resolveu criar um game sem final, onde o jogador poderia construir sua cidade virtual sem nenhum objetivo a não ser o de realmente construir algo funcional.
Estes simuladores de cidade alcançaram a fama e logo surgiram variações, como as famosas séries Caesar, Pharao e Emperor, onde você construia cidades na Roma antiga, Egito antigo e China imperial, respectivamente.
Ao invés de inovar com uma cidade futurista ou do passado distante, Cities XL trás o melhor que você já conhecia desde Sim City, recheado com gráficos de cair o queixo e um divertido modo "mundial", onde suas cidades podem se enganjar no comércio entre elas.
A jogabilidade é absolutamente a mesma de todos os outros simuladores de cidades. Você é um prefeito vitalício e praticamente onipotente, que tem que demarcar terrenos para a construção de casas, prédios, construir ruas, erguer prédios públicos, hospitais, aterros sanitários e tudo o mais que uma cidade precisa. Manter um caixa positivo e deixar os cidadãos felizes é o objetivo maior do jogo.
Como este tipo de jogo costuma "enjoar" rapidamente, Cities XL tenta de tudo para prender a atenção do jogador. Os gráficos e o som são magníficos, e sempre há o que fazer na cidade, seja demarcar espaços para novas empresas que querem se fixar em sua metrópole ou criar bairros para novos trabalhadores que querem se mudar para lá.
Praticamente tudo o que você faz te trás alguma recompensa, normalmente liberando novas construções. Conseguiu 10.000 habitantes? Mais um "achievement" completo. Conseguiu manter o caixa em alta durante dois meses seguidos? Achievement. Gastou mais de 100.000 de uma só vez? Achievement!
O mais divertido, no entanto, é o ciclo de dia e noite, que dá um ar de realidade para sua cidade, com direito a belíssimos efeitos de luz e sombra. Você também pode dar zoom na cidade e andar pelas ruas como um pedestre, vendo as pessoas irem para o trabalho, os carros passarem pelas avenidas e até ganhar uma buzinadas se ficar parado no meio da rua.
Não se sabe muito o motivo, mas os produtores de Cities XL resolveram colocar os habitantes da cidade como pessoas cabeçudas, semelhantes aos Buddy Poke do Orkut. É engraçadinho, mas contrasta muito com os gráficos e o clima sério e realista do jogo.
Cities XL não tem absolutamente nada de original, é o bom e velho Sim City com gráficos elaborados e milhares de achievements. É um game muito bom no que ele propõe, mas a criatividade passou bem longe da produção deste jogo.
26 de janeiro de 2011
Super Mario Brothers + Grand Theft Auto
Super Mario Brothers + Grand Theft Auto
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Como seria se Super Mario Bros. fosse feito pela Rockstar? Eis a resposta!
Command & Conquer 3 (PC) (***)
Command & Conquer foi um dos grandes jogos da antiguidade do RTS. Lançado em 1996, brigou duramente com Warcraft II pela supremacia entre os jogos de estratégia, e se tornou uma série memorável, ganhando muitos jogos derivados.
Em C&C3, tudo gira em torno do Tiberium. Nos anos 90, um meteoro caiu na Terra e trouxe uma forma estranha de cristal radioativo, que crescia como fungos e logo se tornou uma fonte de energia barata, renovável e valiosa. Agora, no século XXI, o Tiberium não é mais tão bem vindo. De fato, grandes partes do planeta estão tomadas por esse cristal maldito, e completamente limpas de quaisquer seres vivos.
De um lado está a GDI (Iniciativa de Defesa Global), espécie de ONU, formada pelos países mais desenvolvidos e sediada em "zonas azuis", locais livres de Tiberium, tentando organizar politicamente o mundo. De outro lado está a Irmandade NOD, uma seita terrorista comandada pelo sombrio Kane, que tem planos secretos para o Tiberium e para a humanidade.
Durante o jogo, uma nova facção dá as caras. Alienígenas que usam o Tiberium (e provavelmente criaram ele) são atraídos para a Terra por Kane e dão início a uma invasão extraterrestre.
C&C3 conserva tudo o que tornou a série única. As cutscenes filmadas com atores reais, incluindo Tricia Helfer (Battlestar Galactica), Josh Holloway (Lost) e Joseph D. Kucan, que interpreta Kane desde o primeiro Command & Conquer. Infelizmente não há gatas do calibre de Gemma Atkinson e Kelly Hu, como em Red Alert 3.
Os gráficos, efeitos de iluminação e sombras estejam muito melhores que nos games anteriores, assim como os modelos e personagens. O som continua muito bom, com músicas que realmente prendem a atenção do jogador e excelentes efeitos sonoros.
No entanto, C&C3 tem alguns problemas. O maior deles é que este é um jogo extremamente desequilibrado. Há unidades que se tornam praticamente invencíveis se aliadas a outras, e algumas que nem precisam de aliadas. Um grupo de cinco ou seis tanques Mammoth são páreo para qualquer outra unidade, assim como algumas naves dos alienígenas. Os NOD tem que suar a camisa, uma vez que não só suas unidades são sensivelmente piores, mas suas missões são terrivelmente mais difíceis na campanha single-player.
Enquanto as missões da GDI se resumem a "Construir uma base capaz de produzir tanques Mammoth - fazer cinco mammoth - sair esmagando tudo o que está na frente", as missões dos NOD chegam a um ponto em que você tem que proteger os aliens (extremamente hostis a você e incompetentes para se defender) dos GDI (com vários tanques mammoth), sem dinheiro, sem espaço para expandir sua base e sem unidades.
Nada contra fases difíceis, mas faltam coisas assim para os GDI e os aliens, e mesmo a maior parte das missões dos NOD é absurdamente fácil.
Para multiplayer, a diferença de forças entre os NOD e os GDI atrapalha muito, transformando muitas brigas em um constante corrida dos GDI para construir tanques e dos NOD para construir defesas e evitar ter a base esmagada em poucos minutos.
Emergency 2012 (PC) (**)
Como todos sabem, ano que vem o mundo vai acabar. E antes dos deuses astecas (ou seriam maias... esse Nostradamus nunca se decide) descerem e eliminarem a humanidade, muita água ainda vai rolar por debaixo da ponte, aliás, não só água, mas fogo, lama, terremotos, tsunamis, inundações...
E pensando nesse cenário de filme hollywoodiano, a Deep Silver resolveu trazer Emergency 2012, um game de estratégia onde você tem que liderar bombeiros, paramédicos, policiais e equipes de resgate em cenários famosos para salvar as vítimas de catástrofes, a maioria delas ligada aos efeitos do aquecimento global.
Os gráficos do jogo são bastante bons, com excelentes efeitos de luz e sombra. As cutscenes antes de cada missão são bem feitas, com bastante detalhes e as missões tem um clima de algo realmente possível.
No entanto, Emergency 2012 não empolga. No geral as missões são muito simples e fáceis demais, com poucas excessões. E a menos que você realmente goste muito do tema, "brincar" de bombeiro ou paramédico não é lá a coisa mais empolgante do mundo. Há realmente muito pouca graça em ficar cortando ferragens de carros batidos ou apagando incêndios, principalmente quando o risco de falhar na missão beira o zero.
25 de janeiro de 2011
FPS do Futuro
1st collector for FPS do Futuro
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Os jogos vão ficando cada vez com gráficos mais realistas. Quem se lembra dos antigos Doom e Wolfenstein, hoje nem compara com um Call of Duty Black Ops.
Imagina como serão os gráficos dos jogos de tiro em primeira pessoa (FPS) daqui uns anos! Um grupo de amigos na internet resolveu fazer esse vídeo dando uma idéia de como seria um "Call of Duty 15", provavelmente lá para o PlayStation 5
23 de janeiro de 2011
Duke Nukem ForeverTrailer
Duke Nukem ForeverTrailer
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Alguns jogos se tornaram lendas, não pela qualidade, mas pelo absurdamente imenso tempo de espera. Fallout 3 foi arduamente esperado por oito anos, e na lista ainda estão Starcraft Ghost, Diablo III e Duke Nunkem Forever...
Estavam. Agora parece que finalmente Duke Nunkem forever vai sair. Pelo trailer dá pra ver que o jogo tem tudo o que fazia o original único, incluindo muitas gostosas seminuas, humor estilo American Pie, sanguinolência, armas imensas e palavrões absurdos.
Vamos torcer para que, depois de doze anos de espera, finalmente esse jogo saia...
Dawn of Fantasy Trailer
1st collector for Dawn of Fantasy Trailer
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Com a evolução da tecnologia e das conexões de banda larga, rapidamente começam a aparecer jogos cada vez mais complexos. Se os jogos de browser pareciam avançados em 2000 e os jogos de Flash conquistaram a net à alguns anos, a moda agora é levar os jogos de internet para um novo patamar.
Dawn of Fantasy promete algo pouco visto ainda, um RTS no estilo massivo de um Total War, mas jogado em um mundo persistente como o de World of Warcraft. Pelo trailer parece bastante interessante... vou esperar que seja de graça (mão-de-vaca mode on)
15 de janeiro de 2011
Homefront trailer
1st collector for Homefront trailer
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Novo trailer do esperado shooter Homefront
Deckard Cain passando trote
Deckard Cain passando trote
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Algum engraçadinho pegou as falas do personagem Deckard Cain, de Diablo II, e resolveu usar para passar trotes em serviços de atendimento ao consumidor. É de rolar de rir!
13 de janeiro de 2011
Call of Lego: Block Ops
Gameplay do novo Mortal Kombat
De SoulCalibur, o novo MK trás a tradição de "convidados especiais", com Kratos de God of War para a versão de PS3. De Street Fighter, vem o visual "2,5D", com personagens tridimensionais lutando em um plano bidimensional (como nos primeiros games). E mais novidade vem por aí!
Além dos famosos Fatalities, Brutalities e outros golpes finais, agora MK tem também "Ataques Raio-X", onde você pode ver em primeira mão os ossos, músculos e orgãos da vítima virando farinha. A tecnologia dos novos consoles também vai permitir ver coisas ainda mais novas, como ferimentos na pele, roupas rasgando (Será que o top da Sonya Blade rasga?) e sangramentos constantes. O gameplay divulgado pela Midway já dá um gostinho do que está para chegar...
Trailer hilário de Bulletstorm
Bulletstorm, um FPS prometido para este ano, e que quer ir pelo mesmo caminho nonsense de Badlands, resolveu fazer uma brincadeira com os fãs de Halo e criou uma paródia do trailer do outro game. Muito engraçado.
6 de janeiro de 2011
4 de janeiro de 2011
Uncharted Waters Online (MMO/PC) (*****)
Em termos de aventura, é difícil superar o século XVI. Do ano 1500 à 1599, centenas de milhares de europeus simplesmente largaram tudo o que estavam fazendo em suas terras para cruzar os mares e fazer fama, fortuna e se aventurar em outras terras, seja na recém descoberta América, seja na África ou Ásia.
Navios mercantes cruzavam os mares rumo ao desconhecido, assim como vários exploradores partiam em busca de novas descobertas, e piratas de todas as nacionalidades seguiam as naus esperando apenas uma oportunidade para atacá-las.
No entanto, há poucos games baseados neste período. Tirando Age of Empires III e um ou outro jogo de estratégia, é um período muito pouco explorado, em comparação com as centenas de jogos ambientados na II Guerra Mundial que existem por aí.
A japonesa Koei resolveu este problema com um dos melhores games para PC dos últimos tempos, Uncharted Waters Online.
Uncharted Waters faz parte de uma série que começou nos antigos consoles (Nintendo, Super-Nintendo...), e praticamente não deu as caras no ocidente. Com a febre de World of Warcraft, a NetMarble e a Koei juntaram forças para criar um MMO extremamente divertido, cheio de possibilidades, com um visual maravilhoso, historicamente e geograficamente correto e, o melhor de tudo, grátis. Sim, de graça, sem pagar absolutamente nada.
Para começar, Uncharted Waters Online tem uma interface clean, sem aquele monte de janelas e ícones que costumam a assombrar os MMORPGs. Fora um minimapa no canto e uma janela de chat e pequenos botões no alto da tela, não há mais nada de menus e ícones, deixando você livre para apreciar a beleza do game. Muitas cidades, como Veneza e Piza, são maravilhosas de se visitar, com belíssimas construções, navios imensos nos portos e céu de deixar você de boca aberta.
Apesar de apresentar uma estética de anime/mangá, UWO não decai para a charge, como aconteceu com Warcraft III e World of Warcraft. Pelo contrário, o game tem uma precisão histórica e geográfica de fazer inveja à Age of Empires. Praticamente todos os portos importantes no século XVI estão representados no game, com belas cidades, monumentos famosos que estavam lá naquela época, e até personalidades importantes daquele século. Do dramaturgo inglês Shakespeare ao médico e adivinho francês Nostradamus, passando por Leonardo da Vinci, Rabelais, Vasco da Gama e outros.
Os gráficos não são tão bons quanto um Crysis, mas, em se tratando de MMOs, estão muito acima da média, com destaque para os navios, que podem ser pintados e personalizados, e tem gráficos extraordinariamente bons (embora eu tenha sentido falta dos marujos que ficam andando pelo deck em Empire e Napoleon Total War...).
O som é regular, e, embora as músicas típicas de cada país dêem um "clima" às viagens, elas são bastante repetitivas.
A jogabilidade, no entanto, compensa a música mediana. Depois de fazer seu personagem (um dos poucos MMOs que permite personagens gordos ou baixinhos...), o recomendável é que você vá à uma escola na cidade onde começa o jogo, onde você vai se inscrever em um longo (e muitas vezes chato) tutorial, até aprender todas as manhas, opções e habilidades que você tem à disposição no jogo. Uma vez terminado o tutorial, a aventura é por sua conta. Quer descobrir coisas interessantes, explorar terras desconhecidas e catalogar animais e plantas? Prefere armar seu navio com canhões e sair explodindo piratas pelos sete mares? Ou quer ganhar muito dinheiro com rotas comerciais? Tudo isso está à sua disposição, assim como milhares de quests (missões) e desafios, como dar a volta ao mundo ou descobrir a Antártida.
Apesar de ser um jogo de mundo aberto, UWO tem um sistema de "permisões de portos". Se você não for famoso o bastante, ou não tiver completado todo o tutorial, algumas cidades e nações não deixarão você aportar. É meio chato, mas é bem verídico, naquela época as permissões de porto realmente existiam, e levaram até a guerras entre nações.
Felizmente, fama é fácil de ganhar, basta descobrir novas cidades, ruínas, debulhar piratas ou obter lucros imensos e logo os reis estarão te chamando para te convidar a conhecer os portos deles.
As batalhas, tanto em terra quanto as batalhas navais, são muito bem feitas, e tem um forte componente estratégico. As batalhas navais lembram Empire e Napoleon Total War (embora eu ainda sinta falta dos marujos...), e as batalhas em terra não fogem muito do que já estamos acostumados a ver em todos os MMOs.
A comunidade de UWO é muito receptiva, inclusive com prêmios para pessoas que mais ajudam novatos, tirando dúvidas e dando dicas. Há uma ou outra "trollagem", mas nunca passa do ponto de brincadeiras entre amigos.
Se você for prestar atenção no chat do jogo, vai rir muito com piadas e discussões "nonsense" de vários jogadores, inclusive os que resolvem embarcar na fantasia e desandar a falar como as pessoas do século XVI.
Se seu inglês não é dos melhores, não se preocupe. Uma rápida passagem por Lisboa e você vai encontrar muitos brasileiros e portugueses dispostos e trocar uma idéia ou dar uma dica.
O melhor de Uncharted Waters Online é o fato dele ser 100% grátis. Sim, não há limite de nível, bônus especiais para pagantes, classes limitadas ou missões exclusivas para assinantes. É tudo grátis mesmo. A NetMarble apenas vende alguns "boost", kits que aumentam a quantidade de experiência que você ganha ou a velocidade de seu navio, mas nenhum deles é realmente necessário ou concede muita vantagem em cima dos jogadores grátis.
Some a isso o fato de UWO estar sempre recebendo melhorias. Na segunda semana de Janeiro já sai a primeira expansão para o jogo, trazendo os astecas e outros povos das américas, assim como novas cidades, navios e missões. Embora o tutorial seja meio chatinho e as músicas sejam fracas, Uncharted Waters Online é extremamente divertido, viciante e bonito de se ver. Tudo isso sem morder o seu bolso.
Para baixar gratuitamente e jogar, basta clicar no link ou acessar http://global.netmarble.com/uwo/