28 de novembro de 2008

Detonado - Rome Total War - parte 3


DETONADVM - Rome Total War
Parte III

Agora vamos observar a parte mais divertida de Rome Total War, o combate!

Se você já jogou algum RTS antes, não vai ter maiores dificuldades aqui. Clicando com o botão esquerdo você seleciona as unidades, com o botão direito ordena para onde elas devem se mover, se você clicar com este sobre um inimigo, as unidades selecionadas atacarão. Apertando Ctrl + um número você designa as unidades selecionadas para um grupo, quando apertar o número novamente, o grupo será automaticamente selecionado. Tudo praticamente igual a qualquer outro RTS (Command & Conquer, Warcraft...).

No lado esquerdo do HUD há um mini-mapa, e no lado direito há uma série de botões para ordens especiais da unidade. São eles:

- O Comandante: Clicando nele você será centralizado no seu comandante. Seja ele um herói ou uma unidade qualquer.

-Parar: Clicando nele as unidades param o que estiverem fazendo.

-Grupo: Tira ou coloca uma unidade em um grupo. A mesma coisa de Ctrl + Número.

-Auto-Battle: "Piloto Automático", o computador controla suas unidades para você.

-Rendição: Sua tropa bate em retirada.

-Formação perto/distante: Alterna entre deixar suas unidades espremidas umas com as outras ou dispersas. Dispersas elas são menos vulneráveis a flechas e armas de distância, mas ocupam muito espaço no mapa. Quando dispersas elas também podem abalar a moral do inimigo, que pensa que tem mais soldados no local do que realmente tem. Se elas ficarem espremidas, parecem menos soldados, e isso pode ser usado para armar armadilhas...

-Modo guerrilha: Unidades de ataque à distância, quando este botão está ativado, irão fugir de inimigos que cheguem perto demais.

-Modo Atirar à Vontade: Unidades de ataque à distância, quando este botão está ativado, vão atirar em qualquer inimigo que entre em seu alcance.

-Habilidade Especial: Este botão liga as habilidades especiais das unidades. As mais comuns são Círculo Catabáreo (A maioria dos arqueiros montados podem fazer, dificulta para serem atingidos por flechas), Falange (os lanceiros formam um bloco massivo de lanças, mata cavalaria facilmente), Testudo (os legionários romanos colocam os escudos para cima, protegendo-se de flechas) e Inspirar Tropas (Os comandantes gritam ordens para os covardes, fazendo com que eles lutem direito).

-Modo Guarda: Se estiver ativado, o modo guarda fará com que os soldados tentem manter a formação we impedirá que eles persigam inimigos.

-Modo Correr/Andar: Correndo as unidades chegam mais rápido e causam mais dano (ataque de carga), mas se cansam facilmente.

-Formações: O botão pequeno com uma águia. Clique nele e abrirá um painel com oito opções de formações militares. Você pode criar as suas próprias colocando os soldados no campo de batalha e ativando o Modo Guarda. Eles tentarão não sair da formação na qual você mandou eles ficarem.

Além destes botões, no lado esquerdo há uma ampulheta que marca o tempo da batalha. Cada batalha pode durar até meia-hora, ao final deste tempo, o lado defensor vence. Abaixo da ampulheta há a barra azul e vermelha, indicando a porcentagem de unidades vivas em campo para os lados envolvidos no confronto. Abaixo dela há opções de pausar o jogo e de mudar a velocidade.

- Unidades:
As suas unidades são a espinha dorsal do seu exército. E elas agem, sentem e são motivadas por vários fatores. Colocando o mouse sobre elas, você verá uma caixa de texto indicando o nome da unidade, quantos soldados ela tem, seu tipo, sua moral e seu fôlego. Estes fatores são cruciais para a batalha.

Muitos soldados de Rome Total War não são realmente soldados treinados, mas sim aldeões ou escravos com armas e obrigados a lutar no campo de batalha. Se eles se verem em desvantagem numérica, mesmo que seja apenas ilusão, eles podem ficar com medo, largar suas armas e sairem correndo... Por isso é importante observar quantos soldados tem em cada unidade. Se o inimigo tem muitos homens, é bom dar um encorajamento para que seus soldados não se acovardem...

O tipo das unidades afeta bastante o jogo. Certos tipos são fortes contra outros e fracos contra alguns. É importante sempre ter em mente quem usar para combater cada tipo de unidade.

A moral e o fôlego também são fatores importantes. Soldados desmotivados, amedrontados ou cansados irão desistir da luta facilmente, e muitas vezes é possível derrotar um exército muito maior apenas cansando ele o bastante.

Há outros fatores que também são cruciais para você se tornar um verdadeiro general em Rome Total War, como as peculiaridades das unidades, que podem ser vistas em suas descrições fora do mapa de combate e o próprio terreno.

-Tipos de Unidade:
Há oito tipos de unidades em Rome Total War, cada um com suas utilidades no campo de batalha:

-- Infrantaria Leve (Light Infantary): Soldados à pé, normalmente com pouca ou nenhuma armadura e armas de curto alcance. Não servem para combate direto contra outros oponentes, e são particularmente vulneráveis à cavalaria. No entanto, são rápidos ao se movimentar pelo mapa, e podem ser usados para cercar lanceiros que estejam em formação de Falange, e também para atacar arqueiros.

-- Infrantaria Pesada (Heavy Infantary): Soldados pesadamente equipados com armadura e armas de boa qualidade. Lutam à pé, e não são tão velozes quanto os infrantes leves, mas podem sobreviver mais tempo a uma luta homem-a-homem. São melhor empregados para destruir infrantaria leve e pesada, e são úteis para guardar muralhas.

-- Lanceiros (Spearman): Soldados à pé portando lanças. Todos os lanceiros são efetivos para lutar contra cavalaria, e também são competentes contra infrantaria leve e pesada. Geralmente são lentos demais para alcançar arqueiros. Lanceiros que tenham lanças longas ou extra-longas podem formar Falanges. A formação de Falange é capaz de matar toda uma unidade de cavalaria que ataque os lanceiros, sem que um único soldado seu receba sequer um arranhão. Ela também é eficaz contra infrantaria, mantendo-os longe e impedindo-os de ferir seus soldados. Os lanceiros que formam Falanges também são capazes de derrotar facilmente cavalaria exótica, como elefantes, carros de guerra e camelos.

-- Arqueiros (Missile Infrantary): Compreende unidades que lutam à pé e usam armas de distância, quer sejam arcos, quer sejam fundas, lanças, bestas ou qualquer outra coisa. Arqueiros em geral são fracos, frágeis e covardes, por isso ficam longe da batalha, atacando à distância. Se forem alcançados pela cavalaria inimiga, morrem aos montes. Eles são úteis para atacar quase todo tipo de unidade (exceto cavalaria que faz círculo catabárico ou infrantaria em formação de Falange ou Testudo). No entanto, sua munição é limitada, e uma vez que acaba eles viram infrantaria leve da pior espécie.

-- Armas de Cerco (Siege Weapons): Balistas, Scorpions, Onagers, Catapultas... Armas feitas principalmente para derrubar muralhas, portões e formações sólidas de inimigos. Se movem tão lentamente que nem vale a pena tentar fugir do inimigo com elas. Normalmente tem um mira péssima, e erram o alvo com frequência... mas quando acertam, podem matar dezenas de uma só vez. Particularmente eu não recomendo o uso delas. Nunca. Em nenhum lugar.

-- Cavalaria Leve (Light Cavalary): São soldados montados, com pouca armadura e armas leves. Sua utilidade é principalmente eliminar arqueiros e armas de cerco, passando rapidamente (e longe deles) pelos lanceiros e soldados inimigos e investindo com tudo para cima da artilharia deles. A cavalaria leve é muito frágil, portanto não a deixe parada muito tempo, mande-a ficar sempre em movimento, pois causam muito mais dano quando correm antes do ataque (normalmente arremessando soldados no ar!). Ela também é útil para matar inimigos covardes que estão fugindo da luta.

-- Arqueiros Montados (Missile Cavalary): São soldados montados que atacam à distância, normalmente com arcos e flechas, embora alguns usem lanças. Muitos podem fazer uma formação chamada Círculo Catabárico (Catabarian Circle), que permite que eles fiquem correndo em círculos ao redor ou longe do oponente, dificultando que estes os acertem com armas de longa distância. No entanto, quando estão no círculo, eles se movem mais lentamente e podem ser alcançados por outros cavaleiros ou mesmo pela infrantaria.
Arqueiros montados são muito úteis no modo Guerrilha, pois ficam atirando no inimigo sem deixar ele chegar perto.

-- Cavalaria Pesada (Heavy Cavalary): Estes são cavaleiros muito bem equipados, com armaduras pesadas e armas poderosas. Aqui temos várias unidades exóticas, como carros de combate, elefantes, cavaleiros pesados que também usam arco e a maioria dos camelos. Eles são efetivos contra quase tudo, desde que fiquem longe de lanceiros...

-Moral e Fôlego:
A Moral e o Fôlego definem o que os soldados estão sentindo. Se você tem instalado a expansão Barbarian Invasions, pode ver também o motivo pelo qual eles estão sentindo-se daquela forma. Os principais estados de Moral e Fôlego são:

-- Eager (tranquilo): Os soldados estão tranquilos. A maioria deles começa assim o combate.

-- Fresh (descansado): Os soldados não se movimentaram muito ainda. Eles irão atacar com mais dificuldade por ainda não estarem "no clima" da batalha, mas estão "satisfeitos" com suas ordens e não vão se acovardar tão cedo.

-- Impetuous (impetuoso): Os soldados estão eufóricos. Normalmente estão em vantagem numérica e/ou estratégica, o inimigo está fugindo e eles querem a cabeça dos oponentes. Algumas unidades mais bárbaras podem atacar por conta própria, sem receberem ordens suas. Os ataques são mais mortais quando as unidades estão se sentindo impetuosas.

-- Warmed Up (Aquecido): Os soldados já entraram "no clima" da batalha e lutarão com força total.

-- Unhappy (infeliz): Os soldados não estão gostando da batalha, talvez estejam perdendo ou estejam bem cansados. Logo logo vão entrar em pânico e ir embora do mapa...

-- Winded (distraido): Os soldados se cansaram e agora estão lutando de maneira distraída, sem prestar muita atenção na movimentação dos inimigos e dos aliados no campo de batalha. Eles podem perder o interesse na batalha rapidamente e desertarem.

--Broken (algo como "acovardado", literalmente "quebrado"): Os soldados se acovardaram e vão fugir do mapa. Você pode tentar convencê-los a voltar e lutar levando o general do exército para perto deles e usando a habilidade especial dele (ele grita algo como "Volte covarde!"). Se a situação melhorar para você, as unidades que estiverem "broken" podem querer retornar. Você não pode comandar uma unidade que esteja "broken", elas correm para o limite do campo de batalha e não dão ouvidos à você.

-- Tired (cansado): A unidade está cansada, e lutará com menos força. Cuidado, pois ela pode desertar logo...

-- Panicked (Em Pânico): Trocentos bárbaros maus, cobertos de sangue e pedaços humanos pularam da floresta em cima de seus soldados? Sua unidade foi atingida por um jarro enorme cheio de óleo fervente, lançado por uma catapulta? Esse tipo de coisa faz as unidades ficarem em pânico e desertarem. Elas estão à um passo de ficarem "broken".

--Very Tired (muito cansado): A unidade andou demais, lutou demais e agora está cansada pra valer. Luta com muito menos força e está a um passo de ficar "broken".

--Fighting to Death (lutando até a morte): A unidade foi pega em uma situação que não tem como fugir. Pode estar em cima de uma muralha ou cercada por inimigos, mas a única solução é a morte, entao porque não levar alguns inimigos junto?
As unidades neste estado saem do seu controle, ficam paradas e preparadas para a porrada. Elas causam mais dano, mas não se preocupam tanto com a segurança, sofrendo mais dano também.

--Exausted (Exausto): A unidade não consegue mais dar um passo de tão cansada, e logo ficará "broken". Não se sabe de onde eles arranjam energia para correr tanto ao ficarem "broken"...

25 de novembro de 2008

Detonado - Rome Total War - parte 2 (continuação)


DETONADVM ROME TOTAL WAR
Parte 2 (continuação)

Além destes botões há também um botão com uma ampulheta, um relógio de areia. Clicando nele passa-se o turno. Cada turno representam seis meses no jogo, e o envelhecimento dos personagens segue esta lógica. Se muitos turnos se passarem, os personagens ficarão velhos, e poderão eventualmente morrer devido à idade. Também nascerão personagens novos e estes ficarão mais velhos até se tornarem disponíveis para serem controlados no game.

Eventualmente personagens novos podem já nascer com alguns traits, ou personagens femininas poderão se casar com personagens que já possuem traits e, mais raramente, retinue. Você pode escolher marido para elas, mas é recomendável não ser tão exigente a ponto de negar a mão da garota a todos os pretendentes que aparecem. Cedo ou tarde você terá mais exércitos e cidades do que personagens, e eles são muito necessários para governar e liderar as tropas.

-Personagens:

Além dos traits e retinue, os personagens também possuem atributos, sendo eles Liderança (estrelas), Administração (pergaminhos) e Influência (coroas de louros). Se você tiver instalado a expansão Barbarian Invasions, eles também terão Fidelidade (anéis).

Heróis com Liderança alta inspiram as tropas no campo de batalha, fazendo-as lutar melhor e serem mais corajosas.

Heróis com Administração alta são melhores para governar as cidades, conseguindo fazer com que elas lucrem mais denários (dinheiro romano) por turno.

Heróis com Influência alta acalmam as massas, convencem os diplomatas que falam com eles e aumentam seu prestígio no Senado Romano, podendo assumir cargos no SPQR.

Heróis com Fidelidade alta são mais difíceis de subornar. Acredite, dá muuuiiiittttaaa raiva perder um herói com ótimos traits e retinue e um grande exército para um diplomata, que suborna todos e os "rouba" para sua facção...

É recomendado que cada cidade conquistada tenha pelo menos um herói governando ela. Isso aumenta o lucro dela, alegra a população local e a protege mais contra invasões. Também é importante que cada grande exército seja liderado por um herói. Caso contrário as unidades podem ficar amedrontadas no meio da batalha e sairem correndo. Heróis também podem recrutar mercenários quando estão fora das cidades.

Embora sejam caros, os mercenários são muito úteis, principalmente porque você não precisa esperar até que eles sejam treinados, basta pagar-lhes algumas centenas de denários e encaminhá-los para a luta. Quando o inimigo está muito próximo ou quando uma cidade que você está cercando é mais bem guardada do que você esperava, os mercenários são excelentes "quebra - galho".

Personagens também podem construir torres de observação e fortalezas fora das cidades. As torres servem para ver o terreno quando não há nenhuma tropa ou cidade por perto, e as fortalezas protegem suas tropas de inimigos.

- Gerenciando seu Império:
Montar um Império não é fácil. Nem barato. E em Rome Total War é muito fácil ficar falido logo no início do jogo.

Muitos fatores envolvem o ganho e perda de dinheiro, ai vão algumas dicas para não "cair no vermelho" em Rome Total War:

-- Nunca crie tropas demais. Para manter o povo da cidade alegre, não gaste dinheiro criando tropas muito elaboradas. Cada unidade tem um custo de upkeep (manutenção) que é cobrado dos seus cofres todos os turnos. Cada civilização tem uma unidade com upkeep barato que serve muito bem como guarda da cidade, embora lute mal em um combate de verdade. A dos romanos é a "Town Watch" (Guarda da Cidade). Se uma cidade sua não tem inimigos por perto e precisa de mais guardas só para deixar os cidadãos seguros, invista em Town Watchs.

-- Para defender uma cidade que está no limite com seus inimigos, construa apenas arqueiros e contrate mercenários ou treine lanceiros. Os lanceiros e arqueiros mais simples custam pouco mais de 100 denários por turno (custo de manutenção/upkeep), e podem segurar facilmente os inimigos fora das cidades. Se sua cidade não tem muralhas de pedra, apenas de madeira, nem se dê ao trabalho de treinar arqueiros, apenas lanceiros já fazem o serviço.

-- Nunca construa "Trader" (comércio) ou "farms" (fazendas). Eles aumentam um pouco sua receita, mas também aumentam a taxa de crescimento das cidades. Enquanto cidades pequenas dão lucro, cidades grandes só dão prejuízo, e tendem a se revoltar mais vezes.

-- Se uma cidade sua se revoltou, simplesmente tire todas as suas unidades de dentro dela. Assim ou ela se acalma e tudo volta ao normal ou ela se torna rebelde. Se ela virar rebelde, ataque-a. É muito melhor atacar uma cidade rebelde e ganhar alguns denários com isso do que ficar perdendo dinheiro mantendo e reparando as construções que os descontentes ficam destruindo.

-- Não faça mais soldados do que você pode sustentar. Tenha apenas uma tropa boa, com infrantaria e cavalaria (veja adiante) e um general experiente para cada cinco ou seis cidades que você possuir. Tropas demais drenam muito dinheiro.

-- Se você cair no vermelho, saia despedindo os Town Watchs que estão nas cidades mais calmas, pegue seu exército principal e ataque alguma cidade inimiga, assim você pode recuperar seus denários rapidamente.

-- Quando conquistar uma cidade, escolha a opção "Exterminate Population". Isso irá lhe render muito dinheiro, pouca revolta da população local, bons traits para seu comandante e menos população para a cidade em si. Se você simplesmente ocupá-la não irá ganhar quase nada de dinheiro. Se você escravizar a população, ela irá ser levada para outras cidades suas nas proximidades e elas vão inchar, aumentando o desgosto do povo...

-- Mande seus diplomatas darem a volta no mundo, fazendo tratados de comércio (trade rights) com todos os povos que encontrar. Quanto mais tratados, mais seus portos irão fazer comércio e mais suas cidades irão lucrar. Veja adiante sobre diplomacia.

-O que construir:
Nem tudo o que está disponível é necessário ser construído. Algumas construções, se feitas antes do tempo, não tem muito efeito. Outras só lhe dão dor de cabeça, e outras são completamente inúteis.

Basicamente as construções se dividem em:

-Templos: As primeiras que devem ser construídas em qualquer cidade. Templos deixam as pessoas felizes, obedientes e lhe dão bônus. Procure escolher o templo de acordo com a cidade na qual você quer construí-lo. Cidades pequenas e distantes, responsáveis apenas por gerar dinheiro, podem receber templos de deuses que dão bônus no comércio, por exemplo, enquanto cidades onde você treina seus soldados, podem receber templos que dão bônus de experiência, armamento ou similares.

-Geração de Dinheiro: Algumas construções geram dinheiro. Minas são as que tem o melhor custo-benefício, seguidas pelos portos e estradas. Trader e Farms lhe dão dinheiro, mas incham a cidade e isso acaba por lhe dar prejuizo. Alguns templos e outras construções também dão dinheiro. Construa este tipo de estrutura sempre que puder

-Treinamento de Tropas: Quartéis, estábulos, campos de arqueirismo e portos são construções onde se treinam tropas. Alguns templos e estádios também tem suas próprias tropas, assim como os palácios. Aqui vem uma dica, você não precisa ter todos os tipos de tropas e estruturas. A cavalaria romana, por exemplo, é péssima, e os arqueiros só valem a pena com o primeiro nível de campos de arqueirismo. Portanto, não perca tempo fazendo estábulos. Construa apenas o primeiro campo de arqueirismo disponível e invista nos quartéis (barracks), que são o forte dos romanos.

-Palácios: Servem para "aumentar" o tamanho da cidade. Sempre que receber a mensagem de que uma cidade pode ser aumentada, pare qualquer outra construção no local e comece a erguer um palácio novo. Se não fizer isso, os novos imigrantes que chegarem na cidade não vão ter onde morar e vão começar a montar favelas ("squalor"), e a população local vai se revoltar.

-Estruturas de Felicidade: Arenas, Hipódromos e similares aumentam a felicidade local ao proporcionarem lazer para os cidadãos. Estações de tratamento de água, aquedutos, esgotos e similares também aumentam a felicidade ao prover saúde para a população. Muralhas, templos e palácios também. A dica é, construa sempre templos, muralhas e palácios. Se a população começar a ficar descontente, faça arenas, hipódromos, tavernas e similares, pois isso aumentará a felicidade delas mesmo antes das estruturas ficarem prontas. Estruturas de saúde devem ser construídas por último, caso não tenha nenhuma outra de lazer para se fazer, isso porque elas também incham as cidades da mesma forma que as farms e traders.

-Estruturas de Defesa: Muralhas. Sempre reforce suas muralhas. Procure manter todas as suas cidades com muralhas de pedra, pois assim o inimigo terá mais dificuldade de invadir. Muralhas de pedra permitem que seus arqueiros fiquem em cima delas, atingindo praticamente todos os inimigos, idependente de onde eles estão. As torres de pedra delas também lançam flechas incendiárias, e o portão lança óleo quente sobre os oponentes, o que ajuda muito na defesa.

-O que treinar:
As unidades a serem treinadas dependem muito da civilização com a qual você está jogando e qual inimigo você irá enfrentar. Se você estiver no modo multiplayer ou já tiver vencido uma campanha com os romanos, poderá escolher outras civilizações. Convém ler cuidadosamente qual é o ponto forte e fraco de cada uma.

Em geral os romanos são focados na infrantaria. A cavalaria romana é, na melhor das hipóteses, ruinzinha, e os arqueiros são fracos e tem um alcance muito limitado. A maioria dos soldados também faz o papel de artilharia, arremessando lanças antes de entrar em combate, o que dispensa um grande número de arqueiros e arremessadores de lanças.

Em questão de armas de cerco (catapultas, balistas e etc), elas são legais e tem os gráficos bem feitos, mas são pouco úteis no campo de batalha. Para tomar cidades muradas é mais fácil (e é de graça) fazer as armas de cerco na hora, como escadas, aríetes, túneis e torres de cerco, e para batalhas em campo aberto as armas grandes se tornam presas fáceis para cavalaria.

Então, o que treinar?

- Velites: São as unidades de mísseis mais básicas dos romanos. Podem parecer lixo perto de outras unidades, mas tem suas vantagens. Os velites são armas poderosas contra os elefantes de guerra dos cartagineses e contra a cavalaria inimiga. Eles também são mais capazes do que os arqueiros, e quando suas (poucas) lanças de arremesso acabam, eles se tornam boas unidades de infrantaria leve, rápidas e versáteis, sobretudo para cercar falanges de hoplitas e levy spearman. Tenha pelo menos uma tropa de velites para cada 3 de outros soldados.

-Hastati, Principes, Legionário, Urban Cohort: São tropas de choque, podem arremessar lanças e são bem rápidos. Hastati possuem pouca armadura e são mais medrosos, Principes possuem armaduras melhores, e devem ser o "grosso" do seu exército. Treine eles sem dó!
Legionários e Urban Cohort são mais caros, mas tem uma vantagem, eles podem fazer a formação "testudo" (tartaruga), colocando os escudos sobre a cabeça e ficando virtualmente imunes a flechas, o que é muito útil quando se invade uma cidade ou se luta contra arqueiros montados. Acima deles as unidades simplesmente não valem o custo-benefício, e tem o upkeep muito alto.

-Roman Archers: Se você quer construir arqueiros (para proteger suas cidades, principalmente), espere um evento no jogo chamado "Reformas Manipulares". Antes delas os arqueiros são pobres coitados sem armadura, que morrem com apenas um sopro. Depois delas eles ganham uma armadura igual à dos Principes, e sem aumentar de preço ou de upkeep.

-Auxilia e Triarii: São os únicos lanceiros dos romanos. Triarii são caros e só estão disponíveis bem no início do jogo. Auxilia são baratos e se tornam ótimas tropas para completar seu exército, principalmente se você precisa de alguém para cercar outras unidades. Ambos tem uma desvantagem, nenhum deles forma falange. Para defender cidades, prefira contratar mercenários hoplitas ou levy spearman.

-Town Watch: A guarda da cidade por exelência. Construa uns três batalhões em cada cidade tranquila e longe dos inimigos. Construa mais apenas se a cidade começar a ficar revoltada. Eles não são grande coisa no campo de batalha, mas são melhores do que a milícia.

-Milícia, gladiadores, cavalaria romana em geral: Simplesmente não valem à pena. Não perca seu tempo construindo eles.

-Guerra:
Tenha em mente quando ir para a guerra e contra quem. Se for invadir uma cidade, por exemplo, leve infrantaria para poder operar as máquinas de cerco. Se o inimigo tem cavalaria forte ou carros de guerra (egípcios, saxões...), leve bastante lanceiros, de preferência uns que possam formar falange. Se os oponentes possuem hoplitas (gregos, macedônicos...), lembre-se de levar infrantaria leve e unidades de míssel. Cavalaria é boa contra infrantaria em geral e arqueiros, por isso, se for enfrentá-los, contrate alguns mercenários.

Quando um exército seu entre em contato com um exército inimigo, uma tela aparece, mostrando quem é o comandante inimigo. Se você clicar com o botão direito do mouse sobre a cara dele, poderá ver quem está no seu exército. Uma barra nas cores vermelho e azul mostra a probabilidade de cada um vencer a batalha, baseando-se nos números e na experiência das unidades, no entanto, muitas vezes uma estratégia bem desenvolvida é melhor do que um exército muito grande.

Os botões desta janela te dão três opções: lutar no mapa de batalha, luta automática (o computador escolhe o vencedor e quantos morreram de acordo com as probabilidades da barrinha azul e vermelha) e fugir da batalha.

Sempre que possível, escolha lutar no mapa de batalha. Além de ser mais divertido, lhe dá a oportunidade de armar estratégias. No modo automático o computador tem a mania de arremessar seus heróis contra os lanceiros dos oponentes, fazendo com que eles quase sempre morram. Use o modo automático apenas para aquelas batalhas em que a desvantagem do inimigo é tão grande que não tem como ele reagir, quando você tem, por exemplo, dez unidades de Urban Cohort e um herói com seis estrelas de liderança contra uma única unidade de milícia.

Fugir pode dar traits negativos para heróis. Se seu herói fugir demais das lutas pode se tornar "coward" (covarde), "fearfull" (medroso) e outros traits desagradáveis. No entanto, algumas vezes você simplesmente não tem esperanças de vencer uma batalha. Por exemplo, quando está com apenas um herói de uma estrela só de liderança e duas unidades de Hastati contra elefantes de guerra cartagineses ou carros de guerra egípcios. Fugir, nestas situações pode ser a melhor solução, melhor do que perder seus soldados de uma forma patética.

Guerrear também exige que você evite se envolver em lutas em certos turnos. Quando é verão, evite lutar nos desertos, e quando é inverno, não lute no norte gelado. Os romanos não estão acostumados a extremos climáticos, os nativos do norte (germânicos, saxões, gauleses, dácios...) e do sul (egípcios, partos, cartagineses, numídios...) ao contrário, ganham bônus de dano, moral e proteção nestas situações.


- Lidando com o Senado (SPQR):
Mais cedo ou mais tarde você terá que destruir o Senado Romano (SPQR), mas até que este dia chegue (você receberá uma mensagem, não se preocupe), este vai encher seu saco até não poder mais.

Basicamente o Senado fica enviando missões para você. Missões em terra (normalmente conquistar uma cidade) podem ser cumpridas em até dez turnos (cinco anos em tempo de jogo), enquanto as missões marítimas (bloquear portos) podem ser cumpridas em até cinco turnos.

Pelo lado ruim, essas missões muitas vezes vem de encontro com seus objetivos. Decidiu se aliar aos gregos contra os macedônicos? Já era! Eis que chega o SPQR e manda você conquistar uma cidade grega!

No entanto, missões feitas com sucesso lhe dão recompensas que variam de uma unidade em especial a muito dinheiro (algumas podem dar 5.000 denários ou mais!).

Por outro lado, se você fracassar, será humilhado pelo Senado. Isso até não é lá grande coisa, mas se fracassar sempre, o SPQR vai começar a cobrar taxas de você, tomar suas unidades, "investigar" seus heróis para ver se eles são corruptos e por aí vai...

Minha dica é: No início do jogo, não tenha ambições muito grandes. Não faça alianças (apenas tratados de comércio), não se envolva em muitas brigas (para não movimentar demais as tropas, nunca se sabe onde o SPQR vai precisar de você) e siga as missões do Senado. Assim você ganha dinheiro, soldados e traits importantes para seus heróis e, quando chegar o dia de você tomar o poder de Roma, você terá fundos para detonar os chatos do SPQR...

-Diplomacia e Serviços Especiais:
Além dos soldados você também pode criar unidades especiais chamadas "agentes". Existem três tipos de agentes, sendo que normalmente (mas nem sempre) você começa com um de cada:

-Diplomata: O diplomata é responsável por fazer tratados, alianças e subornar heróis inimigos. Sempre tenha um por perto de suas tropas, e mantenha sempre alguns caminhando pelo mapa e fazendo alianças comerciais (trade rights) com todas as civilizações com as quais você não está em guerra.

Se você tiver poucos heróis, muitas cidades sem governantes e muito dinheiro em caixa, vale tentar subornar heróis inimigos para que se juntem à sua "família". Subornos nunca são baratos, e é bom prestar atenção para não gastar dinheiro para trazer para o seu lado um mané sem nenhum atributo e com traits como "covarde", "medroso", "péssimo comandante" entre outros...

O diplomata também pode ser usado para gerar renda para seu povo. Procure vender informações do mapa (map information) em troca de dinheiro. Se você tiver uma cidade que fica muito "fora de mão", longe das outras e cercada por inimigos, ou prestes a revoltar e que só te dá prejuizo, você também pode "vendê-la" a qualquer facção com a qual não esteja em guerra.

Quanto à alianças, eu recomendo ter uma só por vez. Mais de uma só se os dois povos forem aliados entre si. Caso contrário um povo pode declarar guerra ao outro só para ver de que lado você vai ficar, com os dois pedindo sua ajuda ao mesmo tempo.

Nunca, nunca, nunca, jamais quebre uma aliança. Se você se aliou a um povo, ajude-o em tempos de guerra. Se você fez a paz com outro, não o ataque. Caso você saia por aí atacando aliados, renegando pedidos de ajuda ou furando tratados de paz, nenhuma civilização vai confiar em você novamente, e seus pedidos de cessar-fogo, aliança e comércio vão ser instantâneamente rejeitados por todo mundo. Acredite, isso vai fazer muita diferença!

-Assassinos e espiões: Para começar, estas duas unidades são treinadas no mercado, evuloção do trader, aquela construção que incha sua cidade e faz você perder dinheiro, ou seja, a própria construção que treina elas é extremamente contra-indicada.

Basicamente os espiões servem para se infiltrarem em cidades e revelarem o que tem lá dentro. Estacionar um exército ao lado da mesma cidade por um ou dois turnos já faz a mesma coisa, portanto, é inútil gastar dinheiro neles.

Se ficarem tempo o bastante dentro da cidade, podem abrir os portões dela para você, quando for invadir. No entanto, se a cidade tem muros de pedra, isso significa que os portões vão lançar óleo fervente sobre qualquer um que tentar atravessá-los, ou seja, é suicídio tentar passar por eles...

Assassinos servem para matar heróis inimigos e sabotarem suas cidades. No entanto eles tem uma probabilidade de sucesso extremamente baixa para ambas as funções. Matar um herói inimigo pode ter de 3% à 30% de chance de dar certo, dependendo do poder do herói, e acredite, o que tem 30% de chance não vale a pena ser morto...

Para sabotagem a situação se repete, com um agravante. Quando você finalmente tomar a cidade, vai ter que gastar uma baita grana para reconstruir tudo novamente...

Assassinos e espiões tem mais chances de morrer em serviço do que de fazer alguma diferença, portanto são apenas gastos inúteis de dinheiro...

24 de novembro de 2008

Detonado - Rome Total War - parte 2


Detonadvm Rome Total War
Parte II
"Mapa Mundi"

A maior parte do game Rome Total War envolve gerir o complexo e enorme Império Romano. Ao começar sua primeira campanha single-player, você terá a oportunidade de escolher entre três grandes clãs romanos: Os Scipii, os Brutii e os Julii. Basicamente todos os três são iguais, possuem as mesmas unidades e construções, o que os difere é os inimigos que terão que enfrentar.

Os Scipii terão de cruzar o Mediterrâneo para lutar contra os cartagineses, enquanto os Brutii irão conquistar os decadentes impérios gregos e macedônicos, e os Julii irão se aventurar no norte da Europa, contra os gauleses (aqueles mesmo do Asterix!) e similares.

Mesmo no modo Multiplayer, a primeira coisa que você verá é o HUD do "mundo romano". Há um mapa mundi do império, da fronteira da Rússia ao Egito e do Marrocos ao Iraque. O mapa é dividido em províncias. Cada província possui uma capital, uma cidade que deve ser conquistada para se tomar aquela província. As capitais são o centro do mundo de Rome Total War, é lá que se treina as unidades, contrói muralhas e quartéis e se faz diplomacia. Exércitos, heróis, diplomatas e espiões são mostrados como personagens andando no mapa. Rotas comerciais por terra são caravanas andando nas estradas e por mar são navios. Há também os navios de guerra, que são distintos por possuirem bandeiras de seus donos.

Abaixo do mapa há um minimapa e alguns botões. O botão que mostra dois homens cortando madeira abre um menu de construções que podem ser feitas dentro ou fora da cidade. O botão com os soldados abre o menu de treinamento de tropas ou recrutamento de mercenários. O botão com o símbolo de sua facção abre um menu com as informações de diplomacia, situação do Senado Romano (SPQR - Senatvs Popvli Quae Romanvm, Senado Popular do Povo Romano. Tão sujo e corrupto quanto o de Brasília hoje, hehehehe), a "Árvore Genealógica" dos seus heróis, situação econômica e opções de auto-gerenciamento das cidades.

Clicando em qualquer cidade abrirá o menu daquela cidade, com opções de construção, dados locais e botões que permitem ver em gráfico o quanto a cidade arrecada e gasta, e quanto o público dela está feliz.


Clicando em unidades com o botão direito do mouse mostra um menu com a descrição dela, seus atributos de combate e, no caso de heróis, seus "trait" e "retinue". Trait são características do personagem, que normalmente (mas nem sempre) dão bônus ou penalidade no jogo. Eles são modificados de acordo com os eventos. Um herói que tenha fugido de uma batalha pode ficar "coward" (covarde), e perder moral com suas tropas (quem vai confiar em um general medroso?). Ao mesmo tempo, um general sanguinário pode ficar "Fearfull" (assustador) e dar penalidades aos inimigos.

Nem todos os traits dependem de eventos do jogo. Alguns vêm quase que aleatoriamente. Um personagem pode se tornar beberrão (drunk), ganhar moral com o povão e perder com as elites (alguém falou no presidente Lula?). Ou o personagem pode se tornar Fanático por Corridas de Cavalo ("Races fan"), e ganhar moral com os cidadãos, que em sua maioria também gostam de corrida...

Retinue são "seguidores" que o personagem ganha, e que também podem ou não lhe dar algum bônus ou penalidade. Gente que acaba convivendo e seguindo o herói por onde ele vá. Um escriba ("writer") e um sábio ("sage") podem auxiliar o herói a governar cidades, enquanto um "barbarian turncoat" (bárbaro vira-casaca) escolheu trair seu povo para auxiliar o personagem a destruí-los. Mais uma vez os retinue podem ou não ser ganhos com eventos do jogo. Contrate alguns mercenários e seu personagem ganhará "Mercenary Capitan" (Capitão Mercenário), um retinue que lhe dará desconto na contratação de soldados de aluguel. Viaje ao egito e ganhe uma "Exotic Slave" (Escrava Exótica), e assim por diante.

Seus batalhões de soldados são mostrados na grande barra do HUD. Cada um deles conta com quatro símbolos à sua direita que podem mudar durante o game. Quando eles ganham experiência em combate ou treinando, aparece uma gradação militar ao lado deles. ">" mostra que eles já lutaram algumas vezes, ">>" que eles são veteranos, e ">>>" que eles são verdadeiros especialistas na arte da guerra. Quanto maior a gradação mais forte é a unidade e menor é a possibilidade dela fugir com medo de uma batalha.

Abaixo das gradações vêm um símbolo de uma espada e um de um escudo, que aparecem quando você contrói ferreiros (blacksmith) na cidade onde as unidades estão e escolhe treiná-las (retrain). A espada laranja indica que a unidade usa armas de cobre, a cinza que ela usa armas de bronze e a amarelha que ela usa armas de ferro. A mesma coisa para o escudo em relação à armadura. Quanto melhor o material (cobre-bronze-ferro), maior o dano causado pela unidade e melhor sua proteção contra dano.

Acima das gradações pode aparecer uma estrela. Ela indica que aquela unidade está comandando o batalhão, caso não haja nenhum herói junto com aquelas tropas. Heróis sempre tem a tal estrela, pois eles sempre comandam. Caso dois heróis estejam juntos, uma das estrelas ficará amarela, mostrando que aquele é o chefe do outro.

Detonado Rome Total War - parte 1


DETONADVM - ROME Total War
Parte 1

  A série Total War, desde os antigos Shogun e Medieval, vem tentando criar um game para agradar a gregos e romanos. A idéia é que ele fosse tão detalhado quanto um Civilization, com batalhas tão dinâmicas quanto um Warcraft e com um nível de detalhismo capaz de ultrapassar ambos.

Eis então Rome Total War, um dos games mais divertidos, destruidores e... difíceis de toda a série. Sim, difíceis! 

Em Rome Total War são tantas as variáveis envolvidas em cada seundo de jogo que qualquer um que pegue o game sem saber muito bem o que fazer pode se desesperar em pouco tempo. Há a opção de deixar a AI do jogo cuidar de boa parte dos problemas, governando as cidades, lutando as batalhas e recolhendo os impostos. Mas ainda assim há muito o que considerar em cada batalha ou turno de gerenciamento. 

Coisas que em outros games passam desapercebidas, como o comprimento das lanças das unidades ou o alcolismo de um herói, aqui são muuuuiiiitttttooooo importantes. Por isso, o Blog da Resenha trás até você o detonado de Rome Total War, para você durar mais nesse excelente game e, com alguma sorte e habilidade, conquistar o mundo e criar um grande império romano!

20 de novembro de 2008

Para pedir de Natal...

Para pedir de Natal!

Natal chegando, as produtoras de games começam a lançar seus melhores títulos para garantir um natal lucrativo para elas e divertido pelos maníacos por jogos. Hora de conferir o que vai sair, até o final do ano, para deixar seu 2009 ainda melhor!

-Left 4 Dead (PS3, Xbox 360, possivelmente Wii e PC também):

Quem não gosta de filmes de zumbi? Madrugada dos Mortos, Extermínio, Resident Evil... Depois do divertido "Land of the Dead", baseado no filme de mesmo nome, um novo game "cinematográfico" de zumbis está chegando. Pelo trailer, parece ser muito legal!




-Persona 4 (PS2)

Para quem gosta de RPGs orientais, a série Persona é o paraíso. Agora o mais novo game desta série já está nas lojas no Japão, e breve chegará ao ocidente em inglês. Pelo trailer, parece que teremos mais do mesmo, e isso é ótimo!



-Tomb Raider Underworld (PS3, Xbox 360 e PC)

Mais Lara Croft, agora para a nova geração de consoles. Pelo trailer parece que Lara vai ser a caça desta vez, e seus inimigos não medirão esforços para colocar as mãos na bela arqueóloga inglesa (opa!).



-Demigod (PC)

Game de estratégia/RPG para PC chegando! Pelo trailer parece ser tão bom ou melhor do que a série Warcraft. Bons RTS de fantasia realmente estavam fazendo falta...



-Fallout 3 (PC, PS3, Xbox 360)

A série Fallout é, no mínimo, a melhor série de RPG pós apocalíptico do mundo dos games. Agora, depois do mediano Fallout Tactics, chega a terceira edição da série, com nova visão, novos comandos e o mesmo humor ácido e clima Mad Max dos anteriores! Já nas lojas (nos EUA... heeheh)



-Warhammer 40.000 Dawn of War II (PC)

Os excelentes games da série Warhammer 40.000 agora chegaram à próxima geração de gráficos e jogabilidade. Pelo trailer, teremos muita ação com o amoral e violento universo de Warhammer...

18 de novembro de 2008

Warhammer Mark of Chaos

-Warhammer Mark of Chaos (PC) (****)

 A série Warhammer existe desde os anos 70 sob forma de jogos de tabuleiro. Situada em uma idade média fantástica, ela traz a eterna luta do Império e seus aliados, os anões e os elfos, contra as forças do caos, compostas de orcs, homens-rato, demônios e humanos deformados.

Transportado para o futuro longínquo no título-irmão Warhammer 40.000, a série continuou seu sucesso nos tabuleiros. Com o advento do computador pessoal e dos consoles de videogame, ambos os títulos vem tendo sucessivas adaptaões para as novas mídias.

Ao lado do excelente e bem sucedido Warhammer 40.000 Dawn of War, Warhammer Mark of Chaos traz para o PC toda a brutalidade da idade das trevas do mundo de Warhammer.

Warhammer Total War ?

  Se você conhece algum dos excelentes games da série Total War (Rome Total War, já resenhado aqui, e também Medieval Total War, Medieval 2 Total War e Shogun Total War) não terá como deixar de lado a comparação com Warhammer Mark of Chaos.

  Este game é praticamente um "Warhammer Total War". As batalhas seguem exatamente o mesmo estilo, com poucas variações, você monta seu exército em alguma cidade ou acampamento, coloca ele em campo e vê centenas de unidades na tela, exatamente como os games da série Total War.  Até mesmo os controles são similares.

  Uma das poucas diferenças é a presença de "heróis", unidades especiais que podem ser acopladas em certos batalhões de soldados. Os heróis usualmente possuem magias e habilidades especiais que podem ser utilizadas na batalha. Eles também podem ser equipados com itens mágicos, armaduras e armas específicas. Quando dois heróis inimigos se encontram no campo de batalha tem início um duelo entre os dois. Durante o duelo nenhuma outra unidade pode atacar os heróis. Nesta situação o seu herói pode utilizar habilidades específicas e estratégias próprias. 

 
  Assim como na série Total War, há, além dos campos de batalha, um "mapa mundi" onde você 
pode mover seu exército. Aqui, no entanto, o jogo segue um caminho predeterminado, onde você passa por cidades e acampamentos a fim de recuperar suas tropas ou treinar novas unidades, comprar upgrades para elas e armas para seus heróis, e então depois segue para o próximo campo de batalha. 

  Os gráficos do jogo só podem ser classificados como excelentes. As cutscenes são muito bem feitas, sobretudo a que abre o game, que de tão boa parece até um filme. Os sons também são 
competentes, e a jogabilidade é fácil e fluida, sobretudo para quem já está acostumado com os games da série Total War. 

   No modo campanha você pode escolher lutar pelo Império ou pelas forças do Caos, e cada um segue uma campanha independente, sendo ambas bem montadas, com histórias interessantes e personagens épicos. 

"For the Emperor!"

   Se há algumas coisas a ressaltar sobre Warhammer Mark of Chaos é a falta de compatibilidade do game com a maioria dos PCs. Testei seis cópias originais em oito computadores diferentes, com configurações diferentes, mas dentro das especificações do jogo, e apenas um deles aceitou apenas uma das cópias... 

 
  Problemas com Windows XP são corriqueiros, desde "telas azuis da morte" até mensagens de erro "fatal" na execução do jogo. Embora seja um ótimo game, parece haver algum problema que impeça ele de funcionar corretamente em todas as máquinas que preencham os requisitos mínimos ou recomendados expressos na caixa...

  Outra coisa que pode decepcionar alguns fans é a excessiva linearidade das campanhas, e sua rapidez. É possível terminar uma campanha em apenas algumas horas de jogo. E fora o modo 
multiplayer, não há outros modos de jogo contra o computador, o que torna Warhammer Mark of Chaos um game muito rápido de ser terminado.


 

13 de novembro de 2008

Caiu na Rede!

Caiu na Rede:

Produtoras de jogos apostam em grandes sucessos e continuações


Qui, 23 Out - 11h49

RALEIGH, Estados Unidos (Reuters) - Em Hollywood, as continuações podem nem sempre se equiparar ao filme original, mas os videogames muitas vezes melhoram em suas segundas e terceiras versões.

Os produtores de videogames esperam que essa verdade se sustente no caso de jogos que chegarão às lojas em breve, entre os quais "Resistance 2", da Insomniac Games, exclusivo para o PlayStation 3; "Gears of War 2", da Epic Games, exclusivo para o Xbox 360; "Fable 2", da Microsoft; e "Fallout 3", da Bethesda Softworks.

"Os programadores podem começar em alta velocidade, com as continuações", disse Ted Price, presidente-executivo da Insomniac. "A história e o estilo de arte do jogo já têm base sólida, a tecnologia e as ferramentas são estáveis e a mecânica básica de jogo passou por muito refinamento no primeiro título."

Na segunda e terceira versões, os programadores podem dedicar mais energia a melhorar o que jogo tem de mais forte, em lugar de colocar todos os sistemas em funcionamento.

"É com certeza uma experiência libertadora quando você pode deixar de discutir sobre o nome do personagem principal, ou de esperar pela implementação dos sistemas básicos", disse Price. "O resultado final em geral é um jogo maior, mais refinado e com mais recursos inovadores do que o original oferecia."

"Resistance 2" coloca os jogadores em um

a versão alternativa dos Estados Unidos dos anos de 1950, chamada Chimera, que passou por uma invasão alienígena. Além de uma campanha para jogador único, o jogo oferece um modo de campanha cooperativo para até oito jogadores e a possibilidade de jogar online em campos de batalha com até 60 participantes.

"Gears of Wars 2" também traz alienígenas, e envia o jogador às profundezas do planeta Sera para enfrentar uma raça conhecida como "os gafanhotos". A continuação oferece uma história que pode ser jogada com um amigo. Os modos online, como o "Hordas", opõem até cinco jogadores contra legiões de gafanhotos muito bem armados.

Peter Molyneux, o criador de "Fable II", da Microsoft, para o Xbox 360, queria atrair uma audiência de massa e criou um jogo que acreditará satisfará os 3 milhões de compradores do original e abrirá os jogos de fantasia a mais jogadores.

"Call of Duty: World at War", o mais recente jogo da série, se concentra na sangrenta frente do Pacífico e na invasão russa à Berlim nazista, na Segunda Guerra Mundial.

Os jogadores estavam esperando há 10 anos por "Fallout 3", da Bethesda Softworks, para P

C, Xbox 360 e Playstation 3.

Os fãs do jogo pós-apocalíptico que tem Washington por cenário não terão de esperar 10 anos pela versão quatro. O produtor-executivo Todd Howard diz que três anos é um bom intervalo entre versões.


Opnião do Blog da Resenha: Nem sempre as continuações são melhores que os originais, muitas vezes nao passam de caça-níqueis com o único propósito de lucrar sobre a fama do jogo original, de qualquer forma, estes games novos que estão chegando parecem vir para arrasar. 

Felizmente a nova geração de games não está ficando restrita apenas aos novos consoles, norm
almente muito caros. Foi-se o tempo em que você tinha que ter o console X para jogar o game Y. Hoje eles são lançados para vários consoles simultaneamente. Quem tem um PC bom pode rodar a maioria dos bons jogos de PS3 e XBOX 360, como Assassins Creed, Gears of War e Fallout 3... 

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Gears of Wars 2 é banido na Alemanha e Japão


Qui, 23 Out - 13h45

Por Rodrigo Martin de Macedo

O jogo Gears of War 2, da Microsoft, foi banido no mercado alemão por ser violento demais

Para o site Xbox 360 Fanboy, o banimento não surpreende, já que é apenas uma repetição da decisão de proibição da venda de seu antecessor em 2006.

Ainda assim, a notícia é interessante pelo fato da Microsoft ter anunciado em agosto que a nova versão traria um filtro "família" para retirar o excesso de violência e a linguagem adulta do título.

O jogo também foi proibido no Japão, mas mesmo semanas antes de seu lançamento já é facilmente encontrado em sites da tecnologia P2P BitTorrent, noticiou o GamesIndustry.biz.

O game de tiro em terceira pessoa para o Xbox 360 chegará mundialmente no dia 7 de novembro de 2008.



Opnião do Blog da Resenha: É, não é só aqui no terceiro mundo que autoridades proibem games tidos como violentos... Países ditos evoluidos como Alemanha e Japão também tem essa prática funesta, e, diga-se de passagem, muito hipócrita.

A Alemanha foi o país que, comandado por Adolf Hitler, iniciou a II Guerra Mundial e promoveu verdadeiros massacres. Anos antes, tinha começado também a I Guerra Mundial. Um país que tem duas guerras mundiais nas costas não tem muito moral para condenar alguém por violência... Fora que no início do século era comum por lá a prática de duelos de espadas, onde os alunos das universidades eram conhecidos e respeitados pelo número e extensão das cicatrizes no rosto... 

E o Japão? Talvez o país que produz mais desenhos animados (animes) violentos no mundo. Coisas feitas para criança, como Dragon Ball e Naruto, tem muito mais violência do que qualquer Gear of War, os animes voltados para o público adulto então, nem se fala, são verdadeiros banhos de sangue. Nos quadrinhos (mangá), a coisa é muito mais séria e sanguinolenta. Muitos títulos, além da violência explícita, trazem também rompantes de violência sexual, tortura e mutilação... 

É, pelo visto nenhum dos dois países tem moral para proibir Gears of War 2 baseando-se em justificativas como "violência"... Fora que isso tira apenas o game "oficial" do país, os jogos piratas ou compartilhados na internet por P2P acabam se tornando hegemônico no mercado de lá. 

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Tribunal holandês pune jovens por "roubo virtual" em jogo


Qui, 23 Out - 13h21

Por Rodrigo Martin de Macedo

Um juiz holandês declarou culpados dois adolescentes que roubaram itens virtuais de outro jogador menor de idade no MMO RuneScape. Apesar dos itens roubados serem "de mentirinha", a pena é real.

Segundo o site GamesIndustry.biz, os infratores de 15 e 14 anos foram condenados a 360 horas de serviços comunitários por forçar um outro jogador de 13 anos a transferir dois itens virtuais para suas contas no game online.

"Estes itens virtuais são propriedade privada [sob a lei holandesa], então é roubo", definiu o tribunal.

O site Eurogamer publicou um artigo, em holandês, explicando que esta é a primeira vez que uma condenação desse tipo de crime acontece no país.

(Fonte:http://br.tecnologia.yahoo.com/article/081023/7/gjtxz8.html)


Opnião do Blog da Resenha: Roubo virtual? Duvido que essa moda pegue no Brasil, aqui ão se pune nem roubo real, quanto menos o virtual... Pior se os personagens dos moleques tivesse que cumprir pena no xadrez... heheheheh

7 de novembro de 2008

Black (PS2)

Black (PS2) (****):

Os games para PC sempre contaram com excelentes shooters.  Desde a época de Doom, Quake e Duke Nunkem que os computadores estão muito bem servidos de games de ação em primeira pessoa. 

Com a chegada do PS2, as produtoras de games resolveram usar o poder gráfico do console para criar shooters ainda mais realistas e divertidos. 

Black figura facilmente como um dos melhores shooters para PS2 que já existiu!

Black Ops

A trama de Black se passa no Leste Europeu, durante as guerras que se sucederam nos anos 90, após o fim da União Soviética. Terroristas, paramilitares, hordas de civis armados até os dentes, todos brigando por um pedaço do antigo bloco soviético.

Você encarna um Black Ops, um operativo secreto da CIA, a mando dos EUA, para assegurar os interesses americanos na região, eliminar os terroristas e mandar tudo pelos ares. 

As cutscenes, com atores reais, vai desenvolvendo em flashback a história do jogo. Se você gosta de filmes de espionagem no estilo Identidade Bourne, 24 Horas e La Femme Nikita, vai se apaixonar por este game. 

Durante as missões, o realismo impressiona. Os cenários são extremamente elaborados, e são idênticos a certas localidades do Leste Europeu. A arquitetura, o clima, a iluminação, tudo trás uma excelência gráfica difícil de ignorar. 

As armas, nas mãos do personagem principal, também são absurdamente detalhadas. Todas foram cuidadosamente reproduzidas para serem o mais reais possível. 

A mecânica do jogo também é surpreendente. Atire em portas com uma escopeta para arrombá-las, exploda prédios com lança-mísseis, esconda-se atrás de barricadas, derrube coisas na cabeça de seus inimigos... Praticamente qualquer ação que você poderia fazer em uma guerra real pode ser reproduzida em Black.

As fases são, muitas vezes, bastante lineares, bastando andar para frente e atirar em (quase) tudo o que se move. Mas elementos extras quebram esta linearidade. Ao longo de cada fase você pode encontrar computadores com planos de ataques terroristas, armas experimentais, armas únicas, mapas, documentos roubados e outros "acessórios" de seus inimigos. Recolher ou destruir todos eles lhe confere armamento extra e possibilita abrir novos modos de jogo com níveis de dificuldade mais avançados.

Campos minados, cercas eletrificadas e outros obstáculos também te forçam a ter cuidado onde pisa, e muitas vezes alguns caminhos secundários são a solução para diversificar suas estratégias. 

Contra Black pesa o fato do game ter poucos savepoints, e muito distantes uns dos outros. Se você tiver que desligar seu PS2 durante uma fase, vai ter que recomeçar ela desde o início da próxima vez que ligá-lo. Isso é um pouco chato, uma vez que as fases são enormes...




















3 de novembro de 2008

Star Wars The Force Unleashed (PS2)

- Star Wars: The Force Unleashed (PS2) (****)























 Há muito tempo atrás, em uma galáxia distante, havia uma pequena produtora de games chamada Lucasarts. Na época anterior ao Windows 95 ela já havia produzido ótimos games, como The Dig e Full Throttle. Com o advento de novas plataformas para PC, a Lucasarts começou a colocar no mundo excelentes
 games baseados na série cinematográfica de seu chefe, George Lucas. 

  Star Wars se tornou sinônimo de ótimos games. A série de Kyle Katarn (Dark Forces; Dark Forces II: Jedi Knight...) e até mesmo o fraquinho Histórias de Yoda eram muito superiores a muitos games da época, tanto no enredo quanto nos gráficos e na jogabilidade.

No entando, veio uma época sombria. Com o lançamento da nova trilogia de StarWars, os games decaíram tanto quanto os filmes. 

  Star Wars Battleground, aka. "Age of Empires Star Wars" era apenas uma adaptação tosca de Age of Empires II para o universo Star Wars. Era praticamente o mesmo game, só as unidades que eram graficamente diferentes, embora fizessem os mesmos papéis em ambos os jogos. Algumas vezes os tiros de laser dos stormtroopers ficavam pregados no chão, da mesma forma que as flechas e lanças de Age of Empires (!!!). Os funestos Episódio I, Episódio II, Episódio III e Episódio I Racer, de tão ruins, não merecem sequer uma menção aqui. Em alguns casos estes games chegaram a ser lançados ANTES que os filmes, o que deixa dúvidas sobre qual era baseado em qual...

Recentemente, no entanto, as coisas tem mudado. Lego Star Wars e Lego Star Wars II já foram considerados os melhores games de Star Wars quando lançados. Isso para se ter uma idéia o quando andavam capengas os jogos da série...  

Depois deles, no entanto, surgeo novíssimo Star Wars The Force Unleashed.


O Lado Negro poderoso é...

Este game, lançado para PS2, PC, PS3, Xbox360 e Wii é a grande aposta de Lucasarts para revigorar os games da série. E para isso conta com uma poderosa engine gráfica, enredo inédito (nada de ficar seguindo os passos dos heróis dos filmes) e um sistema completamente novo de se usar o poder da Força.

Portanto, prepare seu sabre de luz e vamos nessa, jedi!

O game conta a história de um garoto que é treinado por Darth Vader como um Sith, com a finalidade de matar o imperador Palpatine e levar seu mestre ao trono do Império. O garoto, uma figura bizarra, corcunda, magrelo e com olhar insano, tem uma história própria, que se passa logo após o filme Star Wars: Episódio III. 

Ainda há muitos jedis foragidos, e Darth Vader precisa de alguém para caçá-los. A oportunidade é tanto um treinamento para seu aprendiz quanto um serviço sujo a ser feito sem esforço, no entanto o lorde Sith tem mais planos para o protagonista do que deixa transparecer...

O game tem uma jogabilidade fluida que lembra, em alguns momentos, God of War, embora a câmera seja mais livre para ser direcionada de acordo com as necessidades do jogador. Os cenários são bem construídos, e vão desde naves e bases típicas de Star Wars até planetas cheios de sucata e um odioso e nojento mundo tomado por fungos.

As cutscenes são excelentemente bem construídas, e muitas são melhores do que os três novos filmes de Star Wars. Juntos. 

O som não chega a decepcionar, mas também nao faz feio. Os efeitos sonoros são bem colocados, incluindo os muitos efeitos criados pelo sabre de luz. 

A grande vedete de Star Wars The Force Unleashed é, na verdade, as batalhas contra os chefões e sub-shefes. De Rancors a robôs gigantes, de jedis a siths, você vai enfrentar um pouco de tudo. Os combates são estilosos, com duelos de sabre de luz, poderes da Força e, em certas partes, apertando os botões que apare
cem na tela em uma certa ordem, é possível executar um ataque monstruosamente exagerado e quase sempre muuuuiiiitttttooooo divertido. Já pensou em amassar um AT-ST do Império com o piloto dentro, usando apenas a Força? E cegar o Rancor com seu sabre de luz depois de eletrecultar o estômago dele? E bater com um jedi na parede até ele virar purê? 

Ao longo das fases, em locais escuros ou embaixo de peças do cenário há vários holocrons, cubos de hologramas. Quanto mais deles você pegar, mais vai liberar "extras" que vão de roupas novas a sabres de luz diferentes para seu personagem, além da arte original do game. 

Problemas, eles tem...

Comparado aos outros games recentes de Star Wars, este é inigualavelmente bom. No entanto, há algumas considerações sobre ele. 

A principal é sobre os "poderes da Força". Usados na maioria das vezes como "combos de botões", estes poderes nem sempre funcionam na versão de PS2 (testada aqui). Muitas vezes o jogo simplesmente não reconhece a diferença entre "apertar um botão" e "apertar e segurar" o mesmo. 

Apertar um botão tem efeitos dife
rentes de apertar e segurar, ou apertar várias vezes seguidas, e às vezes o jogo se antecipa e simplesmente lança um poder que você não quer usar, logo que você aperta o botão, sem te dar tempo para apertar mais de uma vez ou segurá-lo...

A telecinésia da Força (poder de pegar objetos e pessoas à distância) é um tanto mal feita. Você pode pegar um objeto e movê-lo para os lados, para frente e para trás, mas não para cima ou para baixo.... Em questão de telecinésia, a do extraterrestre Crypto em Destroy All Humans era muito melhor. 

Há algumas falhas menores de programação, como personagens que simplesmente "se deixam matar" sem reagir, mesmo estando armados. Também há pequenos "bugs" gráficos, como partes do corpo que "passam através" de paredes e roupas. 

No entanto, uma vez que você liga o sabre de luz e começa a picotar tudo à sua frente, estes pequenos defeitos nem fazem muita diferença...