29 de setembro de 2009

Brasil vs. Tibet.

- Brasil versus Tibet:
Ou "Como o governo brasileiro e o budismo tibetano encaram os games"

Eis que hoje, ao abrir meu MSN (praticamente uma mania nacional), fui surpreendido por uma chamada sobre os games proibidos no Brasil. A lista, disponível em
http://jogos.br.msn.com/noticias/noticias-artigo.aspx?cp-documentid=21958387 é bem incompleta, falta por exemplo o clássico Requiem The Avenging Angel (proibido na mesma época de Carmageddon), mas revela algo interessante sobre o país em que vivemos.

No outro lado do espectro da intolerância, ignorância e prepotência de nossas autoridades, está Trinley Dorje, também conhecido como Karmapa Lama, o terceiro monge mais importante do budismo tibetano. A matéria pode ser vista no blog Nerds Somos Nozes http://www.nerdssomosnozes.com/2009/09/lider-budista-joga-games-e-os-defende.html , mas, em resumo, Karmapa Lama não só joga como defende os games, e principalmente os games violentos.

Nas palavras do monge: “Eu vejo os games como uma terapia emocional mundana. Todos nós temos emoções, sejamos praticantes do budismo ou não. Todos sentem felicidade, tristeza e outros sentimentos e precisamos lidar com eles quando afloram. Para mim pode ser um alívio, uma descompressão, jogar games. Se estou tendo sentimentos ou pensamentos negativos, posso descarregar essa energia dentro do contexto ilusional dos games. Me sinto melhor depois…”

A proibição da mídia dos games não é exclusividade do Brasil. Em outros países do continente americano, e na Europa, ela também faz suas vítimas. O mais recente foi o game Wolfenstein, que se passa na Segunda Guerra Mundial e foi proibido na Alemanha por... conter suásticas. Mas espera aí... a PRÓPRIA Alemanha foi que se apossou da suástica (até então um símbolo budista/ hinduísta) para torná-la o emblema do regime nazista!!! Seria o mesmo que proibir um game que se passe no Brasil Colônia de conter brasões do império português... Ou proibir um game que se passe na Roma antiga de conter os símbolos das legiões romanas...

A normalmente tão civilizada Inglaterra também sofre com censuras. Por lá é proibido o game Manhunt, da Rockstar. Curiosamente, filmes que inspiraram o game, como Fuga de Nova York, são permitidos...

Nos EUA, como mostra Michael Moore em seu documentário Tiros em Columbine, foi discutida a proibição dos antigos games da série Doom por causa do massacre de Columbine. Os jovens que atiraram em seus colegas eram jogadores costumazes de Doom, e, é claro, as autoridades logo decidiram culpar o game (e também o músico Marlyn Manson...) pelo massacre, e não o Wal Mart que vendeu as armas e munições usadas na chacina...

De fato, cabe ai uma comparação interessante. Brasil e EUA (eu desconheço a situação da Inglaterra e da Alemanha para poder comentar...) são bastante conhecidos como países onde a violência é quase generalizada. Em qualquer grande cidade destes dois países, você corre constantemente o risco de ser pego por uma bala perdida, sequestrado, assaltado ou coisa pior.

Mas vamos nos ater ao Brasil, nossa nação tão contraditória. O juiz Carlos Alberto, ano passado, havia proibido no país o jogo Counter Strike por "apologia ao crime", sendo que tal "apologia" dizia respeito a um mod, isto é, uma modificação feita por fãs, que colocava os policiais e terroristas do game para lutar nos morros do Rio de Janeiro.

Curiosamente a mesma justiça que vê como apologética uma mídia que coloca policiais virtuais combatendo terroristas virtuais, não vê problema algum em soltar um chefe do tráfico por "bom comportamento" no presídio. O crime real é até mesmo incentivado pela justiça brasileira, e os morros reais do Rio de Janeiro continuam em clima de guerra, com blindados, metralhadoras e fuzis. A justiça que acha Counter Strike subversivo não acha tão danoso, por exemplo, o ministro do Meio Ambiente ir fazer marcha no Rio pedindo liberação das drogas.
Recapitulando. Crime virtual, que não prejudica ninguém = Ruim. Crime real que mata, mutila, vicia e causa dano à saúde das pessoas e ao patrimônio público = Bom.

O mesmo juiz Carlos Alberto também proibiu o game Everquest (que sequer é vendido no Brasil), alegando que ele "desvirtuava os valores morais" ao permitir que os jogadores tomassem decisões de agir de maneira ética ou não no mundo virtual. A mesma justiça à que o juiz Carlos Alberto representa, no entanto, não acha "desvirtualizador dos valores morais" os representantes do povo roubarem o próprio povo. Tanto que absolveu boa parte dos envolvidos em escândalos como os do Mensalão, dos Sanguessugas, do Celso Daniel...

A mesma justiça que absolve conhecidos corruptos como Paulo Salim Maluf e compania, proibe que as pessoas tenham, em um mundo virtual, a opção de escolher agir de forma honesta ou não. Mais uma vez, desonestidade e falta de caráter em um mundo virtual, onde ninguém é lesado = Ruim. Desonestidade e falta de caráter no mundo real, com o seu dinheiro = Bom.

É neste contexto que entra o Karmapa Lama.

Com alguma pesquisa histórica, pode-se ver vários momentos onde religiões lançaram mão da guerra, da tortura e da crueldade para defender seu ponto de vista. A Inquisição católica, a Inquisição protestante (cuja caso mais conhecido foi o dos enforcamentos de "bruxas" na cidade americana de Salem), as Cruzadas, a Jihad islâmica que culminou no 11 de Setembro, a formação de Israel, que invadiu um território de outro povo alegando motivos religiosos...

No entanto, é difícil achar algum caso na História onde budistas pegaram em armas, invadiram algum lugar ou usaram de motivos religiosos para fazer guerra contra alguém. Os budistas são amplamente conhecidos no mundo todo como uma religião pacífica, de monges "gente boa" como o Dalai Lama e gordinhos vestidos de laranja, meditando e sorrindo.

Se tem alguém que entende de paz, não-violência e comportamento ético, provavelmente é um dos líderes de uma religião conhecida por exercer exatamente estes princípios na prática. Se o terceiro homem mais importante do budismo tibetano recorre aos games como um modo de se livrar de emoções violentas, exercendo a violência nata do ser humano em um contexto onde ela não prejudica ninguém, como o contexto virtual, esse talvez seja um exemplo a ser seguido.

Um exemplo muito mais importante, que diga-se de passagem, do que o dado pela Justiça brasileira, que não pensa duas vezes em trancar uma menor de idade em uma cela com trinta homens adultos, ou em passar a mão na cabeça de corruptos e ladrões.

Quem sabe se Sarney e Maluf decidissem roubar dinheiro "de mentira" em mundos virtuais, Suzanne Von Richthofen decidisse matar velhinas em Carmageddon, e Marcola e Fernandinho Beira-Mar decidissem erguer seus impérios criminosos nas cidades de GTA, o Brasil não seria um país melhor...
É claro que tudo isso é uma especulação bastante otimista. No entanto, a declaração do Lama tibetano e da Justiça brasileira nos faz pensar no modo como cada uma vê a questão da violência virtual. O líder religioso de uma religião conhecida por sua conduta pacífica, vê em games violentos uma forma de exercer o instinto agressivo do ser humano sem causar dano à outras pessoas. Já a Justiça brasileira, conhecida por manter criminosos soltos e inocentes atrás das grades (já cansei de ver no Fantástico aquelas reportagens do tipo "O velhinho que foi preso por um crime que não cometeu, foi torturado, estuprado, cegado, mutilado e etc e libertado depois de vinte anos, quando a Justiça reconheceu que o coitado era inocente..."), vê na violência virtual não uma oportunidade para as pessoas descarregarem o estresse do dia a dia, mas sim um concorrente à violência real, um bode espiatório, uma solução fácil (e virtual) para os problemas que ela não consegue resolver na prática. A Justiça não consegue acabar com o tráfico de drogas nos morros cariocas? Não tem problema, proibe-se o jogo onde você combate criminosos e logo "faz-se de conta" que tudo vai ficar bem. O morro virtual está livre! Pena que os problemas reais continuam...
Se a Justiça brasileira parasse de se preocupar com o virtual e fosse resolver os problemas reais, provavelmente o Brasil iria se tornar um lugar melhor para se viver...

26 de setembro de 2009

Zombie Teletubbies

- Zombie Teletubbies



Você já deve conhecer esses horrendos monstros chamados Teletubbies. Há algum tempo atrás eles assombraram a televisão brasileira com sua boiolice absurda...


Agora eles chegam no mais novo mod de Left4Dead, feito pela Modder Flame Knight 7. Os malucões acrescentaram skins dos quatro monstrinhos da série Teletubbies entre os zumbis de Left4Dead, com sons originais da televisão.


Com certeza Left4Dead ficou bem mais assustador agora!



25 de setembro de 2009

Mass Effect (PC, Xbox 360) (****)

- Mass Effect (****) (PC, Xbox360)

Confesso que quando vi a capa em lojas de games, ela não me chamou atenção. Mass Effect me pareceu mais um daqueles jogos de ficção espacial, cheios de clichês óbvios e jogabilidade mediana, estilo Chrome.

Veja só, temos um herói espacial estilo "fodão", com armadura e tal. Um alienígena posando de "mano do gueto", a tradicional gostosa de armadura colante, um planeta ao fundo, navezinhas e olhos alienígenas ameaçadores. É mais ou menos o cartaz do primeiro Star Wars, nos anos 1970... E naquela época era novidade...

Mas, como diz o ditado, não se deve julgar um livro pela capa. Muito menos um jogo.

Eis que Mass Effect é uma grata surpresa para quem achou, como eu, que se tratava de mais um caça-níqueis espacial.

Efeito de Massa

Ao iniciar o game, é dada a você a possibilidade de jogar com o personagem padrão do game, o Comandante Sheppard, ou criar seu próprio membro da família Sheppard, escolhendo gênero (masculino ou feminino), primeiro nome e construindo o rosto dele como você quiser. O sobrenome será sempre Sheppard, principalmente por causa das falas e cutscenes do game, onde todos se referem a seu personagem como "Sheppard".

O enredo é envolvente, e foge dos típicos clichês de ficção espacial. Há uma grande quantidade de raças alienígenas, cada uma com suas próprias políticas, intrigas e ideais. O jogo tenta fugir dos esteriótipos de "alienígena espiritualizado" (alguém disse Protoss? Tau? Eldar?) e "alienígenas bestiais" (Zergs? Tyranids? Aliens?). Embora alguns sejam mais animalescos e outros mais sábios, todos tem personalidades muito distintas.

Toda a história de Mass Effect gira em torno de um conselho galático formado pelas raças mais "importantes" da galáxia. Este conselho habita uma estação espacial chamada Cidadela (Citadel), e tem como braço direito uma rede de agentes chamados de Spectres. Estes Spectres tem liberdade total para resolver qualquer problema em nome do conselho ou da Cidadela, meio como um agente 007.

É então que o problema começa, quando um Spectre resolve se rebelar e destruir uma colônia humana. Você acaba tendo que não só deter o maluco como também vencer o preconceito que os alienígenas tem para com os humanos, considerados patéticos, idiotas e dispensáveis.

Os gráficos são acima da média, com excelentes efeitos de iluminação. Os efeitos de sombra não são tão bons, e algumas vezes as sombras aparecerão "listradas". O som é apenas mediano, e alguns efeitos sonoros (como o barulho do Mako, o tanque de guerra que você irá usar na maior parte das missões) são irritantes. O que realmente se destaca no game são os diálogos. Ao começar a falar com algum personagem, a tela muda e fica parecendo uma daquelas séries de ficção espacial, tipo Battlestar Galactica ou Firefly. As falas são todas dubladas, e as vozes são excelentes, assim como a sincronia labial, os tons e, principalmente as opções de fala.

Em Mass Effect você pode ser tão simpático ou escroto como quiser. Há sempre opções para mentir, xingar, intimidar, seduzir ou ofender seus interlocutores, assim como também há opções mais diplomáticas. Um medidor mostra o quanto você é um exemplo a ser seguido (Paragorn) e o quanto você é desprezivelmente mal educado (renegade), e se você completar o medidor de uma dessas opções, terá a oportunidade de ver um final alternativo.

O universo de Mass Effect é bastante rico, e uma enciclopédia no game te fala sobre as raças, planetas e política galática. Além das missões principais, você pode vagar pela galáxia resolvendo missões menores, pegando artefatos perdidos e explorando planetas e sistemas estrelares, incluindo nosso sistema solar e o planeta terra. Estas missões secundárias não são tão cativantes quanto a principal, e muitas parecem bastante mal feitas, do tipo "leve alguma coisa até algum local" ou "atire em tudo o que se mova".

Mass Effect é um excelente game de ficção espacial, e muitas vezes parece mais um filme ou série de TV do que realmente um game. Seus personagens são cativantes a ponto de você acabar baixando um ou mais papéis de parede de seus favoritos. Os diálogos são excelentes e a história prende você até o fim. Infelizmente a liberdade de ação do game tem um preço, e a missão principal é excessivamente curta (são só seis fases!). Vale a pena, mas merecia ser um pouco maiorzinho...

22 de setembro de 2009

Protesto do Pirate Bay


Para quem não conhece, o Pirate Bay (thepiratebay.org) é o maior site de torrent do mundo. Torrents são formatos de troca de arquivo que permitem a milhares de usuários de internet em todo o mundo trocarem arquivos digitais com rapidez e eficiência.
Como o Pirate Bay e outros portais de torrents são normalmente usados para trocar arquivos que possuem direitos autorais, eles são a mais nova vítima dos grandes tubarões capitalistas. Em retaliação, os piratas do PirateBay estão pedindo que seja divulgado este cartoon, que ilustra bem a situação.
A charge foi traduzida pelo pessoal do UsuárioCompulsivo (usuariocompulsivo.blogspot.com)




18 de setembro de 2009

Mirror's Edge (PC) (****)

- Mirror's Edge (PC) (****)

Tanto no mundo dos games quanto no cinema, já se tornou quase uma regra. Sempre que o enredo se passa em uma distopia (contrário de utopia, um lugar ou futuro onde tudo deu errado para a humanidade), o mundo é mostrado como um local sombrio, cheio de lixo, nos moldes de Blade Runner, Akira, Fallout ou, na melhor das hipóteses, Waterworld.

É exatamente aí que Mirror's Edge inova. O futuro do game é brutal, regido por um governo totalitário estilo Big Brother (do livro 1984, de George Orwell, não o programa tosco da Globo), que vigia os cidadãos 24 horas por dia e reprime violentamente qualquer sinal de rebelião. No entanto, não é um futuro feio ou anti-estético. Os dias são brilhantemente claros, cores claras dominam a cena, prédios espelhados ou impecavelmente brancos brilham sob a luz. As pessoas são bem vestidas, tudo é impecavelmente limpo e bonito.

Bem vindo ao mundo de Mirror's Edge.

A borda do espelho

No mundo de Mirror's Edge, a sociedade é dominada pela tirania de um regime totalitário. Todas as ruas são constantemente vigiadas, todos os telefones são grampeados, e guardas armados atiram sem perguntar em qualquer um que pareça suspeito. Os opositores do regime, para se comunicarem, são obrigados a confiar em um sistema de correios feito pelos "runners" (corredores), especialistas em parcour (aquele esporte francês onde o pessoal pula muretas e corre em parques cheios de obstáculos) que pulam de prédio em prédio para levar armas, correspondências e segredos de um lado para o outro das cidades.

Você controla Faith, uma runner japonesinha extremamente gatinha. Depois que alguém mata um político influente e coloca a culpa na irmã da protagonista, você precisa correr contra o tempo para provar a inocência dela e achar o verdadeiro culpado.

O game é basicamente um bom e velho jogo de plataformas, estilo Super Mário Bros, onde é mais importante pular no local certo do que derrotar todos os inimigos. A maioria das missões se resumem em chegar a certo lugar sã e salva. O que é difícil, uma vez que você terá que saltar de prédio em prédio, escalar andaimes, se dependurar em cabos de energia, invadir prédios em obras e outras peripércias que lembram James Bond em Cassino Royale. Para piorar, na maioria das vezes você estará com a polícia em seu encalço, e muitas vezes até helicópteros estarão te procurando.

Os gráficos são simplesmente fora de série. Absurdamente bonitos, com uma ampla e movimentada cidade, vista de cima dos prédios. O cuidado com a visão da protagonista é extrema. Saia de um lugar escuro para o sol do meio-dia e sua visão ficará temporariamente desfocada. Dê uma cambalhota e veja o mundo girar a seu redor. Depois de correr muito, sua visão também ficará nublada.

A excelência gráfica se alia ao extremo cuidado com o som. Durante todo o jogo é possível ouvir a respiração de Faith, seus gemidos quando dá de cara com alguma parede ou gritos quando é fuzilada. O som ambiente é cristalino, com pássaros cantando, trânsito e barulhos de passos.

Além de gráficos e som excelentes, Mirror's Edge também tem controles simples e de rápida resposta. Tudo funciona muito tranquilamente, sem esforço desnecessário.

O lado ruim fica por conta do jogo em si. Na maioria das partes não há um caminho claro a ser seguido, e você vai ter que fazer inúmeras tentativas até achar os locais certos para serem percorridos. Um recurso chamado "Visão de corredor" te ajuda, marcando em vermelho objetos como cordas, escadas e plataformas, mas ainda resta saber onde ir para chegar até eles.

Se você não estiver preparado para morrer um sem número de vezes em cada fase, com certeza vai ficar irritado com o jogo. Cair de grandes alturas, ser fuzilado ou dar de cara com uma cerca eletrificada são coisas corriqueiras em Mirror's Edge, e você vai ter que gastar muito tempo e neurônios em várias tentativas e erros até terminar cada fase.

Como não é um shooter, Mirror's Edge tem um sistema de combate bem fraquinho. Faith é uma japinha magrinha e fraquinha, não um soldado anabolizado estilo Duke Nunken. Ou seja, lutar contra os inimigos, na maioria das vezes (e ao contrário do que mostra as imagens publicitárias do game) é suicídio. Com alguma destreza (e com a ajuda do recurso de câmera lenta) é possível desarmar a maior parte dos oponentes, e então usar a arma deles contra os próprios, no entanto, a falta de treinamento com armas de Faith faz com que os tiros sejam pouco precisos. Armas pesadas também impedem ela de se mover rápido ou escalar paredes. Se você estava procurando um shooter ou um Tomb Raider, desista. Faith não suporta meio segundo de tiroteio, nada comparado com os silicones à prova de balas de Lara Croft.

Mirror's Edge é uma verdadeira obra de arte. Bonito, bem feito, é divertido se você não se importa em morrer várias vezes por fase e voltar em savepoints longe de onde estava. Caso queira algo mais sanguinolento, combativo ou menos mortal, Mirror's Edge será uma tortura sem fim.


15 de setembro de 2009

100 Coisas que só acontecem nos games

100 Coisas que só acontecem nos games:

1- As tartarugas vermelhas são mais inteligentes (e perigosas) que as verdes.

2- Se você estiver dirigindo e ver um raio brilhante ou qualquer objeto estranho de cores chamativas e agradáveis, passe por cima.

3- Atirar na cabeça é mais eficaz que em qualquer outra parte do corpo.

4- Allejo foi melhor que Pelé.

5- Nem todas as caixas podem ser empurradas. Muito menos todas as portas podem ser abertas.
6- Só pise no acelerador quando o sinal abrir.

7- Se você não tiver armas ou não souber dar socos, pule na cabeça do desgraçado.

8- Em alguns casos, estrelas são mais importantes que moedas.

9- Não importa qual a distância que você esteja do gol, sempre chute da lateral.

10- Carros sempre explodem, não importa se você bateu de leve ou acertou ele com um bastão de ferro...














11- Com socos e chutes você quebra carros com mais facilidade do que usando barras de ferro.

12- As melhores épocas de nossas vidas são as fases bônus.

13- Não importa o quão fraco seja você, sempre é possível carregar duas pistolas, uma escopeta, um fuzil, um rifle de atirador de elite, uma metralhadora giratória, uma bazuca, um canhão laser, um lança-chamas e umas duas submetralhadoras, além da munição para todas essas armas, algumas granadas e uma armadura de kevlar. Tudo ao mesmo tempo. Na mochila.

14- Encostar em um kit de primeiros socorros irá fechar todas as suas feridas, não importa se foram picadas de mosquito ou balas de metralhadora.

15- Às vezes, uma facada funciona melhor que um tiro.

16- A vida não tem continues infinitos.

17- "Winners don't use drugs - William S. Sessions - FBI"

18- Não importa qual o seu problema, ele pode ser resolvido com um lança chamas.

19- Ninjas sabem jogar golfe. (e usar Snowboard)

20- Você pode construir uma civilização somente com pedras, ouro e madeira.

21- Quando uma pessoa morre ela pisca até desaparecer.

22- Meia lua para frente + soco forte = algo interessante.

23- Paredes com rachaduras costumam guardar segredos.

24- Quanto maior o lutador, pior ele é.

25- O reforço sempre chega depois que você mata todo mundo.

26- Nem tudo na vida é Save Game. Portanto, nunca deixe de anotar o password.

27- No final das contas, você se fode para salvar o mundo ou uma mulher.

28- Dirigir pode ser muito mais interessante caso você esteja ouvindo "Highway Star", "Paranoid" ou "Born to Be Wild".

29- Não importa o modelo. O carro azul corre mais.



























30- PAC MAN nada mais é que correr atrás de balinhas enquanto se ouve uma música repetitiva. Ou seja, uma rave.

31- Você não precisa saber uma única nota musical para ser um astro do rock. Basta ter coordenação motora.

32- Paradas para abastecer o carro ou o avião atrapalham muito.

33- Nem todas as caixas de madeira são quebráveis. Só as mais brilhantes.

34- Barris explosivos são muito bons para matar um grande grupo de pessoas. Basta um tiro certeiro.

35- Nem todos os canos verdes o levam até o esgoto.

36- Não existem castelos sem lava.

37- Quase todos os heróis começam a vida deitados numa cama. (sozinhos)

38- Dormir cura qualquer ferimento, incluindo envenenamento ou queimaduras por ácido.

39- As chaves podem ser do seu tamanho, mas você acha um lugar para guardá-la.

40- Correr no gelo escorrega. Muito.

41- Nem todos os rios estão para nado.

42- Restos de comida encontrados no lixo enchem sua vida.

43- Seu carro capotou, saiu da pista e explodiu? Ok, aguarde um instante que ele vai voltar piscando.

44- Cogumelos verdes. Não morra antes de provar pelo menos um.

45- Não importa o jogo, não importa o console, o cara que filma o personagem não gosta de você, especialmente nas horas de lutas.

46- Quando você dá muita porrada em alguém, essa pessoa começa a piscar entre vermelho e a cor natural dela.

47- Toda cachoeira esconde uma caverna secreta.

48- Depois que você se mata pra derrotar um cara fodão, ele entra pro seu grupo e vira um bosta.

49- Se você começar sua aventura ao lado de uma garota, sorria: Você vai pegar ela no final.

50- Se alguém te disser " Pula na lava que dá vida ", pode pular.

51- Não importa o quão blindada seja sua armadura, você sempre morrerá instantaneamente ao encostar em um espinho.

52- Por mais que você proteja a sua cidade, ela vai ser totalmente destruída na batalha final.

53- Não fique triste, mesmo que a cidade seja destruída completamente, milagrosamente ninguém morre.

54- Nunca ataque uma velhinha se ela tiver uma bolsa, as aparencias enganam.

55- Não importa o jogo, os lobos sempre pulam uns 3 metros de altura e caem grudados no teu pescoço

56- Lançar teias no céu e nos prédios dá no mesmo.

57- Ande sempre olhando para cima. As nuvens jogam bichinhos espinhosos em você.

58- Qualquer lugar que você queira ir, você obrigatoriamente terá que passar por tubos de esgoto. E quando chegar lá, ninguém perceberá o mal cheiro.

59- Todas armas atiram bolinhas amarelas
























60- Cabeças de pedra são invencíveis. Jogar algo neles é só um motivo para emputecê-los e fazer sua morte chegar mais rápido.

61- Atirar em pessoas com chapéu de mineiro é inútil, seu tiro vai ricochetear. Ignore-os e fuja.

62- Dançar antes da luta ajuda bastante.

63- Por mais poderoso que vc seja, por mais magias, armas e summons que vc adquira, uma porta ou um papel/livro irá sempre te impedir de avançar para o outro lado.

64- Seu escudo defende tudo, menos ataques físicos, tiros, fogo, gelo, água, planta, eletricidade, terra e golpes como cutucões e ataques aéreos.

65- Por melhor que você seja, o vento vai fazer o tiro acertar seu parceiro de equipe.

66- Os melhores itens voce sempre ganha após já ter terminado o jogo.

67- Não pule para a próxima plataforma sem antes ter matado o bicho voador que fica rondando a mesma.

68- Em corridas de kart, os melhores itens só surgem quando voce esta em ultimo lugar (ou penúltimo).




















69- Se alguem supostamente morreu mas não encontraram o corpo, acredite, ele ainda esta vivo.
70- É mais criativo mandar um exército de robos/homens/bichos para acabar com alguém do que usar uma arma de destruição em massa.

71- Se você cair no espaço sideral sem roupa de astronauta, você não explode nem morre por falta de ar.

72- Sempre ouça o que aquele velhote na cadeira de balanço tem a dizer.

73- Ferreiros conseguem forjar ou consertar espadas e armaduras em menos de um segundo.

74- Para abrir uma porta, basta parar em frente a ela e olhar para cima.

75- Alguns executivos costumam carregar pencas de banana em suas maletas.

76- É possível destruir tanques, aviões e cruzadores apenas com uma pistola semi-automática.

77- Se você ver um magrão de vermelho correndo em sua direção, fuja. Um mero esbarrão nele e você morre na hora.

78- Bater em punks na rua é uma boa maneira de ganhar dinheiro.

79- Garotas de 15 anos com roupa de colegial e voz irritante são mais fortes que caras grandalhões bombados e com cara de mau.

80- Seres humanos soltam bolas de energia pelas mãos

81- Chineses soltam dragõezinhos de fogo.

82- Para aprender a voar, basta vestir uma fantasia de guaxinim.

83- Prisioneiros de guerra escondem todo tipo de coisa em suas cuecas, desde armas e munição até comida e jóias.

84- Destruir um robô faz com que um bichinho pule de dentro dele.

85- Poções de cura são eficazes contra zumbis.

86- Ninguém se importa se você invadir a casa, fuçar nas gavetas e levar a grana do cofre embora.

87- Qualquer estranho irá conversar com você como se já fossem íntimos. Inclusive o dono da casa que você saqueou.

88- Todo sangue evapora assim que entra em contato com o chão.

89- Uma pessoa vai continuar gritando mesmo que tenha sido decapitada, icinerada, esmagada, explodida, desintegrada, ou todas as anteriores.

90- Dar saltos de dois metros é algo trival para lutadores.

91- Não há problema em usar armas brancas ou mesmo armas de fogo em um torneio de artes marciais.

92- A testemunha de acusação é sempre o verdadeiro culpado.

93- A munição do inimigo sempre serve na sua arma.

94- Você pode cair de um prédio de três andares e sair andando como se nada tivesse acontecido.
95- Bater em outro carro sempre faz com que seu carro desacelere e o outro ganhe velocidade.

96- Mercadores irão comprar qualquer porcaria que você venda a eles.

97- Mercadores sempre irão vender armas, poções ou armaduras. Ninguém vende comida normal ou roupas normais para você.

98- Qualquer um consegue respirar embaixo d'água.

99- Se você se jogar na frente de um carro, ele vai parar e o motorista ainda vai te deixar abrir a porta e tirar ele à força, sem nenhum problema.

100- Pegue somente coisas brilhantes!




















14 de setembro de 2009

Stalker Shadow of Chernobyl (PC) (****)


Stalker: Shadow of Chernobyl (PC) (****)

Você já deve ter visto este game nas prateleiras de alguma loja. E provavelmente você não deu muita bola para ele. Sim, a capa "amarelona" é muito feia, mas não se deixe enganar, este é um dos shooters mais interessantes já feitos.

Se você tem mais de 23 anos, deve se lembrar do acidente nuclear de Chernobyl. Em 1986, alguns soviéticos cheios de vodca nas idéias decidiram fazer uns testes no reator nuclear da usina de Chernobyl, na cidade ucraniana de Prypyat. Eis que um monte de falhas humanas e o tradicional "jeitinho" soviético (a usina era superfaturada, feita com material vagabundo) resultaram numa mega explosão, jogando plutônio na atmosfera e tornando uma área demais de 50 km² ao redor da usina inabitável.

O governo da URSS tentou tapar o sol com a peneira, convocou um monte de bombeiros e mandou apagar o fogo da usina, sem providenciar roupas contra radiação. Resultado, helicópteros caindo, bombeiros morrendo e uma "armadura" de chumbo construída às pressas em volta do reator, ao custo de centenas de vidas.

Hoje Chernobyl, Prypyat e a "zona" são objeto de estudos sobre os efeitos da radiação no meio ambiente. O local é praticamente desabitado, a não ser por eventuais turistas e cientistas.

A GSC, softwarehouse ucraniana, tem uma visão ainda mais apocalíptica da "zona" e do desastre de Chernobyl, e sintetizou tudo isso no excelente STALKER: Shadow of Chernobyl.

здравствуй товарищ.
O mais interessante de Stalker é ser um game sobre a Ucrânia, feito por ucranianos. Apesar de "dublado" em inglês, o game conta apenas com as falas mais importantes nesta língua. Todo o resto, de placas a gritos de inimigos, é mantido no original, em russo. Mesmo a dublagem é propositalmente "tosca", com aquele sotaque de vilão de filme de 007, verbos conjugados erradamente em inglês e palavras faladas de maneira errada.
Em Stalker, a situação da "zona" (a área em volta da usina) é ainda pior do que na vida real. No mundo do game, a radioatividade acabou produzindo efeitos bizarros no meio-ambiente, coisas como surtos de eletricidade no meio do nada, gases inflamáveis, turbilhões de anti-gravidade e outros fenômenos estranhos. As vítimas desses fenômenos acabam tostadas, congeladas ou comprimidas em forma de pequenos objetos, que, ao serem carregados por uma pessoa, conferem habilidades sobre-humanas, como cicatrização mais rápida de ferimentos, regeneração de partes perdidas, proteção magnética contra projéteis...
Com a descoberta desses "artefatos", a "zona" logo se encheu de gente. Há diversas facções brigando por estes objetos, de bandidos e mafiosos comuns a militares, paramilitares, cientistas e fanáticos religiosos.
É nessa bagunça que você entra. Você joga com o "Marked One", um sujeito encontrado semi-morto depois de um acidente com um caminhão. A única pista é uma tatuagem no braço, onde se lê "STALKER". Os caras que te resgatam logo aproveitam de você para realizar missões para eles, incluindo missões de espionagem, eliminação de militares, bandidos e resgate de artefatos.
A jogabilidade é semelhante à de Fallout 3. Os cenários são imensos, e você pode ir, virtualmente, para onde quiser. Algumas áreas são momentaneamente intransponíveis, principalmente devido à radioatividade ou aos fenômenos bizarros, exigindo roupas próprias de proteção. O que mais impressiona, no entanto, é o efeito de luz e sombra. Durante o dia, o sol projeta sombra dos objetos. Durante chuvas, os raios brilham e iluminam todo o mapa. À noite a iluminação das lanternas é fraca, e os inimigos são espertos para atacar no escuro. Tiros iluminam o cenário de forma primorosa, assim como as explosões e fogo.
Os gráficos são muito bons, principalmente no que diz respeito à texturas. Os cenários são imensamente bem construídos, e são baseados em locais reais, visitados pelos funcionários da GSC. O som também é excelente. Jogar Stalker com headphones é como estar de verdade na "zona". Tudo foi reproduzido nos mínimos detalhes, do farfalhar das folhas das árvores ao vento, do uivo dos cachorros selvagens ao som das tubulações de água nos subterrâneos.
A gama de inimigos também é diversificada. De bandidos a paramilitares, de soldados russos a mutantes e cães selvagens, tem de tudo. A IA também é boa. Animais, por exemplo, se comportam naturalmente. Cães e lobos atacam em bandos, confiando na superioridade numérica, mas fogem ao serem atingidos por tiros. Javalis são ranzinzas e violentos, e atacam com ferocidade, sem se intimidar. Bandidos são desorganizados e covardes, enquanto soldados e paramilitares montam estratégias e usam cobertura.
Stalker, no entanto, tem alguns probleminhas. O primeiro diz respeito à animação das armas. Algumas armas são mal desenhadas e não recebem corretamente a luz e sombra do local, o que contrasta bastante com a excelência visual do cenário. O maior problema, no entanto, são as distâncias a serem percorridas no jogo.
Em Stalker não há nenhum modo de locomoção rápida de um ponto ao outro, como há em Fallout 3. Se alguém te manda ir para outra parte do cenário pegar alguma coisa ou cumprir alguma missão, prepare-se para uma longa e tediosa jornada que pode levar até meia-hora ou mais. As missões também expiram dependendo do tempo no jogo. Na maioria das vezes você tem que terminá-las em um certo número de horas ou dias, mas ir de um local para o outro já toma todo este tempo.
Ao contrário de Fallout 3, onde há muitos locais, missões e surpresas escondidas pelo cenário, em Stalker não há muito o que explorar nos campos abertos. Na maioria das vezes basta "mirar" um ponto e apertar "W" até seu personagem chegar lá, enquanto você pode ler uma revista, comer uns biscoitos ou ver TV no mundo real.
Apesar da grande quantidade de áreas "sem nada" nos cenários, das imensas distâncias e de alguns problemas gráficos e bugs, Stalker é um excelente game, altamente recomendado para quem jogou e gostou de Fallout 3. E para quem quer treinar seu russo.

11 de setembro de 2009

Project Natal Trailer - Microsoft Xbox 360

Você deve se lembrar do bom e velho PS2. Para ele foi inventada uma ferramenta chamada Eye Tool, onde o videogame reconhecia seus movimentos e reproduzia no seu personagem na tela.
Infelizmente poucos jogos usavam o Eye Tool, e ele acabou virando um acessório raro para o finado PS2.
Eis que a Microsoft resolveu tirar a idéia da gaveta e desenvolveu o Project Natal (nada a ver com o 25 de Dezembro nem com a capital do Pará...), uma espécie de Eye Tool para o Xbox 360.
Além de ser legal, evita que gamers engordem ficando sentados o dia todo. O difícil vai ser jogar Mortal Kombat com algum amigo, vai ser uma sequencia de pontapés e socos que os dois vão acabar no hospital...




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The Secret World - trailer

Pelos trailers, parece que Secret World vai ser um grande jogo!




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MAG Massive Action Game -Trailer

Todo mundo já conhece os MMORPG, jogos de RPG massivos pela internet. Eis que surge o MAG, em português, "Jogo de Ação Massivo", um Battlefield pela net com mais de 256 jogadores simultâneos.

É... o foda é ter uma conexão para aguentar isso tudo...




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"WET" Trailer

Wet é o mais novo game "estilo Tomb Raider", com uma gostosa como protagonista, muitas acrobacias, muito sangue e tiros pra tudo quanto é lado.

Pelo jeito parece legal. Lara Croft pode estar com os dias contados...




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Army of Two: The 40th Day - Trailer

Army of Two tem uma história estranha. Quando saiu o primeiro game, a EA Games colocou um banner imenso no site americano gamespot (www.gamespot.com). Quando foi resenhar o jogo, o repórter do gamespot falou a verdade, que o game era ruim de doer. Resultado, a EA chiou, ameaçou tirar o banner e o gamespot demitiu o sujeito.
A revolta foi geral, muitos blogs criticaram a posição da gamespot, e o site foi acusado de dar boas notas para games ruins só para que as empresas comprassem espaço para banner.
Army of Two acabou meio estigmatizado.
Eis que agora vem a continuação, Army of Two 40th Day.
O trailer, ao invés de mostrar alguma coisa do game, mostra os dois protagonistas do game fazendo bagunça nos estúdios da EA Games... beeeemmmm tosco...




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The Secret World - Trailer

Silent Hill + Constantine + Hellgate London ?

The Secret World parece bom, e ainda trás uma japa mais gata e simpática do que a de Mirror's Edge. Pelo trailer, parece que vai ser um ótimo game.




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Fallout Brotherhood of Steel (PS2, Xbox) (***)

- Fallout Brotherhood of Steel (PS2, Xbox) (***)

O ano é 2004. A franquia Fallout, que tinha feito sucesso com os excelentes Fallout e Fallout 2 estava com graves problemas. O prometido Fallout 3 já havia sido feito e refeito diversas vezes, o Fallout Tactics, para PC, havia fracassado como um game de estratégia tosco e muito inferior aos RPGs da série. A Interplay e a Black Isle, responsáveis pelos primeiros games estão sofrendo, principalmente depois que a TSR, detentora dos direitos de Gamma World e Alternety, cenários onde se passa a narrativa de Fallout, havia sido comprada pela Wizards of the Coast, e seus cenários haviam sido postos a venda.
Com a popularização dos consoles PS2 e Xbox, a Interplay resolveu usar a engine de Fallout Tactics e produzir um RPG para console, focando novamente a Brotherhood of Steel, irmandade de guerreiros do universo de Fallout.
Irmandade do Aço

Fallout Brotherhood of Steel já nasceu com um problema crônico, o título. Os primeiros lotes do game sairam com o título de Fallout Tactics: Brotherhood of Steel. O problema é que os últimos lotes do game para PC Fallout Tactics TAMBÉM tinham o mesmo título. Muita gente pensou que era o mesmo jogo, adaptado para PS2 e Xbox (como fizeram com Diablo, da Blizzard, para PS), e as vendas caíram.

O jogo foi renomeado como "Fallout Brotherhood of Steel", sem o "Tactics", mas o estrago já estava feito, e o game caiu no limbo dos jogos obscuros, pouco conhecidos e poquíssimo jogados.

Eu mesmo trombei com o jogo em uma banquinha de camelô, lá no Rio Grande do Sul, sem nem fazer idéia de que ele existia. Procurei para vender no mercado legal e nada. Na internet também e nada. Só fui conseguir colocar as mãos em uma cópia muito tempo depois, na Romênia, onde um amigo me emprestou o game.

À primeira vista, o jogo é meio tosco. Os gráficos são fracos, e tentam reproduzir mais ou menos o que tinhamos em Fallout 2 e Fallout Tactics. Algumas coisas são exageradas, outra simplesmente mal feitas. Lembra um pouco o estilo de gráfico de Warcraft 3, embora muito pior.

O som consegue ser realmente ruim. Os barulhos das armas e dos inimigos são insuportavelmente irritantes, e minha gata de estimação ficou particularmente incomodada com os gritos dos escorpiões gigantes do jogo (escorpião grita?). Algumas armas, como as de raios laser, fazem um barulho tão irritante que eu tive que colocar a TV no "mute" para poder jogar. A música de fundo também é ruim, embora a musiquinha da tela inicial seja divertida (uma baladinha anos 60 sobre um neutron solitário à procura de um elétron).

O cenário muitas vezes é mal feito. Feio, com texturas toscas e obstáculos sem noção. A visão em terceira pessoa, "de cima" também não ajuda. Muitas vezes é difícil ver por onde se pode andar e onde é um obstáculo.

O que poderia ser feito, então, com um game tão tosco? Como essa verdadeira aberração visual, esse atentado auditivo, conseguiu três estrelas no Blog da Resenha?

Aqui entra uma coisa que falta em muito game "bonitão" por aí. Jogabilidade, conteúdo e narrativa.

A jogabilidade de Fallout Brotherhood of Steel é impressionantemente simples e divertida. Você não precisa de muita coisa para dar acrobacias, desviar de balas, mirar, atirar em inimigos, conversar com outros personagens e passar por obstáculos. Na maioria das vezes um toque no botão já providencia a ação necessária, sem maiores obstáculos. A resposta dos controles é rápida e direta, e os menus não são difíceis de acessar.

O desafio do game lembra os bons tempos de Fallout 2, com NPCs divertidos, umas pontas de comédia, diálogos bem pensados, vilões amedrontadores e uma narrativa bem costurada. Você começa como um personagem (pode escolher entre a esteriotipada mulher gostosa, o cara saradão ou um monstro esquisito) recém alistado na Brotherhood of Steel, que ficou de encontrar seus companheiros em um bar em uma cidade pós-apocalíptica. A cidade, no entanto, está sob ataque de saqueadores, e, seus camaradas não deram notícia. A partir de então é trama em cima de trama, trazendo alguns vilões clássicos da série Fallout, como os Supermutantes.

O game não tem medo de ousar. Em certa parte você perde o braço e tem que correr contra o tempo para não morrer de hemorragia. Em outra você tem que controlar um robozinho para levar os inimigos até feixes de laser. Rastejar por túneis lotados de robôs malucos. Lutar contra mulheres de lingerie. Infiltrar-se em uma religião maluca de mutantes. As missões são todas bem costuradas e bastante originais. Claro que tem as velhas missões "peque tal coisa e entregue para tal sujeito", mas aqui elas normalmente não passam de armadilhas, brincando com os velhos clichês dos RPGs eletrônicos.

No mais, Fallout Brotherhood of Steel é um game raro, graficamente ruim, sonoramente péssimo, mas extremamente divertido. Se encontrar por aí, não perca a oportunidade. Principalmente se você for fã da série. É de matar a saudade dos tempos de Fallout 2.




9 de setembro de 2009

Xbox 360 é o console menos confiável

Anel Vermelho da Morte torna Xbox o console menos confiável
Novo chipset promete diminuir o famoso problema do “Anel Vermelho da Morte”

Por Stella Dauer (Yahoo news)

A SquareTrade, empresa que fornece serviços de garantia extendida a produtos, realizou uma pesquisa junto a 16 mil consoles cobertos por seu plano e chegou à conclusão de que o Xbox 360 é o menos confiável entre o trio de vídeo games da nova geração, que conta ainda com o PlayStation 3 da Sony e o Nintendo Wii.

Em seus primeiros dois anos de existência a empresa constatou que apenas 2,7% dos usuários de Wii reportaram problemas em seus consoles, enquanto 23,7% dos Xbox 360 foram parar na assistência, o dobro dos 10% do PS3. “De longe, os Wii são campeões! Os fãs da Nintendo ficarão felizes em ouvir que o estudo descobriu que o Wii é 4 vezes mais confiável do que o PS3 e 9 vezes mais confiável do que o Xbox 360” diz a empresa autora do estudo em um post publicado em seu blog .

Entre as falhas do Xbox 360, metade estava relacionada ao problema conhecido como “Anel Vermelho da Morte”, o círculo vermelho que se acende em volta do botão de ligar do console quando há algum problema grave. Pela frequencia em que ocorre, e pelo fato de deixar o console inoperante em definitivo, é também o defeito mais temido dos usuários. O fato de ninguém saber exatamente o que provoca essa falha é um agravante – a Microsoft não se pronuncia a respeito. Segundo matéria publicada em janeiro pelo site Seattle PI , um funcionário da Microsoft que não quis se identificar deu, em off, várias razões para o problema. Entre elas, testes ineficientes na linha de montagem e sobre-aquecimento de diversos componentes.

A fabricante, entretanto, já aponta para uma solução. Apesar da alta taxa de falhas a SquareTrade informa que após a chegada de Jasper, o novo chipset do console que está sendo comercializado desde o final de 2008, o problema do anel vem diminuindo e promete diminuir ainda mais, noticiou o site Digital Trends .
www.geek.com.br

-Blog da Resenha: O Anel Vermelho da Morte é parente da Tela Azul da Morte, velha conhecida dos usuários de PC. Ambos fazem parte da política de quantidade sobre qualidade da Microsoft.

Vale outro alerta para os moradores de áreas quentes do Brasil (Norte, Nordeste e Centro-Oeste principalmente): Os coolers do Xbox 360 e do PS3 não aguentam as altas temperaturas dessas regiões, e os chips costumam queimar com uma frequência irritante... Se você mora em algum estado onde faz mais de 35 ºC, jogue videogame apenas com ar condicionado ligado...


2 de setembro de 2009

Borderlands Trailer

WTF?!
Fallout anime?




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Aion Trailer

Vendo este trailer, parece que Aion é um daqueles RPGs cheios de clichês...




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GTA IV: Ballad of Gay Tony Trailer

Novo GTA no área. O título (literalmente "A balada do Tony gay") pode ser estranho, mas o game promete.




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End of Eternity Trailer

Faz tempo que não saía um game novo, só continuação de outros.
Eis que surge End of Eternity, que parece ser um novo RPG para PS3. Bonito, parece um bom concorrente para os Final Fantasy do PS3...




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Prince of Persia Trailer

Mais um Prince of Persia, agora com estética anime. Parece bom!




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Mass Effect 2 Trailer

Mass Effect 2

Um sapão irracionalmente violento? Isso parece divertido =D




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Fable III Trailer

Novo trailer de Fable III

Não mostra quase nada... Mas pela qualidade de Fable e Fable II, deve ser um bom jogo...




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