27 de setembro de 2006

Baldurs Gate


Baldurs Gate (****)


A hoje extinta TSR, detentora dos direitos do primeiro RPG do mundo, o D&D, foi também pioneira em jogos de RPG eletrônico. Os primeiros jogos da empresa era apenas textos onde se escolhia o caminho dos personagens. Ao longo de décadas, eles evoluiram, ganhamos jogos de RPG eletronico cada vez mais evoluidos, com melhores graficos e jogabilidade.

Baldurs Gate é o primeiro game de D&D a usar a perspectiva de terceira pessoa para o cenário. Também é um dos mais populares e queridos RPGs eletronicos do mundo.

Os Portoes de Baldur

Baldurs Gate é um game que investe muito na liberdade de ação dos personagens. Há vários dilemas morais durante o jogo, e eles vão definir o caráter de seu personagem. Por exemplo, em certa parte do jogo, uma elfa drow, raça considerada maligna, é perseguida por um paladino, classe considerada benevolente. O problema é que o paladino está sendo movido unicamente por racismo. Você deixaria ele matar a elfa? Atacaria ele? Tentaria dissuadi-lo? Ajudaria ele? Se aliaria a ela? Todos estes são cursos de ação possíveis para seu personagem...

O enredo não chega a impressionar, mas é bem custurado, e chega a surpreender algumas vezes... A megalomania normalmente presente em games da TSR também dá as caras por aqui. Ninguém é o que parece, e muitas partes do enredo parecem forçadas...

No geral, Baldurs Gate é um jogo bonito, com gráficos bons (para a època quando foi lançado...), jogabilidade amigavel, e muita possibilidade de interação com o cenário. As falas são críveis, os personagens são carismáticos, e há muitas atrações para quem joga Forgotten Realms como RPG de mesa, pois muitos personagens importantes dos livros de RPG estão presentes no game...

Os Reinos Esquecidos

O jogo é realmente muito bom, uma surpresa muito agradavel para quem aprecia RPGs. No entanto, há alguns pontos negativos ao longo do game.

Algumas criaturas são muito poderosas para serem encontradas espalhadas pelo cenario. É frustrante ser morto por um monstro que não tem nenhuma relevancia no enredo do jogo...

Alguns combates são mesmo muito dificeis, mas nada que atrapalhe muito a jogabilidade. Em suma, se não fosse alguns detalhes técnicos, seria um dos melhores jogos de RPG eletronico já criados...

19 de setembro de 2006

Diablo II


Diablo II (**)

Diablo foi um dos mais incriveis jogos de compuutador da década de 90. Personagens cativantes, enredo sombrio, clima tétrico, muita ação, terror e mistério. Logo a Blizzard se viu obrigada a lançar uma continuação para saciar os inumeros fans destes jogos. Entao surgiu Diablo II. Seguindo a mesma premissa do primeiro jogo, esse jogo mantem a perspectiva de terceira pessoa, muitos monstros, armas e personagens do original.

In infernun veritas....
A principal idéia por trás de Diablo II é fazer um jogo para saciar os fans do original e suprimir os (poucos) pontos fracos dele.
Diablo II é um jogo muito atraente, principalmente do ponto de vista gráfico. Praticamente qualquer arma ou peça de armadura equipada no personagem reflete no corpo dele. Há também muitos monstros, classes e magias novas.
Enquanto o Diablo original trazia três classes (guerreiro, mago e arqueira), Diablo II trás cinco novos personagens. Ao contrário do original, onde qualquer personagem podia aprender qualquer magia (contando que tivesse poder para tal), neste cada um possui suas próprias habilidades, que evoluem com pontos, podendo gerar uma grande gama de possiblidades para estratégias.
Os novos personagens são: o Bárbaro, voltado para o combate corpo-a-corpo; o Paladino, com auras de cura e ataque para ajudar aliados; a Feiticeira, com muitas magias (a maioria é direto do jogo original); a Amazona, voltada para ataques à distância, com arcos e lanças; e o Necromante, que pode amaldiçoar os inimigos e controlar mortos-vivos.
Além dos novos personagens, o jogo trás ótimas idéias. A melhor delas é a de armas com "slots", espaços. Ao longo do jogo você pode encontrar gemas e runas, que podem ser inseridas nestes "slots", dando efeitos mágicos à arma. Isso possibilita criar armas mágicas customizadas.
Outra ideia é a das "runewords", palavras mágicas que podem ser formadas com as runas que, se equipadas do modo correto, transformam uma arma com "slots" em um artefato poderoso.
Há também um item chamado "Horadric Cube", um cubo mágico capaz de transformar itens em outros. Você pode, por exemplo, colocar três gemas iguais para transforma-las em uma mais poderosa. Há inúmeras "receitas" para o Horadric Cube, algumas incluem transformar armas de um tipo em outro (adagas em espadas), criar itens mágicos, poções.....
O enredo, ponto forte de qualquer game da Blizzard, é algo de espetacular. As belíssimas cutscenes dão um clima todo especial ao jogo, são muito bonitas de se ver e também muito adequadas à história do game. Em Diablo II, o mal se ergueu novamente, e heróis são necessários para acabar com ele de uma vez por todas. O enredo é tão envolvente e cheio de surpresas e reviravoltas que é impossível dizer mais sem fazer spoilers....
Outra ideia ótima é a do ajudante. Enquanto você controla seu personagem, você também pode pagar mercenários para te ajudar. Você pode equipar seu mercenário com os itens que quiser, e eles recebem experiência e se tornam mais fortes com o tempo.
Ignis Infernun
Mas, se Diablo II tem tantos pontos positivos, por que motivo ele recebeu tao poucas estrelas???
Apesar de ser divertido, Diablo II tem muitos pontos negativos, e muito importantes.
O primeiro com certeza é a qualidade gráfica. A qualidade gráfica é muito baixa, os personagens parecem desfocados e achatados, tudo é muito "quadrado".
Alguns inimigos são muito difíceis de se matar. O motivo? São muito pequenos e rápidos, sendo muito complicado clicar neles para o personagem atacar. Muitas fases são enjoativas, muito grandes, sem surpresas ou sustos do jogo original.
O clima do jogo também não condiz com o das cutscenes. O jogo é muito inconstante. Começa em um cenário parecido com o do game original, depois muda para um deserto, depois para um pântano e depois para um inferno feio, cinzento e escuro, bem diferente do original. Não há motivo verdadeiro para tais mudanças de cenario, e a estrutura do jogo muda tanto que parece que quatro times diferentes fizeram o game, um para cada cenario.
A musica tambem naum ajuda. Se no original tinhamos uma trilha sonora assustadora, neste ela naum é nem mesmo empolgante. Os efeitos sonoros são ruins, e alguns inimigos tem sons irritantes...
Mas o maior e principal ponto negativo de Diablo II é justamente negar o que o original tinha de bom. Se em Diablo cada novo jogo era único, isso não acontece neste game. As missões são fixas, assim como os cenários. Alguns labirintos mudam de forma, mas nada que chegue ao pé da genialidade do original.
Tudo isso torna Diablo II um jogo de ação qualquer, sem o clima do primeiro, sem o carisma do primeiro e, principalmente, sem a inovação do primeiro.
site oficial: www.blizzard.com/diabloii

15 de setembro de 2006

Diablo


Diablo (*****)

Diablo é um jogo que fica na linha divisória entre ação e RPG.

Por um lado não há linhas de diálogo para se escolher, e há pouca semelhança com os RPGs ocidentais baseados em D&D e AD&D. Por outro lado, há bastante interatividade com os personagens secundários, podendo-se inclusive ficar fofocando com eles sobre a vida alheia. Seu personagem também evolui, ficando mais forte com o tempo.

Um jogo infernal

Diablo é realmente uma experiência assombrosa. Ao começar o jogo, você pode escolher entre três personagens: O guerreiro, forte em combate corpo a corpo; a arqueira, forte à distância; e o mago, forte com magias.

O enredo do jogo é muito bem feito, como qualquer game da Blizzard. Em uma pequena vila medieval, algo de estranho começou a acontecer nas cavernas sob a igreja local. Em pouco tempo o príncipe sumiu, o rei enlouqueceu e exércitos de mortos-vivos e demônios tomaram as catacumbas da construção. Os personagens, voltando para a vila depois de um longo tempo fora, se veem obrigados a resolver o caos que o local se tornou.

Além da trama principal, há inúmeras tramas secundárias, histórias mal resolvidas, personagens cativantes e muitas boas idéias bem aplicadas no game.

O ponto mais divertido do jogo é o fato de que ele nunca cansa o jogador. Toda vez que se começa um novo jogo, se tem um mapa totalmente novo, as missões são sortidas, assim como os inimigos, armas, magias.... Sempre que se começa um novo jogo em Diablo se começa um jogo completamente diferente.

Outro ponto positivo é a criatividade dos programadores da Blizzard. O clima do jogo é tenso e pesado o tempo todo. Jogar à noite e com headphones é uma experiência realmente assustadora. Todos os personagens secundários são interativos. Alguns vendem equipamento ou curam, outros contam fofoca ou conversam sobre as quests. Embora não existam opções de diálogo, todas as falas são interessantes, algumas até divertidas, destaque para o bêbado, que possui as melhores falas do game.

Além do ótimo clima, a trilha sonora é magistral, os gráficos são muito bons (para a época), principalmente os das armas e armaduras. A jogabilidade é simples e divertida, sendo que muitos inimigos realmente metem medo.

O Inferno são os outros...

Em termos de criatividade, Diablo só é vítima da idade. Alguns gráficos envelheceram, e é visível que poucas armaduras mudam o personagem quando usadas. No entanto, Diablo é um game acima da média, mesmo para a Blizzard, responsável por alguns dos melhores games já lançados...

-site oficial: www.blizzard.com/diablo

Curiosidades:

- Diablo teve um pacote de expansão chamado Hellfire. Pouco inspirado, ele apenas acrescenta alguns locais extras e um personagem novo, o Monge.

- Às vezes, quando se anda pela cidade, pode-se escutar a melodia da música Hotel California, da banda Eagles. É engraçado lembrar que essa música, segundo teorias de conspiração, possui mensagens subliminares satanicas.

- Há algumas piadas de humor negro em Diablo. Há nas hordas infernais um monstro chamado "El Chupacabras", assim como há também um vestido de açogueiro e chamado "The Butcher" (O açogueiro). Tmabém há, na fase inferno, vários monstros chamados "Advogados"...

7 de setembro de 2006

Fallout 2


Fallout 2 (*****)

Poucos jogos de RPG podem se gabar terem liberdade de ação como Fallout 2. Antigo, de 1998, este jogo é a continuação de um ainda mais antigo. Fallout original era do tempo dos jogos em disquete (o quel, infelizmente nunca consegui encontrar para resenhar aqui...).
Fallout 2 não é só um dos melhores (senão o melhor) jogos de RPG ocidentais já feitos. Embora os gráficos sejam um tanto quanto antiquados, eles são quase um ddetalhe perto da genialidade deste jogo.

Um futuro brilhante e reluzente
Fallout 2 foi feito pelos mesmos produtores de games de D&D (D&D 3ª Edição e AD&D), mas, ao invés de se basear nos RPGs medievais, este game segue um RPG de mesa de tematica futurista, o hoje extinto Alternity (que vem em PDF no CD do game).
O sistema de construção de personagens é simples, e já vem três personagens prontos, para jogadores que prefiram não criar os seus. Várias características são interessantes, como uma que faz as mortes próximas do personagem serem extremamente sanguinolentas...
O enredo é bastante criativo. Em um futuro próximo, uma guerra nuclear devastou a humanidade, apenas os humanos que se esconderam em abrigos anti-atômicos ("Vault") sobreviveram sem maiores problemas. No mundo externo, a radiação transformou boa parte dos humanos em mutantes horrendos. A tecnologia regrediu, e muitos voltaram a viver como selvagens, em tribos esparsas que vivem da caça de animais mutantes e colheta de frutos. No Fallout original, um sobrevivente do Vault 13 salvou o mundo de um vilão maligno e depois se exilou em uma tribo primitiva.
Seu personagem, depois de uma série de testes, é proclamado "descendente do heroi do Vault 13", e sai em busca de ajuda para os moradores da vila. Além do enredo principal (que conta com cinematics (filminhos) muito bons para a tecnologia da epoca), há inúmeras sidequests e enredos secundários, inclusive alguns que fogem totalmente da estoria principal. Por exemplo, em certas partes do jogo o personagem tem a oportunidade de se tornar um caçador de Geckos (lagartos gigantes) ou caçador de escravos, e cumprir missões destas profissões e deixando para trás o enredo principal.
O jogo tem muitos pontos positivos. Um deles é a enorme variedade de cidades, civilizações e locais para se explorar, embora não seja uma boa idéia se distanciar muito de sua vila até ser forte o suficiente para sobreviver nos ermos do mapa. Andando a esmo pelo mapa, você pode encontrar inúmeros acontecimentos especiais, que vão desde eventuais inimigos e animais mutantes até lutas entre facções pós apocalípticas e referencias engraçadíssimas a obras de Ficção Científica, como O Guia dos Mochileiros da Galáxia, Jornada nas Estrelas (Star Trek), Guerra nas Estrelas (Star Wars), 1984, Guerra dos Mundos e até a obras de Monty Python e o Magico de Oz....
Outro ponto positivo é a aquisição de "peculiaridades" ao longo do jogo. Qualquer ação desenvolvida pelo personagem com frequencia traz anotações para a ficha do personagem, e os outros reagirão de forma diferente dependendo das peculiaridades de seu personagem. Coisas como "caçador de escravos" podem provocar hostilidade da parte de primitivos, enquanto "limpador de curral" provoca diálogos engraçados...
Mais um ponto interessante é a ligação entre o RPG eletronico e o RPG de mesa. Além do jogo trazer os livros de Alternity em PDF, tb é possível usar a tela de construção de personagens do game para gerar personagens do RPG de mesa e imprimi-los.
Os diálogos são bem pensados, não há inocência excessiva nas falas, o que torna muito mais fácil jogar com um personagem mais "cool".
Os combates são em turnos, o que ajuda a usar várias habilidades. A cada turno, o personagem tem "pontos de ação", que podem ser utilizados para se movimentar, atacar, atirar ou mirar ataques em partes específicas dos inimigos. Ataques localizados tem efeitos diferentes, como derrubar os inimigos ou a arma deles.
Futuro sombrio
Se o game tem alguns pontos fracos, este é com certeza o modo de combate. O modo de combate abre automaticamente se tem algum ser hostil nas proximidades, mesmo que você não queira lutar. Não é possível usar duas armas ao mesmo tempo (inclusive alguns personagens reclamam disso durante o jogo...hehehe), e os tais "pontos de ação" atrapalham muito, sendo que em muitas rodadas não é possível fazer nada além de andar.
No entanto, esses pequenos problemas não chegam a atrapalhar, o jogo é muito maior do que isso, e pequenos detalhes como estes não comprometem a diversão.
Com certeza Fallout 2 é o melhor de todos os jogos de RPG ocidentais. Muito bom mesmo.

3 de setembro de 2006

NeverWinter Nights


NeverWinter Nights (***)

Games de RPG normalmente dividen-se em dois tipos: o asiático, como a série Final Fantasy, e o ocidental, normalente produzido pelos mesmos estúdios resposáveis pelos RPGs de mesa, como a série Baldur's Gate.
Enquanto os RPGs asiáticos privilegiam o enredo do jogo, com personagens carismáticos e tramas cativantes, os ocidentais se preocupam com a liberdade de ação e com a semelhança entre o jogo eletrônico e o de mesa.
Neverwinter Nights (NWN) é a grande aposta dos veteranos do D&D eletrônico para continuar a saga vitoriosa dos games antigos, como Baldurs Gate e Planescape Torment.


Noites sem inverno
Os games baseados no RPG de mesa Dungeons & Dragons (D&D) sempre tiveram um público cativo, sendo que foram um dos primeiros games de computador, antes do advento dos gráficos animados, jogos compostos apenas de texto já eram baseados no D&D de mesa. Esse sucesso continuou com inúmeras séries, como Eye of the Beholder, Baldurs Gate, Planescape Torment, Icewind Dale, Pool of Radiance e inúmeros outros. Praticamente todos os cenários do jogo de mesa foram adaptados para jogos eletrônicos.
NeverWinter Nights chegou com uma proposta interessante, a de adaptar a terceira edição do jogo de mesa para o PC, de forma mais competente que o anterior Pool of Radiance. De fato, NWN é bem sucedido em diversos aspectos. Um dos mais louváveis é sua fidelidade ao jogo de mesa, praticamente tudo o que é possível com personagens do D&D também é possível em NWN, o modo de criação de personagens é praticamente o mesmo, assim como as magias, armas, equipamentos e tudo o mais.
Ao contrário dos anteriores, NWN possui gráficos totalmente 3D, com belos efeitos de iluminação, sombra e, principalmente os detalhes dos equipamentos dos personagens. Monstros do jogo de mesa também estão presentes no game, como orcs, ogros, mortos-vivos e, principalmente, dragões (que são mais fáceis de matar no D&D do que em NWN...diga-se de passagem...).
O game também tem uma possibilidade enorme de personalização do personagem. Além de escolher cor de cabelo, pele e face, você também tem a opção de personalizar o equipamento de seu personagem, se você tiver instalado os pacotes de expansão.
Esses também são um dos pontos positivos do jogo. Mesmo após terminar o enredo principal, a aventura ainda está longe de acabar. Há vários pacotes de expansão à venda, além de o jogo contar com um gerador de campanhas, que apesar de muito difícil de se dominar, permite criar uma aventura tão boa ou melhor que o enredo oficial do jogo.
Noites mal dormidas
Como sempre, nem tudo é perfeito. NWN também tem seus pontos fracos, bastante fracos por sinal.
O principal ponto negativo do jogo é irmão gêmeo de um positivo. Os gráficos, apesar de bonitos, são muito geométricos, com muitas arestas, as cores em tom pastel são enjoativas, e as texturas se repetem muito. Muitos túneis, masmorras e prédios tem paredes exatamente iguais e, embora isso não seja uma desvantagem muito grande, acaba por tornar o jogo graficamente repetitivo e enjoativo...
Outro ponto negativo é o enredo. Muito simplório, trata de uma doença mortal que está dizimando a cidade de NeverWinter Nights. A estória do game não se torna cativante em nenhum momento, muitos personagens são esteriotipados e a pretensa "liberdade de ação" é simplesmente arremessada para o alto conforme o enredo transcorre. Afinal, se você cria um personagem mau, por que cargas d'àgua ele tem que ajudar uma cidade pestilenta?
Os cenários também são muito fechados. Se em Baldurs Gate e nos jogos mais antigos você podia simplesmente "passear" pelo mundo do jogo em busca de inimigos aleatórios e sidequests, em NWN isto é quase impossível. Todos os cenários tem ligação com o enredo principal, e você não pode simplesmente sair explorando sem ser obrigado a cumprir a missão principal....
Outro problema visível é a àrvore de falas. Muitas das falas disponíveis para seu personagem simplesmente não condizem com a personalidade que você pode escolher ao monta-lo (tendências). Você pode criar um cara mau e caótico, e ter opções de fala simplesmente rídiculos de tão inocentes. Por outro lado, é engraçado perceber que personagens com inteligência baixa não conseguem falar direito, e ficam pedindo para os interlocutores repetirem o que falaram...
Se por um lado NWN é ótimo, principalmente como plataforma de jogo para as missões, o enredo principal é bastante fraco....
site oficial: nwn.bioware.com

2 de setembro de 2006

Setembro no Blog

Setembro é um mês interessante.... tem 7 de setembro (feriadao da independencia) , tem 11 de setembro (bin Laden's day! hehehehe). E Setembro aki no Blog da Resenha é dedicado aos games de RPG!
Vamos resenhar games de RPG, como sempre, um por semana, para ver quais são os melhores, quais os piores e quais valem a pena.
Aguardem, vamos começar em grande estilo, com Neverwinter Nights ainda essa semana!!!!