30 de abril de 2011

Gatas de Mortal Kombat

Todos que são fãs de Mortal Kombat conhecem as moças que trocam sopapos e arrancam corações dos adversários no jogo. Agora a Netherrealms, nova softwarehouse da série, quer saber qual das três principais é a mais gata, e para isso lançou alguns vídeos promocionais com as intérpretes das personagens, para o deleite dos jogadores...

Qual é sua favorita? Segundo os vídeos a votação será no Facebook, mas não há muita informação por lá (será que já acabou? Será que ainda vai começar?), mas vale a pena dar uma olhada nos vídeos das garotas!


- Sonya Blade (Carly Baker)

 A loira Sonya Blade foi representada no Mortal Kombat 2011 pela atriz Dana Lyn Baron (que é morena), e boa parte de sua performace foi "reciclada" da famosa interprete da lutadora, Kerri Hoskins, que foi a "cara" de Sonya de Mortal Kombat 3 à Mortal Kombat 4, passando por mais Ultimate Mortal Kombat e Mortal Kombat Tournment.

Para representar Sonya no vídeo e na convenção inglesa Gadget Show 2011 e no lançamento do game em Milão, Itália, foi escolhida a pouco conhecida modelo inglesa Carly Baker, ex-miss Grã Bretanha.





- Mileena (Danni Levy)


Mileena quer que você tire seu traseiro gordo do sofá e fique saradão. Sério, a gata que interpretou a lutadora na convenção inglesa Gadget Show 2011 e no lançamento do game em Milão, Itália, é autora de vídeos de ginástica, dá dicas de dieta em seu site e aparece com frequencia em revistas de esportes.

Embora não tenha os dentões de Mileena, a atriz e modelo Danni Levy tem belos lábios, e parece capaz de arrancar a pele da sua cara com uma mordida. Vale ou não vale a malhação?






-Kitana (Pamela David)

Se você é brasileiro, está com sorta, Kitana é sua vizinha. Sim, a gata que interpretou a princesinha do Mortal Kombat na convenção inglesa Gadget Show 2011 e no lançamento do game em Milão, Itália, é a "hermana" argentina Pamela David.

Por causa dos traços meio arábicos ela já foi confundida com a atriz americana de descendência armênia Kim Kardashian. Mas convenhamos, por esta Kitana até vale a pena concordar que Maradona era "mejor" que Pelé...


Piadinha com o caso PSN


Kibado de Capinaremos.com

28 de abril de 2011

A Crise da PSN

A Crise da PSN


2006, o mundo assistia encantado a nova geração de consoles, e a Sony, com seu PS3, prometia algo até então inédito, a criação de uma rede para os consoles, que uniria todos os PS3, seria gratuita e possibilitaria jogos online e interação entre jogadores... e de quebra permitiria a Sony manter a vigilância sobre games piratas ou tentativas de desbloqueio dos seus videogames...

O que foi criado como uma proteção contra os piratas começou a ruir dia 20 deste mês, cinco anos depois da inauguração da PSN, PlayStation Network.

A PSN simplesmente caiu dia 20, afetando 77 milhões de usuários. Ninguém sabia ao certo o que tinha acontecido. Ataque de Hackers? Manutenção? Falha no sistema? Nem mesmo a Sony sabia o que havia atingido a rede e por que ela, e vários serviços baseados na PSN, como as redes de filme Hulu, Vudu, Qriocity e Netflix, haviam caído.

O pior dos temores foi constatado seis dias depois. Hackers invadiram a PSN, e não contentes em derrubar o serviço, roubaram informações de dezenas de milhões de usuários. As informações roubadas incluem não só os usernames e senhas da rede, mas também o histórico de jogos, senhas pessoais de redes sociais, e-mails, endereços, telefones, nomes reais e até o aniversário dos jogadores. Apesar da Sony tentar colocar pano quente na história, afirmando que "não há evidências de roubo de cartões de crédito",  todo mundo sabe que este provavelmente era o alvo principal dos piratas.

Há ainda muita especulação na história toda. Rumores e boatos circulam na internet, muitos dizendo que os dados da PSN não estavam sequer encriptados, e bastava um hacker desvendar o código de acesso da rede para ver tudo lá, em arquivo de texto mesmo, sem a menor dificuldade. Também há rumores de que a Sony nem mesmo sabia do ataque até que as reclamações de usuários lotaram os ramais telefônicos da empresa, quase três dias depois da queda da PSN...

Também não se sabe quem teria invadido a rede. Alguns apostam no grupo Anonymous, responsável por vários ataques a empresas de cartões de crédito e sites de agências de notícias que cortaram apoio ao Wikileaks ano passado. Outros apostam em Hackers comuns, sem ligação com qualquer grupo, apenas atrás do cartão de crédito dos usuários da PSN, e até partidários do Jailbreak, sistema de desbloqueio do PS3 que vem sendo combatido pela Sony.

Mas o que fazer se você ficou entre os 77 milhões de usuários da PSN prejudicados pela invasão?

-Cancele seu cartão de crédito e peça um novo... AGORA!

Ok, você perdeu sua conexão de jogos multiplayer e seus achievments... mas isso não é nada perto do prejuízo financeiro que você ainda pode ter. Se os hackers que invadiram o PSN tiveram acesso a seu cartão de crédito, você está correndo perigo, e deve cancelar ele o mais rápido possível. Antes ficar sem ele por alguns dias e pagar uma tarifa básica para o banco do que arriscar uma fatura monstruosa em compras on-line feitas por larápios.

-Renove suas senhas.

Você é do tipo que usa a mesma senha pro Facebook, Orkut, E-mail, MSN, PSN, Xbox Live, Steam e etc? Melhor mudar as senhas então, ou os hackers podem sair invadindo suas redes sociais e serviços de e-mail. Lembre-se de que eles sabem seu nome e e-mail, então não é bom arriscar...

-Cuidado com Spam e Trotes

Você não caiu naqueles Spams sobre príncipes africanos querendo contas no exterior pra depositar fortunas, caiu? Então cuidado redobrado agora, pois os hackers podem "vender" as pilhas de informação obtidas na PSN para outros mal-intencionados, ou começarem eles mesmo a emitir Spams com seu nome, e-mail, endereço e telefone...

Em falar em telefone, os caras também sabem o seu número, e podem tentar trotes como os famosos trotes de sequestro que marginais costumam passar no Brasil...

- Cuidado ao reconectar na PSN


A Sony liberou uma página de apoio ao cliente (em inglês) onde ela informa sobre o ocorrido. Mas cuidado ao tentar reconectar. Até a Sony dizer que tudo está bem e a rede está segura, melhor não arriscar. Algum engraçadinho pode usar a PSN para distribuir Malware e danificar seu PS3...

27 de abril de 2011

The Sims Medieval (PC) (**)

The Sims Medieval (PC) (**)

Gamers devem muito a um game design chamado Will Wright. Quando Will começou a mexer com jogos, estes eram território exclusivo de homens, normalmente adolescentes e pré-adolescentes, com enredos rasos e enfoque em heróis testosteronizados explodindo monstros. Wright trouxe outras formas de jogos, como a série Sim (com Sim City até títulos mais estranhos como Sim Ant, onde você administrava um formigueiro...), com foco em administração pública, a série The Sims (praticamente uma "casa de bonecas virtual", com enfoque em relações humanas, arquitetura e design), e a série Spore (com enfoque em biologia e história).

Os jogos de Will Wright trouxeram outros públicos para o mundo dos games. Pergunte em colégios e faculdades para as meninas, se elas jogam algum game e, com um pouco de insistência você pode descobrir que a maioria joga The Sims ou Sim City, mesmo as que não gostam "de videogame". Jogos de redes sociais, como Mini Fazenda e Colheita Feliz só existem hoje porque Wright resolveu aposentar os Doom e Wolfenstein de sua época para criar o jogo de administração Sim City.

Recentemente, brigas internas fizeram com que Wright saísse da EA Games e da Maxis, sua softwarehouse. Sem seu fundador, a Maxis continuou criando pacotes de expansão para os títulos já existentes, e agora lançou seu primeiro jogo sem Will Wright, The Sims Medieval.

Em muitos aspectos, Medieval ainda é o mesmo The Sims que muitos amam. A parte gráfica e sonora ainda é similar à de The Sims 3, e a jogabilidade é praticamente a mesma. A falta de Will Wright é sentida logo ao começar o game. Ao contrário de Spore, Sim City e The Sims, que não tinham um "enredo" a ser seguido, apenas ferramentas que você podia usar para criar sua raça de conquistadores espaciais, sua cidade ideal ou família. Medieval começa com uma cutscene contando a história de um mundo medieval governado por uma divindade chamada "The Watcher", o jogador, que deveria guiar os estúpidos habitantes rumo à prosperidade.

Ao iniciar o game você é convidado a criar um único personagem (nada de famílias já prontas como em The Sims 3). Este será o governante local, responsável por manter o reino em paz e governar com justiça...

Então mais uma falta é sentida. Aqui você não constrói seu castelo do zero, como em The Sims. Na verdade você não tem nem mesmo a possibilidade de girar a câmera 360º quando estiver dentro de uma construção...

The Sims Medieval é divertido por algumas horas. Você terá que realizar missões a ambições pessoais d e seu personagem, de maneira semelhante à The Sims 3, porém com menos liberdade de escolha. Conforme você vai completando as missões, poderá construir novos edifícios como forjarias e torres de mago, criar novos Sims e, em algumas missões, escolher com qual deles você quer jogar. Ainda há alguma liberdade em como decorar seus edifícios, e algumas opções de cabelo, barba e roupas para seus Sims, mas tudo sensivelmente reduzido em relação aos outros jogos da série (só eu estou vendo DLCs e Pacotes de Expansão no horizonte?).

O problema é que a Maxis, sem Will Wright, cortou justamente o que era mais divertido em The Sims, criar sua própria história. Aqui não há liberdade para você "fazer o que quiser", você tem que cumprir os objetivos da quest e pronto. Ponto final.

Se você não quiser, estiver mais interessado em punir seus aldeãos jogando eles para o monstro do poço ou sair galanteando princesinhas por aí, seu personagem fica deprimido e começa a se dar mal em qualquer tarefa que tentar. E o game não é nem um pouco sutil em te avisar que tudo isso é porque você não está cumprindo a missão...

Muita coisa também ficou automática. Em certa parte você deve matar um dragão, só que toda a aventura se resume a levar o personagem para o local e escolher a opção "matar dragão". O jogo vai mostrar um desenho muito cara-de-pau para te informar de você matou ou não o bicho... Você nem chega a ver o tal dragão.

É uma pena, mas The Sims Medieval é um jogo engessado. Há muita opção de diversão, mas você é constantemente penalizado por buscá-las ao invés de seguir o roteiro tedioso do jogo. Há muitos locais que prometem aventuras incríveis, mas tudo o que você ganha são desenhos dizendo se seu personagem se divertiu ou não. A jogabilidade e gráficos lembram The Sims, mas há pouca variedade de elementos para customizar seus personagens. Há uma narrativa promissora, mas as missões são repetitivas e chatas. Resumindo, é um game cheio de boas intenções, mas muito mal executado, que nunca cumpre o que promete.

21 de abril de 2011

Garcia vs. Brittney Palmer - Gatas da Playboy testando o novo Mortal Kombat


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Foi-se o tempo em que videogame era coisa de criança e de nerds gordões trancados no porão de casa. Até a revista pornô Playboy se rendeu aos games e não só produziu seus próprios (Playboy The Mansion) como também passou a resenhar jogos e publicar reportagens sobre consoles.

Agora a revista do coelhinho resolveu colocar duas modelos gostosas para testar o novo Mortal Kombat, com direito a trajes bem diminutos...

RAGE - Trailer


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A Bethesda foi a softwarehouse responsável por tirar Fallout do limbo onde ele estava (junto com Duke Nunkem Forever e Starcraft Ghost...) e tornar a franquia ainda mais inovadora e divertida...

Estranho é a Bethesda agora estar trabalhando em um concorrente direto para Fallout. Rage também se passa em um futuro pós apocalíptico, também tem mutantes enormes e armas improvisadas.

O trailer mostra algo muito similar à Fallout (com a novidade de agora haver veículos), resta saber se vai ser bom o bastante para concorrer com o "irmão gêmeo"...

Inversion - Trailer


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Confirmado já para Xbox-360 e PS3, Inversion parece ser um game bem inovador. Aqui o mundo foi invadido por extraterrestres capazes de controlar a gravidade, e agora é hora de arrebentar eles.

O estilo dos aliens no trailer lembra um pouco os Locusts de Gears of War...

18 de abril de 2011

Crysis 2 (PC, Xbox360, PS3) (*****)

Crysis 2 (PC, Xbox360, PS3) (*****)

Em 2008, a Crytek, softwarehouse alemã que adora colocar a palavra "cry" (choro, berro) em tudo quanto é game (Far Cry é deles também...) resolveu chutar o pau da barraca e lançar um game de ficção científica envolvendo aliens, norte-coreanos e soldados em armaduras biônicas chamadas Nanosuits, capazes de ficar invisíveis, arremessar carros e pararem balas facilmente.

Apesar de audacioso, Crysis sofria de alguns problemas. Algumas partes do game eram insuportavelmente chatas (como a fase em gravidade zero, dentro da nave dos aliens), alguns inimigos eram mal programados e havia muitas mortes sem sentido (às vezes você morria só de encostar em uma parede...). O jogo como um todo era muito pesado, e hoje, três anos depois, muito computador ainda sofre para rodar Crysis, ainda que com os gráficos no mínimo...

A Crytek, no entanto, não se acomodou. Eles fizeram a lição de casa e agora lançam Crysis 2, um dos melhores shooters que você vai ver por aí esse ano.

Crysis 2 mantém tudo o que a Crytek aprendeu de bom com a série Far Cry e não mantém nada que deu errado em Crysis. Ao iniciarmos o game já é possível ver a diferença. As texturas, os efeitos de luz e som são soberbos, mas o jogo roda facinho, mantendo uma quantidade estável de frames, mesmo com a configuração máxima. Os loadings são rápidos, a animação é bem feita e tudo funciona muito bem, sem bugs ou problemas de travamento.

A história de Crysis 2 é tão parecida com a de Prototype que temos a impressão que Alex Mercer vai aparecer a qualquer momento. Tudo começa quando uma doença misteriosa atinge Nova Iorque, as pessoas afetadas começam a literalmente derreter, com a pele, músculos e órgãos internos se liquefazendo em uma gororoba nojenta e escorrendo roupa abaixo. Como em Prototype, os infectados são isoldados em Manhattan e as conexões com o resto da cidade são fechadas. Um bando de mercenários chamados CELL é contratado para manter a ordem, mas a coisa logo desanda para uma guerra civil entre os soldados e o povo.

O governo resolve enviar um pelotão de fuzileiros navais para manter a ordem, mas todos são mortos na chegada, apenas o protagonista, um soldado de codinome Alcatraz, sobrevive, mortalmente ferido.

Alcatraz é resgatado pelo operativo especial Prophet, um dos soldados Nanosuit do primeiro Crysis, que havia sido enviado antes para conter a doença. No entanto, Prophet está infectado, e prefere colocar Alcatraz na armadura robótica e cometer suicídio.

Ao contrário de Crysis e do primeiro Far Cry, que iam se tornando mais e mais bizarros conforme se avançava no jogo, e isso acabava com a diversão inicial de enfiar bala em inimigos humanos, Crysis 2 tem uma história muito bem escrita e bem apresentada. Há um maior balanço entre os inimigos humanos e alienígenas, sendo divertido enfrentar ambos.

Toda uma trama complexa de teorias da conspiração, traições, caçadas humanas e invasões extraterrestres recheia o jogo, motivando o personagem a ir em frente e descobrir mais e mais histórias podres sobre cada organização do jogo.

O ambiente não é lá uma grande novidade, uma vez que já vimos Nova Iorque destruída antes em Prototype, mas os cenários são bem construídos, com muitas opções de ação. Em cada local novo o jogo (e a Nanosuit) dão "sugestões" sobre os melhores locais para se ficar com um sniper ou surpreender um grupo de inimigos. Embora não seja um game de "mundo aberto" como Far Cry 2 ou GTA, Crysis 2 não te obriga a tomar um caminho específico ao lidar com os inimigos. Não há uma fase "obrigatoriamente" sniper ou uma "obrigatoriamente" stealth, como costuma haver em games FPS. Se você quiser agir como stealth, ficando invisível e se esgueirando por trás dos inimigos, você pode. Se você prefere arrancar uma metralhadora pesada de um tanque de guerra e enfrentar todo mundo na cara e na coragem, você também pode. Gosta de ficar de camper e pegar inimigos com um sniper silencioso? Pode! Prefere caçar um tanque de guerra vazio e sair atropelando os oponentes? Fique à vontade!

Os gráficos são um show à parte. Além de belos panoramas apocalípticos de colocar lágrimas nos olhos de Osama bin Laden, o jogo conta com texturas excelentes e um ótimo jogo de luzes. O som também é muito bom, mas o que se destaca são os efeitos.

Enquanto em Far Cry 2 você é um "zé mané comum", aqui você se sente poderoso. Pegue um extraterrestre pelo pescoço e arremesse ele contra um carro até o tanque de gasolina explodir! Dê saltos de quase 10 metros de altura! Pule de cima de um edifício segurando um soldado como escudo!

Um tiro de escopeta ou metralhadora pesada faz os inimigos caírem no chão, e eles ficam literalmente paranóicos se você sai invisível e matando-os silenciosamente. Atire em um com um sniper e os colegas dele vão checar se ele está morto mesmo e ficar "caçando" de onde veio o tiro. Tudo é muito bem programado em termos de IA e física, e até os alienígenas conversando entre si é algo divertido de se vê. Não há nenhum momento "gratuito", tudo faz sentido e se encaixa na narrativa.

Crysis 2 tem apenas alguns probleminhas menores. Os indivíduos afetados pela doença, por exemplo, se tornam parte do cenário, e não podem ser mortos por você. Durante o game você vai ver várias pessoas vagando ou agonizando pelo mapa, mas elas são completamente imortais, e uma explosão que derrube uma parede não vai nem movê-las de lugar...

Alguns probleminhas menores com os gráficos também podem ser vistos, como coisinhas do cenário (latas de refrigerante, caixas de pizza e sacos de lixo) que aparecem e desaparecem do nada conforme você vai andando, mas nada que atrapalhe a diversão.

Se você gosta de FPS, não deixe de jogar Crysis 2. É um game muito bem feito, bem programado e muito divertido, que sabe fazer você se sentir poderoso sem deixar o desafio de lado.

16 de abril de 2011

Mortal Kombat: Legacy: Ep. 1 Legendado


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Agora esta na moda lançar vídeos baseados em games, feitos pela própria produtora (ou associados a ela) junto com os jogos.

Depois da Visceral lançar dois animes de Dead Space (Downfall e Aftermath) e um baseado em Dante's Inferno, todos estão querendo seguir...

A Bioware já anuncia um futuro filme de Mass Effect, e a Warner, agora detentora dos direitos do Mortal Kombat, acaba de lançar uma "websérie" contando as origens de cada personagem.

Neste primeiro episódio vemos Kano, Sonya e Jax em ação, e a qualidade é mil vezes melhor que a maioria dos filmes baseados no game. Vamos esperar o próximo!

Mortal Kombat - Polêmica

   O nono Mortal Kombat está previsto para ser lançado dia 19/04 nos EUA e dia 28 no resto do mundo. Neste exato momento os discos do jogo estão sendo produzidos, e um dos países que está produzindo é o Brasil.

  Desde que virou a sétima maior economia do mundo, o país tem atraido a atenção das empresas de games. Assim como aconteceu com Killzone3, Mortal Kombat será lançado em português no país.

Eis que um espertinho conseguiu uma cópia do jogo na fábrica da Sony, na Zona Franca de Manaus (Amazonas, Brasil), e postou este vídeo no Youtube:


Quem não gostou muito foram os chefões da Warner e da Netherrealm. O produtor do game, Hector Sanchez, reclamou no Twitter da atitude do engraçadinho, e da Sony no Brasil, que de alguma forma deixou esse disco cair na mão do autor do vídeo (que se identifica como Kaleb Kettle). Ainda não se sabe como ele teve acesso ao disco, mas em redes sociais, Kaleb se defendeu dizendo que queria apenas "revender" o game, o que deixou Sanchez e o pessoal da Warner mais irados ainda, com medo de pirataria...

Há muita especulação em torno do caso. Kaleb teria furtado o produto? Ele trabalha na Sony e "embolsou" uma cópia do game para levar pra casa? A Sony ou alguém da empresa "vazou" ou vendeu o game antes da data de lançamento? Estariam as lojas recebendo já "versões de avaliação" do jogo (para quem não sabe, lojas ganham jogos de graça das produtoras para testar e fazer propaganda)? Seria Kaleb apenas um "personagem fictício" criado pela própria Warner para gerar polêmica e colocar o game em evidência no país?

Hector Sanchez se limitou a dizer que ama muito o Brasil, e se diz decepcionado com o vazamento do game por aqui. Ele disse que culpa o tal Kaleb e reconhece que o país não tem culpa de uma pessoa ter vazado um jogo antes da data de lançamento...

Call of Mario - Super Mario Bros FPS


Call of Mario - Super Mario Bros FPS
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Algum espertinho resolveu criar uma versão FPS dos antigos jogos do Super Mario Bros, e não é que ficou bem legal!

O pessoal da Nintendo já podia pensar no assunto pro próximo game do encanador

Kingdoms of Amalur: Reckonings - Trailer


Kingdoms of Amalur: Reckonings - Trailer
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Talvez Kingdoms of Amalur nem chamasse muita atenção, ainda mais com este trailer meio sem graça... Mas o time por trás do game é digno de nota!

Liderando os trabalhos está R. A. Salvatore, um dos autores mais famosos de romance de fantasia medieval dos EUA. No design artístico está Todd McFarlane, o criador do Spawn. E no design do game, Ken Rolston, criador de Elder Scrolls 3 e 4, games eleitos os melhores dos seus respectivos anos.

Vamos esperar que este time dê certo, porque vai valer à pena!

Dragon´s Dogma - Trailer


Dragon´s Dogma - Trailer
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Os caras responsáveis pela série Devil May Cry estão de volta, agora com um RPG que parece misturar Dragon Age e Shadow of Colossus.

Dragon's Dogma parece ter tudo para agradar os fãs de RPG, com monstros imensos, cidades medievais e, vindo do time de DMC, provavelmente vai ter uma excelente história...

Asura's Wrath - Trailer


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Se você já achava os inimigos de Kratos em God of War enormes, hora de borrar as calças com o gordinho deste game, tão grande que nem cabe no planeta...

Não há maiores informações sobre como será Asura's Wrath, mas os trailers até agora sugerem uma forte influência do anime e da mitologia hindu e budista.

Resident Evil VI Operation Raccon City - Trailer


Resident Evil VI Operation Raccon City - Trailer
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Aposto que quando você jogou Resident Evil 3, nunca pensou no tamanho da confusão que estava acontecendo longe dos olhos dos personagens... O novo game da série volta na época de Resident Evil 3 para contar a mesma história, mas pelo ponto de vista dos agentes da Umbrella, uma força paramilitar que conta com dispositivos de invisibilidade e mutantes como Nemesis a seu dispor. A missão? Matar Leon Kennedy.

Mas... se Leon morre neste trailer, como ele estará vivinho da silva em Resident Evil 4???

Green Lantern: Rise of the Manhunters - Trailer


1st collector for Green Lantern: Rise of the Manhunters - Trailer
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O Lanterna Verde é um dos heróis que mais desperdiça poder. Tecnicamente ele pode criar qualquer coisa que conseguir imaginar, mas fica criando apenas punhos e guarda-chuvas...

Eis que agora, junto com o filme, vem chegando o jogo do herói. Parece meio genérico, mas quem for muito fã deve gostar (qual vai ser o próximo? O Aquaman?)

12 de abril de 2011

Fatalities Secretos


Fatalities Secretos
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Quem gosta de Mortal Kombat está sabendo que o novo game da série terá participação especial de Kratos para PS3. Eis que o pessoal do site Machinima resolveu criar outros crossovers no mínimo inusitados.

O resultado ficou muito engraçado! Divirta-se

Fantastic Pets - Trailer


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Ok, pouca coisa é menos depressiva do que aqueles games de animaizinhos virtuais (prova do líder do BBB talvez...). Afinal, porque não comprar um animal DE VERDADE ao invés de criar um pet que só existe dentro da TV?

Eis que o Xbox360 e o Kinetic vão receber um game um pouco mais imaginativo e menos depressivo. Aqui entram pets que não teria como criar na vida real, como dragões, unicórnios e ciborgues. Parece legal, sobretudo para crianças...

Motorstorm Apocalypse - Trailer


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2012 está chegando, você já está preparado para o fim do mundo? Os games de corrida estão!

Motorstorm trás uma insana corrida em meio ao fim do mundo. E não é pós-apocalíptico como Fallout, é DURANTE o fim do mundo mesmo. Espere correr com prédios caindo, o chão abrindo em abismos e vulcões cuspindo lava... e vai treinando, 2012 tá quase aí!

Street Fighter vs Tekken - Trailer


1st collector for Street Fighter vs Tekken - Trailer
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Para os fãs de Street Fighter e Tekken, está chegando mais um game de luta crossover. O trailer é meio lisérgico, mas dá uma palhinha do que está por vir...

11 de abril de 2011

Shogun 2 Total War (****) (PC)

Shogun 2 Total War (****) (PC)

A série Total War nasceu com o game Shogun, onde você podia controlar trocentas unidades militares do Japão feudal, em busca de se tornar o líder militar supremo do país.

Agora, dez anos depois, chega Shogun 2, o mais novo título da série Total War. Empires e Napoleon tinham trazido a trama para a Idade Moderna Européia, e agora a série foca no extremo oriente, principalmente nos anos 1500 e 1600, quando o Japão vivia sua "Idade Média", e clãs lutavam por superioridade militar.

Muito dos atuais Empire e Napoleon Total War foi mantido, incluindo os gráficos belíssimos e a péssima ( na minha opinião) câmera controlada pelo botão médio do mouse, e não mais chegando o cursor nas bordas da tela.

Os gráficos se destacam bastante, e são de longe os melhores da série até hoje. Mais coloridos, mas sem perder o realismo, agradam muito mais aos olhos do que os gráficos cinzentos de Empire e Napoleon. Os efeitos também são um show à parte, com neblina, chuva, névoa e neve extremamente realistas. Até grãos de pólen e pétalas de cerejeira podem ser vistas voando no campo de batalha.

As unidades tem movimentos excelentes, a maioria deles tirados de mestres em diversas artes marciais japonesas. A Creativa Assembly e a SEGA tiveram o cuidado de contratar mestres de kendô, bojutsu, naginata, yari e arqueiros para fazer a captura de movimento, com golpes e defesas típicos destas artes marciais. Uma novidade realista (e até um pouco cruel) é que agora os soldados ficam agonizando quando atingidos. Após uma saraivada de flechas, a maioria dos soldados atingidos caem mortos no chão, mas alguns ficam rolando de um lado para o outro segurando o ferimento, ou tentando se arrastar para fora do campo de batalha.

Algumas coisas de Medieval 2 e Rome Total War finalmente voltaram. Agora os generais voltam a discursar no início das batalhas, com direito à uma excelente narração em japonês. As ações dos ninja (assassinatos, sabotagem, espionagem...) tem seus "filminhos" como em Medieval 2, e são muito divertidos. Estranhamente as ações dos outros agentes não tem filmes, apenas as dos ninja...

Algumas novidades também são bem vindas na série. Agora, por exemplo, quando um general ganha uma nova "estrela", ele "passa de nível", com direito a você escolher novas habilidades especiais para ele, assim como em que se especializar. Um general pode ser especializado em cavalaria, enquanto outro é especializado em liderar infantaria, por exemplo. Ninjas, monges e outros agentes também "passam de nível".

Durante o jogo você também pode escolher pesquisar algumas "artes", liberando novas construções, unidades e habilidades especiais para elas. Estas artes são o que diferencia seus exércitos dos outros, uma vez que há pouquíssima variedade de unidades, lembra um pouco as tecnologias de Empire e Napoleon, mas você não tem os intelectuais para acelerar sua pesquisa.

Outra novidade é a adição de decisões importantes na história. A qualquer momento, por exemplo, os Portugueses podem chegar na sua província. Se você deixar eles entrarem e estabelecerem comércio, vai ter acesso à armas de fogo, novas tecnologias e dinheiro, mas sua população pode acabar se convertendo ao cristianismo e criando problemas com os budistas e shintoistas locais. Estas decisões também afetam como os generais e a família e aliados do clã vão reagir, se seu clã se tornar cristão, por exemplo, alguns generais podem desertar, e clãs aliados podem ficar inimigos seus de uma hora para outra.

Embora seja um game muito bom, Shogun 2 tem pouca diversidade se comparado à Rome e Medieval 2, por exemplo. Há praticamente só dois modelos de castelo, e meia dúzia de barcos. Quanto às unidades, há os Ashigaru, camponeses recrutados, que podem ser treinados com arcos ou lanças (ou armas de fogo); os samurais, nobres guerreiros, que podem ser treinados com lanças, espadas ou arcos (e com algumas artes, naginatas e espadas de duas mãos); e os monges, que causam mais dano mas tem menos defesa, e podem ser treinados com arcos ou naginatas. E só. Não tem mercenários, não tem unidades diferenciadas... nada. Até não faria diferença se estivessemos falando só de cinco ou seis clãs, afinal, os romanos de Rome Total War tem quatro facções com as mesmas unidades. O problema é que o game empolga com dezenas de clãs diferentes... todos com unidades exatamente iguais.

Agora, por qual motivo fazer toda uma extensa pesquisa sobre trocentos clãs do Japão feudal e apresentá-los totalmente idênticos? Com certeza os japoneses de Hokaido, no extremo norte, não tinham as mesmas armaduras, armas, estratégias, técnicas de combate e castelos que os de Okinawa, no extremo sul. Por que não deixar apenas os clãs principais, cada um com sua identidade, armas, artes e construções diferentes ao invés de entulhar trocentos clãs que só mudam a cor dos soldados?

Outro probleminha é a passagem do tempo. Se em Rome cada turno era um ano e em Medieval 2 cada turno eram seis meses, aqui a passagem do tempo segue as estações, igual em Empires e Napoleon. Os efeitos ficaram bonitos, mas você tem muito pouco turno para jogar, bem menos de mil turnos. Quando você está começando a desenvolver uma economia sólida e exércitos fortes, o "fim do jogo" está chegando. Ao invés de estações, poderiam passar meses em cada turno, dando mais tempo para o jogador se divertir.

Shogun 2 é um excelente jogo, mas deixa um pouco a desejar frente a outros games da série. Mais variedade, menos embromação e mais unidades, tecnologias e construções tornariam este um excelente game.

Far Cry 2 (PC, PS3, Xbox360) (***)

Far Cry 2 (PC, Xbox360, PS3) (***)

É um pouco raro ver qualquer conflito na África apresentado em um game. Exceto por um ou outro jogo que mostra as batalhas da Segunda Guerra Mundial no deserto do Saara.

Far Cry 2 resolveu então explorar este território praticamente virgem em um bom FPS. Curiosamente este jogo não tem nada a ver com o primeiro Far Cry, não são os mesmos personagens, nem tem aqueles mutantes estranhos, o que é um alívio.

Aqui você joga com um mercenário, enviado para uma nação africana em guerra civil, com o objetivo de encontrar e matar um traficante de armas conhecido como "O Chacal". Logo na chegada as coisas já saem ruins para nosso herói. Com malária, preso a uma cama e com o Chacal decidido a matá-lo e a guerra civil comendo solta nas ruas.

Far Cry 2 tem excelentes gráficos, e muita, muita liberdade, quase um "GTA África". Os efeitos de sombra são muito bons, assim como as mudanças climáticas, iluminação e texturas.

Algumas texturas ficam meio desfocadas quando vistas de perto, sobretudo em pedras, madeira e grama, mesmo com os gráficos no máximo, mas nada que estrague o "show" gráfico do jogo.

Os efeitos de som são críveis, cada arma tem um som diferente, e o efeito de surround é ótimo. Muitas vezes você consegue saber onde os inimigos estão apenas ouvindo eles andarem ou falarem, e quais armas estão usando apenas de ouvir os tiros. Há um surpreendente efeito de som em movimento, sendo que você ouve os carros inimigos de longe, o som vai crescendo, chega perto e vai embora junto com o veículo. Muito bem feito em comparação com outros games onde você só ouve o veículo quando pode vê-lo.

Há muitas boas idéias em Far Cry 2. O jogo consegue com sucesso mostrar o clima de caos de uma guerra civil africana. Como é um game "livre", você não tem uma "missão principal" a seguir, depois de um breve tutorial, você pode ir para onde quiser e fazer o que quiser.

Há missões dadas por duas forças paramilitares locais, há missões dadas por mercenários em um bar, há missões dadas por celular, por uma voz desconhecida, e até briga entre traficantes de armas menores, que pedem para você eliminar a concorrência em troca de novas armas e equipamentos. As únicas missões "obrigatórias" são as do "submundo", onde você tem que levar passaportes falsos de um lado para o outro em troca de remédio para Malária, senão você não consegue nem ficar de pé.

Far Cry 2 tem ótimas idéias para acrescentar mais realismo no FPS. O modo de medir a "vida" do personagem, por exemplo, é similar ao de outros games, mas se você tomar muita bala, terá que aplicar anestésicos apertando "H". Se a situação foi realmente crítica, além dos anestésicos, o personagem também ira usar facas, alicates e fósforos para retirar balas alojadas no corpo, cauterizar ferimentos ou estancar sangramentos. O efeito visual é muito divertido, e deveria ser aplicado a outros games ao invés do tradicional "esconda-se atrás da caixa até sua vida voltar ao normal".

Outra boa idéia diz respeito às armas. Armas pegas de inimigos normalmente são usadas e em péssimo estado de conservação, se você quiser armas novas, terá que visitar um traficante (que também vende equipamentos, roupas camufladas e manuais para melhorar o uso de certas armas). Depois de andar no mato, nadar e atirar bastante, sua arma também vai se desgastando, ficando enferrujada e então começará a travar, até explodir na sua mão.

Esse efeito, além de realista, é bastante divertido, e te obriga a sempre fazer uma visita aos traficantes de armas de plantão.

Outra idéia divertida é a dos "amigos". Ao longo do game você vai encontrando (normalmente salvando) outros mercenários, que podem ficar amigos. Os amigos vão te ligar quando você receber alguma missão, dando dicas ou oferecendo ajuda, e alguns podem te resgatar se você "morrer", te dando cobertura enquanto você extrai as balas do corpo e fecha as feridas.

Divertido também é a malária do personagem. Enquanto você está tomando o remédio, você vai melhorando, mas às vezes os sintomas (sobretudo calafrios e vista nublada) atacam do nada, principalmente durante as lutas, e você tem que tomar um remédio na hora ou vai cair desacordado no meio do mato.

O carro-chefe de Far Cry 2 são os efeitos de fogo, e eles realmente são muito bons. Experimente jogar um cocktail molotov no meio do capim seco, e o fogo vai se alastrar na direção do vento, queimando tudo ao redor, incluindo armas e veículos.

Embora seja cheio de boas idéias, Far Cry 2 tem alguns pontos realmente negativos. A música, por exemplo, é bastante problemática.

Normalmente, enquanto você anda pelas savanas e florestas africanas, a música é uma batida "africana" meio genérica, mas quando em combate a música muda para uma batida forte. Ou deveria mudar. O problema é que a "música de combate" às vezes aparece do nada, sem nenhum inimigo por perto, e às vezes ela demora tanto a aparecer que todos os inimigos já foram mortos antes dela dar as caras. Pode não parecer, mas isso faz muita diferença, e muitas vezes você acaba um pouco paranóico pensando que tem algum inimigo por perto por causa da música.

Outro problema grave é a enorme distância e as muitas partes "sem nada" do jogo. Normalmente as missões são "ir a um lugar muuuuiiiitttoooo longe e matar alguém". Os "pontos de ônibus" ajudam, te levando do meio do mapa para as bordas, mas nem sempre a algum local mais próximo de seu objetivo, obrigando você a passar longos minutos dirigindo por estradas sinuosas no meio da mata fechada, sem um minimapa para se orientar (nem mesmo uma bússola!), até chegar no local indicado. Às vezes há postos de guarda ou patrulhas no meio do caminho, mas eles só atrapalham, não dando aquele sentimento de realmente estar fazendo alguma coisa divertida.

Outro problema grave é a "regeneração" do cenário. Você passa por um posto de guarda, por exemplo, mata cinco mercenários, destrói os carros dele, põe fogo nas casas... beleza, mas se você virar as costas por cinco minutos, tudo volta ao normal. Os mercenários ressuscitam, as casas ficam novas, os veículos dão respawn... Embora seja comum isso em games, é um pouco contrastante com a tentativa de realismo de Far Cry 2, e te deixa um pouco frustrado com aquela sensação de que nada do que você faz realmente muda alguma coisa. Não é como em Mercenaries, por exemplo, que você podia explodir uma ponte e ver ela explodida depois, ou conquistar um local e saber que lá é seguro para se passar, pelo menos durante alguns dias.

Isso, aliado à "liberdade" do game, transforma ele em uma corrida maluca onde você passa por uma estrada destruindo tudo, dá meia-volta e lá está tudo bonitinho denovo, como se você nunca tivesse passado no local. Poxa, até no primeiro Far Cry as bases destruídas FICAVAM destruídas.

-- Dica extra para os brasileiros: Far Cry 2 saiu na revista FullGames, por um preço beeeeeem mais barato!