30 de dezembro de 2007

A Guerra dos Consoles

A Guerra dos Consoles














2008 chegando, tá na hora de trocar o velho console de videogame por um novo, de última geração, recém chegado nas lojas do Brasil.

Com a Microsoft, Sony e Nintendo brigando pela supremacia dos videogames, fica difícil saber qual é o melhor console para se adquirir. Há muito tempo não se via uma briga tão boa entre os fabricantes de games e consoles, por muitos anos a Sony reinou soberana, com seu Playstation e depois com o Playstation 2. Mas agora a superioridade do PS está ameaçada com a chegada de novos fabricantes e a volta de antigos sucessos.

Hoje vamos analisar cada um dos consoles da nova geração. Do PS3 ao Xbox 360, do Wii ao Ps3. Vamos colocar todos no ringue e ver quem beija a lona e quem sai vitorioso!


- Wii: (***)




No início dos anos 90, a Nintendo governou quase soberana o mercado de videogames. Os antigos NES e SNES foram consoles famosos, e seus títulos ganharam todo o mundo, sendo que o seu game mais icônico, Super Mario Bros, acabou iniciando a onda de adaptações de jogos para filmes em Hollywood. Com o advento dos jogos em CD e DVD, a Nintendo perdeu o bonde da história, investindo em jogos de cartucho, mas agora volta na vanguarda da tecnologia.

Vantagens: A principal vantagem do Wii é o preço. De todos os consoles da nova geração, este é o menos caro, e também o mais completo. Ele é pequeno, cabe em qualquer espaço, vem com jogo (Wii Sports) e ainda possui o revolucionário controle que faz a fama do console. O controle, com sensor de movimento, permite movimentos mais amplos e abre espaço para novos tipos de game. Qualquer movimento feito com o controle é reproduzido na tela, facilitando o uso em jogos de esportes, esgrima e luta.

Desvantagens: Embora seja barato, bonito e tenha um controle inovador, o Wii tem uma desvantagem grande, a falta de games realmente interessantes. A própria Nitendo já lançou seus antigos títulos para o console. Teremos Super Mario Bros, Zelda, Super Metroid, Nitendogs... Tudo com um gosto de comida requentada. O processador de 243MHz também é um pouco fraco, e vai perder força com o tempo.

Veredito: Se você quer um console barato, não se importa com a pouca quantidade de games disponíveis e prefere apenas jogar ocasionalmente, o Wii vai suprir todas as suas espectativas. Também é recomendado para nostálgicos com saudades dos antigos heróis de Legend of Zelda, Super Mario Bros ou Super Metroid...




- Playstation 3 (***):

Quando surgiu nos anos 90, o Playstation (hoje chamado PSOne) foi uma revolução no mercado. Além de games, ele também tocava CDs de música, tinha cartão de memória capaz de salvar jogos e também sobreviveu por anos com milhares de títulos diferentes. O PS2 chegou o final do século XX com força total, conquistou o mercado e assegurou a continuidade do reinado da Sony no mundo dos videogames. Será que o terceiro Playstation cconseguirá honrar a família como os outros fizeram?

Vantagens: Como todos os consoles da Sony, o Playstation 3 é o ápice da tecnologia disponível a nós, meros mortais. A placa gráfica é uma brutal NVidia com resolução de 1920x1080. Ele também possui um poderoso processador e um leitor de Blue-Ray, provável sucessor do DVD no ramo de cinema. Outra vantagem é a retrocompatibilidade, ele é, em tese, capaz de rodar CDs de música, DVDs de filmes, games de PSOne, games de PS2... Só não leva criança na escola nem cozinha. Isso fora o fato de ter um HD interno de 20 ou 60 GB...

Desvantagens: Se o PS3 coleciona vantagens, ele também tem muitas disvantagens. O preço é algo que salta aos olhos, assustando qualquer mortal que não tenha a fortuna do Bill Gates. O modelo mais barato, com HD de 20 GB, alcança a marca dos 500 Euros (no Brasil sai por uns 3.000 reais...). O console também não possui uma grande quantidade de títulos, contando apenas com alguns jogos medianos e bons, mas sem um game que faça a fama dele, como fez God of War para com o PS2 e Resident Evil com o PSOne. Também não existe (ainda) PS3 desbloqueado, ou seja, você vai ter problemas para usá-lo com filmes, música ou games. A mídia para Blue-Ray também é cara, ou seja, você vai gastar quase o preço de um Wii para cada jogo novo que for comprar para seu console...

Veredito: O PS3 é o videogame de quem tem muito, muito, mas muito dinheiro para gastar. Ele é o "top" da tecnologia atual, mas se você não é filho do Renan Calheiros nem é político em Brasília, dificilmente conseguirá comprar e manter seu console abastecido com os últimos lançamentos.



- Xbox 360 (****):
Podemos dizer que a Microsoft é uma novata no ramo de consoles. Enquanto a Sony e a Nintendo brigam neste ramo a mais de dez anos, a Microsoft só entrou no páreo recentemente, com o primeiro Xbox.

Vantagens: O Xbox é o console com melhor custo-benefício dos três. Ele é mais caro do que o Wii, mas mais barato do que o PS3. Tem mais jogos disponíveis no mercado do que os outros dois, e, por não usar uma mídia cara, como o Blue-Ray, seus games não são muito caros. Seu processador é um poderoso 500 MHz, e seu maior trunfo é o Xbox Live, uma rede virtual por onde você pode jogar games em multiplayer, baixar demos de jogos ou conhecer jogadores do mesmo console em outros países.

Desvantagens: A Microsoft resolveu lançar mão de uma estratégia perversa. O Xbox 360 mais barato vem sem o HD, e você vai precisar gastar mais grana para deixar seu console completo. Ele também não trás nenhuma grande novidade, não há um "controle inovador" como no Wii, nem uma nova mídia como no PS3. Embora isso não seja problema no momento, vai desvalorizar o Xbox 360, principalmente quando o Blue-Ray e o HDDVD se tornarem acessíveis. Talvez vamos ver com ele algo similar ao que aconteceu com o Nintendo 64, que não adotou o CD e depois se viu em desvantagem quando esta mídia se tornou popular...

Veredito: O Xbox 360 é um Xbox anabolizado. Ele não trás muitas inovações tecnológicas, mas tem um processador poderoso, bons gráficos e muitos jogos disponíveis. Se você não tem grana para investir em um PS3, gosta de games online e não se importa do console ficar obsoleto em alguns anos, o Xbox é o ideal para você.




-- Fontes: http://www.tiscali.co.uk/games/features/wii-vs-ps3-vs-xbox360/2, Revista PSW, Revista EGM, Wikipedia, Sony.com, Nintendo.com e Microsoft.com.

-- Outra Opnião (video do Youtube):





26 de dezembro de 2007

2008 - Games, games, games...

2008 - Games, games, games...

O ano de 2008 promete, pelo menos no que diz respeito a games. A batalha da nova geração de consoles (Wii x Xbox 360 x PS3) tem tudo em mãos para esquentar o ano, trazendo lançamentos para estas plataformas. Além do fato de que muitos desses jogos acabam também sendo lançados para PC, para a felicidade de quem tem uma máquina poderosa.

O que vem por aí!


- GTA IV: Games da Rockstar são sempre polêmicos, violentos e extremamente divertidos. 2008 promete com mais uma versão da série GTA, agora com gráficos da nova geração de consoles. Inicialmente virá para Xbox 360, mas certamente teremos uma versão para PC e, quem sabe, versões para os outras plataformas...











- Assassins Creed: Jogos baseados em fatos reais nem sempre são interessantes, mas uma exceção pode ser aberta para Assassins Creed, um game de ação stealth medieval. O enredo se passa na época posterior às cruzadas, quando os europeus dominavam os reinos de Jerusalém e Acre, no Oriente Médio, e a sociedade de Hassam, espécie de “Al Qaeda” da época, enviava assassinos e terroristas para atacar os invasores templários. Tem tudo para se tornar o jogo principal de PS3, cumprindo a missão de God of War para com o PS2.









- Bioshock: Na batalha da nova geração de consoles, não é só o PS3 que conta com bons games. O Xbox 360 da Microsoft está no páreo com uma imensa gama de jogos de todos os gêneros. Bioshock tem tudo para ser o mais importante e divertido deles, trazendo um shooter sinistro, com um clima de terror submarino extremamente inovador. É ver para crer!











- Resident Evil V: A famosa série de terror que começou no antigo Playstation vai voltar no seu 5º episódio (embora a contagem esteja complicada, uma vez que a série tem vários games paralelos...). O enredo provavelmente se passará na África, e os zumbis serão substituídos por nativos revoltados, no mesmo estilo do Resident Evil IV. Provavelmente sairá para Xbox 360 e PS3, chegando depois para as outras plataformas, dificilmente teremos versão para PC...











- Starcraft II: Sim, o PC não viverá apenas de versões de consoles, tem coisa saindo do forno para computador também. A Blizzard, depois de deixar todos na mão com o não-lançado Starcraft: Ghost, resolveu se desculpar lançando mais um RTS da série. Parece que é coisa boa, mas periga ficar para escanteio junto com Ghost, enquanto a Blizzard se ocupa com seu MMORPG World of Warcraft...












- Duke Nukem Forever: Seria a “Volta dos Mortos-Vivos”? A quase 10 anos está sendo prometida uma continuação shooter de um dos games mais famosos e polêmicos dos anos 90, com o marrento, boca-suja e tarado Duke Nukem lutando contra invasores do espaço. Embora o roteiro seja clichê, Duke Nukem 3D foi um dos games com mais sangue, violência e mulher pelada da história, batendo até mesmo GTA (sim, GTA é mais moderno, mas tem menos mulheres nuas, nem a versão com “Hot Coffee” supera o Duke Nukem 3D...). Está prometido para 2008, mas sabe como é, ele também já esteve prometido para 1999...



11 de dezembro de 2007

Ground Control II: Operation Exodus



Ground Control II: Operation Exodus (***)

Quando topei com este jogo na banca, não conhecia absolutamente nada sobre a série Ground Control. O game original fez algum sucesso no final dos anos 90, início do século XXI, mas não chegou a ter muita repercussão. A impressão q eu tinha era de q Ground Control era mais uma série de RTS "genérica", com bons gráficos, boa jogabilidade e enredo descartável.

Ground Control II, no entanto, é uma boa diversão, embora cumpra as espectativas que eu tinha em relação à série.

Controle de Território
Se você gosta de RTS, com certeza vai gostar deste game. Ground Control II cumpre sua função como jogo de estratégia de primeira linha. Sua jogabilidade é fácil, a ação é ininterrupta, os gráficos são soberbos e tem violência e explosões de encher a tela.
À primeira vista, a qualidade gráfica do jogo impressiona. As unidades são incrivelmente detalhadas, e mesmo com uma máquina menos poderosa é possível aproveitar toda a excelência gráfica do game. Além de bem desenhadas, as unidades tem uma ótima animação, com o zoom é possível ver a fumaça das armas disparando, canhões recarregando, cápsulas vazias caindo no chão, marcas no solo e até mesmo o coice das armas ao disparar. Todas as unidades são em escala, e elas podem entrar dentro de construções do cenário, sendo possível vê-las nas janelas e frestas destas estruturas.
A jogabilidade é um pouco diferente dos RTS tradicionais, lembrando Force Commander e Warhammer 40000 Dawn of War. Você não constrói estruturas, nem treina unidades, nem mesmo coleta recursos. Ao invés disso, você deve capturar e proteger pontos estratégicos no mapa, marcados com um sinal próprio. Cada ponto estratégico fornece pontos de reforços, que podem ser usados para pedir novas unidades, que chegam de nave em pontos de aterrisagem. Os pontos de reforços também podem ser usados para fazer upgrades nas naves que trazem os soldados, e, diga-se de passagem, elas são as melhores unidades do jogo, embora possam ficar em combate apenas por um período limitado de tempo.
As unidades "evoluem" de forma similar aos games da série Command & Conquer mais atuais. Unidades novatas, recém chegadas ao campo de batalha, se tornam veteranas depois de alguns tiroteiros, e melhoram sua mira e poder de fogo.
Todas as unidades tem dois "modos de combate". Estes modos variam de umas para as outras, sendo que infrantaria, por exemplo, pode alternar entre usar seus rifles ou granadas. Alguns modos secundários visam mudar o tipo do dano (melhor contra infrantaria ou veículos), camuflar, gerar escudos de proteção, curar e criar cortinas de fumaça, permitindo uma ampla gama de estratégias.
Um detalhe de encher os olhos é a composição do céu, que costuma refletir na água durante o jogo. Este é extremamente detalhado, com nuvens que se movem, estrelas, planetas e galáxias. Toda a parte gráfica é soberba, e o áudio também não decepciona. As músicas são boas e traduzem o clima de batalha.
O Mesmo de Sempre...
Embora seja um jogo muito bonito (arrisco dizer que é um dos mais bonitos que já vi...), Ground Control II tem alguns defeitos.
O maior deles, com certeza, diz respeito ao enredo. Não conheço a história de Ground Control original, mas o que se vê em Operation Exodus parece coisa de filme B de ficção científica, tipo aqueles que passam de madrugada na TV.
Há uma guerra entre duas facções humanas. De um lado a NSA, e do outro o Império Terráqueo, governado por uma imperatriz boazuda e maléfica. De repente um bando de alienígenas entra no meio da guerra, sendo q alguns deles auxiliam a NSA, mas a maioria luta do lado da imperatriz, q conquistou o mundo deles e os mantém dependentes de um gás raro, do qual precisam para viver. Se substituir alguns nomes, o enredo fica muito semelhante ao da expansão de StarCraft. Os alienígenas não são lá muito originais, na verdade parecem muito com alguns extraterrestres do antiquíssimo RTS Warwinds. Eles também parecem não ser muito inteligentes, uma vez q não usam roupas especiais, sendo que precisam de um gás raro para respirar (D'oh! Eles estão sempre sufocando???).
Os diálogos também são ridículos, e muitos chegam a ser engraçados. O personagem principal da NSA se apaixona por uma cientista, e mesmo quando ela é sequestrada pela imperatriz maligna, ele não se abala. Outro personagem tem a cidade natal e a família devastados pelos alienígenas e age como se nada tivesse acontecido. Em questão de diálogos e enredo, StarCraft ganha longe.
A IA é satisfatória, mas aparentemente os programadores esqueceram de adicionar neblina de guerra para os seus inimigos. Embora você só possa ver os inimigos que estejam na linha de visão de suas unidades, eles podem ver você o tempo todo, e a artilharia deles vai esmagar suas forças rapidamente, antes mesmo de você encontrar os malditos tanques de artilharia inimigos... Isso não chega a ser um grande problema, mas é chato esperar horas para acumular pontos de reforço e depois ver seus soldados serem bombardeados por um inimigo invisível e onisciente.
Os modos de formação de unidades (linha, coluna, vanguarda...) e de pedir reforço externo (bombardeios localizados, leizer, ataque aéreo...) são chatos. Não que funcionem mal, mas é preciso clicar em dois ou mais botões durante o calor da batalha, um botão rápido seria mais eficaz. O tal "modo secundário" das unidades também prejudica, pois, se você fizer uma tropa mista, com vários tipos diferentes de unidades, terá dificuldade em gerenciar todos os "modos primários" e secundários de todas elas. Alguns destes modos também impossibilitam a unidade de lutar ou de se mover, e, qualquer vacilo e você poderá ver unidades ficando para trás ou invadindo uma base inimiga sem poderem se defender...
No mais, Ground Control II é um RTS divertido, e, acima de tudo, incrivelmente bonito, embora tenha um enredo clichê e alguns probleminhas de jogabilidade...

10 de dezembro de 2007

Rome Total War: Barbarian Invasions



Rome Total War: Barbarian Invasion (***)

Fazer uma expanção para um game é ainda mais difícil do que fazer um jogo 100% novo. Primeiro é preciso alcançar a expectativa dos fans do game original, gente que terminou o jogo com todas os níveis de dificuldade e opções de jogabilidades, conhece o enredo do começo ao fim e não está ansioso por novidades que venham a tornar seu jogo favorito ainda melhor.

E é esta missão que RTW:BI tenta cumprir...

Invasões Bárbaras
Se o Rome Total War original se concentrava no período da expansão romana, com a conquista de Cartago, do Egito e do norte da Europa, Barbarian Invasion mostra a queda de Roma, com a chegada dos bárbaros do leste europeu, principalmente os Hunos, liderados por Átila.
A expectativa em cima de Barbarian Invasion é grande, afinal, ele trata de uma das épocas mais violentas da história, e traz as guerras que não só acabaram com o Império Romano como ajudaram a fundar a Idade Media (tema do próximo jogo da série, o excelente Medieval II: Total War).
Em muitos aspectos, esta expanção é extremamente bem sucedida. Ela trás dezenas de novas facções, como os impérios romanos do oriente e do ocidente, hunos, godos, visigodos, vândalos, francos e outros bárbaros dos quais todo mundo já ouviu falar nas aulas de história.
Há também novas adições interessantes. No game original, bastava conquistar todas as cidades do inimigo para destruir aquela facção, e tornar suas tropas "rebeldes", agora dominar todas as cidades é algo arriscado, pois o inimigo irá se tornar uma "horda", ou seja, vai pegar toda a população local, armar ela, e sair por aí saqueando e destruindo suas cidades. Você mesmo, se ficar com apenas uma cidade, pode formar uma horda, e sair destruindo tudo pelo mapa.
Outra adição interessante foi a questão da religião. Há três tipos de religiões que influenciam o jogo: O cristianismo, recém adotado pelos romanos (muitas cidades ainda tem templos pagãos); o Zoroastrismo, de origem persa; e o Paganismo, dos bárbaros e romanos. Dominar uma cidade que tenha outra religião é um problema, pois ela irá se revoltar facilmente. Para poder impedir isso, é preciso mandar personagens que tenham a mesma religião deles para governar a cidade, ou converter o local para a religião oficial de seu povo.
Destruição Total
Embora Barbarian Invasion seja uma boa adição para quem já terminou o game original com todas as facções, ele é bastante inferior ao primeiro jogo.
O primeiro problema é a adição de um recurso inútil, o tal "ataque noturno". No Rome original você podia batalhar sob chuva, nevasca, tempestade de areia, sol escaldante, mas tudo durante o dia, em Barbarian Invasion você tem a opção de lutar durante a noite. O problema é que só alguns raros personagens podem fazer um ataque noturno, e este, exceto pelos gráficos, não muda em nada o combate...
Outro problema é a falta de novidades no que diz respeito a unidades militares. Exceto por uma ou outra novidade, a maioria delas saiu do Rome original. O combate também ficou "viciado", coloque um monte de arqueiros montados e pronto, você ganha qualquer batalha. Os tais arqueiros montados são terrivelmente chatos, além de velozes (não podem ser alcançados por nenhuma outra unidade), eles tem uma ótima mira, são resistentes e possuem muuuuiiiitttta munição. Praticamente todas as batalhas viram confrontos de arqueiros montados, e a infrantaria vira apenas alvo para eles.
O cenário também é o mesmo do Rome original. Ainda que os Hunos tenham devastado a China e cruzado a Rússia, estas partes do mundo não aparecem no jogo. Ficamos restritos aos mesmos locais e cidades do original, e ainda fica a pergunta "de onde sairam todas estas facções novas, se o mapa é o mesmo e o jogo começa onde o Rome Total War termina???".
As batalhas navais também estão vagas. Como no game original, não há confrontos marítimos nos quais você possa jogar no modo de combate massivo. Todas as lutas no mar são decididas automaticamente pelo computador.
Por fim, Rome Total War: Barbarian Invasion é uma divertida adição ao jogo original, ainda que fique devendo em questão de inovação.

6 de novembro de 2007

Rome Total War



Rome Total War (*****)






A série Total War teve início com Shogun, um jogo de estrategia sobre o japão feudal. Confesso que nunca havia colocado as mãos nem neste nem no jogo seguinte, Medieval Total War. Quando foi jogar Rome pela primeira vez a única coisa que sabia era que a série se destacava por colocar milhares de guerreiros na tela do computador. E só.



Pensava eu, pobre mortal, que Rome Total War era um game que se concentrava apenas na quantidade absurda de soldados. Estava completamente enganado...

O Jogo de Estratégia

Rome Total War não é apenas mais um jogo de estratégia, ele é "o" jogo. Dizer que este game é ótimo é pouco, ele é simplesmente fantástico.


O game se desenvolve na maior parte do tempo em um modo semelhante a Civilization. Temos um grande mapa da área ao redor do Mediterrâneo, com todas as dezenas de províncias que os romanos conquistaram. Inicialmente você pode escolher entre três famílias romanas: Os Julii, conquistadores do norte da Europa, cujo membro mais conhecido foi o imperador Júlio César; os Brutii, conquistadores da Grécia e da Macedônia e os Scipii, conquistadores de Cartago e do norte da África.


Cada um possui sua capital e pode conquistar cidades e províncias inimigas. Para isso basta criar um exército, colocar um comandante romano da família nele (ou deixá-lo sob o comando de um capitão) e movê-lo para a cidade ou exército inimigo. Então entra a parte realmente interessante do jogo, o modo de combate massivo.


No mapa de combate você visualiza exatamente TODOS os membros de seu exército. Se no mapa diz que suas tropas tem mil, dois mil soldados, pode contar no modo batalha e vai ver todos ali. O realmente divertido é que os batalhões não são completamente homogênios, dependendo das condições da batalha e do clima, alguns soldados podem fugir de medo, ficar furiosos, saltar para cima dos inimigos, sair da formação...


Neste modo batalha o game funciona de maneira similar a um RTS, com o tempo correndo e a carnificina comendo entre as tropas. Uma boa estratégia decide o combate mais do que a força bruta, e o terreno influi diretamente na batalha.


O que realmente impressiona é o nível de detalhismo do jogo. Cada comandante de batalhão possui seus próprios "traits" (características) e "retinue" (companheiros), e estes se modificam de acordo com os acontecimentos do game, e influem na personalidade do sujeito e nas batalhas. Um comandante impiedoso, que mate todos os inimigos de uma batalha, sem deixar nenhum vivo, ou extermine a população de uma cidade, irá adquirir o trait "Bloody" (sanguinário), e será temido em combate, fazendo seus inimigos desertarem com mais facilidade. Já um comandante que nunca participa de nenhuma guerra pode ganhar o trait "Coward" (covarde), e será péssimo em batalha, principalmente se for colocado na linha de frente.


Quanto ao retinue, há diversos aliados que se juntam aos comandantes. Um comandante que fique governando uma cidade pode ganhar um Burocrata, um Professor, Filósofo ou outros que o ajudem a governar, prevenindo revoltas. Um comandante que conquiste terras longínquas pode adiquirir um Escravo Exótico, Espião, Guarda Costas, Especialista em combater bárbaros e diversos outros. Cada retinue ajuda o comandante, fornecendo bônus para a moral das tropas, adiministração de cidades, diplomacia, entre outros.


Com tantos detalhes o game poderia ficar chato e complexo demais, como Rise of Nations. Mas é ai que entra a genialidade da série Total War. Rome é feito para agradar gregos e romanos. Se você não gosta de microgerenciamento de cidades, coloque a IA do game para geriar suas cidades para você. É possível até mesmo programá-la para gastar o dinheiro arrecadado com impostos e taxas ou guardá-lo.


Se você ama jogos estilo Civilization, mas batalhas massivas em RTS não o animam, é só deixar a IA lutar as batalhas por você e se concentrar em gerir suas províncias. Qualquer coisa entre os dois extremos também é possível, você pode, por exemplo, colocar a IA para calcular os impostos mas continuar escolhendo que tipo de tropas treinar e que construções erguer, ou controlar os impostos e colocar o computador para construir prédios e treinar soldados.


Outro ponto forte de Rome é que o game nunca deixa a peteca cair. Suas campanhas são longas, mas sempre que o jogo começa a ficar cansativo algo diferente acontece. O imperador resolve mudar as suas tropas, um aliado declara guerra à você, os escravos de uma cidade resolvem se rebelar...


O jogo nunca fica cansativo. Mesmo depois de terminar a campanha com uma família romana a diversão ainda não acaba. A cada campanha de famílias romanas terminada, abre-se a possibilidade de jogar com os povos dominados por ela. São dezenas, entre egípcios, gregos, dácios, trácios, germânicos... Cada um com suas próprias estratégias e unidades.


Quanto à parte gráfica, os gráficos de Rome Total War são tão bons que as cutscenes são feitas com os mesmos gráficos do game, e ficaram excelentes. Se sua máquina for boa o bastante para ativar todas as opções gráficas do game, a impressão é que se está assistindo um filme épico, estilo Tróia ou Gladiador. O som também não deixa a desejar, com músicas temáticas para cada povo.


Rome Total War só tem um defeito, ele deixa o jogador querendo mais. A vontade é que tivesse todo o globo terrestre no mapa, além do Mediterrâneo, e que cada civilização tivesse centenas de unidades diferentes. Pelo próprio grau de detalhismo e excelência gráfica, o jogo fica bastante restrito no que diz respeito ao número de unidades para cada povo, o que é uma pena...


Quanto à parte histórica, Rome é incrivelmente exato, tanto nas construções quanto nas unidades, modo de combate de cada povo, estratégias e até mesmo acontecimentos importantes de cada ano do Império Romano. Cada turno equivale seis meses, e todos os personagens envalhecem de acordo com o tempo que passa, sendo comum que após algumas dezenas de turnos um ou outro morra de velhice, se case, tenha filhos ou algo assim. Fatos importantes são noticiados nos anos em que aconteceram, como a invenção do concreto ou a revolta de Espartacus.


Se você gosta de estratégia e história, Rome Total War é um jogo para ficar para sempre na memória. Tanto a sua quanto a do computador.



14 de outubro de 2007

Empire Earth II


Empire Earth II (*)


Se o primeiro Empire Earth era um jogo interessante, com identidade própria, que tentava sair do lugar comum de Age of Empires, Rise of Nations e seus clones, o segundo título da série é uma pá de cal em cima do promissor início.
Império Terráqueo
Empire Earth II tenta continuar com o espírito da série. Permanece o zoom, as especialidades das unidades (agora com mais tipos de unidades, como cavalaria leve e pesada), novas construções e unidades, novas civilizações e opções de personalização, para mudar o nome de suas cidades, por exemplo.
Uma das mudanças mais visíveis foi no sistema de upgrades, agora similar ao de Rise of Nations, com um menu próprio para melhorar suas unidades e a necessidade de ter pelo menos três pesquisas destas para poder avançar de era.
Ligado à nova mecânica de upgrades, há o sistema de "coroas". Se você conseguir fazer todos os upgrades bélicos, todos os civis ou os de império (ou todos eles), você ganha uma "coroa", recebe uma unidade especial capaz de liderar as outras, e pode escolher uma habilidade especial para suas tropas durante um curto espaço de tempo. Se um oponente pesquisar mais tecnologias que você ou se ele avançar de era e pesquisar mais upgrades depois disso, ele "toma" sua coroa, e você perde os poderes especiais e unidades que tinha ganhado.
Império em Decadência
Embora o primeiro Empire Earth tenha sido um game divertido, o segundo soterra de uma vez a série, principalmente por querer se distanciar mais de Age of Empires e se aproximar mais do chato Rise of Nations.
Os gráficos não sofreram muita melhora, pelo contrário. As estruturas, soldados e, principalmente, botões de menu, ficaram muito pequenos, pouco detalhados e feios. O investimento em efeitos, explosões e reflexos foram em vão, não há a excelência gráfica de um Age of Empires III, e as unidades feitas e minúsculas se destacam frente a estes efeitos ( que em algumas máquinas ainda deixam o jogo lento...).
O zoom não é tão bom, e oculta o céu e o relevo, dando um visual muito sem graça ao jogo. A câmera não gira, e nem vale à pena apreciar os gráficos ruins do game de perto.
As ilustrações dos soldados no HUD agora são animadas, como em Warcraft III, mas a animação é tosca, e muitas ficaram com vergonha e resolveram esconder o rosto, colocando as armas na frente ou a cabeça fora do quadro onde aparecem... A maioria das ilustrações animadas possuem exatamente os mesmos gráficos da unidade quando se usa o zoom, o que nos faz questionar a razão das ilustrações animadas. Elas também não são bonitas como em Starcraft, e usam gráficos antiquados.
Há opções novas no game, como observar um mapa de cima do cenário, com as unidades representadas por quadradinhos. Nesta visão dá para colocar os coletores que estão desocupados para recolher recursos. Mas a este modo é muito feio graficamente, e se assemelha um pouco ao "tabuleiro de War" do Rise of Nations, com cidades e regiões com nomes e limites próprios. No entanto, tudo o que se pode fazer neste modo de visão se faz no modo normal de RTS, o que deixa esta visão tosca como algo totalmente inútil.
Neste modo de visão também se pode fazer estratégias de combate e enviar para seus aliados, sejam humanos no modo multiplayer ou inteligência artificial no modo single player. No entanto, o mapa de estratégias também é muito feio, simples e inútil, e a CPU não segue os planos que você traça para ela (o próprio tutorial do game diz isso!!!), o que torna o modo completamente inútil no modo single player.
As fases também são feias e mal construídas. Os mapas são pequenos, as batalhas são confusas e sem graça, as unidades são completamente fora de escala (além de serem maiores que os edifícios, há ainda unidades maiores do que as outras, verdadeiros gigantes...) e os desafios são mal planejados. Quando se recebe um objetivo novo, este aparece como uma janela cinza no meio da tela, obscurecendo o jogo e atrapalhando o jogador. E objetivos novos aparecem o tempo inteiro nas fases, o que exige que atrapalha quando se está concentrado em defender uma cidade ou invadir o inimigo e de repente se é obrigado a levar uma unidade para outra área do outro lado do mapa...
As campanhas também não são empolgantes. Na pré-história até antiguidade temos a Coréia (ohhhh!!!), pouquíssimo conhecida em jogos de RTS. Na Idade Média à Idade Contemporânea temos a Alemanha (denovo!!!!), que já havia aparecido no primeiro game da série. A razão da reprise é uma incógnita...
Depois temos os EUA, numa campanha que parece clone de Rise of Nations. Com tantas civilizações interessantes para se explorar, temos uma exótica, uma reprise e um clichê. Bola fora da Sierra...
Resumindo, se você gostou de Empire Earth, considere Empire Earth II como outro jogo diferente, e jogue o primeiro sempre que sentir saudades dele. Algumas sequências simplesmente não valem à pena...

Empire Earth


Empire Earth (****)


A primeira vez que topei com este jogo, em uma revista de games para PC, achei que não passava de mais um "clone" do famoso Age of Empires. De fato, Empire Earth é uma surpresa muito agradável para os fãs de RTS.
Império Terrestre
Empire Earth é, no mínimo, um investimento corajoso da Sierra. em um filão dominado pela onipresente Microsoft, com suas séries Age of Empire e Rise of Nations. Este game, no entanto, consegue fugir do esquema dos dois games, deixando de lado a tradição deles e investindo em uma perspectiva nova.
Embora não tenha gráficos tão bonitos quanto os games da concorrente Microsoft, este jogo aposta na visão 3D similar à Warcraft 3. As estruturas são bonitas, bem construidas e o sistema possibilita um zoom capaz de colocá-lo no mesmo nível das unidades (também similar à Warcraft 3).
A jogabilidade é amigável, há muitas opções de unidades, sendo que muitas são especializadas. Soldados com lanças são ótimos contra cavaleiros, mas são fracos contra espadachins, que por sua vez não suportam ataques à distância. Soldados com armas de fogo são superiores à todos os outros, mas são inúteis contra unidades fortemente blindadas. Isso possibilita uma ampla gama de estratégias, sendo necessário uma boa idéia das forças inimigas antes de fazer um ataque.
O grande diferencial do game, no entanto, é não ficar restrito a uma era apenas. Ele cobre a história da humanidade desde a pré-história até o futuro distante. As fases são bem feitas, e fogem da mesma linha da série Age of Empires. A parte da Antiguidade cobre a história grega e macedônica, na Idade Média temos algumas sagas inglesas, depois passamos para a Idade Contemporânea com a alemanha nazista e vamos para o futuro distante na Rússia.
As fases são bem feitas, são bastante desafiadoras e conseguem equilibrar a construção com o combate de forma magistral. Exigem bastante do jogador e emulam o tipo de guerra do período retratado. Na Antiguidade e Idade Média você contará com grandes cercos a fortalezas, cargas de cavalaria e lutas sangrentas. Na Era Moderna espera batalhas campais no melhor estilo "O Patriota", na I Guerra Mundial você vai perder horas montando casamatas, trincheiras e cercas de arame farpado, batalhando por terreno milímetro por milímetro, na II Guerra Mundial prepare-se para batalhas com blindados nas famosas "blitzkrieg" (ataques relâmpago) alemãs. É impressionante como a Sierra conseguiu reproduzir perfeitamente o jeito de lutar de cada época e civilização em Empire Earth.
"O Horror, O Horror"
De modo geral, Empire Earth é uma surpresa agradável para quem já não aguenta mais jogar Age of Empires. Apesar de possuir também uma temática histórica, é um jogo bem diferente, com outras civilizações e unidades diferentes das séries da Microsoft.
No entanto, há alguns problemas neste game. A versão mais antiga dele não possui ajuste de nível, sendo configurada automaticamente para dificuldade "normal". Alguns inexperientes podem achar este nível muito difícil, enquanto jogadores mais calejados podem achar bastante fácil. O patch da Sierra resolve o problema, possibilitando escolher nível "easy" e "hard".
Dentro do game, outro problema se destaca pelo excesso de recursos a se coletar. Há muitos recursos mesmo. Enquanto Age of Empires tinha apenas ouro, madeira, comida e pedra, aqui temos além destes, metal e petróleo, totalizando seis recursos que devem ser coletados.
As unidades também não tem uma escala muito boa, sendo que são muito grandes em comparação com as construções. Isso não chega a ser problema, mas o jogo seria mais bonito com unidades em escala menor.
Em suma, Empire Earth é um grande RTS que merece ser jogado!

12 de outubro de 2007

Blog da Resenha, A Ressurreição


Estamos de volta


Devido à problemas técnicos do Blogger, não foi possível atualizar o Blog da Resenha por vários meses. As novas postagens simplesmente não eram publicadas na página, por mais q fossem enviadas ao servidor.


Agora com o problema resolvido, o Blog da Resenha volta à ativa.


Agradeçemos sinceramente todos os acessos e avisamos q agora (se o Blogger permitir), nossas resenhas continuarão saindo todos os meses!


Obrigado

A Equipe do Blog da Resenha


-Orc Bruto

-Osamapriest

-Noghai Khan

-A.A. White

10 de março de 2007

Red Alert 2


Red Alert 2 (***)

No início dos anos 90, o game Command & Conquer revolucionou o mundo dos games ao trazer uma das melhores séries de RTS da história. O jogo tinha como enredo a luta entre a GDI (Global Defense Initiative, Iniciativa de Defesa Global),

grupo armado comandado pelos EUA, contra a NOD, terroristas que tentavam se apossar de uma nova fonte de energia (qualquer semelhança com o mundo de hoje é mera coincidência...eheheheh), o Tiberium, um mineral alienígena que se reproduzia como plantas e era altamente radioativo. A série Command & Conquer se desdobrou em outra série, Red Alert, que conta no enredo uma "realidade alternativa", onde Albert Einstein inventou uma máquina do tempo e voltou ao passado, impedindo Hitler de se tornar Fuher do III Reich e assim impedindo a II Guerra Mundial. Acontece que sem o Reich, União Soviética e EUA não tardaram a declarar guerra um ao outro. E é nesta "guerra fria quente" que segue a série Red Alert.

Alerta Vermelho

O primeiro Red Alert mostrava o avanço da União Soviética sobre a Europa e a tentativa dos países capitalistas europeus, em união com os Estados Unidos, de impedir que o continente inteiro fosse conquistado por Stalin. Em Red Alert 2 Stalin está morto a muito tempo. O game se passa no final dos anos 90, quando a URSS resolveu levar a guerra para o quintal dos EUA.

Graficamente o game é fraco, com praticamente os mesmos gráficos de Tiberium Sun, ligeiramente melhorados. O que por um lado é ruim, por outro é bom, pois faz com que Red Alert 2 possa ser jogado em computadores mais antigos.

A interface continua a mesma clássica da série. Há a barra lateral com a quantidade de dinheiro (ainda não temos Tiberium em Red Alert...), as unidades, construções... tudo o que está ali desde o primeiro Command & Conquer.

Há novas possibilidades de estratégia, os soldados podem entrar em construções como prédios e casas e proteger-se dentro delas. Há muitas unidades com habilidades especiais, normalmente ativadas quando se clica em cima delas (ou em um botão na barra inferior do HUD), como se entrincheirar atrás de sacos de areia, irradiar o terreno a sua volta...

Também estão lá as cutscenes que fizeram a fama da série Command & Conquer. Os filmes, feitos com pessoas reais, mostram alguns dos personagens do game, passam as missões e trazem a ação do jogo para atores de verdade.

Mais do mesmo...

Red Alert 2 não tem muita inovação, é o bom e velho Command & Conquer, com gráficos melhores (mas não muito) do que o original de mais de 10 anos atrás. Na verdade, Red Alert 2 tem alguns fortes pontos negativos.

Primeiro é o tratamente humorístico dado aos personagens nas cutscenes. Tanto o presidente dos EUA como o líder soviético são mostrados como idiotas, capazes das maiores palhaçadas. O general americano é vítima de um terrorista tão tosco que chega a ser engraçado. Yuri, o personagem mau que deveria substituir Kane, não tem o carisma do líder da NOD (e amigo do Stalin! O cara eh eterno!), e parece um pouco afetado. De fato, as cutscenes acabam sendo dominadas pelas belíssimas mulheres do game, aparentemente todos os personagens masculinos são idiotas ou apatetados... Nada comparado ao primeiro Red Alert, que trazia um Stalin quase tão perfeito quanto o real, além do vilão ìcone da série, Kane, e um Einstein pelo menos 10 quilos mais magro...

As fases também tem problemas. A maioria é fácil demais, sendo facilmente vencida pelo exército com maior número de soldados. Há pouco desafio mesmo no nível difícil. Enquanto Red Alert original e os Command & Conquer anteriores tinham fases extremamente estratégicas, esse se resume a montar uma base, criar o máximo possível de unidades e esmagar os inimigos...

Se você gosta de Command & Conquer, jogou Red Alert e não se importa em ver uma versão "casseta & planeta" do game anterior, pode até se divertir por algumas horas, mas fica o aviso de que Red Alert 2 não é nenhuma obra prima.

3 de março de 2007

Mortal Kombat Deception



Mortal Kombat: Deception (*)
No início dos anos 90, os arcades de jogos de luta eram dominados pela Capcom, com seu Street Fighter. Para desafiar este domínio, surgiu o primeiro Mortal Kombat. A série logo fez sucesso e caiu nas graças do público. Se Street Fighter tinha gráficos de desenho animado e enredo leve (guerreiros de todo o mundo combatem o império do crime Shandaloo), Mortal Kombat investiu em um clima mais adulto, com gráficos realistas (os lutadortes eram atores filmados e digitalizados no videogame), muito sangue, os famosos Fatalitys (modos extremamente violentos de se acabar com os inimigos) e um enredo pesado, envolvendo torneios de artes marciais contra seres de uma dimensão demoníaca que desejavam dominar a Terra (no início dos anos 90 isso era um enredo pesado... hehehehehhe).

A série já teve altos e baixos. Os altos foram muito altos, e os baixos foram estupidamente baixos. O sucesso do primeiro jogo trouxe mais dois excelentes games, o Mortal Kombat II e III entraram para a história com personagens carismáticos (Baraka, Shao Khan, Kano, Jax...), novos Brutalitys, Animalitys e Fatalitys locais (todos formas extremamente violentas de se eliminar os inimigos), além de trazer cenários que mudavam ao longo do jogo (você podia derrubar o inimigo de um prédio e continuar a luta na rua....).
Logo depois veio o Ultimate Mortal Kombat, que de "Ultimate" não tinha nada. Logo foi seguido pela bomba Mortal Kombat 4. O 4 tentou introduzir comédia em um game que sempre (ou quase sempre) primou pelo realismo e a violência. O modo 3D também era fraco demais, e a idéia dos personagens usarem armas tirou um pouco da graça original do MK...
Outros jogos ruins se seguiram, como o Mortal Kombat Mitologies: Sub Zero, um game de aventura 2D extremamente difícil, pois usava os movimentos do game de luta (tente pular em plataformas apertando direcional pra cima ao invés de um botão comum e depois diga q foi fácil!). Outro game de aventura trouxe Jax em 3D, mas era tão ruim que os fãs de Mortal Kombat nem querem se lembrar dele....
Mortal Kombat Deadly Alliance insistiu no mal feito e trouxe no enredo personagens pouquíssimo carismáticos que haviam surgido no Mortal Kombat 4. Ao invés de trazer de volta os ìcones do game, como Shao Khan e Goro, preferiu o patético necromante do jogo anterior em conjunto com Shang Tsung, o chefe final do primeiro MK (cá pra nós, a maioria das pessoas lembram mais do gigante Goro, que era realmente difícil de matar, do que do "velhindo que se transforma", que era fraco e fácil...). O game trouxe algumas boas idéias que não funcionaram muito bem, como um game de aventura chamado Konquest.

No dia que comprei o game, um amigo atentou para o título, que já anunciava que o jogo era uma decepção. Realmente, Mortal Kombat Deception é um poço de idéias mais ou menos boas, mas nenhuma funciona.
O modo "Kombat", o tradicional jogo de luta, surpreende pela quantidade minúscula de personagens à disposição. Entre eles há veterando como Kabal e Baraka, e, é lógico, os sempre presentes Scorpion e Sub Zero. Há caras novos que parecem legais, como o mané de amarelo (pensei até que fosse amigo do Scorpion...), e aberrações idiotas e ridículas, como o gordão Bo'Rai' Cho (cá pra nós, "borracho" é bêbado em espanhol! q nome tosco!). Há vários personagens "à liberar", e se não me engano na versão pra Game Cube ow X-box tem também Goro e Shao Khan (O QUE??? QUE DISCRIMINAÇÃO COM O PS2!!!).
Os oponentes também são poucos, e a maioria é gente que você podia escolher no menu. Mas é ai que vem o problema deste modo: O grau de dificuldade é muito desproporcional. Os primeiros lutadores dá pra matar de "Perfect" (sem ser atingido nenhuma vez) facilmente. O sub chefe (Noob Saibot e Smoke, ao mesmo tempo!) dá um certo trabalho, mas o chefe final é absurdamente difícil comparado ao sub-chefe. Enquanto Shao Khan e outros chefes dependiam de estratégia para serem vencidos, esse dragão ridículo simplesmente não dá brecha. Para começar ele é enorme, atinge a arena toda praticamente sem precisar de mover. Sua barra de vida é muito maior do que a do seu personagem (ele toma bem menos dano), é imune à agarramento, ao congelamento do Sub Zero, à corda do Scorpion, e à maioria dos poderes dos lutadores, além do fato dos controles serem lentos e o chefe ficar se gabando antes, durante e depois da luta (detalhe, a arena não tem platéia, o idiota fica se gabando pra quem? pro jogador? será que o pessoal da Midway pensou que alguém ia gostar do chefão se ele ficasse fazendo pose de lutador de vale tudo? francamente...).
Além do modo de luta, há também um xadrez (muito longo, enjoativo e chato), um tetris (ridiculo, se eu quiser jogar tetris eu ponho o cd de tetris, ora essa...) e o modo Konquest.
O modo Konquest é animador, você controla um dos personagens (Sujinko) desde a infância, viaja por todos os mundos do Mortal Kombat e depois o personagem é liberado no modo de luta.O início da game támbém é legal, com uma paisagem bonita, personagens conhecidos, quests divertidas... Mas ai vem os dois maiores problemas do game. Um: não há um modo de se ver quais quests foram completadas, quais foram aceitas... Ou seja, se você pegar muitas quests de uma vez, vai se esquecer quais possui...
Problema numero dois: Para avançar no game você tem que cumprir o ridículo tutorial dado pelo Bo'Rai'Cho. Além do básico, ele te ensina uns combos idiotas e chega em uma parte na qual não tem como passar (pelo menos na versão para PS2 que foi avaliada). Ele manda dar um combo apertando "bola", "triângulo", "quadrado" e "L1", mas quando você aperta, não acontece nada.... Simplesmente não há como passar pro resto do game... Os programadores passaram meses programando diversos cenários e um bug desses simplesmente não permite prosseguir no jogo....
A parte mais divertida diz respeito a uma novidade que começou em Deadly Aliance, a "Kripta" (The Kript no original). O cenário é um cemitério gigante e muito tétrico (gritos de fundo, gente que passa correndo e se escondendo atrás das lápides... a parte mais bem feita do game, passa o clima dos primeiros Mortal Kombat) , e, com "moedas", conseguidas quando se vence lutadores no modo Kombat ou quando se explora no modo Konquest, pode-se "comprar" caixões. Cada caixão tem uma surpresa dentro, entre elas estão filmes, traillers, fotos da equipe de produção do game, desenhos originais dos personagens, personagens novos e por ai vai. Algumas covas podem ser compradas apenas com chaves ganhas no modo Konquest, mas ainda assim há muitas surpresas na "Kripta", para quem é fan de Mortal Kombat então, é um prato cheio.
Por fim, Deception é mesmo uma decepção. De boas idéias o inferno está cheio. Embora os programadores tenham sido criativos, a maioria das novidades tem problemas sérios. Não chega ao nível de MK4, mas também não é dos melhores.

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A resenha sobre Mortal Kombat Deception tem inflamado os ânimos no Orkut, sobretudo na comunidade "Mortal Kombat BR", onde foi duramente criticada por usuários que sabem muito sobre o game em questão mas parecem ser muito tímidos para expor seu conhecimento no Blog da Resenha.
Em respeito aos leitores do Blog, e em vista do vasto conhecimento sobre a série MK que estes usuários do Orkut possuem, me vi na necessidade de postar por eles algumas correções no texto acima.
O usuário do Orkut com nick Joxolthkhanurs aponta que:
Novidades trazidas pelo Mortal Kombat Ultimate não destacadas na resenha :
1-Combos que podem ser feitos a partir de um chute em pé ou um soco no ar .
2- Personagens novos e alguns resgatados : 2 sub zeros ( classico e aquele imbecil sem mascara ) , human smoke , jade , mileena , smoke robo como personagem normal , ermac ( quantos que ja viram o bug do ermac no mk 1 que não ficaram de boca aberta qaundo souberam que ele era jogavel na versão de arcade , e depois ele ficou como personagem normal nas versões caseiras ) , e na versão de snes e mega drive rain e noob saibot ( outro personagem que quem enfrentou no mk2 ou mk3 estva louco para poder jogar com ele ) .
3- bugs , milhares de bugs , qualquer jogador curte ver umas bizarrices durante o jogo .
4- modo 2x2 , e muito foda vc pegar seus 2 melhores ou mesmo 2 do seu melhor char e sentar a mão em alguem .
Sobre mk mythologies : conta o inicio de mk , antes do primeiro torneio , fã que fã sabe a importancia desse jogo.
Sobre mk4 : tirando a historia , o jogo e um lixo
Sobre mk especial forces : esse sim e uma porcaria , ate pior que mk4 .
Segundo suas fontes , ULTIMATE MORTAL KOMBAT 3 DO X-BOX FOI ELEITO O MELHOR JOGO DO ANO PASSADO , portanto e um jogasso que nunca sera esquecido , ao contrario desse monte de porcaria que tem saido para os jogadores da geração meia boca ( meia boca por que aceitam qualquer m****, se deleitarem com graficos bonitos , historia pobre , jogabilidade pessima e diversão nula .Só mais umas coisa a acrescentar : umk3 tmb conta com a volta de scorpion ,reptile e kitana .Mk3 trouxe o mercy e o animality ( eu não curto mas e melhor que babality e friendship )Umk3 trouxe um novo tipo de finalização : o brutality , esse sim é otimo , uma baita sequencia de botoes que enchem o kra de porrada de depois o faz explodir ( um tanto exagerado no mk trilogy , ja que aparecem 3 pernas , 4 cranios e etc ).
Esse negocio de armas no mk4 e nos mks e meio estranho , fica parecendo soul calibur ( que e um otimo jogo , mas armas não combinam com mk ) e o esquema de lutas lembra muito blood roar ( que tmb e um otimo jogo , mas mk nao e somente uma brincadeira de socar botoes ) , ou vão me dizer que os jogadores de mk so sabem bater , nao sabem pensar um pouco no que fazer pra se livrar de alguma pressão ou combo ?

O usuário de Orkut de nickname Matheus também resaltou:
Erros do Blog:Chamou Noob Saibot de Noob Sabout
Chamou Sujinko de Shijinko.
Falou queoo UMK3 não trouce nada de novo
Além de falar que a produtora do game é uma tal de "Komani".

De fato, ai vai uma "mea-culpa". De fato, a Midway assina toda a série Mortal Kombat, desde o primeiro.
Os erros de digitação dos nomes de Noob Saibot e Sujinko já foram corrigidos, assim como o que diz respeito ao Ultimate Mortal Kombat. Não se esqueça, se você também viu alguma falha ou erro em alguma resenha, poste um comentário e o erro será corrigido.

20 de fevereiro de 2007

Def Jam: Fight for NY



Def Jam: Fight for NY ****


Procurando briga? Briga mesmo? Com muita violência, agressividade, golpes sujos, sem regras?
Def Jam é um jogo de luta singular. Primeiro porque foge dos cliches do genero. Aqui não tem ninjitsu, nem "poderzinho", nem Haddoken, nem mortos-vivos, e artes marciais "clássicas" aparecem apenas palidamente, enquanto enrolação dos Mortal Kombat e Street Fighters da vida nem dá as caras.
Def Jam se concentra nas lutas de rua, de rua mesmo, onde vale tudo, de chute no saco a prender a cabeça do inimigo na porta de carros...

Combate Definitivo
Def Jam é um jogo aparentemente simples. Há um botãao para soco, um para chute, um para correr, um para agarrar, um que se segurado torna os golpes mais fortes e para por ai. Nada de "chute fraco, medio, forte, ulraforte...". Os gráficos são competentes e bonitos, embora não cheguem perto de Soul Calibur, por exemplo...
Os grandes diferenciais do jogo, no entanto, estão em sua grande gama de opções para criar e personalizar seus lutadores, a presença de celebridades, a trilha sonora e a violência das lutas.
No enredo principal, você cria um lutador, com uma boa quantidade de opções de cortes de cabelo, cor de pele, olhos, cabelo, formato do rosto, voz e faces. Não é tão complexo quanto em The Movies, mas dá para criar o próprio jogador com alguma perfeição...
Apesar de ser um jogo de luta, o enredo é divertido e bem criativo. Como menbro de uma gangue especializada em lutas ilegais de rua, você deve lutar para ganhar uma grana e trofeus para sua turma, enquanto enfrenta os lutadores de uma gangue rival comandados por ninguem menos que Snoop Dog Doggy (O rapper norte-americano)!!! Sim, o game é recheado de celebridades que emprestaram suas formas e músicas para a obra. Fora Eminem e 20cent, é possivel achar quase todos os MCs de rap e hip hop americano da atualidade, como Fat Joe, Omar Epps, Lil'kim e Method man, além de atrizes como Carmen Electra. Se você é fã de hip hop e rap, vai se divertir vendo os cantores lutando no game, e com uma semelhança assustadora, enquanto a trilha sonora composta pelos mesmos rola no fundo...
Ao longo do game, além de lutar, você pode personalizar seu personagem, comprando roupas, tatoos, jóias, treinando na academia e até mesmo arranjando uma namorada. As cutscenes mostram os bastidores das lutas, as traições, conspirações e arranjos por trás das arenas, e seu personagem, não importa o quão bizarro tenha ficado, participa de todas as cenas, o que por si só é muito divertido.
As lutas são realistas, sem poderes ou magias. Há várias artes marciais à disposição para seu personagem, entre luta de rua, artes marciais orientais, luta-livre, submissão (lutas com chaves de braço, perna e pescoço, como Judô e Jiu-Jitsu) e kickboxing. Cada modo de luta tem seus próprios golpes e "modos de vencer a luta". Não basta só esmurrar o adversário, é preciso algumas condições especiais para derrota-lo. Ou você tem que "entrar em fúria" e executar uma espécie de "fatality", ou usar uma arma (a platéia lhe entrega coisas como cabos de vassora, pedras, chaves de fenda...) ou um ataque especial da suaa arte marcial. Lutadores de rua vencem as lutas dando socões, enquanto lutadores de Jiu-Jitsu vencem nas chaves de braço, perna ou cabeça...
As lutas também são bastante violentas, e alguns combos constituem em arremessar o adversário em cima de carros, na frente do metrô, bater a cabeça dele em caixas de som ou na parede do ringue e até mesmo pedir a ajuda da torcida, que eventualmente bate em lutadores mal-vestidos ou que estejem enrolando a luta...
Lute por NY!
Def Jam talvez seja a mais criativa inovação no quesito "jogos de luta". Seus únicos pontos negativos são os controles. O básico é simples, mas para fazer os combos mais bonitos e divertidos é nescessário usar a alavanca do PS2 em conjunto com os botões, e a apertar vários ao mesmo tempo. Contragolpes também são difíceis de se fazer, e os inimigos controlados pelo computador, ao contrário, fazem combos e contragolpes com enorme facilidade, o que chega a ser um pouco decepcionante....
O excesso de rap e hip hop também pode enjoar quem não curte o estilo. Há roupas de hip hop, correntes de hip hop, músicas, cantores lutando... é quase uma overdose de rap e hip hop... bem que podia ter um pouco de Metal ou Rock também (seria divertido ver Lenny do Motorhead como personagem de jogo de luta...).
No mais, é um jogo extremamente criativo e divertido.

9 de fevereiro de 2007

Killzone


Killzone (PS2) *****

O que se pode querer de um shooter de primeira pessoa? Armas poderosas? cenários bonitos? Física realista? Inimigos inteligentes? ação frenética? Com certeza Killzone possui tudo isso e muito mais.


Zona de Matança


Confesso que a primeira vez que vi esse jogo, pensei nele como um genérico de Half Life ou outros shooters futuristas. Posso dizer que me arrependi de tal pensamento. Killzone é um grande game para PS2, capaz de suprir todas as expectativas dos shooters de plantão.

Para começo de conversa, Killzone tem algo que os shooters andavam carentes ultimamente, ele tem estilo próprio. Desde os pioneiros Wolfenstein 3D, Dark Forces e Doom que os shooters seguem praticamente os mesmos estilos. Ou são jogos baseados na II Guerra Mundial (Battlefield, Medal of Honror, Call of Duty...), que seguem o velho Wolf 3D, ou são baseados em filmes (os trocentos StarWars, alguns ruins de Star Trek...), seguindo Dark Forces, ou são labirintos repletos de monstros (Quake, Unreal, Half Life...) ao estilo de Doom. Killzone é inovador à medida que não cede a nenhum desses estilos. A maioria dos cenários são a céu aberto, sendo alguns dentro de construções perfeitamente críveis e nem um pouco labirínticos, não há monstros, não há "super-heroismo" (se você não tiver uma boa estratégia de combate vai cair com poucos tiros...), não há nada de II Guerra Mundial (talvez o fato de que os Helgast tem símbolos que lembram suásticas nazistas, mas nada além disso...), nem de filmes. Killzone é quase 100% único.

Os gráficos do jogo são de deixar qualquer um de boca aberta. As armas são perfeitas, as explosões também, assim como os efeitos de luz e sombra. Tudo é muito bonito em Killzone, mas o destaque fica para os cenários, maravilhosamente construidos, chegam a dar a impressão de que se está em um mundo destruido de verdade...

O enredo também é empolgante. Em um futuro próximo, um grupo de humanos é expulso do planeta Terra, aparentemente por causa de uma doença. No entanto, o que ninguém esperava aconteceu, eles sobreviveram, desenvolveram uma sociedade avançada, os Helgast, com alta tecnologia, e decidiram voltar para buscar vingança contra os terráqueos. Em um ataque massivo, eles invadiram e arrasaram o planeta em segundos.

Você começa o jogo na pele de Templar, um oficial das forças armadas dos terráqueos, mas, ao longo do jogo, ao encontrar mais sobreviventes, você pode trocar de personagem e seguir estórias distintas. Cada personagem tem suas peculiaridades: enquanto Templar é um brutamontes afeito a fuzis e metralhadoras, Luger, por exemplo, é uma personagem furtiva, adepta de snipers e armas silenciosas. Essa troca de personagens permite que o jogador adeque o jogo às suas preferências, se ele dá mais valor ao combate frenético ou à furtividade ou é adepto da mania de "ficar de camper".


Zona Morta


Killzone tem poucas desvantagens, que não chegam nem de longe à atrapalhar o jogo. A mais grave, que também acontece em outros shooters do PS2, é o uso das alavancas dualshock para mover o personagem e olhar em volta. Para quem está acostumado aos botões dos jogos de PC, por exemplo, pode ser enormemente difícil mirar das primeiras vezes que se joga.

Outro "problema" é a quantidade limitadísssima de armas que os personagens podem carregar. Enquento em outros jogos podemos levar bazucas, fuzis, metralhadoras, pistolas, SMG, lança-mísseis e etc., em Killzone a quantidade é muito limitada. Brutamontes como Templar podem carregar no máximo 5 armas, enquanto furtivos como Luger podem levar só três. Para pegar uma arma nova, tem-se que se desfazer da antiga. Isso é um pouco complicado quando se necessita de uma bazuca contra tanques, um sniper para alvos distantes, um fuzil para alvos próximos, um lançador de granada para grupos de inimigos e outros equipamentos na mesma fase.

O jogo também pode parecer um pouco linear no começo, mas é compreensível que, para gerar tais gráficos, Killzone tenha aberto mão de fases maiores, e, sinceramente, na minha opnião elas não fizeram falta nenhuma. Antes uma fase curta e bonita do que um campo de quilômetros desprovido de inimigos ou gráficos, como acontecia às vezes com Battlefield, com fases enormes, mas onde a ação acontecia apenas em um pequeno ponto...

Outro problema: não há botões para saltar. O mesmo botão é usado para subir escadas, entrar em armamento fixo, pular barreiras, mas não há um botão especial para salto, o que dificulta um pouco a ação...


Killzone mata: Gráficos belíssimos, ação empolgante, estilo único.

Killzone sofre: Controles poderiam ser melhores, fases curtas.

2 de fevereiro de 2007

God of War (PS2)


God of War (PS2) ****
Agora que consegui comprar um PS2, no Blog da Resenha vai ter avaliação de jogos para este console também. E vamos começar hoje em grande estilo com God of War, talvez um dos mais famosos e brutais jogos de PS2.


Deus da Guerra


God of War é um jogo excepcional. O visual é belíssimo, a jogabilidade é amigável, o enredo é envolvente e a ação é ininterrupta. O que mais chama atenção no game é o altíssimo nível de testosterona, esse sim é um jogo de MACHO. Além do altíssimo grau de violência, sangue, tripas e "fatalitys", há um nível assombroso de mulheres boazudas com pouca roupa, e algumas até mesmo nuas, além de um mini-game sexual estilo Hot Coffee (embora o do GTA seja mais explícito e divertido...).
No que diz respeito aos gráficos, God of War aproveita tudo o que o lendário rocessador do PS2 pode prover, com imagens belíssimas, extremamente detalhadas e cutscenes primorosas. Os efeitos de luz também são assustadoramente belos, assim como o nível de detalhes dos inimigos.
A princípio a jogabilidade é simples e fácil de aprender. As armas do personagem principal, Kratos, espadas presas por correntes, se comportam como correntes de verdade, dependendo do movimento do direcional pode-se faze-las chicotear, estalar e esticar em todos os ângulos possíveis.Há também muitos "especiais", ataques monstruosos que você pode fazer contra inimigos feridos ou fracos, que não devem nada a nenhum fatality do Mortal Kombat. Coisas como pegar o inimigo pelo pé e usa-lo como arma, empala-lo na espada, arremessa-lo ou até mesmo parti-lo ao meio com as próprias mãos.
O jogo é bem equilibrado, com inimigos interessantes, todos saídos da mitologia grega, entre ciclopes, minotauros, medusas e centauros. A impressão é a de estar jogando Age of Mitology em segunda pessoa (hehehe). Há também muitas armadilhas, a maioria delas criadas e assinadas por um sujeito com o ridículo nome de Pathus Verdes (!!!), e que vão fazer você querer chingar a mãe deste cara (que pelo nome parece mais ter vindo de Patópolis...heheheeh). Embora as armadilhas sejam bastante dificeis e algumas até chatas, nenhuma delas é impossível, e basta um pouco de senso de estratégia e boa cordenação motora pra ultrapassar todas.
Os cenários do jogo também são um destaque à parte, com muitos palácios, ruínas e castelos, com destaque especial para o enorme complexo de labirintos construidos pelo tal Pathus Verdes nas costas de um gigante (!!!).
O enredo também é muito interessante. O personagem principal, Kratus, era um general do exército espartano que, prestes a morrer, fez um pacto com Ares, o deus da guerra da mitologia grega. Ares deu a ele as "Lâminas da Fúria", espadas presas a correntes e aos braços do personagem. O problema é que ele também deu a Kratus uma terrível sede de sangue, que o levou a matar sua família. (Deuses fazendo heróis gregos enlouquecerem e matarem suas famílias? Onde já vi isso antes? Hércules!!!).
Apesar do enredo se passar na grécia, God of War foge do otimismo Disney e do misticismo de Cavaleiros do Zodíaco, se aproximando mais das tragédias gregas épicas. Praticamente todos os personagens tem um fim trágico (incluindo o tal Pathus Verdes... Perdeu os dois filhos, a mulher e se suicidou enquanto construia a fortaleza nas costas do gigante... bem feito pra um cara que além de bolar as armadilhas mais foda do jogo ainda teve o trabalho de assinar boa parte delas!), além da violência correr solta e de ninguém ser "bonzinho" por lá (o cara mais "gente boa" é Hades, o deus da morte...heheheh)
O sistema de experiência também é muito interessante. Quando você destrói um inimigo ou parte do cenário, Kratus ganha experiência na forma de bolinhas vermelhas. Essa "excência" vermelha pode ser depois usada para fazer "upgrade" nos poderes e armas do personagem. A maioria dos upgrades trás novos movimentos com as armas, mais potência para os poderes, combos com eles, novas características e visual, o que te deixa sempre querendo ver o que vem de novo no próximo upgrade.


Deus está Morto...


God of War é um jogo digno de nota, mas tem um problema grave. Alguns dos tais Fatalitys, principalmente os feitos em monstros grandes, como ciclopes e minotauros, exige que se faça uma combinação de botões que aparecem rapidamente na tela para serem concluidos. Isso em parte distrai a atenção do jogador, que ao invés de ver a cena, fica preocupado em enxergar o símbolo da tela, o que nem sempre é fácil visto que muitos cenários são escuros ou com cores similares às dos botões.
Outro problema decorrente deste é que alguns chefes, incluindo uma absurdamente chata hidra, logo no começo da game, só podem ser mortos com estas combinações de botões. O caso da hidra é ainda mais grave, porque envolve apertar um único botão na mesma velocidade que ele aparece na tela, e muitas vezes o jogador acaba apertando mais rápido ou mais lento e perdendo a sequência. Além do fato de que esse tipo de manobra pode contribuir para o jogador desenvolver uma LER (Lesão por Esforço Repetitivo)... E diante da mão engessada e do médico não dá pra por a culpa na maldita hidra. Se você não tem uma cordenação motora muito boa, pode ter problemas para passar de certas partes do jogo.
Fica também um alerta. Prefira sempre comprar o jogo original. Quando zerado, God of War libera vários extras, como Making Off, entrevistas com os criadores, filmes e etc. Esses extras não existem na versão "alternativa"(eufemismo para PIRATA) do jogo, só na original...

God of War é divino: Gráficos excelentes, enredo envolvente, desafios inteligentes, batalhas sangrentas, mulheres nuas...

God of War peca: Combos demasiadamente difíceis, alguns chefes são enjoativos...

Recomendado para: Quem quer sangue, mulheres peladas e muita porrada...

Não recomendado para: Quem tem pouca coordenação motora, quem tem estômago fraco...

26 de janeiro de 2007

Warcraft II


Warcraft II (*****)


RTS é um estilo de game que se encontra aos montes por ai. tem jogos de estratégia baseados em praticamente tudo o que você possa imaginar, de mundos de literatura, como a Terra Média de Tolkien; a mundos futuristas, alienígenas, cenários baseados na História, desde a idade da pedra até os dias de hoje. Desta forma, é difícil um jogo se sobressair. Warcraft II conseguiu.


Orcs e Humanos


Antes deste jogo, a Blizzard era uma produtora mediana de bons títulos, como Warcraft e Blackthorne, mas foi o Warcraft II que realmente a lançou ao estrelato. Um enredo envolvente é marca registrada dos games da Blizzard, e com este não é diferente. O manual de instruções de Warcraft II é praticamente um livro, dedicando boa parte de suas páginas a detalhar a história da civilização Orc e Humana e os motivos que as levaram à guerra. Durante o jogo esse enredo é trabalhado de forma incrível, fazendo com que os personagens importantes do game realmente se destaquem perante o jogador. Os gráficos, apesar de antigos, são muito bons, dão substância aos personagens, deixando-os com uma aparência musculosa e bem tridimensional, embora os gráficos sejam em 2D. A jogabilidade é simples sem ser simplória. Apesar de haver um menu no HUD para todas as opções de ataque e movimentação das unidades, os mesmos comandos podem ser feitos com o botão direito do mouse, o que torna o jogo agradável para veteranos e iniciantes. A música é um detalhe a parte. O tema do jogo "gruda" na cabeça, mas sem ser chato. A trilha sonora é o mais èpico possível, dando uma atmosfera medieval ao jogo. As fases são divertidas e bem trabalhadas, exigindo muita estratégia por parte do jogador. Batlhas navais são bastante empolgantes, e as facções são bem equilibradas. (Orcs causam mais dano, mas tem menos armadura, humanos são ao contrário) O gerador de mapa é simplório, e a única missão que se pode colocar é a de exterminar todos os inimigos. No entanto, é possível, com certa criatividade, criar belas paisagens e desafios interessantes.


As Hordas


Warcraft II tem poucas desvantagens. Uma que eu poderia citar é a falta de escala entre os personagens e as construções. As casas são muito pequenas e os soldados muitos grandes em comparação a elas. Isso não chega a atrapalhar, e convém lembrar que na época era "moda" nos RTS. Em Age of Empires a diferença era muito mais gritante. De fato, Warcraft II é um ótimo jogo, apesar de um pouco envelhecido pela ação do tempo. Se o Warcraft III tivesse seguido a linha deste, seria um jogo realmente memorável.

19 de janeiro de 2007

Warcraft III



Warcraft III (***)


Alguns jogos costumam se tornar clássicos involuntários. Games medianos como o mod multiplayer Conter Strike e o RTS Myth foram alavancados ao estrelato quase que por acaso.
Esse definitivamente não é o caso da série Warcraft, extremamente bem feita, já se tornou clássica desde o início.

A Arte da Guerra
A Blizzard é uma das mais importantes produtoras de games do mundo. Seus jogos destacam-se dos outros por dois motivos, tem um enredo envolvente e são extremamente bem feitos. Desde os tempos dos videogames Super Nintendo que a Blizzard faz a diferença com seu antigo e divertidíssimo Blackthorn. Nos anos 90, iniciou uma série de RTS com gráficos ultrapassados chamada Warcraft, onde humanos e orcs batalhavam em um mundo medieval fantástico (obviamente inspirado em Senhor dos Anéis). O jogo fez tanto sucesso que no ano seguinte foi lançada sua continuação, Warcraft II, de longe um dos melhores, se não o melhor RTS já feito.
Depois de se aventurar na ação/RPG com seu Diablo I e II e no RTS com Starcraft (que de início muitos pensaram ser orcs e humanos no espaço), a Blizzard, pressionada pelos fãs, voltou ao cenário de Warcraft com sua terceira edição.
O enredo, como sempre é envolvente. Intimamente ligado com o dos jogos anteriores da série, é difícil citar algo sem fazer spoiler... Digamos que de um lado temos os Humanos, não tão bonzinhos como de costume; do outro temos os Orcs, muito mais bonzinhos que de costume; além dos Mortos-Vivos, que fazem papel de vilão; e os Elfos da Noite, protegendo a natureza...
A estória é bem amarrada, sendo que os fanáticos pela série vão relembrar alguns personagens e acontecimentos dos jogos anteriores.
A ambientação também é primorosa, assim como a jogabilidade, não acrescentando muito ao que já haviamos visto em Warcraft II. Agora os heróis realmente fazem a diferença, com muitos poderes, ganham experiência, se tornam mais fortes...
É divertido ver como o cenário também mudou. No Warcraft II tinhamos porcos, ovelhas e outros animaizinhos andando pelo mundo, que poderiam ser mortos facilmente e não lutavam, ficando só como parte do cenário de fundo. Em Warcraft III temos dezenas de tipos de animais nos cenário, de inofensivos a inimigos ferozes e muitas vezes mais poderozos que os inimigos.
Mas o que realmente chama a atenção no game são as "cutscenes", os filmes entre as fases. O nível de detalhe gráfico é impressionante, fazendo os personagens do jogo parecerem pessoas reais (diga-se de passagem, mais reais do que os do filme Final Fantasy, que fez um alarde danado...).
O Caos
Afinal, o jogo é um Warcraft, tem enredo maravilhoso, filmes capazes de te levar às lágrimas, boa jogabilidade... o que deu errado para ele ganhar apenas tres estrelas?
Pra começar, Warcraft III é um jogo feio. Se Starcraft e Diablo rumavam para gráficos cada vez mais detalhados e realistas, parece que Warcraft III fez o caminho inverso. A equipe gráfica parece ter se concentrado demais nas cutscenes e esqueceu do game em si.
Os gráficos são realmente horrorosos. Os personagens são caricatos, as construções não tem escala, os efeitos de luz são pífios... Até mesmo os portraits (retratos animados dos personagens, no HUD) são feios e muitos beiram o ridículo. Outros chafurdam...
Não bastasse os gráficos estarem ruins, o enredo tomou rumos inesperados. Se você já jogou ou não liga muito pra estoria, leia a seção "spoilers" abaixo.
Outro problema é a seleção de tropas. O problema vem se alastrando desde o primeiro game até Starcraft, você só pode selecionar uma quantidade minúscula de tropas de cada vez... Aqui não é excessão....
A criatividade também passa longe da Expansão, Frozen Throne. Além de manter os mesmos problemas do Warcraft III normal, ele ainda tem uma grande falta de inovação no que diz respeito às fases. Elas normalmente se resumem a uma fórmula: Você tem duas bases e dois exércitos diferentes pra comandar, e vai ficar sob ataque o tempo inteiro. O que parece desafiador no começo se torna chato ao longo de algumas dezenas de fases praticamente idênticas...
Outro problema é o Editor de Mapas. No Warcraft II, fazer suas próprias fases era divertido, em Starcraft ele abria uma gama enorme de possibilidades extremamente criativas, embora fosse um pouquinho complicado de se pegar o jeito (certa vez fiz um trabalho de literatura usando o editor de mapas do Starcraft...). Em Warcraft III o editor de mapas pode fazer qualquer coisa, até mesmo construir personagens novos, mas é absurdamente complicado. Se você não for um gênio da computação ou um engenheiro de computação com pós-doutorado, é pouco provável que você consiga montar uma fase single player por lá... Até mesmo um mapa simples para deathmatch é absurdamente foda de se fazer...
Spoilers (cuidado, aqui eu vou contar coisas do enredo do game, se você se importa em saber de antemão, não leia...)
O maior problema de Warcraft III, no entanto, é a onda de moralidade que invadiu a série.
No primeiro jogo, os humanos viviam tranquilos e em paz em seu reino, quando um bando de monstros sanguinários de pele verde, os orcs, invade seu mundo, vindos de uma fenda entre as dimensões. No segundo jogo a guerra se amplia, os humanos fecham a fenda por algum tempo, mas na expansão eles tem que viajar para o mundo dos orcs para tentar fecha-la permanentemente.
Em ambos, os orcs são seres crueis, sanguinários e malignos, usam magia negra e adoram demônios, e são capazes de atos indizíveis. Eles são o tipo de ser que colocaria óleo de rícino na merenda escolar de uma creche sem pestanejar...
No Warcraft III, pasmem, somos apresentados a uma desculpa das mais esfarrapadas para a "má indole" dos orcs nos jogos anteriores. Segundo o enredo, eles (os orcs) eram seres pacíficos (!), bonzinhos (!!) e amigáveis (!!!), mas, no entanto, um de seus líderes fez um pacto com demônios e tornou os orcs seres maus, expansionistas e adeptos da guerra...
Os orcs da Warcraft III retornam à sua bondade, se juntando com os Tauren, uma raça de minotauros e passando a possuir uma cultura que lembra muito os índios norte-americanos (totens, capas de pele, xamâs, espíritos, mocassins...). Absolutamente ridículo.
Ai muitos podem dizer "Mas os vilões são os Mortos-Vivos!!!". Mentira. Eles estão sendo manipulados pelos mesmos demônios que manipularam os Orcs, aqui chamados "Legião Flamejante" (a simples menção da palavra "demônio" costuma diminuir as vendas nos EUA, e a Blizzard que já publicou dois "Diablos" deve ter experiência com isso...).
Quem é o vilão do enredo então??? Simples, a Legião Flamejante... mas ela não está disponível para ser controlada pelo jogador. O mais perto de vilão que há para se jogar é justamente os Humanos, que seguem o príncipe Arthas, um sujeito que vai sucumbindo à maldade ao longo do enredo. (Mas também não é mal, lógico, está apenas sendo controlado pelo Rei Lich, que por sua vez também está sendo controlado pela Legião Flamejante...).
Os Elfos da Noite também são uma raça estúpida. Eles são frágeis, ficam invisíveis e suas construções são àrvores, que se levantam e lutam. No entanto, no enredo eles são um tipo de "Capitão Planeta" misturado com New Age de botiquim... Parecem saidos de algum filme da Disney...
No fim, temos quatro raças INIMIGAS de caras bonzinhos!!! Todos "manipulados" pela Legião Flamejante para lutar uns contra os outros.... Saudades da época em que havia menos moralismo nos EUA e podíamos ver VILÕES de verdade nos games...
A expansão trás algumas raças diferentes. Temos os "Naga", homens-peixe difíceis de se combater quando se joga contra eles e extremamente frágeis quando se joga com eles (será que a Blizzard acha que o jogo fica mais difícil e desafiador assim???). Temos também os Blood Elvens (Elfos do Sangue), que se tornam inimigos dos humanos depois de serem usados como "bucha de canhão". Mas vale lembrar, nenhum deles é mau, eles só estão sendo "manipulados" pela Legião Flamejante....
No final, Warcraft III até fica engolível, sobretudo para quem gosta muito da série, mas poderia ser beeeemmmmm melhor.... Ou talvez os programadores estivessem sendo "manipulados" pela Legião Flamejante.....hehehehehehehe