A União Soviética reconstruída? Vladmir Putin? Protagonista psiônico? Viagens no tempo? Singularity lembra um pouco Command & Conquer misturado com PsiOPS... Será que vai prestar?
O simulador de ditador "Tropico" sempre foi claramente "inspirado" no El Comandante Fidel Castro. Com o afastamento de Fidel, Tropico resolveu colocar em cheque também seu ditador. Já faz tempo que não é lançado nenhum bom jogo de administração, Trópico 3 parece uma boa ressurreição de um mercado meio sumido...
A Nintendo sempre sofreu com um problema, a falta de games mais adultos para seus consoles. Com o excesso de Marios e Yoshis, os japoneses resolveram dar vida a Samus Aran, uma loirinha gatíssima que explodia alienígenas no espaço. Esse pacote trás três aventuras da gata, em shooters bem light se comparados aos Doom e Dead Space da atualidade... Com certeza ela faria mais sucesso se largasse a armadura e mostrasse um pouco de curvas...
Fãs de MMORPG, preparem-se. Uma nova expansão para World of Warcraft está a caminho. Cataclysm trás a volta de Deathwing, o dragão negro de Warcraft 2 que ficou sumido após a queda do Portal Negro. Junto com Deathwing, duas novas raças, novos monstros e montarias voadoras. Podem preparar os bolsos, dá vontade de jogar até em quem não gosta de MMORPG...
Quem gosta de MMORPG pode começar a preparar os bolsos! Está chegando Guild Wars 2, e pelo trailer parece estar ainda mais bonito graficamente do que o primeiro.
Alien vs Predador naufragou no cinema com dois filmes ruins. Nos games a série segue fiel com um primeiro game inovador, um segundo extremamente bem feito e agora chega com um terceiro que promete.
Section 8. Novo shooter futurista. Parece um pouco com Battlefield. Mas pelo jeito é bastante pesado, dá a impressão que até no trailer os frames caíram...
Quem jogou games na década de 1990 deve se lembrar da Sierra. Ela já dominou o império que hoje tem supremacia da EA Games. A distribuidora lançava excelentes títulos de estratégia, ação e terror. Comprada pela Activision, casa de Doom 3, Call of Duty e Civilization, a Sierra ficou um tempo lançando jogos infantis, adaptações de filmes e outros títulos menores.
Quanto à Radical Entertaintment, essa iniciou suas atividades desenvolvendo extamente este tipo de jogo, sobretudo adaptações de filmes do Hulk e o clássico Scarface.
Juntas, a Activision, a Sierra e a Radical resolveram inovar, lançando um dos melhores games deste ano, Prototype.
GTA T-Virus
Prototype pode ser considerado um GTA T-virus, parecendo uma mistura bizarra de Grand Theft Auto com Resident Evil. Mas a mistura funciona e o jogo não merece nenhuma nota abaixo de 5 em nossa resenha.
Especialistas em psicologia afirmam que os dez minutos iniciais de qualquer filme são os mais importantes, que realmente vão definir se a platéia vai gostar ou não do filme e se vai continuar ou não assistindo. Prototype trás essa idéia para o mundo dos games de forma magistral. Esqueça aqueles tutoriais chatos, com uma voz grave te mandando rodar a câmera para cima e para baixo, os dez minutos iniciais do game são pura ação, e já introduzem o protagonista, Alex Mercer, no meio de uma Nova York tomada por um virus que transforma as pessoas em mutantes.
Os movimentos e botões vão sendo ensinados aos poucos, enquanto você distribui porrada entre monstros, zumbis e militares fortemente armados.
Ao contrário da maioria dos protagonistas de games, Alex Mercer não é, nem de longe, frágil. E nem mesmo inocente. Ele é basicamente uma mistura de Carnificina (aquele vilão do Homem-Aranha) com Tyrant (aquele mutante de Resident Evil), ele é absurdamente resistente, podendo sobreviver a vários mísseis e tiros de tanque de guerra sem maiores problemas. Seus braços podem ser moldados em várias armas, de garras enormes (lembrando Tyrant, ou, com alguma imaginação, Wolverine) a um tentáculo dentado, lâminas imensas ou porretes capazes de amassar veículos blindados como se fossem latinha de refrigerante.
Alex ainda pode escalar qualquer edifício, saltar a dezenas de metros de altura, arremessar carros, fagocitar (literalmente, absorver) pessoas, mudar sua forma física (podendo se disfarçar do último humano que você fagocitou, ou se transformar em algo parecido com o Alien), ver através de paredes... Tudo o que um bom super-herói da Marvel ou da DC precisaria para combater o crime.
Acontece que Alex não está nem aí para o crime. Alguém liberou um vírus que transforma humanos em zumbis mutantes. Os militares fecharam todos os acessos para a ilha de Manhattan e estabeleceram um estado de sítio, com tanques de guerra nas ruas e soldados armados atirando para matar. Enquanto isso Alex acordou sem memória em um necrotério, com super-poderes absurdos, no meio de todo esse caos. Entre salvar parentes, antigos amigos e tentar descobrir o que aconteceu, as missões introduzem aos poucos novos movimentos e habilidades.
A Manhattan de Prototype é uma ilha imensa, com locais reais, incluindo o Empire State. Até o recente momento não consegui localizar o Ground Zero, onde ficava o World Trade Center, mas o realismo da cidade é tanto que é bem possível que ele também esteja lá.
Durante o jogo é possível andar pela ilha como bem quiser. Invadir as bases das forças armadas, adquirir conhecimento sobre armas, blindados e helicópteros (simplesmente "devorando" os militares treinados...), explodir prédios infectados por mutantes e fazer desafios de salto em altura, corrida, matança e outros. Como em GTA, você só resolve as missões se quiser, mas a narrativa não progride se você não completar as mesmas.
Você ainda tem a possibilidade de comprar upgrades para Alex Mercer, com pontos de experiências ganhos com missões, desafios paralelos ou a simples destruição de militares e infectados. Com tais pontos é possível aumentar a distância e altura do salto do protagonista, comprar novas manobras de combate, novas "armas" e daí em diante.
A inteligência artificial é, na maioria das vezes, satisfatória. Uma barra no canto do HUD mostra se você está despertando suspeitas em soldados, policiais e outros humanos. Curiosamente, andar com as garras a mostra e absorver pessoas desperta suspeitas, mas andar pelas paredes(!), erguer carros com as mãos (!!) e voar (!!!) não. Fica a dúvida se as autoridades estão te confundindo com algum vilão do Spiderman, uma vez que o "Cabeça de teia" é também de New York...
No mais, Prototype é um ótimo game, com uma atmosfera intrigante, muita ação, liberdade estilo GTA, sanguinolência, violência gratuita, zumbis e mortes absurdas. Gráficos e som são primorosos, as missões são bem feitas e a diversão é garantida.
A série Total War chega à era do Neo-colonialismo europeu. Agora é sua oportunidade de lutar pela independencia das colônias na américa, áfrica e ásia. Incluindo a campanha pela libertação da Índia (Hare Baba!)
Empire Total War tem um grande problema, precisa de um computador top para rodar bem. É um game extremamente pesado, que vai exigir muito de sua placa de vídeo...
Left 2 Dead é um grande jogo. Apesar de tão bom, ficou um pouco curto. Apenas 4 campanhas de poucas fases, poucas armas...
Os fãs esperavam pacotes de expansão quando a Valve anunciou Left 4 Dead 2. A tristeza foi tanta que há até mesmo um movimento na internet para boicotar o novo jogo, a fim de obrigar a produtora a lançá-lo como pacote de expansão...
Se você assistiu o filme "Ju-On", conhecido no Brasil como "O Grito", sabe do que se trata. Uma casa maldita no Japão, onde fantasmas inquietos atacam e eliminam qualquer um que entre em seu território.
Agora o enredo do filme está¡ para se tornar um game para Wii. Difícil saber o que vai virar, uma vez que no filme todos os personagens vivos se dão mal...
The Punisher foi, sem dúvida, um dos games mais violentos do PS2. Não bastava apenas matar seus inimigos, os mesmos podiam ser torturados em busca de pistas ou apenas para o deleite do jogador.
Eis que chega agora a continuação da série, com nosso amigo simpático, o Justiceiro.
Pelo trailer dá para ver que agora é muito mais fácil arrancar pernas e braços, mas não aparece nenhuma das cenas de tortura do primeiro game... Será que ainda terá essa opção?
Pouco conhecido, Lost Planet, ganhou agora uma continuação. Desta vez a ação se passa em um planeta industrial, cheio de linhas de trem, prédios, detritos e labirintos urbanos.
Pelo trailer lembra um pouco certas áreas de Killzone...
Mass Effect chegou a ser o "patinho feio" da BioWare. Sem muita propaganda publicitária e com uma capa bem feinha, o game passou meio desapercebido aqui no Brasil.
Nos EUA, no entanto, ele acabou angariando uma legião de fans com sua narrativa envolvente, seu estilo RPG e seus personagens carismáticos.
O sucesso do jogo acabou motivando a BioWare a lançar uma continuação. Pelo trailer parece que Sheppard está de volta, e pronto para mais ação e explosões.
Pense rápido, qual foi o melhor game de Batman que você já jogou?
Difícil dizer. A maioria dos jogos do homem-morcego são baseados em filmes, muitos deles ruins. Agora com a nova série de filmes do Batman, parece que as sofwarehouses estão entrando mais no "clima" do mascarado de Gotham City.
Arkhan Asylum é a nova aposta da Eidos (Tomb Raider) para o homem-morcego, e promete não ficar focado apenas na ação desmiolada, afinal, Batman também é o maior detetive do mundo da DC Comics, o que promete muitos puzzles nesse game.
Também prepare-se para topar com uma imensa galeria de vilões, uma vez que o game se passa no Asilo Arkhan, o manicômio judiciário de Gothan que abriga todos os vilões inimigos do homem-morcego. E você certamente sabe como eles são malucos, poderosos e aberrantes.
Estão prometidos, até agora, o Coringa, Arlequina, Bane, Erva Venenosa e Crocodilo (todos podem ser vistos no trailer), mas possivelmente teremos também o Pinguim, Charada, Duas Caras e muitos outros...
Castlevania é uma série persistente. Rumo ao quadragésimo título (sim, esse será o Castlevania número 40 !!!), a Konami decidiu dar uma recalchutada no jogo e torná-lo realmente épico.
As últimas versões para PS2 estavam bem fraquinhas, e o game perdeu espaço para outros títulos de terror mais elaborados.
Agora só resta esperar até 2010 para saber se Castlevania Lords of Shadow será realmente o que promete. Mas pelo trailer, parece que vai ser realmente memorável.
Todo nerd fã de Star Wars conhece a história. Centenas de anos antes dos eventos dos filmes, houve uma grande guerra entre os Jedi, a seita de guardiões da paz e justiça contra os Sith, outra seita que pregava a tirania e o apego ao "Lado Negro" da Força.
Os Jedi foram vitoriosos, mas não foi uma vitória nada fácil. Eis que a Lucasarts, cansada de fazer sempre os mesmos games sobre a série de filmes de Star Wars resolveu revirar a riquíssima história de seu universo e trazer também as sagas que ajudaram a criar a antiga República, aquela que Palpatine, junto com o jovem Anakin Skywalker, transformaram no Império...
Final Fantasy é bom até quando é ruim. Agora, na décima quarta versão do game (descartando os "paralelos", como Dirge of Cerberus e Final Fantasy Tactics) a Square/ Enix decidiu torná-lo online, mais ou menos como World of Warcraft.
Ruim para quem não tem dinheiro ou cartão de crédito internacional, como grande parte dos jogadores brasileiros.
Assassin's Creed foi um jogo bastante popular, mas contava com vários bugs e probleminhas chatos, típicos de games que são pioneiros para novos consoles. Eis que agora vem ai a continuação de Assassin's Creed, desta vez em Veneza, na Itália, não mais na Palestina...
Desde os anos 1990 que a série Star Wars de George Lucas gera dezenas de games por ano. A próxima promessa é Republic Heroes, baseado no desenho animado de Star Wars.
Se você gosta da nova série e do desenho, pode se divertir bastante. Caso seja um saudosista da antiga trilogia Star Wars, como eu, é bom passar bem longe...
Rage é o novo game da Id Software (Doom 3, Quake), ainda em desenvolvimento. Ele parece ser fortemente inspirado na série Fallout, e se tiver metade da competência de Fallout 3 já será um excelente game.
Quando o computador ainda era um objeto de luxo, na distante época onde pessoas de todas as idades faziam cursos de informática para aprender a ligar a máquina e usar o mouse, surgiram os primeiros shooters para PC.
O ancestral de todos foi Wolfenstein, um shooter ambientado na segunda guerra mundial, onde você atirava em nazistas feitos de quadradinhos. O mais famoso shooter, no entanto, foi Doom.
Na época em que foi lançado, no começo dos anos 1990, Doom foi extremamente polêmico. Com uma narrativa que misturava demônios, ficção científica, ocultismo e violência, o game foi acusado de tudo o que hoje sofrem jogos como Counter Strike. Ele foi responsabilizado por massacres em escolas americanas, foi acusado de incentivar o satanismo, de roubar almas, de corromper os jovens e mais um monte de besteiras nonsense.
Após duas sequências (Doom2 e Ultimate Doom), a produtora Id Games resolveu dar um basta na série e investir em títulos mais... digamos, leves, como Quake.
Eis que quase uma década depois surge Doom 3, um remake bastante competente do game original.
Desgraça
A palavra Doom pode ser traduzida de muitas formas. Devastação, destruição, profanação ou, o mais próximo, desgraça. E o game trás isso ao pé da letra.
A narrativa, que já rendeu um filme surpreendentemente bom, com The Rock, conta a história de um futuro distante, onde viagens espaciais e armas de raios são coisas mais ou menos comuns. Uma mega-corporação que fabrica de naves espaciais a armamento resolveu estander suas pesquisas ao mundo da física quântica, mais especificamente, à tecnologia da teletransportação de matéria.
Embora os humanos já tivessem naves espaciais mais confiáveis e seguras do que os foguetes de nossos dias, viagens especiais ainda levavam muito, mais muito tempo mesmo. Se fosse descoberta uma forma de criar portais quânticos, seria teoricamente possível transportar naves, pessoas e suprimentos para qualquer lugar do universo em milésimos de segundo.
Por medidas de segurança, os experimentos foram transferidos para Marte, onde a corporação possui uma gigantesca colônia. Assim, se algo der errado, não afetaria os grandes executivos sediados na Terra.
Isso pelo menos é o que seu personagem acredita ser verdade quando é transferido para a base de Marte, a fim de trabalhar como segurança no local.
Como todo bom filme de ação e ficção científica, tudo deu errado. O que aparentemente era um experimento de teletransporte acabou abrindo um portal para outra dimensão. Aparentemente, o inferno bíblico, liberando demônios, almas penadas e tudo mais sobre o planeta vermelho. E você perdido no meio dessa muvuca...
Doom 3 tem gráficos primorosos. Quando foi lançado, não chegou a fazer muito sucesso por causa de um detalhe técnico, era tão avançado que a maioria dos computadores da época não conseguiam sequer rodar o jogo. A interação luz e sombra beira a perfeição e, a menos que você tenha a expansão Ressurection of Evil, que trás lanternas acopladas às armas, você não poderá utilizar uma arma e manter uma fonte de luz acesa ao mesmo tempo.
Os ambientes escuros são bastante detalhados, com luzes de máquinas, computadores, vindas dos olhos dos inimigos, fora a iluminação feita pelos disparos das armas. Os monstros são reedições dos clássicos de Doom, com algumas bem vindas adições. Todos são extremamente detalhados e, para o desespero do jogador, surgem por todos os lados o tempo todo, teleportando-se, arrebentando paredes, abrindo portas ocultas ou passando por frestas no teto.
Felizmente o som também é um ponto forte de Doom3. A trilha sonora varia do Heavy Metal ao som ambiente das inúmeras máquinas pesadas dentro das instalações marcianas. Os efeitos sonoros são muito bem feitos, e você precisa prestar bastante atenção nos rosnados dos demônios para saber onde exatamente eles estão. Pelo som dá para saber se estão atrás de uma porta, de uma parede ou nas suas costas.
A interface é bem feita, e muitas vezes lembra o mais recente Dead Space, com arquivos de som perdidos pela fase que revelam a história anterior da base, a paranóia dos operários e as tramas e subtramas que rolavam no local antes do acidente. É possível também ler "e-mails" de outros personagens do jogo, normalmente repletos de spams (é, mesmo no futuro eles ainda vão existir) e senhas para armários ou portas.
Doom 3 é um excelente jogo de ação, mas hoje em dia soa um pouco antiquado. Os encontros com os monstros são pré-determinados, de forma que certo monstro sempre aparece quando você chega em certo local. Perto de shooters como S.T.A.L.K.E.R. e Fallout 3, onde os inimigos "andam" pelo cenário e te caçam, com excelente inteligência artificial, os monstros de Doom 3 são bastante previsíveis.
O armamento também decepciona. Ao longo do jogo você encontra filmes sobre as armas, como elas foram desenvolvidas, o poder de fogo delas e etc. Ao ver um desses filmes você até fica entusiasmado com tal arma... até descobrir que é necessário gastar um cartucho inteiro da mesma apenas para derrubar um simples humano. A maioria das armas são extremamente pouco efetivas, e é necessário dezenas de tiros para se livrar dos monstros mais "fracos".
Sem o pacote de expanção, Doom 3 tem um problema adicional. Não é possível usar uma arma e uma lanterna ao mesmo tempo. A lanterna disponível para o jogador é um trambolho enorme, tão grande e pesada que pode ser usada como arma de ataque corpo-a-corpo. Trocar lanterna e arma o tempo todo é chato, e muitas vezes vai fazer você morrer cedo, uma vez que inimigos surgem de todos os lados o tempo todo. A expansão resolve isso, felizmente, mas ainda assim há alguns bugs na iluminação da lanterna. Se você chegar muito perto de uma parede, por exemplo, ela "apaga", mesmo que você não encoste na parede. Em locais escuros e estreitos isso é problemático.
A narrativa também tem dificuldades em empolgar. Doom 3 falha bastante em criar um "clima". Muitas vezes fica perdido entre a ação desmiolada e o terror bem construido de um Dead Space ou Resident Evil. É mais fácil ficar paranóico, andando de "marcha ré", mirando qualquer buraco nas paredes e jogando granadas em cada porta, do que ficar realmente com medo. O pouco poder de fogo a seu dispor deixa o jogador cuidadoso com o que for enfrentar, e a munição escassa também desagrada quem gosta de um shooter estilo "atire em tudo o que se move".
O ambiente da base é bastante linear e extremamente claustrofóbico. Na maior parte do tempo você estará apenas andando para a frente e atirando em criaturas que brotam de todos os lados. Os puzzles são poucos, mas bem feitos, que nem a parte onde você tem que operar um guindaste para se livrar de barris de lixo tóxico. Não há nenhuma fase "broxante", como a dos meteoros de Dead Space, e as lutas com os chefões são bem feitas, embora você possa fazer pouco além de descarregar todas as suas armas em cima deles e rezar.
Embora ainda tenha referências ocultistas, Doom 3 não provocou maiores alardes. Depois de games como Requiem Avenging Angel, Hellgate London e Diablo, as referências de Doom não chocam tanto os puritanos. Ao contrário, elas parecem até inocentes perto de outros jogos atuais...
Se você viveu os anos 90, deve se lembrar da Id Software. Ela foi a responsável pelos memoráveis Doom e Quake, ficou sumida um tempo, voltou com o ótimo Doom 3 e agora pretende arrumar briga com... a Bethesda Software, casa nova da série Fallout.
Quem gosta de um clima pós-apocalíptico, no estilo Mad Max, deve saber que, no mundo dos games, este estilo é quase exclusivo da série Fallout. Alguns jogos, como o fraquinho Sceptera Core, tentaram criar algo similar, mas falharam miseravelmente. Eis que agora, a criadora da série Doom resolveu investir nesse ramo com o game Rage, ainda sem previsão de lançamento.
Pelas primeiras imagens divulgadas pela softwarehouse, dá para ver muitas semelhanças com Fallout. Letreiros de neon, personagens vestindo armaduras improvisadas, um mundo aparentemente desértico, cidades erguidas com sucata... Parece que vem coisa boa por aí.
A Id já avisou que Rage virá com uma nova tecnologia de processamento gráfico, que permitirá colocar mais texturas realistas na tela sem pesar tanto no processador e na placa gráfica. Resta esperar para ver se Rage será páreo para Fallout 4, já em fase de pré-produção!
Six Days in Fallujah
Mal começou o novo milênio, Osama bin Laden arrebentou dois aviões contra o World Trade Center, o símbolo da economia americana, e mais um contra o Pentágono, o centro do poder militar dos EUA.
Desde então os Estados Unidos entraram em um inferno astral. O então presidente Bush falhou miseravelmente em capturar o über-terrorista Osama bin Laden no Afeganistão, resolveu invadir o Iraque para destruir possíveis armas de destruição em massa, não achou nada, mandou Saddam para a forca, transformou o Iraque em um caos, perdeu milhares de soldados, jogou milhões de dólares ralo abaixo, entrou em recessão econômica...
Mas, porque não tentar capitalizar um pouco dessa má sorte? Eis que a pouco conhecida Atomic Games (dos péssimos Close Combat, e do excelente World at War) resolveu focar a recente invasão do Iraque em um game, estranhamente, classificado como "survival horror".
É no mínimo curioso que a produtora coloque um jogo de guerra lado a lado com um gênero até então destinado a jogos de zumbis (Resident Evil e Left For Dead são considerados os exemplos mais conhecidos de "survival horror"). Mas para os americanos no Iraque, cercados por civis armados até os dentes, homens-bomba, terroristas, forças de resistência, emboscadas e o diabo a quatro, faz bem sentido. Resta saber se teremos um novo Battlefield ou algo ainda melhor!
Se você foi criança ou adolescente no final dos anos 80, começo dos anos 90, deve se lembrar de Battletech, um antigo jogo de tabuleiro onde exércitos de robôs gigantes (em cartões de papelão ou em miniaturas plásticas) batalhavam entre si.
Eis que, baseando-se nesses antigos jogos de tabuleiro, a Challenge Games, softwarehouse especializada em jogos para internet, resolveu lançar Mech Duels, um misto de estratégia, ação e guerra de robôs.
Embora seja bastante nova (Um dos games mais antigos da Challenge Games, o Duels, está completando dois anos agora), a empresa se destaca pela imensa qualidade de seus games. Esqueça aqueles browser games estáticos, apenas com textos e uma imagem ali e outra aqui, os games da Challenge, além de visualmente bonitos, cheios de animações em Flash e bem coloridos, ainda contam com excelentes enredos e ótima jogabilidade, tudo o que um game "offline" possúi.
Mech Duels chega ao extremo de ter cutscenes. Embora feitas em Flash e bem simples se comparadas às cutscenes de, por exemplo, Warcraft III, até onde eu sei, é o único browser game que possúi os famosos "filminhos".
A jogabilidade é um pouco confusa de início, sobretudo se comparada à de outros games, como o Duels e os "virtual card games" Warstorm e Planetstorm, mas após algumas batalhas já se tem uma idéia boa de como jogar.
Os gráficos são bonitos, coloridos, e lembram o saudoso Playstation, com boas animações e efeitos sonoros. Como o jogo é gratuito, vale a pena dar uma conferida, uma vez que você pode continuar suas batalhas na hora do almoço, no trabalho, na biblioteca ou na sala de informática de sua escola...
O site é www.mechduels.com, e você não precisa fazer nenhum download ou de nenhum programa especial para jogar, basta registrar-se gratuitamente e se divertir.